Não sou eu quem me Navega
A noite
Andando pelas ruas
Navega nos pensamentos intensos
Oculta tortura que guarda para si
Extensão de emoções e sensações
Inspira tristeza de quem superou as piores.
Remendos
Refez em pedaços
Memórias envolvidas de nós
Navega nos estilhaços de atos devastadores
Ocultas insônias sombrias.
Há na memória, um rio onde navega os barcos da infância,
as memórias de criança,
e o segredo da alegria.
Quero voltar a ser criança.
Saudades de correr descalço,
Rua acima, rua abaixo,
E de manhã madrugar,
Para os joelhos esfular.
É o sabor á infância,
E que saudades de ser criança.
Criaturas imagináveis que gostavam de saltar á corda,
Adorámos adormecer no sofá, para sermos carregados até á cama,
Ah ... E que saudades do colo da minha mãe.
Mas crescemos,
Tornamo-nos tão só,
Nós e o mundo,
E as memórias de infância.
Acaba-se o segredo da alegria,
Deixamos de bater á porta do vizinho
Deixamos de passear na nossa nave espacial feita de madeira,
Mas continuamos a ser criaturas imagináveis.
E esta é a parte menos bonita da nossa infância,
E que nunca nos esqueçamos
Da casa onde fomos felizes.
Imagine um homem que navega pelas redes sociais, tropeçando em cada foto dela como se fosse uma página de um livro mágico. Seus olhos dançam sobre cada curva, sua mente cria histórias de encontros furtivos e risadas compartilhadas. Ele se vê fantasiando sobre como seria segurar sua mão, como seu sorriso poderia iluminar até mesmo os dias mais sombrios. Em sua mente, ele imagina encontros cheios de risadas, onde o humor flui tão naturalmente quanto o vinho em uma noite de verão. E, é claro, há aquele fogo ardente de desejo, a faísca travessa que faz com que sua imaginação vagueie para lugares secretos, onde os suspiros são sussurrados e os corações batem em uníssono. É como se cada curtida, cada comentário, fosse uma dança na beira do precipício entre o riso, o amor e o desejo.
A engenharia angelical transcende as fronteiras das realizações humanas, pois navega na fluidez infinita das possibilidades, desafiando as restrições físicas e mentais.
Porém, vence a luta.
Alma nua minha
Vaga
Um mundo em brumas
Vai, navega a valsa
Entrega à luz o olhar avesso
Esquece a dor assim
Assim, a dor esqueço
Se é que alguma dor
Minh'alma tinha
Alma descalça
Baila a solidão do teu destino
Entrega a mesma indiferença
Mas traz de volta sempre
Eternamente a esperança
Contenha-se
Guarda a lição aprendida
Como disso dependessem nossas vidas
Muros altos, nuvens, nevoeiro...escuro
Não se sabe quando
Um dia, um olhar derradeiro
e depois o silêncio, sempre há de surgir
Tira disso o que te houver de puro
Que te parecer
Alma minha
Cada estrada é diferente
Mas todas terminam
Guarda-te em si mesma
Porém, vence a luta
O ar sempre resiste ao pássaro pequeno e triste
Que atravessa o céu em plêno pico do sol
Eu fico aqui do teu lado
Alma solitária
A resistência é que garante o voo
Assim como a tudo que demais existe
Aparentando indiferente e livre
Entregue à luz, de olhar avesso
Porque toda liberdade exige um preço
Assim permaneço ao teu lado
Assim como sempre eu estive.
Edson Ricardo Paiva.
Minha alma navega em meu corpo no Gnóstico, conscientemente e incondicionado pelas frequências transcendentais em que minha alma Psiconáutica busca novas formas de pensar diferentemente.
FELIZ DIA DAS MÃES
Para uma Mãe que navega pelas águas da Maternidade Atípica com coragem e resiliência, enfrentando desafios com amor incondicional!
Faz morada em meus braços e teus segredos não os façam o medo da confusão que navega seus princípios;
Mas tão certo quanto o fogo da paixão que nasce no coração, que arde e não se vê;
Somos tudo o que os outros não sentem e somos nada que esconde as verdades inventadas;
Nossas lembranças fingem não se importarem com o foco de nossos olhos vêem;
Nos defendemos tanto sem saber por quê, devemos nos entregarmos e viver a felicidade;
Navego eu, navega você, navegamos nós nesse mar infindo, na galeria de oportunidades que nos surpreende a cada instante. O sopro de vida é que nos chama a pegar no remo e remar.
Até uma pétala vira mar
Com o tamanho do amor,
Nem na Praia de Tambaú
Navega-se sozinho...
Dá para ver lá da vista
Do Picãozinho,
Quando se trata de amor
Não se deve amar sozinho.
O vento abanando a minha
saia de renda,
Nasci prenda com alma de
Paraíba,
Carinhosa e arretada
Como uma boa nordestina,
Sou o Rio São Francisco
Se encontrando com o mar.
Água de coco, água de beber,
Assim é o nosso querer;
Não vamos nos perder,
Águas de cheiro a se reencontrar,
O amor sempre irá se renovar,
Nos vejo lá da vista do Picãozinho
Esperando o sol raiar...
Como quem navega
em mar revolto,
ando combatendo
os umbrais suspensos
dos pensamentos
que são furtadores
de tudo aquilo que
não conduz a viver
com humanidade
e afasta de nós
a total bondade
dos signos austrais:
Todo o nó só se
desfaz aos poucos,
Prestar satisfação
sobre aquilo que
vem inquietando
o coração diminui
o sufoco de todos;
A paciência sempre
deve ser continental,
A meu modo vivo
de muitos olhos
arrancando vendas,
Mesmo que ninguém
me compreenda,...
Se você não gosta
de determinado
assunto a quem quer
que seja nunca ofenda,
Sempre apresente
um argumento
como réplica,
vivemos numa época
que ninguém mais conversa,
Escrever poemas
também é uma
outra maneira de conversar,
quando ninguém está
com vontade de escutar:
Falta que libertem
o General que segue
preso injustamente,
Para a tropa e cidadãos
peço igualmente a liberdade,
mas só para aqueles
que estão presos
em circunstância igual,
e quem sabe todos juntos
ouvirem um chamado
pela reconciliação nacional.
Cada indivíduo navega por suaspróprias jornadas, enfrentando desafios,
descobertas e transformações ao longo do caminho.
Livro: Cuidados Paliativos:A arte de viver bem até o retorno
Alforriado das amarras da opinião alheia, navega pelos mares dos seus próprios princípios, sem se deixar afundar pelos ventos contrários da crítica destrutiva.