Nada sei
Atormentados
Hoje nada sei sobre o tempo
Ele não me consome
Nem me pressiona
As minhas inspirações são frutos dessa inconsciência
Ardilosa mania de se sentir sem vida
Desta porta assim vigio,
Não dou entradas às emoções,
Dos castelos arruinados do amor,
A putrefação exala seus males
Grito das torres altas
Gralhas, carpideiras aves
Irritantes gemidos dos desfeitos casais,
Bocas e olhos pintados,
Ritos risos buscando argumentos,
Cada qual teve seu tempo, seu momento
Eu de mim assisto impassível seus tormentos
Nada me dizem agora,
Afora o tempo que insiste em bater a minha porta
Lá fora não existe mais
Novidade alguma
Saudade dela, que nunca vi tão bela
E na verdade, dela, nada sei
Como saber, se a distância impera?
Eu vi, depois de tanto tempo, amei.
Eu sei o que doí em mim, mas nada sei da dor do outro,assim que direito tenho eu de julgar?
Não critiquemos o que não sabemos, muito mais se a dor não é nossa.Usemos a língua para edificar, amparar, amar. Lembremo-nos sempre EMPATIA é a ordem da vez.
Sei de quase tudo um pouco,
Sei de pouco quase tudo,
Sei que não sei quase nada,
Sei que sei mais a cada dia,
Sei que não tenho certeza de saber quase nada,
Mas sei que de uma coisa tenho certeza,
Sei que amo você.
A cada dia que passa, percebo que nada sei, que sou uma incógnita para mim mesma, que posso me surpreender e surpreender os outro, numa mesma proporção.
E isso é o que faz da vida uma intrigante aventura, um conjunto de “sims”, “nãos” e “talvez” que nunca terá fim. E na sua interseção, inúmeros pontos de interrogação e exclamação.
NÃO, isso não é uma aula de gramática disfarçada, muito menos de matemática!
SIM, posso parecer louca, mas...
TALVEZ, eu seja apenas mais uma mulher, que anseia pela felicidade, mesmo nas ocasiões em que ela esteja explicada numa língua praticamente incompreensível para mim.
Por isso, busco a todo o momento, formas de traduzi-la no idioma o qual eu criei, um idioma só meu.
17 de dezembro de 2009
HOJE
Hoje, quando forte eu me sinto, um sabido do mundo, um traído dos sonhos, digo que nada sei, além de receber aquilo que todo dia se repete. Meu amor de antes era um nome lindo, o de hoje também, diferentes numa mesma emoção, diferentes instantes de cores indefinidas, qual luz que se volta contra o espelho, refletindo a verdade que me recuso a admitir. Meu sorriso ainda marca uma presença cheia de esperança, mas a marca é maior quando o choro chega realçando a dor do que já foi perdido. Hoje minha música varia o tom, mais baixo, mas não variam as notas dissonantes nem os acordes livres da imaginação. Minha vida é uma aquarela incipiente, de cores fortes e neutras na exposição, porque não mostra minha alma perdida entre o céu e a realidade. Hoje o rio passa, mas não sigo suas águas porque meu mar não aceita dúvidas existenciais nem gritos de loucura, minha velhice não permite um passado enquanto o tempo não me disser que me quer como criança. Hoje filosofo pequenas e irrelevantes perguntas, haja vista a grande dúvida da morte.
Não podemos entrar na sugestão de Sócrates do “sei que nada sei”, pois algo eu preciso saber para poder decidir.
Eu sou como um livro aberto
Garanto não esconder nada
Sei que não sou muito esperto
Porriso tem folha arrancada
eu que nada sei
ao te encontrar de tudo sei
sei por saber
por ser amor e me fazer sentir
sem ti também sei
mas não desejaria saber
saber da dor que me invade
sentir teu perfume no ar
cantar nossas canções sem o teu estar pra junto de mim também cantar
ouvir frases bregas e não poder a ti dedicar
sei por saber
sem ti também sei
dói por doer
-e.l.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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