Maldita
Àrvore Maldita
O que queres de mim?
Se já sabias que eu era assim.
Livre, como uma folha carregada pelo vento
Sem destino, sem documento
Aonde passo deixo saudade ou tormento
Talvez falte com compreensão ou sentimento
Mas não tenho culpa
Deixo claro o que quero
Não peço desculpas.
O que diz o coração desconhce a razão
Lhe ofereço a minha amizade
Mas parece que tu te perdes
E tudo muda, se transforma...
O teu amor vira paixão
Nossa amizade, uma iluzão
E la se vai, mais um amigo de coração partido.
Até que o vento começe novamente a soprar
E carregue mais uma vez essa folha
De uma àrvore maldita,
Que só cresce no meu coração.
Caroline Boeira Müller
A poesia
Não importa em que porta
Aporta a poesia.
Não importa se torta
Ou mal posta,
Maldita, descrita,
Inscrita, proscrita.
Não importa
Em que hora morta.
O que importa
É o que importa
E o que ela “porta”,
Faz valer o que porta.
Se lírica,
Prosaica,
Melódica,
Dramática,
Não importa…
Da Mata,
De Jarbas,
De Rizzi,
De Tácito,
De Edjane,
De todos os poetas,
Enfim.
O que importa
É que a poesia vive,
Que clama,
Que implora,
Que ri,
Que chama,
Que chora,
Que foi,
Que é,
Que vem,
Que vai,
Não importa…
O que importa?
É que a poesia mora
Na alma,
No que diz,
No que nega,
No que ama,
No que odeia,
No silêncio,
Na guerra,
Na calma,
No conflito,
No que não se diz
E no que está escrito.
Na vida,
Na morte,
A poesia importa
E o que importa,
Declama…
Deixem a poesia maldita bater de frente contras as grades deste inferno, deixem ela em paz, deixem ela germinar seus frutos em suas mentes iludes sem vida.Amarrotem suas gravatas pálidas e queimem elas juntas com suas mentiras.Façam um favor a si mesmos, bebam, embriagem se até cair, pois a juventude de hoje é uma embriaguez sem graça e sem vinho.Sorrisos amenos sem sal, nosso conformismo alimenta este câncer ao qual você se delicia.Deixem os cadaveres da guerra darem seus relatos dos fatos, contar o outro lado da história ao qual suas malditas medalhas tentaram apagar.Vamos ver quantos Cristos mais foram mortos, por seu medo de acreditar que o mundo poderia viver em paz um dia.Que os reis me perdoei, mas podem me jogar na guilhotina.Não me importo em perder minha cabeça pelas verdades que carrego em minhas palavras.Meu sangue contará a verdadeira história ao qual vocês tanto temem revelar...
Passo na rua e reparo
no meio da multidão
Gente umilde que transita
junto de gente maldita
muita gente, muita gente
Almas que fazem parte
dum mundo em podridão
Maldita seca que racha o chão de meu querido sertão
Que afasta seus filhos
Dor tão doida de deixar a terra natal
Terra tão querida
Ao mesmo tempo tão árida
Árida como os rostos que vejo nas janelas
A olhar o céu...
Tento escrever, mas ela não deixa.
Sempre me ofusca com sua presença.
Solidão maldita!
Saia daqui, e não me persiga!
Somos todos perfeitamente imperfeitos, cada um da sua maneira. Maldita natureza humana individualista.
Por que assim? Por que comigo? Maldita distancia que me impede de realizar meus sonhos mais uma vez.
Mas talvez eu seja boa o bastante para vencer a distancia. Eu ainda vou acordar desse pesadelo, mas enquanto isso não acontece, continuarei prisioneiro do meu próprio corpo, e sonho com o dia em que libertarei minha alma. Esse será o dia em que terei encontrado a felicidade, esse será o dia em que eu terei encontrado meu amor.
Minhas janelas e as suas...maldita seja a simbiose que existe entre nossos olhos, e não entre nossos sentimentos...maldito o dia em que duas almas se cruzaram, e uma passou a apertencer a outra...maldita donzela, que tomara meus ares,meus suspiros,minha vida e não as minhas dores...maldito o ser debil que se debruça sobre a folha, em branco, e chora versos de amor e de desilusão...maldita conduta,que agora entrego ao ódio pelo amor e todo o tipo de ilusão.Malditas janelas da razão.
Quem disse que era eterno?
Maldita existência daquele que sofre da dor do amor ausente, latente ácido que atinge a mais profunda entranha e se alastra sobre todos órgãos e sentidos cuja corrosão é processo lento de insuportável dolência. A insanidade é a overdose de morfina única capaz de arrebatar tal sofrimento, Porquanto, também insano se manifesta a ausência deste amor. Que este ópio não deixe manifestar, nem por um segundo, a lucidez, pois certa é a morte pelo risco.
E quantos mães ainda vão ter que perder seus filhos, nessa guerra maldita com muita injustiça? Bandido com Churrasquinho na cadeia e Policial traficando arma.
Vida sem amor, sem paixão, essa vida de cão
Vida maldita, nas calçadas se habita
Dormindo no chão, sem lençol , sem colchão
Essa vida não mereço, pois nasci em um berço
Tenho pai, tenho mãe, quero uma vida de homem
Pois não sou nenhum cão, pra viver na rua com fome.
Que maldita dor é essa?! Uma saudade com rancor. Um rancor com vontade de rever, ver, querer mais e mais e mais.
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