Não sou eu quem me Navega
O Mar e Eu
Mar que em profundas águas
guarda mistérios,
navega por mim mar agitado
além do infinito...
vem atravessar
meus desertos,
transpassa meus medos,
aquieta meus anseios.
Vem com sua alma
... navega em mim
em suaves ondas
banhando cada curva
do meu corpo
sabor e gosto do sal
misturado às minhas
sensações e emoções.
Oh! Mar
adentra em mim.
Com murmúrio de suas ondas
conta-me seus segredos e
leve de volta nas
profundezas do oceano
um pouco dos meus sonhos e devaneios.
Água que deságua em mim
volto meu olhar para ti meu oceano
com sua energia
banha-me por inteiro.
Tela em branco
Navega vã...
Pensamento louco...
Sentado no topo
desenho um vulto
um elmo no cocuruto
Imaginar o impoluto
Um rosto augusto
Sô um pingo no oceano calmo
ou a fúria de um Titã.
►Sonhos Belos
Ontem eu tive um sonho muito divertido
Onde minha cama era uma embarcação,
Navegando sobre o rio Nilo
E, eu não era o capitão, apenas um menino
Que estava perdido, mas sorrindo
Por quê? Não havia um motivo específico
Haviam comigo, passageiros inquietos
Como também, passageiros pacíficos
Eu desenhei no meu caderninho,
Um pequeno labirinto,
E eu o chamei de Minos.
Em menos de cinco segundos,
Eu dei a volta ao mundo
Com apenas desejos no bolso,
Eu comprei o tudo
Como um vidente, previ meu futuro
Como um homem da lei,
Determinei onde morrerei
E, assim como um grande samurai,
Não deixei a tristeza me vencer.
Com dois ou três passos,
Fui do Egito para o Ártico
Sobrevoei sobre um mundo mágico
Encantado, onde a harmonia reinava
E o ódio havia sido apagado.
O tempo era preguiçoso
O mundo era meu, para todos
E eu me contentava com pouco,
Que se tornava muito, com os encantos
A esperança preenchia os quatro cantos,
E a solidão passava apenas de relance.
Como flores em um jardim encantado,
A alegria tinha de sobra
Transbordava por entre os riachos
Não havia quem estivesse com sede,
Ou cabisbaixo
Ah, que mundo era aquele, tão admirável.
Mas então, quando acordei,
Estava caído no chão do meu quarto
Uma goteira intrusa estava acima de mim,
E meu rosto estava todo molhado
Então me levantei e peguei o caderno
Escrevi algumas ideias, em papeis reciclados
Não sabia ao certo o destino daqueles versos
Mas agora eles se tornaram um texto completo
Descrevendo o mundo predileto,
De um garoto de olhos castanhos,
E sonhos belos.
A solidão navega tristonha
como um barquinho deslizando
as correntes,no azul verde do mar.
Minha tristeza se encanta com ela
e juntas saem passear.
Despedida...
Tu estás dentro de mim.
Navega nos meus sonhos.
Desliza por entre desejos e fantasias.
Tu foste embora; mas deixaste dentro de mim...
A tua pele como o avesso da minha.
Talvani Lima
E o tempo? Ele navega e vai distante, sem ao mínimo dizer adeus, ele vai e vai rápido.
Dizem que o tempo tem passagem de ida, sem volta.
Uns dizem que ele é bom e outros que é perigoso.
Tem até quem se emociona ao falar do tempo, eu sou essa pessoa.
O tempo é leve, é frágil, é lindo, é aproveitável e mesmo assim consegue ser difícil, rápido e cruel, e no fim? ainda tem um gostinho amargo de SAUDADE.
Tempo tente se segurar, vai com calma, devagar, ninguém quer te perder, mas ainda não se existe cura pro tempo.
Ele independente, deixa a gente.
Tempo calma, eu ainda tento te explicar, cara é tão difícil, porquê você insiste em passar?
Navega por entre versos
Réu confesso
Transborda a alma
Nas folhas de um caderno
Recria o inferno
Faz dele o paraíso
Declama silêncios, perfumes
Noites com ar de improviso
No calor dos teus braços meu amor
Quero e queria...viver e sonhar
Onde navega a minha ousadia
Deixando o meu corpo a arder
Na loucura desta paixão assolapada
Queima-nos os sentidos na lareira
Arranjamos uma maneira de viver
Viver todos os sonhos perdidos
Perdidos com contigo meu amor
Nessa fogueira dos nossos carinhos
Escuta o mar junto ao meu coração
No calor dos teus braços, meu amor
Quero e queria viver, sonhar e amar!
Quem planta dor planta mágoa,
navega contra a corrente,
pesca peixe fora d’água,
pisa na lama e não sente!
A tristeza sente fome.
E é na vida saudável de um jovem que navega na ingenuidade, ela sacia sua vontade de devorar aquilo que não lhe pertence.
A credulidade.
Sejamos verdadeiros timoneiros dessa nau que navega nos oceanos da vida, e usemos como leme o amor, a caridade, a tolerância e o perdão.
“Sou este barco que navega rumo a um porto seguro que me espera em algum lugar do destino e o meu mar é este amor por onde hoje deslizo a sua procura. A vela que acolhe o vento que a sopra em silêncio e me leva, é você, lua vela minha. Te ajusto à minha alma sem medo da tempestade, pois este mar, este amor que me tira a paz é o mesmo que me acalma.”
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