Coleção pessoal de AgostinhodeHipona2

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⁠"O verdadeiro amor é uma monotonia sublime".

⁠"O avarento é sempre imediatista".

⁠"O imediatista nunca é movido por princípios nem ideais".

⁠"A avareza presta máxima atenção ao que não é o mais importante".

"⁠Quanto mais distante no tempo é o bem que uma pessoa almeja, mais ela encontra no seu caminho inimigos cujos interesses são imediatos".

⁠"O brasileiro contemporâneo trabalha como quem faz um favor; e recebe favores como se moralmente os merecesse.

Daí os maus serviços prestados e a ingratidão serem a norma entre nós, não a exceção".

⁠"Quem não ama não cicatriza suas feridas".

⁠"Só age com liberdade interior quem ama".

⁠"Energúmeno, de acordo com o étimo grego da palavra, é alguém possuído pelo demônio. Contemporaneamente, nós o podemos tomar por pessoa vencida de maneira impetuosa por uma maligna força desagregadora, ao ponto de despersonalizar-se por completo. O energúmeno é, pois, alguém incapaz de testemunhar com segurança os seus próprios atos, pois lhe falta vida interior.

Eram verdadeiros energúmenos aqueles a quem Cristo ordenou que não se atirassem pérolas..."

"As motivações da inveja são potencialmente ⁠infinitas".

⁠"O idiota é um mar de convicções".

⁠"O amor é tanto mais sutil quanto mais sutil é a inteligência que ama".

⁠"Para o mau entendedor, todas as palavras do mundo não bastam".

⁠"A beleza é objetiva na sua constituição e subjetiva na sua apreciação".

⁠"Dentre os tipos que se levam demasiadamente a sério, nenhum é mais patético que o intelectual".

⁠"O declínio terminal de uma civilização só é percebido pelos pouquíssimos que, nela, se mantêm espiritualmente fiéis aos princípios sobre os quais foi erguida. Os demais, enceguecidos pela vertigem da queda, não enxergam um palmo à frente do nariz. Entre estes encontram-se os mais operosos em opinar com paixão sobre o curso dos acontecimentos, de que só vislumbram certas causas materiais próximas.

Suas diagnoses a respeito do horror imperante são, no melhor dos casos, parciais, e portanto errôneas no que diz respeito às causas formais da decadência, de alcance incomparavelmente mais amplo.

Não podia ser de outra maneira: só percebe o tamanho da desordem e do caos quem contempla (com sabedoria, moderação e coragem) a fonte da ordem e da harmonia.

'Beati mundo corde quoniam ipsi Deum videbunt'".

⁠"A feiúra é uma evidência metafísica identificável no espasmo de repugnância instintiva que gera em quem a contempla".

⁠"A feiúra moral é invisível para quem nela chafurda".

⁠"Pouca coisa se pode ensinar a quem é incapaz de aprender com o silêncio".

⁠"Todo tirano tem – ordinariamente – a maior parcela da população como cúmplice".