O Poeta e o Passarinho
Pelo simples ato de escrever, me apaixonei pelo ser poeta, forasteiro nesse mundo, desbravador de palavras e acordes, seguindo a vida através do poema cantado...
Numa noite como a de hoje, sem luz, eu e meu violão companheiro de todas as horas, sentados sob o luar, cantamos, como nunca para o mundo ouvir, e cada nota um sentimento, um pensamento, assim fluiu a música do momento, como um som de alento ao meu coração já machucado pelo ato de viver, de ser humano e ter que sofrer como todos que a esse mundo vem... Mas nesse momento de tudo esqueço, pelo menos acho que tal coisa mereço, o poder esquecer e pelo menos agora ser, a música, o sentimento, a lua, nada mais que ser, o momento...
Choro lágrimas do que não vivi
Ou pelo que não escrevi
Em ser ou não ser
Poeta sem amor!
Ou amor sem inspiração;
Ideias sem fundamentos
Para me afogar na depressão
Sem perspectivas no coração...
Viver um dia de cada vez sem o mínimo de inspiração;
Eu não me considero um poeta, um filosofo e muito menos um pensador apenas antes de palavras bonitas uso sentimentos verdadeiros.
O desabafo do aprendiz de poeta
A lágrima derramada não foi valorizada
O amor dado não foi correspondido
E o que me resta agora é apreciar a dor...
Eu só não quero que você me perca para alguém que não vai me fazer feliz.
"Vinicius de Moraes foi o único de nós que teve vida de poeta."
--Carlos Drummond de Andrade
Agora é a vez de Romero Lucindo Borba falar.
Grande entre os poetas, amante por excelência, amou intensamente por toda a vida, não é atoa que casou-se nove vezes.
Desde cedo muito apaixonado. Quando se encontrava sem paixão por uma mulher, o poeta se encontrava triste, sem inspiração, morria, pois o amor lhe servia de combustível(coisa de poeta). Para mim o maior dentre todos. Eu lhe admiro,sou seu fã, mas não por ter se casado nove, dez, quarenta e oito ou trezentos e quarenta e sete vezes, mas sim por escrever versos perfeitos que me tocam, motivam e me ensinam a escrever com lágrimas, palavras doces, e doces, e doces e mais doces ainda. Não sou seu fã por ele ser famoso e coisa e tal, mas sim por compor músicas que são verdadeiras poesias.
Assim como Da Vinci, eternizado por tantas qualidades e por entre telas nos mostrar verdadeiras poesias, Vinicius fazia o mesmo, só que com letras e canções. A prova viva é a música "Garota de Ipanema", imortalizada, a segunda música mais tocada de todos os tempos, perdendo apenas para a música "Yesterday" dos Beatles.
Enfim, o poeta sofre e colhe os frutos do seu sofrimento. Tristeza às vezes vale a pena; às vezes! Isso aumenta o grau de inspiração. Vinícius é o poeta, e me senti obrigado a escrever para este que ás vezes, assim como eu, deixa de escrever com tinta e escreve seus poemas e músicas, com lágrimas. Boa tarde.
Vinicius eterno.
O poeta é um sofredor nato, sofre pelas coisas mais inusitadas da vida.
Mas isso faz um bem imenso para o poema, pois o sofrimento traz consigo, inspirações peculiares
PORQUE BRINDAR AOS CAÍDOS?
(Fábio André Malko)
Ei poeta, porque brindar aos caídos?
Se até a vida deles se esqueceu
Sem valor algum, foram esquecidos
Choras por uma chance que perdeu?
Ora, amigo, não sejas inocente
Pois a vida parece uma roda
Quem hoje chora amargamente
Amanhã vê a taça que transborda
Jamais esqueça que os caídos
De hoje podem se levantar
Pois vitória sem sonhos perdidos
Não dá gosto de saborear
Portanto jamais zombe um perdido
Pois a vida malvada dá e tira
Hoje aquele que é preterido
Amanhã estará na frente da fila
Quem dera a poesia e o poeta fossem reconhecidos pelo olhar, por um olhar. Quem dera suas palavras fossem reconhecidas , não como apelos, desabafos, mas como preces.Quem dera cada frase fizesse reviver dentro do leitor, os sonhos adormecidos pelos anseios, e quem dera, cada anseio, fugisse, com pressa, para que a fé, a esperança voltasse a reinar.Quem dera os poetas não se calassem, quando o que m...ais precisavam, era falar, gritar, escrever, ser lido, refletido. O poeta não escreve para um destinatário, o poeta escreve para quem merece suas palavras, para quem as torna digna de leituras com sorrisos , ou com lágrimas.Quem dera,as palavras, se tornassem, PAZ. Quem dera o poeta conseguisse , só por meio de letrinhas, afastar toda solidão, todas inverdades, todas desonestidades.Quem dera , só por meio da poesia, do poema, dos pensamentos,das palavras, conseguíssemos trazer mais sorrisos, mais simplicidades, mais respostas.Quem dera Eu fosse um poeta!
Falso poeta
Eu amo cada parte de ti. A parte do nós, onde se encaixa a melhor parte de mim, você. O orvalho da manhã, límpido como o brilho dos teus olhos. O toque da pétala, macio como os teus lábios, doce como tuas palavras ao dizer que me ama. Romântico, como a carruagem que te traz, te traz para o meu coração de carpinteiro. Sem posses. Sem sofisticação. Simples como um amor, como o amor que te dedico.
Tenho andado confuso, inspirado em Walt Whitman, inspirado em tua vida, percebo que qualquer poema, texto, manifestação, é brutalmente assassinada ao sair da minha boca, pois nada é alto como você, nada é tão simples que explique essa complexidade. O mais perto que chego, é dizendo que se eu fosse o AMAR, você seria o AMOR. Se eu fosse o medo, você seria a paixão. Se eu fosse o velho, você seria a idade. Se eu fosse a casa, você seria a família. Se eu fosse o pai, você seria a mãe. Se eu fosse as nuvens, você seria o céu. Se eu fosse Tales de Mileto, você seria a filosofia. Se eu fosse a vida, você seria o motivo. Se eu fosse a morte, você seria a vida. Se eu fosse o coração, você seria as batidas. Se eu fosse o erro, você seria a perfeição. Se eu fosse ingênuo, você seria a malandragem. Se eu fosse budista, você seria meu templo. Se eu fosse ignorante, você seria a cultura. Se eu fosse o livro, você seria a leitora. Se eu fosse o relógio, você seria o tempo. Se eu fosse escolha, você seria a minha. Se eu fosse amar pelos anos, amaria, ou melhor, amarei você.
sei que ainda não me conhecem mais iram me conhecer pois quero ser poeta e um dia irei ser pois acredito em mim mesmo só assim ira acontecer
Quando um poeta escreve.
Pinta a alma de amor.
Dor
Saudade
Magia
Ilusão
Cria algo de novo.
Onde nasce dentro de cada um…
Descrevendo
Imaginando
Esquecido
Escuto respiro cada segundo.
Por alguém encontrado...
Imaginado
Perdido
Nos pensamentos assombrosos.
Escritos
Rasgados no vento das memórias!
VAZIO
Não adianta poeta
podes alcançar o interior
do mar, pode ver as ondas
e o vento jogando
aos seus pés os restos
que a natureza
espantosa cuspiu.
Podes ser o incauto
Por alguns segundos
Camuflado em busca
Do seu ideal
Mas nenhum poema
Nem sequer uma frase
Tampouco uma linha
Vai te dar na pauta
O que te faz falta
Uma palavrinha.
Vais falar do que?
Vais transparecer
Se até o silêncio
Queres sonegar
Todo grito é vão
Se não tens paixão
Pra te inspirar.
Ezhequiel Queiróz Águia
Quando nascem as flores
Nos jardins do coração,
Quando os sonhos do poeta
Se perdem na imensidão,
Quando os desejos batem asas
Sobre as chamas da paixão
É o amor que vai surgindo
Nos débeis caminhos da solidão.
Descobri que era feliz
Na serenidade de teu olhar,
Nos louros de tua fronte,
Na beleza de teu sorriso.
E quando a lua da Primavera
Prateia na escuridão,
Sinto a magia de teus lábios
Trêmulos de emoção
Sussurrando promessas de amor
Por entre as brumas de minha ilusão.
reúne-se com o poeta
o silêncio da noite
e com ela arde
e com ela rebenta a semente
como se fosse o fogo
o sangue arde-lhe nas veias
e estiola-lhe o cérebro
agarra a noite e a solidão
no punho da mão fechada
quando a abre
o silêncio expande-se à volta
de si
arde em fogo a noite que se adensa
à superfície do tempo
fecha-se a vida ao poeta
quando o dia amanhece
Alvaro Giesta (dois ciclos para um poema - “ciclo DOIS” acerca do Homem que perdeu a Luz)
O verdadeiro poeta
É aquele que sabe
Expressar seus sentimentos
Não em palavras,
Mas sim com a boca
Entre as pernas de sua amada.
