Mensagem de Ausência
Às vezes o viandante busca apenas a restauração da esperança, a fim de suportar a ausência do que tanto ele quer, e caminha novamente pelas veredas da vida, até conseguir conquistar.
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Se meu coração passasse de bater,será que a ausência dos sons dos meus batimentos seria percebida por alguém?
DOR
Se o vento soprar silêncio
E me perguntar o que é a dor
Direi no vão momento
Que é ausência de amor.
Mas, se insistir o que é tristeza
Causa de nos magoar
Direi então é a beleza
De sorrir para não chorar
Que são fagulhas de espinhos
Que penetram minh´alma
É a distância do carinho
Do tudo que fez-se em nada
Posso dizer sentida
Que a dor é pranto que cai
Que é todo o mal que fica
Quando todo bem se vai.
Além do "Universo ser mental", onde o "nada" é conceito de ausência, tem por fator perceptível o imaginar.
Com nossos "nada", sobrevivemos imaginando ser tudo.
Somos filhos do imaginário nesse grosso modo do pensar!
Na presença do ódio existe a ausência do amor. Se está consciente disso, o despertar já aconteceu em você.
Acerte mais os seus passos quando estiver caminhando com pessoas erradas para que, na sua ausência, elas observem o quanto você está distante dos tropeços e do fracasso, investindo em horizontes que acrescentem outros caminhos para o seu sucesso, sua felicidade e seus propósitos.
Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo?
Coragem não é a ausência de medo. Quem não tem medo é tolo, e prova velmente costuma tomar decisões ruins.
Coragem é a escolha inteligente de quais medos preciso enfrentar para conquistar a vida que desejo para mim.
Coragem é ter atitude para encarar essa escolha de frente, com comprometimento e sabedoria.
Sem enfrentar esses medos, dificilmente alguma coisa mudará. Mas se os medos não existissem, talvez você aceitasse riscos desnecessários, que fatalmente prejudicariam sua vida.
Viver é estar presente, participar, interagir e ter comprometimento. Na ausência desses valores, não há vida apenas o existir.
Sua ausência só é suportada na Trama de um vinho barato com sabor amargo, em uma balada perturbadamente triste e solitária, na penumbra da noite quando a solidão é mais presente eu Anseio seu toque, almejo sentir o cheiro do seu corpo, fico pensando no seu beijo que me tira as forças, esse seu jeito Rebelde que me faz estremecer as pernas, me perco, me acho, eu continuo por aqui, na esperança de poder sentir tudo isso outra vez.
Sinto falta de um beijo que nunca provei, da ausência de alguém que não convivi, do cheiro que nunca sentir, medo de não dar certo algo que nem começou.
Se você for solitário, não reclame pela ausência de amigos. Pode ser, que você também nunca tenha sido um amigo para alguém.
Dezembro de 2022
AUSÊNCIA
anoitece como se as estrelas caíssem
e os relâmpagos se apagassem sem trovões
como se nas veias me corresse ácido
e tudo se perdesse nos meus olhos
nem o brilho cristalizado pelo desejo
nem a angelical imobilidade dos lábios entreabertos
ou a memória das mãos no corpo
protegem da insónia e atenuam a ausência
apenas tento o sono depois de gritar o teu nome
sobressalto ou inquietação
tortura de pensar
silêncio
silêncio
angústia
Na sua ausência tento substituir com lembranças
Os momentos mais felizes vivido com você
Momentos esses que talvez ainda nem vivemos
Mas que já fazem parte dos meus planos com você
Imagino tantas coisas juntos
O sorriso no seu rosto quando eu disser que te amo
As palavras ditas no momento que eu te olhar
O calor do seu corpo junto ao meu em um abraço
Na carência da sua ausência
Desfruto nas lembranças e no desejo de te ter aqui comigo.
Te vivo.
AUSÊNCIA, UMA
A folha em branco, uma ausência apossa
Do coração. Nada é leve, a emoção vazia
Sem calor, tão desamparada está a poesia
A noite adentra e uma prostração endossa
Letras amargas, cruas, vou até onde possa
Sentimento solto ao vento, de pouca valia
Que a própria poética no versejar desafia
Em um carecente que está solidão esboça
Fomentos que com um pouco se asilam
Se fazendo indolente, inusual e horrível
Como rabiscos fossem, assim, suspiram
Olho a folha em branco, atento, sensível
E das inquietas sensações, nada cintilam
Somente um volúvel sussurro inaudível...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 setembro, 2022, 22’42” – Araguari, MG
Não espere para aprender com a dor da ausência o que você deveria aprender com o que, silenciosa a presença, te ensina todo dia.
A indiferença não é sinônimo
de culpabilidade,
ela é apenas reflexos
da ausência da importância
que sentimos por algo
ou por alguém.
Inverno
Há tanto frio no corpo
Por falta de um cobertor…
Há tanto frio na alma
Por ausência de amor.
