Coleção pessoal de razordeath

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Cariacica, 01 de março de 2008

Quem sou eu?... Qual a misteriosa resposta para essa pergunta? Perguntas e mais perguntas, bom não existe nenhuma misteriosa resposta para a primeira pergunta, pois veja bem, ninguém nunca conseguiu viver o bastante para saber quem realmente era... Não digo de saber o nome, cpf, conta em banco etc... Digo em saber o Maximo de suas habilidades, fraquezas, acertos porque não também os erros... Enfim, tudo que ele poderia aprender sobre ele mesmo... Ponto. Algumas pessoas decidem fazer seguros, investimentos, etc... Com medo de morrer cedo demais para realizar sonhos, acaba que fazer isso tudo não adianta nada, pois se você morrer cedo demais, seus investimentos, seguros etc, não vão servir de nada, pois você já vai estar morto mesmo não é? Meu conselho é viver a vida, se olhando no espelho e perguntando a si mesmo: “Se hoje fosse o ultimo dia da minha vida, o que eu não gostaria de fazer hoje” então viva para você mesmo e não pensando nos julgamentos alheios, pois no final não te vão servir de nada.” Não poderia deixar de citar esse trecho do discurso feito por Steve Jobs, numa cerimônia de formatura de alunos da Stanford" (umas das maiores e mais respeitadas universidades dos EUA //creio eu//). Realmente é um vídeo que não me canso de ver, o quanto o ser humano pode se superar, Na minha vida tive muitas perdas, muitos erros, alguns acertos... Mas nunca me arrependi de nada do que fiz. A única coisa que me arrependo profundamente é de nunca ter dito “Eu te amo” para minha amada mãe Lucelena (in memorian). Vocês perceberam que esse texto tomou vários tipos de rumos diferentes, mas gostaria de falar um pouco sobre minha querida mãe, que praticamente faleceu no dia 29/07 (sendo que meu aniversario é 28/07) a última comemoração que tive e a única que vou ter em memória dela, gosto de receber feliz aniversário, felicidades etc... Mas na minha vida nunca mais vou me sentir feliz se alguém fizer uma festa para comemorar meu aniversário, é como se uma parte dos meus sentidos/sentimentos estivessem sidos bloqueados, até hoje familiares e Amigos que me conhecem falam “nossa! O Luciano foi forte demais, superou uma perda muito grande, eu acho que eu não conseguira suportar coisa igual”, mas o que acontece é que elas não sabem realmente o que se passa dentro de mim, o que eu sinto, o que eu penso sobre as coisas/acontecimentos, podem pensar que eu me trancando dessa maneira esteja sendo falso, comigo e com as pessoas ao meu redor... Mas não penso dessa forma, porque acho que tenho que seguir meus caminhos e cada vez mais aprender um pouco sobre mim e sobre as coisas, “Nunca faça uma semelhança entre uma perda e uma oportunidade perdia (ex: Não vou estudar mais porque minha mãe ou outra pessoa morreu e eu sinto muita falta”, Não... Não mesmo, nunca pense em fazer tal semelhança, o conselho que dou é: Nossa, vou estudar bastante para agradecer tudo o que minha mãe (parente ou uma pessoa querida) morreu. Consiga ver isso como um degrau para você subir cada vez mais, no meu caso é como se fosse uma forma de dizer “Eu te amo mãe...” naquele tempo... Algumas pessoas não compreendem, raras sim... Minha mãe sempre teve medo de fazer alguma coisa que ela realmente desejava por medo de quebrar algumas tradições que são passadas de famílias para famílias, e sabem qual foi o resultado?, inesperadamente foi tirado todas as suas chances de um dia poder realizá-las, daí vai o meu conselho para vocês, vivam, mas vivam para vocês mesmos e procurem sempre ser verdadeiro consigo mesmos e não com os julgamentos alheios... Até esse trecho da minha vida, eu consegui aprender e a falhar muito comigo mesmo e com as pessoas que realmente me amam, talvez esse texto não faça sentido para vocês que leram, pois queriam saber a misteriosa resposta: “Quem sou eu”, bom ainda não posso responder... Quem sabe um dia alguém consiga!

Deixo dois trechos com vocês:

“O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:” Continue com fome, continue bobo “. Foi à mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês”.

Continuem com fome. Continuem bobos.”(Steve Jobs, palestra para formandos da faculdade Stand Ford)”.

O outro é: Bob Marley acreditava que podia curar o racismo e o ódio, literalmente curá-lo. Injetando música e amor, na vida das pessoas. E quando estavam agendados para atuar num comício de paz... Um assassino foi à casa dele, e o alvejou. Dois dias depois, ele subiu naquele palco e cantou. Alguém lhe perguntou, "por quê?". E ele disse: "As pessoas... Que estão tentando fazer deste mundo pior... Não estão tirando um dia de folga. Como posso eu?". Iluminando a escuridão.

Luciano Piedade Miranda ~ Bobby

Quem sou eu?... Qual a misteriosa resposta para essa pergunta?