Metáforas em Poesias

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(...)
Quiseram, então, saber por que o tal escritor usava tantas metáforas, por que era tão subjetivo na faculdade de seus textos. E ele respondeu.

_As metáforas? (risos) As metáforas são tão ímpares quando bem utilizadas que não sei escrever sem elas. Não digo que sei escrever com elas, nem que sei usá-las, pois - as metáforas - quem as usa são os leitores - bem como cada linha ou entrelinha constituintes de um texto. Habituei-me a metaforizar e exercitar meu léxico de muitos anos como leitor para prolongar períodos e ideias, dificultar o raciocínio, sombrear imagens muito óbvias. Minha alma vem embutida nesse corpo em muito desconfortável, atarefada com as preocupações e tentativas - frustradas - de acomodar-se aqui; sem contar as tentativas de difundir-se, principalmente entre dois corpos, compartilhando, em ambos, o espaço com outra. Eu preciso evadir-me de mim, é o que quero dizer. Para isso figuro em obra abstrata uma realidade tão sóbria, embora tão inacreditável...mente cretina. Minhas palavras edificam quimeras decifráveis a qualquer um que persista. Não sou fácil, nem difícil. Diferença é algo que faz parte de tudo. Fácil é ser clichê!... e difícil é entender por que custa-se tanto a encontrar arte de boa qualidade. O bom-gosto se mudou pra amazônia por falta de uso? Lá: onde tudo se extingue... Minhas metáforas são como disfarces, sim - porque eu mesmo tenho medo de saber a verdade.
(...)

Inserida por fernandocastro

ADVERSIDADE

Foi-se-me
o tempo
adverso
em
que rimas
de ferro
e metáforas
de aço
eram
o invólucro
do meu
verso!

Inserida por RMCardoso

VARANDO A MADRUGADA

metem
medo
metas
metá[foras]
meta[morfoses]
minto
mentiras
menti [rosas]
met[amor]fose

melanialudwig

Inserida por MelaniaLudwig

AMOR ALÉM DAS METÁFORAS


Às vezes penso
que o meu próprio amor
vai além do pensamento...
e principalmente
quando da boreal aurora
quem diria...
vai além do meu próprio ser.
O amor que de mim transborda
vai além das metáforas...
além das palavras
dos burburinhos
das queixas, das mágoas.
Porque o amor em mim
renova-se a cada instante
e de tão feliz, radiante, constante
cria raízes, adeptos, seguidores
e sem quaisquer dissabores
cresce e se reproduz naturalmente!

Inserida por genesiocavalcanti

O que um poeta tem demais?
do coração um grito rouco,
metáforas, fantasias, a ele tudo é mais,
poeta é um ser, digamos, quase louco !
Mas de boa e terna loucura,
segue versejando todos os caminhos,
escreve seus poemas em letras tais
que um manto lindo nos cobre de carinho

Inserida por neusamarilda

Suprimir as metáforas e metonímias, as analogias e as hipérboles, impor universalmente uma linguagem inteiramente exata, definida, 'científica', como chegaram a ambicionar os filósofos da escola analítica, seria sufocar a capacidade humana de investigar e conjeturar. Seria matar a própria inventividade científica sob a desculpa de dar à ciência plenos poderes sobre as modalidades 'pré-científicas' de conhecimento.

Mas, inversamente, encarcerar a mente humana numa trama indeslindável de figuras de linguagem rebeldes a toda análise, impor o jogo de impressões emotivas como substituto da discussão racional e fazer de simbolismos nebulosos a base de decisões práticas que afetarão milhões de pessoas é um crime ainda mais grave contra a inteligência humana; é escravizar toda uma sociedade — ou várias — à confusão interior de um grupo de psicopatas megalômanos.

Inserida por LEandRO_ALissON

⁠Você sabia?

Utilizo metáforas poderosas para expressar o quão essencial a pessoa amada é para mim, comparando sua presença à luz do sol e a um céu claro.

Através de uma linguagem simples, mas profundamente afetuosa em meus textos, eu expresso a minha admiração e amor incondicional pela pessoa amada, enfatizando que ele é perfeito em sua essência e não necessita de qualquer mudança para se adequar a padrões de beleza ou expectativas alheias.

Além de falar da desnecessidade do materialismo para ser feliz, os textos também abordam a intimidade e a conexão emocional, se tornando um hino ao amor moderno, onde a generosidade e o desejo de proporcionar alegria são tão importantes quanto a desnecessidade de presentes caros e as necessidades de experiências extravagantes.

Enfim, os meus textos e poemas não apenas celebram o amor e a amizade, mas também serve como um lembrete reconfortante de que não estamos sozinhos, e que há pessoas em nossas vidas que estarão lá por nós, assim como estaremos lá por elas.

Inserida por matheushruiz

Já marinhei

Já marinhei minha inocência, sonhos e metáforas.
Já marinhei amores, abandonos e desamores.Já marinhei escolhas, estudos e trabalho.Já marinhei ideologia, filosofia e religiões.

Já marinhei o meu destino de gado, escravo e de legado. Já marinhei indo e cá e vindo de lá, por muitos mares eu já marinhei. Já marinhei até as partidas dos vivos e as chegadas dos mortos. Já marinhei minha dor e a da dor meus sentimentos, marinhei.

Já marinhei a pedra que esculpe a água e as ondas que esculpem o mar. Já marinhei a saudade que nasce aqui e a que vem de lá. Já marinhei da terra meu mar. Já marinhei sem saber marinhar.

Hoje é o mar quem me navega. É ele quem me ensina a marinhar. E nessa prece, marinheiro na morte reza olhando o mar.

Deixa-me aqui. Nasci para ser assim: sozinho no mar que habita em mim. Pois quando não sou eu quem me navega, é Capitão Pedro. E neste marejo, o Caboclo Tupinambá, que na terra em uma aldeia, me trouxe o mar.

Inserida por RogerLima_br

⁠Um Inferno de Metáforas


Eu era um anjo, mas me tornei caído
Da noite para o dia me tornei demônio
Caminhei pelo paraíso de ilusões

Atravessei purgatórios em meio solo inconsolável
Os pensamentos conturbados que definham a alma, com gritos de demônios que um dia humanos foram.

Assim atravessei o inferno de perturbados, que se perderam na cega mentira de um paraíso.

Que os pássaros cantem em meio paraíso denominado terra, que tanto se assemelha ao inferno.
Que minhas asas sejam arrancadas pela ilusão de um céu ou submundo, e que queime toda a minha mente que mais se parece com um inferno de Metáforas.

Inserida por Poeta_falho

⁠opióide II


devaneio sussurrado
sufocando
em versos brandos,
a morfina das metáforas,
delírios brancos.
néctar, veneno,
remédio insano,
êxtase puro
em sonho arcano.

arpejo mental,
torpor visceral,
perfuração física —
dança letal,
remédio e veneno
num ciclo final.

abre espaço
para o vazio
silêncio —
a aorta dormiu.

a vertigem se desfaz
em névoa e sombra
o que da realidade me separaria
antes, ao sangue, se assimilaria.

arpejo mental —
anestésico
de braço aberto:
dança pura
entre remédio
e perfume.

e o universo
é um cobertor
de esquecimento.

Inserida por rodriguesnutshell

⁠Metáforas.




Nobre Poetas
Nem tanto como citas sobre a metafórica ligação entre eu e as análises hematologicas.
Nem tanto como descrevem

Certo dia Atrevi invadir um hospital no momento dessa escrita.
E lá, vi corredores , salas e
Leitos das mais variadas espécies.
Mas uma dela me chamou a atenção.
A recepcionista estava deitada em uma das macas retirando seu sangue.
Quando ela me olhou passei mal.
Como não sou de levar desaforos para casa.
Cheguei a ela e perguntei;

Nobre moça dos olhos tão belos!
És uma perfumada rosa.

E eu com essa minha cara de pau.
Prossegui;

Olha mocinha da pele macia.
Estou traquejado aqui com esse rascunho,
Feito do coração e com os próprios punhos.

Ela parada estava e parada continuou a me ouvir.
Assistiu e ouviu tudo que falei e leu tudo que escrevi.

E agora estou aqui.
Jogado e sem inspiração.
O que eu tinha nas mangas para escrever.
Ela levou tudo.
Inclusive o meu coração.....




Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

Abstrato

Debulhando letras, salpicando metáforas
e metonimia, dá vida a sua viagem
e nas paisagens... algum sorriso culpado,
inocentemente parte do enredo.

Move-se com as notas e elas pairam no ar
encantam os ouvidos, transporta sonhos
perfume, doce lembrança, partitura nas batidas
do coração, Instintivo melodia desejos.

Displicente passeia pelas noites, pena vagueia
nos sonhos que dormem, ler Brida, interpretá-la?
...seriam os olhos teus? Seriam teus olhos?
Que amortecem os medos e os arrepios...

Brida di Beenergan

Inserida por bridadibeenergan10

⁠[A CIDADE COMO TEXTO]


Entre as diversas metáforas operacionais que favorecem a compreensão da cidade a partir de novos ângulos, uma imagem que permitiu uma renovação radical nos estudos dos fenômenos urbanos foi a da “cidade como texto”. Esta imagem ergue-se sobre a contribuição dos estudos semióticos para a compreensão do fenômeno urbano, sobretudo a partir do século XX. Segundo esta perspectiva, a cidade pode ser também encarada como um ‘texto’, e o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade - seja nas suas atividades cotidianas para o caso do habitante já estabelecido, seja nas atividades excepcionais, para o caso dos turistas e também do habitante que se desloca para um espaço que lhe é pouco habitual no interior de sua própria cidade. Em seu deslocamento, e em sua assimilação da paisagem urbana através de um olhar específico, este citadino estaria permanentemente sintonizado com um gesto de decifrar a cidade, como um leitor que decifra um texto ou uma escrita.



[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.40].

Inserida por joseassun

Metáforas e Rimas

Se eu te amar,
Vou me entregar de corpo e alma
Você me faz sonhar,
E aos poucos
Me faz perder a calma
Se eu me entregar,
Eu vou pedir,
Só mais um pouco
Desse teu corpo nu
Vou te dar um amor
Do tamanho do céu azul,
A gente vai andar,
Na areia do horizonte
Vamos se amar
No céu estrelado
Depois do universo,
Eu continuarei apaixonado
Entre metáforas e rimas,
De uma coisa terei certeza
Os teus olhos de luar
Realça a beleza
Do céu e do mar,
Amores reais
Meu coração deseja,
Jantar a luz de velas
E a paixão, de sobremesa!⁠

Inserida por Poetadayltonjose

⁠Com suas letras miudinhas,
metáforas e até metonímia,
foi crescendo a menina
em seu canteiro de obras,
cavando com seu suor
tudo que a vida a presenteou,
por ter nascido junto à poesia,
como nasce no jardim uma flor

Inserida por neusamarilda

⁠Você é arte e inspiração, fascinação.
Você é metáforas com significados profundos e generosos.
Você é a semântica mais que demais e que significa cada verso, rima e as expressões especificamente no contexto do coração, amor e carinho.
Você é hipérbole com tendência mais exagerada em conhecimento.
Você é um recurso estilístico em que se dá características ao sentido da vida humana.
Você é poema divino, cheio de esplendor.
Teu sorriso acalorado inebria e entontece meu ser.
És fascinação, amor.
São os fins da estação que transmite a primavera iniciando o verão.
É a promessa de vida no teu coração.

Inserida por matheushruiz

⁠Você é arte e inspiração, fascinação.
Você é metáforas com significados profundos e generosos.
Você é a semântica com o significado perfeito e de luz.
Você é hipérbole com tendência mais exagerada em conhecimento e de maestria.
Você é um recurso estilístico em que se dá características ao sentido da vida humana.
Você é poema divino, cheio de esplendor.
Teu sorriso acalorado inebria e entontece meu ser.
São os fins da estação que transmite a primavera iniciando o verão.

Inserida por matheushruiz

“O Destino Final”

Lealdade não existe nas minhas metáforas
Palavras bonitas que foram vistas apenas em anáforas
Tão distante de mim
E hoje o mundo encontra-se perto do fim

Tão macabro é o destino final
Nascer como anjo
E por fim morrer como animal
Sentimento Abismal
No coração de quem nunca foi natural

Túmulo com uma vida enterrada
A morte de carne e osso encarnada
Impossível reviver
Meus dias estão contados

O destino final
Onde tudo começou
Será diferente do lugar que você irá terminar
O universo é finito
Porque todo início tem o fim
Sendo assim consumida uma parte de mim

Últimopensador

"Aquela Porta"

Inserida por Maurodarg

E as metáforas agora não saem da minha vida, e com isso eu acabo me atrasando.
E com o atraso, abro a porta para ela entrar,
E a solidão entra como se fosse íntima,
E no final acabo gostando dela,
Pois como não gostar de algo que lhe cativa..

Inserida por Lukas55

⁠O poeta é que sabe!

Ele é dono do que num poema cabe:
Belicosas metáforas ou não, ou então
Atalhos, fina ortografia ou alto calão!
O poeta é dono! O poeta é que sabe!

Enquanto um poeta tem de a sentir,
Um tolo tem de a perceber e explicar!
Poesia é como o rio, a chuva e o mar,
Há que molhar pés para depois sorrir!

Tanta tola criatura que uma razão dá
À poesia que lê, e diz que ela requer
Um preceito, que por vezes não há!

Enquanto versos o poeta compuser,
Ilustre e tola gente nunca entenderá
Que poesia, é o que o poeta quiser!

Inserida por luismateus