Nao Conto Detalhes e muito menos
Metade
"Me perdi na metade do caminho
E não consigo mais me encontrar.
Tenho me sentido tão sozinho...
Farto por falta de carinho,
Procurando uma forma de sonhar.
Não reconheço mais meus desejos,
Todos os meus sonhos ficaram no ar
Fujo do destino que eu sempre vejo
Traçado nos caminhos que me fazem chorar.
Triste abandono do ninho
Sonhos incertos que embalo a ninar
Riso tristonho, forte e contínuo
Falta de metas, falta de sonhos, falta de amar.
Desespero que aparenta abraçar-me,
Orgulho que obriga calar-me;
Força de vontade eloqüente,
Amor que se cala e que se sente...
O ponto final que desejo traçar.
A história parece sempre se repetir
Eu, que já não conseguia dormir,
Agora não aprendo a acordar.
Brincar comigo mesma virou fixação
Quanto mais acredito que estou forte,
Mais enfraqueço o meu coração.
Caio de cara virada,
Sujo minha alma lavada,
Entrego-me na palma da mão.
Aprender a não me machucar,
A não me ferir pelas próprias mãos,
Preciso entender que a verdade de amar
É doar-se muito a si mesmo
É respeitar a própria decisão."
Amor Traidor
Não quero alguém que me ame por toda vida, não, não quero mesmo. Não quero alguém que diga que me traiu por que me ama, que adoeceu por que me ama, que fugiu por que me ama, ou diga que me ame e fuja, que me ama e traia, ama e mate, a sequência entre dizer que 'ama' e logo após se acometa em um erro pode ser antes ou depois do ato, o que não importará, será sempre incompreensível. Quero alguém que se apaixone por mim, é desse fogo que gosto, é nesse fogo que me esquento, me faço feliz, perco minha razão de ser eu, quem se apaixona pensa incondicionalmente no outro, liga, quer ver, quer estar perto - Enfim, é disso que gosto é disso que preciso
Sonho/Pesadelo
Daí eu recordo que tentava correr, forçava as pernas mas ela não ia, e tentava pular fora e não conseguia pulos tão precisos, e pensava em voar mas algo me prendia ainda naquele lugar, então eu chorei chorei muito, mas as lágrimas estranhamente não caiam como antes, então em meio a tantos problemas eu acordei e percebi que tudo aquilo não era sonho, nem pesadelo, tudo aquilo era eu e você tentando, tentando e tentando
Desentendido
Bem sei que nem tudo na vida deve ser entendido. Por que as pessoas morrem? Não importa o por que delas morrerem, devemos mesmo aproveitar o tempo que estiveram vivas e se foi por amor que estive ao seu lado dizer-te-ei um 'eu te amo', para que ela sinta isso antes de morrer. E quando eu disser 'eu te amo' e para a pessoa eu tiver que morrer, simplesmente reafirmo que a amo para manter-me vivo, e deixá-la viva dentro de mim mesmo que em vão, até morrer
Linha do Tempo
Não queria que fosse assim, um choque, ainda sinto isso quando lembro, quando vejo foto, quando imagino o passado no presente e um futuro que haveria caso o passado fosse presente. É chato, é estranho, por vezes desolador. Fico calado, brigo comigo mesmo, dou chutes ao vento, aperto meus dedos contra a palma das mãos, respiro mais forte, finjo que esqueço e volto ao presente sem o passado tentando esquecer aquele que seria meu futuro
Ao meu papito
À medida que os dias se passam,
A dor não é mais uma serpente.
E os sonhos, que agora se foram,
Dão espaço a saudade latente.
O amor, que é grande, não acaba.
A certeza de encontrá-lo é constante.
O céu, onde há vida, será nossa casa
E a fé, alimento viciante.
Solidão não define saudade,
E com o tempo a dor vai se esvaindo.
Apezar de minha pouca idade,
Minha fé faz achar-te dormindo.
E a vida, que caminha pra frente,
Faz, sem graça, um sorrizo amigo.
Sei que não farás diferente,
Pois estivestes sempre comigo.
Caminhar é sempre deixar para trás.
E deixar é sempre perda.
A vida que parece não se importar
Torna-se a mais perigosa passagem
Para aquele que nunca chega.
Porque caminhar é sempre deixar para trás.
E deixar é sempre um conquista.
Há de se convir que, com as mãos vazias,
haverá sempre um novo passo, um novo dia,
Um novo destino em vista.
Toda flor que brota mostra-se nociva,
enraizada levemente pelas feridas da terra,
e já não respiram sós quando ganham vida,
são todas lindas pelo que são.
Toda menina que cresce mostra-se colorida
embelezada discretamente pelas suas próprias feridas.
e já não respiram sós quando se descobrem em outro coração
são todas lindas pelo que já não são.
Atalho para o Inferno
Às vezes,
Quero tomar um atalho para o inferno.
Só não sei se,
Devo arrumar as malas,
Para uma temporada no Iraque...
Ou em Brasília.
Onde colocaria meu melhor terno,
E tomaria um porre
Com aquela corja de farsantes,
Depois os ofenderia
E cuspiria
Em seus semblantes,
Pensando bem,
Que graça teria?
Eles merecem coisa pior!!!
Quem sabe serem pisoteados
Por ELEFANTES?
E percebi,
Que estaria em melhor companhia
Junto aos terroristas.
Acho que encarar as balas
P E R D I D A S...
De bandidos no Rio de Janeiro,
Após um ataque...
Seria bem interessante,
Afinal a segurança
É o forte,
Deste lugar
Mas a adrenalina é pouca
Eu vou para o norte
E na Amazônia me aventurar
De repente,
Algum bicho estranho cruze meu caminho
E eu possa algum veneno exótico
Experimentar
Porém,
Provei apenas tóxicos já conhecidos,
Pobreza, ignorância
E algumas doses de sofrimento
Foi o mesmo que encontrei no nordeste,
E nas ruas das grandes capitais,
Em todo lugar.
Um turbilhão de tormentos
Sempre a aumentar.
E desta forma fico confuso
Com a infinidade de caminhos...
E concluí
Que nesse BRASIL tão imenso
Atalhos para o inferno não vão faltar
Felipe de Lima 24/03/2010
Saudades...
daquilo que não foi vivido
na plenitude da verdade.
do amor sonhado, iludido..
mas que deixa muita saudade.
do abraço arregado de alguém
que nunca amou-me...
e que talvez nem ame ninguém.
dos bons momentos precocemente interrompidos...
na ligereza do que se faz escondido.
Dos cinco , dez minutos talvez...
que nunca serão esquecidos.
Dedico a meu "anjo"
Foi quando olhamos nos olhos um do outro
e nos despimos das convenções, ele não precisava ser mais o super-herói
E eu poderia abraçá- lo, cuidando das suas fragilidades.
Foi quando nos olhamos e o descobri humano
E os laços entre pai e filha(o) ficaram mais estreitos,
Ali, humanos, ao nos ver semelhantes nos tornavam mais próximos.
"Aqueles que não conseguem, ou se fazem para lembrar dos seus erros do passado ,estão condenados a repeti-los o mesmo erro contra vc mesmo outra vez "
"Nada do que escrevia prestava , até que comecei a amar a vida, as pessoas a natureza e td mais , mas o amor se parar para pensar , doi mt tambem ,mais ainda td que vc nao quer ver aquela fazendo, a pessoa faz questão de fazer ou nao mas tambem pq ela ja te amou mt mas agora nao eh mais a vc que ela a ama , e ela repetira a maioria das brincadeiras que tinha com vc , só q agora com outra pessoa !
Estou cultivando amor juntamente aos fios do meu cabelo, me disseram que assim seria mais fácil. Não me assustam as proporções exageradas quando paro na frente do espelho, estão crescendo, você vai ver, mesmo me cegando durante vários momentos, os deixo ali, quase me tapando a visão. E quando sinto as pontas batendo em meus olhos, jogo a cabeça para a direita, deixo a saudade espremidinha em um pequeno espaço, aquecida, envolvida nos tufos de cabelo.
Não entendo sobre minhas caras, aquelas que você insiste em dizer que fiz. Não compreendo sequer sobre a distância da sua cama para o abajur, eu não estou aí.
Deixe então que eu pratique diariamente com você meus dramas, o que mais, além disso, eu poderia fazer?
Continuo lendo seu único email até conseguir dormir. E mesmo que o poema não seja seu, encarno o personagem, te coloco bem ao meu lado, como em todas as noites deveria ser.
Você pede, não espera que eu responda, logo concede, por mim, por deus e todos nós. Divide as posses e sentimentos como potinhos com algodão, água e feijão, esquece que mesmo se fossem assim cresceriam no máximo centímetros e nunca iríamos transplantar esse verde dali, não valeria a pena amadurecer, trocar todo o tom.
Eu tento dividir a saudade em partes, me sentir mal apenas durante as manhãs, dar desculpas como insônia, péssimo humor, mas não sei ser justa, não há igualdade em mim, só egoísmo e um pouquinho de rancor.
Sua graça não caminha pela casa
Se move blindada em abstrações
Irrelevantes são as coisas
Da cabeça
Estantes
Livros esquecidos
E todos os outros móveis que continuam no mesmo lugar
Assim como eu
Aqui
Onde a cama ainda é cama
E a TV televisão
Na sua ausência digo seu nome baixo
Não ao teto ou ao quebrado espelho
Mas à porta
Cristalizando ali sua presença
Te vendo em cada prisma
Refletindo
Diagonalmente a múltipla esperança
Numa perplexidade boba e infantil
Minha boca dói porque você não soube trazer torneiras pra dentro desse quarto. Pedi por água, qualquer gota de cuspe seu. Continuo meio sedada, sentada, quase caída, melhor dizer descansada do que esgotada no canto em que você escolheu. Melhor dizer, do que sonegar, chorar pra você abrir minha boca selada com esse nada, cola de vazio, zíper de ódio, deixar parecer que está fazendo um grande favor.
Espremo os lábios feito feridas infeccionadas, pra ver se abre algum espaço e dali sai minha língua feito pus. Mas só aparecem ratos, espasmos condizentes de horas a mais de horror, fragmentos esponjosos que confundo com pequenos poros, buchas que ponho sobre a pele, esfregando como se fizesse um som de isopor, rangendo qualquer superfície a ponto de esticar os pêlos, arregaço então mais as mangas, os puxo feito elástico como se esticassem a dor.
Enquanto você inventa personagens e se espelha neles, sou apenas um reflexo dos meus. Não consigo criar mais nada assim calada, não sei imaginar algo sem ler em voz alta, o que acaba secando minha mente. Preciso de algum líquido mais forte, conhaque ou vodka, que preencha de vez os cômodos, infiltre as paredes até que elas se encharquem e me tussam para fora dessa casa.
O que é ser louco ?
Louco será que sou?
Não mato ,pois acho que isso é loucura, imagine , tirar uma vida e depois como posso colocar de volta ?
Não roubo, pois isso é loucura imagine tirar algo de alguém que não tem nada ou de alguém que tem de mais.Porque o que tem demais não dá para o que não tem nada ou será que isso é coisa de louco?
Não minto, pois isso é uma loucura que leva o sano a ficar louco, imagine, se digo que todo rosa é amarelo e todo laranja é azul, logo, rosa com laranja daria em verde? Não, isso enlouquece.
Acredito então que não sou louco, pois a única coisa que faço é tentar ser feliz com o meu amigo duende e com o meu amigável monstro azul, que está me chamando para brincar.
É visto que as maiorias dos profissionais da educação não estão aptos para lidar com alunos com altas habilidades, bem como alunos participativos, que, realizam diversas perguntas e expõem seus conhecimentos em sala de aula. O professor, inclusive, pode tratar como hiperativo o aluno que realiza diversas perguntas e trata como aluno exemplar, aquele que não realiza nenhuma pergunta e não socializa com os demais alunos em sala.
É visto que, os professores são profissionais que devem se capacitar constantemente, porém muitos profissionais estão á 20, 30 anos em sala de aula sem atualização freqüente, já que, possuem “conhecimento e domínio de sala”, porém não se atualiza nas formas de avaliação de dificuldades e facilidades de aprendizagem, então o profissional procede de maneira errônea com esses alunos
Dor chamada "Esperança"
-Todas as coisas que dissemos um ao outro, não foram o bastante pra mostrar que ficaremos juntos pra sempre. Por isso decidi não falar mais nada. Estou cansada de brincar de ser donzela- disse Beatriz, vulgo “Bia estrela”.
-Mais essa agora? O que você acha que eu venho fazer aqui todos os dias? Eu não quero apenas ir pra cama com você! Se for pra ir, que seja na NOSSA cama. Já te falei. – disse Petrus.
Beatriz começou a trabalhar cedo. No início, para ajudar a mãe nas costuras que fazia. Cresceu acostumada a trabalhar. Até que sua mãe ficou doente e ela se viu num beco sem saída, sendo a única pessoa que podia lhe oferecer algum amparo.
Depois dos dezessete anos de idade conheceu os ‘prazeres da carne’ e achou que trabalhar com aquilo não deveria ser tão ruim. Pois, ela gostava e diziam que se ganhava muito dinheiro em pouco tempo. Ela ficaria apenas o suficiente para pagar as dívidas de remédios.
Petrus foi um de seus primeiros clientes. Moço bem de vida- não chegava a ser rico-, bem aparentado e, além de tudo gentil. “Onde já se viu: ser gentil nessas coisas?” pensava Bia.
A verdade é que ela não tinha conseguido ficar apenas o suficiente. Foi forçada a vender-se por mais tempo do que imaginava. Petrus tornou-se uma espécie de “Happy- hour”, só um intervalo entre sua vida de tantos desprazeres.
Agora o moço queria tirá-la de lá. Ora essa! Depois de quatro anos usufruindo de seus serviços, agora ele lhe vinha com essa estória de casar.
Naquele pequeno quarto “Bia Estrela” passou (e ainda passava) as piores noites de sua vida. E, em contraponto os melhores momentos também.
Qual o ser humano que nunca pecou? Pois que atire então a primeira pedra. Mas ela se sentia imbuída de pecados. Sem perdão: havia estabelecido o preço a se pegar. E pagavam. Mas era tão pouco... O valor era tão menor que ela, tão menor que seus sonhos.
-Querido, eu estaria mentindo se dissesse que não é isso o que todos procuram. Onde você pensa que está? Heim? Aqui está cheio de “frutos proibidos”. Você pode escolher o que quiser: são todos iguais.
-Está bem, senhorita. Se você não acredita o problema é seu. Você acha que se eu não quisesse nada sério, perderia meu tempo e meu dinheiro falando, quando na verdade deveríamos estar fazendo outra coisa? Eu poderia escolher qualquer uma dessas que cobram bem pouco e que nem sequer se importam em saber nosso nome. Afinal, segundo você, são todas iguais. Não é?
Ali estava uma mulher que havia se acostumado a não tomar mais as rédeas da própria vida. O preconceito estava em si: caso se casasse realmente, o que diria a família de Petrus? Nunca a olhariam com respeito. Ela nunca deixaria de ser uma qualquer.
O tempo já estava acabando e Bia começou a chorar enquanto falava para Petrus o que sentia:
-Desculpe, eu sei que tenho andado um pouco sentimental, mas é que dessa vida eu tento me esconder. Não quero tirar você de perto de mim, pois sem você já não sei viver. Não estou dizendo que você é o meu mundo, só que sem você ele não vai acontecer. De que adianta ficarmos juntos se o meu passado vai comigo? Não dá pra deixar ele aqui.
Petrus, ao olhá-la, via que o tempo em que ficara ali havia feito de Beatriz uma pessoa sem perspectiva e que ele não podia fazer mais nada a respeito. Ele já havia lutado demais. Vestiu-se. Beijou-a e falou que era uma pena aquele amor ter acabado daquele jeito. Enquanto calçava os sapatos continuou:
- Não pense que eu quero que você se esqueça do tanto que sofreu. Saiba que durante todo esse tempo eu te amei de verdade. E que esse nosso mundinho fechado, dentro desse apartamento, poderia caber em qualquer lugar. Bem longe daqui.
-Você sabe que eu nunca vou mudar não é? Essa é minha vida, entenda.
-Não pense que eu quero te concertar. Você não está quebrada.
Ele se levantou com uma idéia na cabeça: nem sempre duas pessoas que se amam têm o bastante para continuarem juntas. É a condição da continuidade: amor não basta.
Ao abrir a porta, virou-se para ouvir o que Bia falava:
-Acho que nós dois concordamos que eu não sou nenhuma estrela, não é mesmo? Que tal você me sugerir um novo nome? Assim sempre vou lembrar de nós dois.
Depois de pensar um pouco respondeu:
-“Hope”.
-Achei que soou legal. Petrus, você ainda me ama?
-...
-Sim ou não?
-Acho que não dá mais pra te amar.
-Então não daria certo.
-Por quê?
-“Ou o amor é eterno ou não era amor”.
Bia e Petrus ficaram se olhando por alguns segundos, até que ele tomou coragem e, depois de um sorriso doído, fechou a porta. Ela então correu para a janela do prediozinho decadente e, antes que ele entrasse no carro perguntou:
-O que quer dizer “hope”, querido?
-Quer dizer “esperança”.
Petrus entrou no carro e foi embora.
“Hope” se endireitou e deitou na cama. Triste, para cumprir com mais uma hora de trabalho. Pura ironia para quem acabava de ser batizada com o nome “Esperança”.
Eu: Mãe, eu tava aqui pensando: no fundo nós, mulheres, não deixamos de ser criança...
Mãe: Como assim?
Eu:Ah... É que assim como quando éramos crianças, nós costumamos fantasiar o futuro; às vezes brincamos e até pensamos que um salto alto faz de nós "gente grande". Mas, o principal: tentamos 'brincar' com os meninos, mas eles acabam nos machucando. Porque as meninas levam a brincadeira tão a sério, que chegam a achá-la real. Mas os meninos, mãe... Eles sempre acabam deixando tudo pela metade.
Mãe: Minha filha... Aprende que sempre vai ter um idiota que não vai entender seu amor por ele. Aprende, que talvez doa menos.
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