Misteriosa
Orquídea
Essa flor misteriosa
e, exuberante
de significados, laboriosa
insinuante
bela, formosa
- as orquídeas, tão mimosas
que cada cor sua, poeta:
o amor, a flor, o poder
a sedução secreta
do desejo, a nos emudecer
diante da sua opulência profeta
- tão lindas de se ver!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2020 - Triângulo Mineiro
A CAIXA PRETA que te permite desvendar todos os SEGREDOS DO SUBCONSCIENTE parece misteriosa demais, porém o mistério só é real para aqueles que são ignorantes e não entendem o que está por trás de determinado conhecimento.
Creio eu - creio somente - que o Universo é uma belíssima e misteriosa ilusão, e que o acaso que cerceia sua criação não é um acaso, é proposital. É a atemporalidade da consciência que cria o conflito entre a hipótese e o empirismo.
A vida é uma borboleta misteriosa de longas asas douradas que pousa na sublime flor da existência uma única vez. Só quem tem olhos encantados é capaz de admirá-la com a magia que o espetáculo da sua aparição sugere. Só os que possuem a capacidade se espantarem com o simples, o corriqueiro, o banal sabem apreciá-la na totalidade das suas cores em tão curto espaço de tempo. E é exatamente a brevidade desse pouso que o faz assim tão precioso! É necessário não perder um só instante dessa apreciação divinal, porque mais rápido do que imaginamos a borboleta bate asas e sem que nos demos conta, sutilmente voa.
Dizem que a vida é tão breve,
bela, misteriosa e dura.
Para deixá-la mais leve,
basta um toque de ternura.
Essa coisa misteriosa que vez ou outra nos tira o chão, esse sopro de magia, essa saudade que faz doer o coração, esse suspiro demorado que chega à boca com o som do nome de alguém, acredite, mais que amor, isso é vida, vida em movimento.
Eclipse.
Sozinha...
Misteriosa...
Crenças de São Jorge...
Espada afiada....
Cavalo branco de fogo....
Dragão devorador....
Pela imensidão...
Adormece....
Aparece e desaparece no infinito...
Eclipse junto o Sol....
Que espectáculo bonito...
Tuas fases...
Eu não ás acompanho...
Mais acho magnífico.....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Lua e suas fases
A lua nova é tímida e misteriosa
Ainda não está pronta para revelar sua beleza
Escondida pela sombra da terra poderosa
Aguardando o momento certo de mostrar sua destreza🌑
A lua minguante é uma criança curiosa
Que está despertando-se em meio a multidão
Que vai vencendo aos poucos a sombra da terra impiedosa
Revelando sua coragem em meio a escuridão🌒
A lua crescente é corajosa e imponente
Está quase na sua inteira plenitude
Seu brilho vai ganhando força intensamente
Já se sobressaindo sobre as estrelas com sua aplitude🌔
A lua cheia é poderosa e cheia de misticismo
É um símbolo de poder e adoração
Os mares e os animais se curvam ao seu pragmatismo
E os apaixonados fazem juras de amor ao coração
Os natais não são mais os mesmos...
Há alguns anos; os natais, de maneira misteriosa, acabaram para mim. Pelo menos o verdadeiro Natal. Aquele que hoje, já não conheço mais.
Era tão bom sentar à uma mesa e não ter que se preocupar com grosserias, falta de amor e bocas infestadas. Mas o Natal mudou. Hoje, sentamos à mesa esperando a "primeira faca", aguardando os comentários desnecessários e o sarcasmo.
Era tão bom quando o olho refletia o brilho das decorações, quando tudo parecia calmo e suave. Mas o Natal mudou. Hoje, o olho ofusca o brilho, o clima é pesado e rápido, e ninguém se importa sobre o amor que o Natal deveria trazer.
O Natal nos dias atuais, me tem sido apenas um feriado sem comemoração. O aniversário de uma cidade, por exemplo. Já que com este ninguém se importa.
O Natal... Meu querido Natal...
Onde estás?
Buscando o sentido
O sentido, acho, é a entidade mais misteriosa do universo.
Relação, não coisa, entre a consciência, a vivência e as coisas e os eventos.
O sentido dos gestos. O sentido dos produtos. O sentido do ato de existir.
Me recuso (sic) a viver num mundo sem sentido.
Estes anseios/ensaios são incursões em busca do sentido.
Por isso o próprio da natureza do sentido: ele não existe nas coisas, tem que ser
buscado, numa busca que é sua própria fundação.
Só buscar o sentido faz, realmente, sentido.
Tirando isso, não tem sentido.
Cariacica, 01 de março de 2008
Quem sou eu?... Qual a misteriosa resposta para essa pergunta? Perguntas e mais perguntas, bom não existe nenhuma misteriosa resposta para a primeira pergunta, pois veja bem, ninguém nunca conseguiu viver o bastante para saber quem realmente era... Não digo de saber o nome, cpf, conta em banco etc... Digo em saber o Maximo de suas habilidades, fraquezas, acertos porque não também os erros... Enfim, tudo que ele poderia aprender sobre ele mesmo... Ponto. Algumas pessoas decidem fazer seguros, investimentos, etc... Com medo de morrer cedo demais para realizar sonhos, acaba que fazer isso tudo não adianta nada, pois se você morrer cedo demais, seus investimentos, seguros etc, não vão servir de nada, pois você já vai estar morto mesmo não é? Meu conselho é viver a vida, se olhando no espelho e perguntando a si mesmo: “Se hoje fosse o ultimo dia da minha vida, o que eu não gostaria de fazer hoje” então viva para você mesmo e não pensando nos julgamentos alheios, pois no final não te vão servir de nada.” Não poderia deixar de citar esse trecho do discurso feito por Steve Jobs, numa cerimônia de formatura de alunos da Stanford" (umas das maiores e mais respeitadas universidades dos EUA //creio eu//). Realmente é um vídeo que não me canso de ver, o quanto o ser humano pode se superar, Na minha vida tive muitas perdas, muitos erros, alguns acertos... Mas nunca me arrependi de nada do que fiz. A única coisa que me arrependo profundamente é de nunca ter dito “Eu te amo” para minha amada mãe Lucelena (in memorian). Vocês perceberam que esse texto tomou vários tipos de rumos diferentes, mas gostaria de falar um pouco sobre minha querida mãe, que praticamente faleceu no dia 29/07 (sendo que meu aniversario é 28/07) a última comemoração que tive e a única que vou ter em memória dela, gosto de receber feliz aniversário, felicidades etc... Mas na minha vida nunca mais vou me sentir feliz se alguém fizer uma festa para comemorar meu aniversário, é como se uma parte dos meus sentidos/sentimentos estivessem sidos bloqueados, até hoje familiares e Amigos que me conhecem falam “nossa! O Luciano foi forte demais, superou uma perda muito grande, eu acho que eu não conseguira suportar coisa igual”, mas o que acontece é que elas não sabem realmente o que se passa dentro de mim, o que eu sinto, o que eu penso sobre as coisas/acontecimentos, podem pensar que eu me trancando dessa maneira esteja sendo falso, comigo e com as pessoas ao meu redor... Mas não penso dessa forma, porque acho que tenho que seguir meus caminhos e cada vez mais aprender um pouco sobre mim e sobre as coisas, “Nunca faça uma semelhança entre uma perda e uma oportunidade perdia (ex: Não vou estudar mais porque minha mãe ou outra pessoa morreu e eu sinto muita falta”, Não... Não mesmo, nunca pense em fazer tal semelhança, o conselho que dou é: Nossa, vou estudar bastante para agradecer tudo o que minha mãe (parente ou uma pessoa querida) morreu. Consiga ver isso como um degrau para você subir cada vez mais, no meu caso é como se fosse uma forma de dizer “Eu te amo mãe...” naquele tempo... Algumas pessoas não compreendem, raras sim... Minha mãe sempre teve medo de fazer alguma coisa que ela realmente desejava por medo de quebrar algumas tradições que são passadas de famílias para famílias, e sabem qual foi o resultado?, inesperadamente foi tirado todas as suas chances de um dia poder realizá-las, daí vai o meu conselho para vocês, vivam, mas vivam para vocês mesmos e procurem sempre ser verdadeiro consigo mesmos e não com os julgamentos alheios... Até esse trecho da minha vida, eu consegui aprender e a falhar muito comigo mesmo e com as pessoas que realmente me amam, talvez esse texto não faça sentido para vocês que leram, pois queriam saber a misteriosa resposta: “Quem sou eu”, bom ainda não posso responder... Quem sabe um dia alguém consiga!
Deixo dois trechos com vocês:
“O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:” Continue com fome, continue bobo “. Foi à mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês”.
Continuem com fome. Continuem bobos.”(Steve Jobs, palestra para formandos da faculdade Stand Ford)”.
O outro é: Bob Marley acreditava que podia curar o racismo e o ódio, literalmente curá-lo. Injetando música e amor, na vida das pessoas. E quando estavam agendados para atuar num comício de paz... Um assassino foi à casa dele, e o alvejou. Dois dias depois, ele subiu naquele palco e cantou. Alguém lhe perguntou, "por quê?". E ele disse: "As pessoas... Que estão tentando fazer deste mundo pior... Não estão tirando um dia de folga. Como posso eu?". Iluminando a escuridão.
Luciano Piedade Miranda ~ Bobby
Quem sou eu?... Qual a misteriosa resposta para essa pergunta?
A Névoa é sempre tão misteriosa...
Sempre que passa deixa uma sensação gostosa,
Cria ilusões na mente,
E deixa frio tudo que antes era quente.
A Névoa, tão bela e tão sozinha,
Será que amigos ela tinha?
Névoa, Névoa... Névoa deliciosa,
Você sempre traz uma sensação maravilhosa.
Suas visitas são as mais aguardadas...
Às vezes você vem após a Tempestade,
Às vezes com a Senhorita gotas de Chuva...
Jamais com o orgulhoso Trovão...
Nem com a solitária nuvem...
Mas vocês sempre vêm...
As alegrias de louco,
São suas visitas matinais,
Às vezes tão triviais,
Às vezes elas são sensacionais...
Cuidade Névoa Misteriosa,
Suas visitas estão se tornando viciosas...
Você é parecida com certas pessoas,
Aquela que se prejudicam por sempre serem tão boas.
Vocês simplesmente deixam de impor suas opiniões,
Para que seus amigos e companheiros não entrem em contradições...
Cuidado Névoa Misteriosa,
Você vai acabar seca como as rosas.
Você tem tudo para ser feliz,
Mas você esquece que na vida deve-se cuidar do seu próprio nariz,
E deixar que cada um seja seu próprio mestre e aprendiz.
Ei Misteriosa Névoa, quando você vai voltar?
Sua visita faz qualquer poeta se alegrar,
Volte com uma opinião formada,
E quem sabe você não percebe estar apaixonada?
Você só precisa aprender a dizer não...
E logo vai perceber que vai ter encontrado o ar do seu balão,
O balão que chamam de coração.
Deixe clara sua opinião Névoa Misteriosa,
E você vai descobrir como a vida é mais gostosa.
Pode vir aqui quando precisar,
Sempre vai haver um tolo aqui para te abraçar.
É muito difícil saber o que você é.Uma pessoa muito misteriosa isso chega a colocar meus sentimentos em dúvida.
Observem como a ruína produz uma sensação de paz...Uma espécie de “harmonia misteriosa” que torna tudo mais belo, mais sentido, ou se preferirem, mais humano. Ao fim, o homem é uma ruína. Pois nele também está a natureza, e com ela a sua luta e sua reconciliação. Porque “o que constitui a sedução da ruína é que nela uma obra humana é afinal percebida como um produto da natureza” (Simmel)
