Meio

Descontentamento

Em meio a solidão, não tenho agido com razão.
A angústia é tamanha, e o coração só apanha.
Ah vida...porque tão sofrida?
Tão desmerecida entre idas e vindas!

Queria só um motivo
Um lenitivo
Pra não ter que viver
Assim tão sofrido.

Mas vida, talvez tenhas razão
Ninguém deve mendigar
Por um pedaço de pão.

Talvez tenhas razão
Eu tenha que passar por essa fome
Porque antes vem o sofrimento
E depois o contentamento.

Enquanto isso, preparo meu coração
E, não abro mão de tentar ser mais forte
Sabe por que?
Só não existe solução para a morte!

Porque de migalhas ninguém se vive
E, ter amor próprio é a melhor opção
Não, desista não!

Permita-se, a vida é uma só.
"Temos tão pouco tempo."

Algumas pessoas vão seguindo na vida realizando seus sonhos individuais e coletivamente em meio às pessoas que foram incluídas neles e longe das que não foram incluídas.

Gosto desse lado da internet, meio pelo qual podemos interagir com os iguais e também com os diferentes.

Se há advérbio de modo o que excluo do meu vernáculo é o tal do "meio".
Eu não fico meio triste, meio pra baixo, meio apaixonada...
Se é pra ser, que seja pra valer, com toda a intensidade.
Pra emergir, vou ao fundo do poço;
quanto mais experiências, mais fôlego tomo.
É desse jeito! Tem de ser assim.
Para se chegar ao equilíbrio tem de se conhecer os extremos!

Eu, desse jeito meio manca, aos trancos e barrancos, continuo a crer no amor.
Amor não dá em árvores, não se esconde em vinhas.
Amor nasce da química e pelo físico se nutre.
Ora ardente, ora ameno;
nunca pequeno, às vezes, contido.
E, se o vento levá-lo,
traga-me outro,
tão querido, tão desejado...
Amar não é ato, é dom,
um doce tom que se dá à vida.
Amar não é rastejo,
não, não me canso de amar...
O amor dá-me asas para visitar outros ninhos,
tantos quantos minha esperança me levar...
Um dia, quem sabe, eu pouse e, nele, para sempre repousar...

Eu andava sozinha.
Em meio a multidão, mesmo a multidão de pessoas queridas, eu andava sozinha.
Eu andava sozinha, sem mãos dadas a ninguém.
Eu andava sozinha, meu coração não era de ninguém.
Eu andava sozinha, sempre sozinha.
Eu andava sozinha...
Até que um dia, encontrei você.
Eu andava sozinha, mas dessa vez tinha sua mãos ligadas as minhas.
Eu andava sozinha, mas meu coração estava cheio de alegria.
Eu andava sozinha, mas a solidão não mais existia.
Eu andava sozinha, mas não andava mais sozinha.
Voltei a andar sozinha.
Estou andando sozinha.
Vc também anda sozinho.
Acompanhado, mas sozinho.
Um dia meu amor, quando pudermos andar juntos, vamos ter a certeza de que, nunca estivemos sozinhos.
Eu tinha seu coração, você tinha o meu. Será assim para sempre...

Ora, quem nunca foi abandonado na vida? – Essa é a tônica do momento. – talvez seja o meio pelo qual as pessoas possam encorajar-se a abandonar alguém ou superar o abandono deliberado por outrem sobre sua vida.

O homem aprendeu que conhecimento é meio pelo qual se pode tirar proveito das pessoas, que, inclusive, pagam para serem diariamente enganadas pelos seus diagnósticos e prognósticos dentro das redes de comunicações em massa e ou seletiva.

O homem também descobriu que, o amor não existe e que por meio do dinheiro, tudo se compra porque tudo é comprável, que a felicidade é o ter hoje e sempre, em vez de ser, porque ser sem ter, é o mesmo que não viver, e ter sem ser, é mais que relevante, pois, que, tendo e não sendo, tudo se alivia dentro do tempo oportuno, que a força de ter, é uma linguagem que todo mundo entende, e precisa, mas, que, sendo e nada tendo, além de ser uma linguagem que poucos assimilam, é também, por demais, rejeitável e ou rejeitada de pronto.

Um planeta vivo em meio de incontáveis outros mortos, recheado de bilhões de vidas em meio a um cemitério infinito de puro deserto, contendo apenas um ser inteligente em meios a incontáveis seres que caminhão, voam e nadam sobre sua superfície. Mesmo com dados de sobra para apontar nosso planeta como algo planejado a ciência diz ser tudo uma mera coincidência do acaso.
Pra mim qualquer lógica que se baseia na coincidência como prova de algo cientifico é contrário aos princípios da razão, desmerecendo assim a credibilidade da certeza e se tornando uma religião ou fé. Ou seja, até os mais ateus são religiosos querendo ou não.

Olha moço, sei que as coisas têm andado meio estranhas, e que vez ou outra a saudade aparece na sua porta como uma velha amiga a pedir abrigo, sei que abre, que conversam e que você mostra nossas fotos, aquelas em que estamos abraçados, sorrindo e exibindo uma felicidade plena.
É, moço, o tempo –aquele escritor de partidas e chegadas - transcorreu rapidamente, e hoje estamos aqui sob uma distância de mares a ocupar a mesma cidade. Estranho vê-lo mas não encontrá-lo. Não, não me leve nem me julgue mal, mas é que o moço do sorriso largo não é o mesmo que hoje sorrir para fotos tão mecanicamente. Não consigo encontrá-lo. Sei que está perto, que anda e que talvez continue a fazer as mesmas coisas de autrora, mas algo mudou em seus olhos, pois o negro brilho que me encantava fora trocado por umborrãosem cor.
Mas não, peço que não se preocupe, pois não vouperturbá-lo com meu cuidado demasiado exagerado.Não, moço, pode continuar a andar pelas ruas com seu sorriso grande e falsamente feliz, eu sei, ou melhor, nós sabemos o quão falso ele é. Continue, dance, divirta-se, e se apaixone, o mundo está aos seus pés e você é dono de sua alma, use-a como quiser. Mas eu sei que nos últimos minutos de seu dia, aquele em que você deita a cabeça no travesseiro e respira aliviado, sua mente projeta meu rosto e você ouve minha risada alta, exagerada. Você pensa no que poderíamos ter sido, nos planos e nos momentos em que vivemos juntos, e afirma, ainda a contragosto que nenhum outro amor será tão forte, intenso e sim, exagerado –pra combinar com meu jeito de ser- do que o amor que sentimos um pelo outro.
E então você dorme.

Mais um dia que acordo e olho no espelho o meu cabelo bagunçado, meio arrepiado de lado. Minha visão embaçada me permitia ver apenas um borrão, que acreditava eu, ser minha imagem refletida. Molhei o rosto esperando que a realidade me tomasse logo de vez, porque era pior de pouco em pouco, coloquei o óculos me encarando, sorri torto vendo que não estava tão mal assim, fiz meu café doce e forte, mas só o tomei quando já estava morno. Olhei meu telefone e vi nossa foto, não lembro bem porque ainda a tenho ali, talvez seja preguiça de tirar. Aquele café doce e morno foi me despertando aos poucos até ter fôlego o suficiente para cruzar a casa e abrir a porta olhando o céu azul, e dizer em alto e bom som: “Bom dia, Apolo.”, eu sorri para o sol, talvez eu esteja perdendo o ultimo fio de lucidez que me restara. Até então era um dia normal, se não fosse você me ligar após meu glorioso banquete de miojo, dizendo que tinha uma festa onde eu deveria ir, assisti a luta entre minha preguiça e a pequena vontade de viver, por fim me vi tomando um longo banho quente, sentei no chão brincando com meu shampoo, me arrumei tão bem, mas ainda parecia uma pessoa desleixada qualquer, fui ao seu encontro. Faziam algumas semanas desde a ultima vez que nos vimos, mas sempre fico sem jeito perto de você. Quando te vi abri um sorriso espontâneo, odeio quando acontece isso. Conversamos a noite toda, ouvimos música e no final da festa eu já não estava tão consciente, depois de alguns, muitos, copos de bebida, nos deitamos no chão, você me beijou e eu retribui, não sei bem o porquê, talvez o álcool no meu sangue tivesse influenciado, ou talvez eu apenas estivesse carente, só lembro que certa hora você tirou meus óculos, então eu disse “Você é o borrão mais lindo que já vi.” Acho que você sorriu, mas não tenho certeza.

Perante a tantas guerras, eu corro em busca de paz.
Convivo em meio selva, mas não me comporto como um animal.

Me atacaram sempre, mas sempre derrotarei o mal,
Se hoje morro pelo meu país, amanhã viverei em paz.

Sobre o amor...

Porque será
que te sinto assim?
Em meio às minhas coisas...
Nas minhas tralhas,
nos meus livros,
nos meus rabiscos,
nos meus sonhos,
nos meus desejos,
nos meus pensamentos?
Sinto até o teu cheiro,
o que me deixa com
uma saudade imensurável,
com uma vontade louca
de estar com você!

Em meio a tantas lutas existe um Deus que me faz vencer tudo.
Em meio as dificuldades há um Deus que me dá forças para continuar.
Em meio as batalhas há um Deus que me faz acreditar que o impossível se torna possível em suas mãos.
Amo esse Deus maravilhoso.

Amar alguém...
Amar alguém, é se fazer presente em meio a dificuldade, ser parceiro mediante a tribulação, é buscar se fortificar um ao outro, derrubar as barreiras e os problemas e alcançar a tão sonhada vitória.
Amar alguém, é enfrentar as lutas juntos, e acreditarem que elas se cessaram em breve.
Amar alguém, é ter mil motivos pra se distanciar, mas um deles te faz ficar. O amor ao seu cônjuge.
Amar alguém, é acreditar que dias melhores virão, e que essa sombra que te impede de ver o sol brilhar é passageira, e tudo se ajustará no seu devido lugar novamente.
Amar alguém, é buscar diferentes formas, métodos e maneiras conseguir estimular no dia a dia de colocar um sorriso duradouro na face da pessoa amada, e fazê-la entender que um dia sem sorrir, é um dia perdido. Mesmo que ambos estejam chorando, um sorriso diminui o impacto da dor.
Amar alguém, mesmo que na distância, é você vencer a cada dia os desafios da desvinculação, e conseguir renovar a todo instante algo que os mantenham ligados, mesmo que por telepatia (comunicação através do pensamento por sentimentos à distância).
Amar alguém, é você ter olhos para apenas o seu cônjuge, é trancar o coração e "perder a chave", é querer viver a estória que foi conquistada em meio de todos os meios que tentaram levá-la a fim, mas que juntos permaneceram unidos.
#TeAmo

A medida que o tempo passa, chegamos a conclusão que sempre houve solidão, mesmo no meio de tanta gente.

É tudo tão confuso, em meio ao caos da minha mente não consigo encontrar o que procuro, passa milhões de informações e a resposta sempre está em meio a isso tudo, mas não consigo ver porque passa em paralelo com outros milhões de dados. O tempo todo, o dia inteiro e não há uma organização, é como um emaranhado de fios embolados e ligados a um interruptor que só manda mais e mais informações sem cessar e não me deixa processar o que se passa, não há um retorno, somente confusão e caos. Em meio a isso do nada você aparece e envolve nesse emaranhado deixando tudo linear e consigo me concentrar somente na sua informação, e sabe de uma coisa? Você conseguiu ter uma atenção linear e focada. Sua muiteza é indescritível, indecifrável, única e inesquecível. Te amo

E no meio do caminho tinha
um Golias.
Ainda bem que não saio
sem meu estilingue

Em meio a tantos erros, existe sempre algo bom, o aprendizado...