Logo ali na Proxima Esquina

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⁠►No bar da esquina

O quão confuso é essa vida?
Caminhar por quilômetros,
Sem ter certeza de onde estará no final do dia
Não saber o que o futuro lhe reservou,
Mas, ter forças para almejar a conquista
Isso tudo me deixa confuso de mais
Sobreviver a provocações e mentiras,
E prosseguir, sem medo de falhar
Ponderando sempre entre a vida,
Que consiste entre suas memórias e alegrias
E aos pensamentos suicidas.
.
Revisitar certos pensamentos entristece
Já outros, nos permiti relembrar aventuras
De uma forma ou de outra, eles não nos esquecem
Permanecem firmes, com a mesma postura
Em tese, "o pior já passou"
Que mentira mais cabeluda e absurda.
.
Quem um dia disse que o dinheiro não compra felicidade,
Nunca esteve só, desvalido, jogado às poças
Loucas são as ideias para dar fim as humilhações e falsidades
Esfarrapado, sem se quer uma moeda, ou qualquer coisa.
.
O som dos cubos se quebrando nos copos no bar aliviam
Não jamais será julgado aqueles que ali se livram
Da dor, do sofrimento, cansaço, do medo eterno
Punindo apenas aqueles que fogem de relacionamentos concretos.

Inserida por AteopPensador

⁠PRESSÁGIO

Quando você anda
Eu penso no mar
Na esquina da rua
À espera da lua
Eu me pego a sonhar.

A noite esfriou
A lua não veio
O mar me avisou
Que virá tempestade
A luz da cidade se apagou.

Um canto ofegante
Soprou minha sorte
Presságio de morte
Num passado distante.

Quando você acordar
Se lembre de mim
Na esquina da rua
À espera da lua
Eu me pego a sonha

Inserida por EvandoCarmo

⁠Eu tinha acabado de dobrar uma esquina. Achei que quem vinha, fosse apenas mais um que passava por mim, porém logo à frente descobriria eu que estava totalmente errada. Ao longe consegui avistar a presença de um homem que vinha em minha direção, não pude evitar o meu questionamento, na verdade desde muito pequena me questiono sobre quase tudo e hoje em dia não é diferente, e lá estava eu outra vez me questionando: "-Como um dia tão agitado e corrido duma quarta-feira estivesse tão parado e silencioso como aquele?". Fins de tardes em São Paulo são praticamente portais à caminho para o inferno, principalmente quando todos continuam lutando obstinadamente por uma vaga num dos assentos de um prensor humano absurdamente lotado chamado de ônibus, e isso não é nada comparado com os sacrifícios feitos na segunda condução no meu caso, é como uma mistura grossa de dores, cansaço, descontentamento e insanidade. Está pra nascer um dia de calmaria nessa cidade.
Eu sobrevivi, sobrevivo como todos fazem aqui, e como venho fazendo há muito tempo, se eu sofro por pegar a segunda condução, que adjetivos catastróficos há de ser agregado a quem depende da terceira pra poder chegar em casa e dar aquele beijo de boa noite nos filhos que já adormeceram?
E em meio a turbulência e movimento que esse lugar me traz, vem consigo logo depois o imenso prazer distinto e inigualável de todos os lugares por onde já vivi, e é esse movimento que faz Sampa um lugar fascinante e excepcional.
Este movimento faz com que tudo ao seu redor ganhe vida sem que saiam do lugar, tudo a sua volta é tão energizado que uma parte significante dessa energia é dada a você indiretamente. Essa energia te mostra todos os dias que ainda há vida e que você ainda pode fazer e ser o que quiser, pois enquanto houver fôlego nos pulmões tudo a nós é permitido, afinal, temos apenas uma vida.
É essa batalha contante de fazer melhor a cada dia que a torna maravilhosamente única e original. Todos os dias em que abro meus olhos tenho a plena certeza de que esse lugar é o lugar perfeito pra alguém tão diversificada e tão cheia de vigor como eu, é onde devo ficar, foi por isso que escolhi São Paulo, pela sua fonte de energia inesgotável, ela me faz crer que onde há vida há esperança.
Agora, quem se encontrara longe está a cada passo mais perto. Foi inevitável não olhá-lo, havia uma forte luz que emanava no centro de seu peito, aquele homem que vinha misterioso estava agora acabando com o mistério de sua luz, seu brilho era tão intenso que chegara a incomodar os olhos, e tirar a sua atenção era bem mais que impossível, a luz era forte o bastante pra tocar-me mesmo em meio a essa distância intocável, o sol de fim de tarde era a sua principal energia.
Fiquei atônita, confusa, curiosa. O que era?
Eram passos vagarosos, apertados, pareciam mais querer parar, os pés se molhavam nas pequenas poças que se formaram após um chuvisco leve de fim de tarde. E lá estava ele, vindo em minha direção sem presa, sozinho, num imenso silêncio quase ensurdecedor.
Era simples, porém com uma beleza singular, era quase hipnotizante, estava com uma blusa preta e um casaco semifechado que cobria a estampa que tinha em sua camisa, de calça jeans e um tênis azul surrado que realçavam a sua sensualidade e elegância enquanto caminhava com sua bolsa de costas também preta e uma pequena na mão esquerda, não paro de me perguntar: -O que tem nela?!
Pra ser sincera, eu literalmente pensei alto demais.
"-Mais que droga! Agora ele deve estar pensando que sou uma louca, esquizofrênica e psicopata." Dessa vez pensei baixo e comigo mesma.
Ele possuia olhos que inquietam na calmaria, esses mesmos olhos furtam diretamente e escondem descaradamente toda e qualquer esperança de tentar desvendar os mistérios que neles habitam, o homem com um olhar tão profundo e perigoso que se chegado mais perto, mais sem volta e perdidos se tornará qualquer um que tentar tomá-los a si, sua boca era de uma extrema seriedade que a alma chegava a se arrepiar ao imaginar a esplêndida beleza do seu sorriso.
Apesar da rua ser longa e larga, se tornava pequena e estreita a cada suspiro, era quase asfixiante. Estamos nos aproximando, uma hora isso iria acontecer.
Tensa, trémula e inquieta. Estávamos próximos demais, embora estivéssemos em lados opostos com alguns metros de distância. Meus olhos se fincaram aos teus, se eu tirasse sei que poderia doer, então continuei a olhar, o tempo pode parar no momento mais sagrado da vida, coisas assim só acontecem uma vez na vida, assim dizia a minha vó de coração, e de fato estava certíssima. O sol estava dando-nos um "até daqui à pouco" fazendo-se brilhar pela última vez do dia no peito do secreto, e tive o privilégio de saber o que tanto carregava, o que tanto resplandecia, o mistério que tanto ecoava em mim, a ansiedade era um medalhão, mas não um qualquer, era um escudo representando o inabalável e em seu centro havia a palavra secreta que do "nada" é que se faz o "tudo".
Olhou. Secou-me a garganta, levou minha voz, foi desse jeito que passou por mim, tudo escureceu e agora me encontro no final da esquina, não pude evitar, nem tão pouco deixar de olhar pela última vez, existem situações, visões e sensações tão impossíveis na vida, que muitas das vezes é preciso voltar, olhar e sentir pela última vez o que ainda é alcançável.
Olhou, sorriu e trouxe esperança, foi assim que o vi desaparecer na esquina.
Se eu pudesse voltaria, apenas pra sentir tudo outra vez, mas era tarde demais, algumas oportunidades ocorrem em frações de segundos. É preciso aproveitar cada momento, mesmo os que parecem não ser tão especiais, mas que só pensamos nisso quando o ocorrido já se fora.
Agora estava só, porém mais forte. Sua passagem me trouxe o brilho no escudo inabalável da "FÉ", a palavra secreta que apesar de pequena terá sempre um poder sem medidas, foi com ela que voltei pra casa.
Se eu pudesse voltaria e mudaria esse final, quem dera disso tudo ser real, foi apenas uma metáfora pra enfatizar o que realmente tem valor, esse foi um dos sonhos perdidos que tive a honra de lembrar.
A FÉ é o combustível, a fonte real dessa energia poderosa que faz todo o mundo acordar, levantar e saber que ainda tem vida pro novo dia que está por vir, é com ela que todos voltam pra casa com a esperança pregada no peito crendo na possibilidade do impossível.
E quanto ao rapaz!?
-Ah, ainda não sei quem é, mas adoraria conhecê-lo.

Inserida por Nanda_Liberato

⁠Na era da materialidade, a transformação se revela,
Tudo se torna mercadoria, a cada esquina que pisela.
Mas agora, além dos objetos tangíveis e reais,
Nossa identidade subjetiva também está à venda nos vitrais.

Nossos sentimentos, envoltos em jogos sutis,
Comprados, manipulados, em intricados fios.
Viramos mercadoria, nossa essência fragmentada,
Em um mundo onde a autenticidade é posta de lado.

Mas há um brilho que transcende essa realidade,
Um eco interior, a resgatar nossa integridade.
No encontro com a verdade de nossa essência,
Encontramos força para romper essa aparência.

Não nos deixemos aprisionar por esse jogo,
Onde nossa identidade se perde em um logro.
Reafirmemos nossa alma, em cada ação,
Recuperemos nossa essência, em uma revolução.

Nossos sentimentos não podem ser comprados,
A liberdade de ser, não deve ser negociada.
Em um mundo material, encontremos o equilíbrio,
Para que nossa identidade floresça em seu brilho.

E assim, rompendo os laços da mercadoria,
Retomemos nossa autonomia, em poesia.
Em cada passo, resgatemos nossa dignidade,
E encontremos a verdadeira felicidade.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Por não ter podido dar a volta ao mundo,
dobrei a esquina e segui em frente...

Inserida por joaquimcesario

Guri de esquina, atropelamentos deixou e não se catou do pé da incompreensão, alienado ao noticiário, não, não deu atenção ao céu.⁠

Inserida por ricardo_vitti

face que deixou o orgulho.
*
Guri de esquina, atropelamentos deixou e não se catou do pé da incompreensão, alienado ao noticiário, não, não deu atenção ao céu. Névoa em seu olho preocupado com o fútil debochou do futuro que estava em suas mãos. "Verá tudo se expor tenebrosamente e não desmentirás tudo que foi falado um dia.".
*
Ricardo Vitti⁠

Inserida por ricardo_vitti

⁠Existira na esquina três senhores
Dos quais só ouviu falar
Riam apesar das dores
Choravam em mesa de bar

Na fazenda ao lado corriam
Vacas, cabras e crianças
Já no seu campo vazio
Sobrava trigo e faltava esperança

Por andar e não correr
Por chorar sem sorrir
Por ouvir sem ver
Por existir sem viver

A boca, então, parava de dizer
O que o coração queria gritar
O olho continuara a ver
O que disseram para não desejar

"Liberdade é um fardo"
"Liberdade é doentia"
Mas no fundo ele sabia
Valia a pena buscá-la

Noite
E dia.

Inserida por PedroPotter

⁠"⁠Em cada esquina, uma história. Em cada rua, uma memória. Por onde passamos, enxergamos a verdade; o mundo de verdade. Onde se encontra o desassistido, desorientado; abandonado pela insensibilidade dos homens. A história deles desaparece; inexiste, por conta da realidade do mundo onde “tanto faz". Se não é comigo, finjo que não existe. “Isto não é problema meu"

O mais fácil é colocar a culpa dos problemas nos homens que vivem os problemas, ou em qualquer outro homem. O problema nunca é nosso. Nossos olhos andam fechados para a realidade que nos cerca. Quem não busca conhecer a verdade, ou se nega a enxergar a verdade, se torna culpado da realidade, mesmo que inconscientemente.

“Não sou o culpado pelos problemas ambientais”; “não sou o culpado pela corrupção”; “não sou o culpado pela violência contra as mulheres”. Se eu não me importo em descartar o lixo adequadamente, eu sou, em parte, culpado pela degradação ambiental. Se eu não me importo em vender o meu voto, eu sou, em parte, culpado pela corrupção. Se eu vejo uma mulher sendo violentada e não denuncio às autoridades, eu sou, em parte, culpado pela violência contra as mulheres, e assim sucessivamente.

Devemos assumir nossa parte da culpa, mesmo que na realidade não sejamos os principais culpados. Se cada ser humano confessar a sua parte, daremos enfim, um passo importantíssimo para a tão sonhada transformação social."

'Culpa social: estamos todos responsáveis pelo estado atual da sociedade'
São Paulo, 22 de Julho de 2023.

Inserida por TiagoJSilva

⁠Brasil, rotina: em cada esquina uma propina.

Inserida por lasana_lukata

⁠Caminhando na estrada da vida,
Com o coração repleto de amor,
Encontro beleza em cada esquina,
E sinto a paz que vem do Criador

Inserida por PedroLyon

⁠esquina
Sigo em frente, tentando acertar
Passando por inúmeras vidas, buscando melhorar
Já vivi muitas histórias, já deixei meu nome em alguns lugares
Talvez te veja em alguma esquina
Talvez te reconheça lá
Para podermos conversar de novo
Para nos reencontramos, como se o tempo não tivesse passado
E talvez até recomeçar

Inserida por RodrigoBustamante

Existencialismo


⁠Sinto o peso do destino em cada esquina,
O caos orgânico me faz prisioneiro,
E sinto a solidão do universo inteiro,
O caos cósmico que me destrói e amedronta.

Sou vítima da minha própria liberdade,
No mundo absurdo em que vivo
Não há sentido nem razão,
Mas eu sou o criador do meu próprio ser.

Cada escolha que faço, cada passo dado,
Define meu caminho e meu destino,
E mesmo que não haja um sentido maior,
Eu sou livre e responsável pelo meu ser.

Assim vivo neste mundo paradoxal,
Feito de caos e liberdade,
Onde cada homem é sua própria vítima,
Mas também pode ser seu próprio libertador

Inserida por EvandoCarmo

⁠Sorria, na esquina aprece uma alma doida
que combine com teu tom de roupa
Sorria, o espelho tá é com inveja da tua singularidade
Sorria, e mostre seu amarelo de calor e amor
Sorria, e traga com suas piadas seu verão
Sorria, chame as amigas pra tomar uma casquinha do McDonald's e escutar tom Jobim
Sorria mina, você é linda

Inserida por KaylainyChagas

A Empatia vai até você dobrar a esquina.⁠

Inserida por arturharter

⁠Demorei mas compreendi o caminho, entrar em uma esquina, ou em outra, tomar folego nas subidas e me refrear nas descidas, mas entendi que apesar do entrar aqui ou ali, o sobe e o desce, todos os caminhos me levam a.......VOCÊ.

Inserida por Lndornelles

⁠Vida fúnebre

Acordo e me vejo em uma rotina
Todos os dias naquela esquina.
Vejo a hora passar e os segundos a contar,
Marcando contagem para o momento final
Dia do fim do túnel, no meu funeral,
Destino justo sempre tem um custo.
Uma vida correta e próxima da utopia
Já o julgamento à ruína é sempre sem erro
Uma vida errônea pior no enterro.

⁠LIBERDADE POÉTICA

Saí à rua,
Em busca de inspiração
Encontrei você, chorando,
Na esquina da desilusão.

Perguntei, por que chora?
Em resposta ouvi um longo sussurro
Depois um canto vibrante,
Melodia desconhecida
Porem afinada, sublime, celestial.

Reconheci você, nesse breve instante,
Era a liberdade, que antes chorava na esquina
E que hoje gritava em excelso pedestal.

Percebi que não preciso de inspiração
nem de musa de camões
A liberdade poética é clímax da poesia
Com ela crio meu universo
Canções e versos, sonhos, redenção.

Inserida por EvandoCarmo

⁠CORAÇÃO NOTURNO

A morte ronda a esquina
O sapo esmagado no asfalto
O príncipe enganou a menina
O coração foi tomado de assalto
Na esquina da minha rua
O bêbado solitário fala o que quer
Na poça da lama ele vê a lua
Seu repertório traz sempre a mesma mulher
Sempre nua
Ela não vê a morte
Pisa no sapo esmagado
Não viu o homem ser assaltado
É um bêbado e como todos têm sorte
Um dia foi príncipe
Outro dia foi feliz
Hoje nem a morte o quis
O sonho da menina esmagado
Enganada
O príncipe ontem
O bêbado hoje
O príncipe bêbado
O bêbado príncipe
A menina enganada
A mulher encantada
A morte não o quer
A mulher sim
No reflexo da lama a lua é cheia
O bêbado já não diz o que quer
A vida vem com o raio da manhã
Espanta o espectro
Afugenta
Afaga a menina
Consola a mulher
Traz vida pra minha esquina
Reconstrói o sonho
Um sol surge na lama
Um corpo move-se na cama
No espaço único do leito
Um coração procura se esconder
Lá no fundo do peito
Ele espera outro anoitecer

Inserida por edsongallo

⁠Diversos tabuleiros

São muitos jogos.
Artifícios com opções.
Tabuleiro em cada esquina.
A cada segundo se assassina.
Jogo de gerações.

Individuos alvos.
Diria.
Familias tantas.
Empurrado nas barrancas.
Raças, intrigante cada escolha.
Qual é a condição de cada folha.
Negritude, olhos apertados, albinos, cabeludos meninos, ora calvo.

Instituições de toda espécie.
Consturando, arapucas de pegar rolinha, maquininha, celulares, oh vida sua, onde está vida minha.

Constrangedor, amargo, muitas situações.
Pouco compreendo.
Realmente não entendo.
Joguinho, Terra, ouro, vingança, ódio, ganância.

Até quando a Terra vai suportar.
O flanco da maldição.
Tanta enganação.
Mentiras.
Interresses.
O clã vivo de faraó.
O orgulho prepotente fariseu.
O prazer no sangue.

A impressão que muitas pessoas estão aos prantos.
Ora, muitos inertes.
Também, muitos frios, calculistas e nada sente.
DNA.
Algo peculiar.
Pela busca das asas, do colo, do abrigo.
Trava se lutas, no percurso, acreditando no curso do Jesus, pai e amigo.
Mas a real sensação.
O Brasil é um tribunal.
Uma cama que se dorme com inimigo.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1