Lobo
[...]
Porque este é o humano: cruel, desalmado e incapaz de carregar remorso,
Semelhante ao lobo, que dilacera a ovelha indiferente ao sangue que tinge seu pelo e ao pecado que impregna sua alma.
Enquanto houver fome, não haverá força capaz de socorrer a presa.
Se um dia você encontrar um lobo solitário sob a luz fria de uma noite clara, saiba que estará diante da mais pura representação do Homem Solitário — forte, livre, mas eternamente só.
O lobo solitário é um arquiteto da própria existência, tecendo sua força na trama da solidão e do esforço. Sua jornada é um testemunho da vontade inabalável, onde cada dia é uma oportunidade para reafirmar sua essência. Na luta pelo desconhecido, ele encontra não apenas sobrevivência, mas um propósito que o coloca como uma figura forte, iluminada pela própria luz interior.
A Dança da Lua e do Lobo
1. A Mulher que Teceu o Mundo
Era uma vez uma mulher que vivia no alto de uma montanha, onde o vento cantava histórias antigas e as estrelas pareciam tão próximas que ela podia quase tocá-las. Ela era conhecida como a Tecelã, pois passava seus dias criando tapetes tão intrincados que pareciam capturar o próprio universo em seus fios. Cada linha, cada nó, era cuidadosamente planejado. Ela acreditava que, se pudesse controlar cada detalhe, nada daria errado.
Mas, nas noites de lua cheia, um uivo ecoava pelo vale. Era o Lobo, uma criatura selvagem e indomável, que parecia rir de seus tapetes perfeitos. "Por que você não desce da montanha e dança comigo?", ele perguntava, sua voz ecoando como um desafio. A Tecelã ignorava o chamado, apertando os nós com ainda mais força.
2. A Tempestade
Um dia, uma tempestade furiosa varreu a montanha. O vento arrancou os tapetes das paredes, desfazendo os fios que ela havia tecido com tanto cuidado. A Tecelã correu para salvá-los, mas quanto mais tentava consertar, mais os fios escapavam de suas mãos. Desesperada, ela olhou para o céu e gritou: "Por que isso está acontecendo? Eu fiz tudo certo!"
Foi então que o Lobo apareceu, sua pelagem prateada brilhando sob a luz da lua. "Você não controla a tempestade", ele disse, seus olhos dourados fixos nela. "Mas pode dançar com ela."
3. A Dança
Relutante, a Tecelã deixou o Lobo guiá-la para uma clareira. A tempestade ainda rugia, mas ele começou a dançar, movendo-se com uma graça selvagem que parecia desafiar o caos. "Solta-se", ele sussurrou. "A vida não é um tapete que você pode tecer. É uma dança que você precisa sentir."
Aos poucos, ela começou a seguir seus movimentos. Primeiro com hesitação, depois com uma risada que brotou de algum lugar profundo dentro dela. A chuva molhou seu rosto, o vento bagunçou seus cabelos, e pela primeira vez em anos, ela se sentiu viva.
4. O Novo Tapete
Quando a tempestade passou, a Tecelã voltou para sua cabana. Os tapetes estavam desfeitos, mas ela não se apressou em consertá-los. Em vez disso, começou um novo, desta vez deixando espaços entre os fios, como se convidasse o vento e a luz da lua a fazerem parte da obra.
O Lobo aparecia todas as noites de lua cheia, e juntos dançavam na clareira. Ela aprendeu que a vida não precisa ser controlada para ser bela às vezes, é no caos que encontramos nossa verdadeira força.
Epílogo: A Tecelã Selvagem
Anos depois, os viajantes que passavam pela montanha contavam histórias de uma mulher que tecia tapetes como ninguém. Diziam que suas obras eram vivas, cheias de movimento e luz. E, se você olhasse de perto, podia ver os rastros de patas de lobo entre os fios, como uma lembrança de que a beleza nasce quando soltamos o controle e abraçamos a dança da vida.
Nota do Conto:
A Tecelã representa a mulher que tenta controlar tudo, enquanto o Lobo simboliza a força instintiva que nos convida a confiar no fluxo da vida. A mensagem é clara: o controle excessivo pode nos proteger do caos, mas também nos impede de viver plenamente. Às vezes, é preciso dançar com a incerteza para encontrar nossa verdadeira liberdade.
Sim, meu amor... Sou o lobo que uiva pela lua da sua presença, que sabe ser manso para te envolver com carinho e feroz para te proteger de tudo. Com você, sou tudo o que quiser... porque minha força e meu coração são todos seus.
✍🏻O homem quando tem dinheiro dizem que ele é o TAL. DURO, todos o chamam de lobo MAU!
🫣😃😳✔️☸️🕉️♾️🥴
O Lobo e os Abutres
Em leito, sinto
oh, quão frio,
lobo só, sem matilha,
eco de uivo calado
que reverbera na pedra crua.
Não tema,
está só!
Não reclame, diziam eles,
engula o choro
como quem engole a própria sombra.
Em leito, sentia
já não mais,
mas, nada!
Frio sou
não!
Tornei-me
um vulto que se dissolve
na geada da madrugada,
uma presença que ecoa
no vácuo entre o ser e o deserto.
Em leito, sentiria
na pele,
rasgando o instinto
como faca cega.
Seleção natural
de almas partidas.
Quantos lobos
perecem em si mesmos
por não entender
que há algo errado
na dança da sobrevivência?
Em leito, sinto
coração, não mais.
Odor pérfido
de carniça ao amanhecer.
Não eram lobos,
eram abutres
vestidos de companheiros,
espreitando o cansaço
da fera solitária.
Liberdade, enfim?
Ou apenas a descoberta
de que a solidão
é menos vil
do que a falsa aliança
dos que fingem caçar juntos
mas apenas esperam
o momento da queda?
E quando o sol rasga a penumbra
como lâmina quente,
vejo o rastro das garras
que um dia julguei companheiras.
Eles não uivam,
não caçam,
não sangram pela honra
de viver em matilha.
São carniceiros,
esperando o último suspiro
da presa que pensavam ter domado.
Então ergo meu uivo
para o alto,
rompendo o céu cinzento
com o brado de quem
não teme mais a escuridão.
O eco invade os vales,
acorda os corvos,
faz tremer as sombras
que habitam a floresta.
E descubro,
na solidão que corta,
a liberdade crua
de ser lobo
entre abutres.
Não sou ferido,
sou a cicatriz que se ergue,
o instinto que sobrevive
ao banquete dos falsos.
Sou a fera que renega
o pacto da servidão.
Sou o silêncio que precede
o grito dos justos,
a promessa de que mesmo só,
o lobo sempre voltará
a caminhar sob a lua
sem temer as aves de rapina.
O Pastor e o Lobo
Era uma vez um pastor que cuidava com zelo de seu rebanho. Todos os dias, ele contava suas ovelhas, certificando-se de que nenhuma estivesse faltando.
Certo dia, avistou um lobo rondando o pasto. Assustado, o pastor pegou sua espingarda e correu para proteger suas ovelhas.
Contudo, ao se aproximar, presenciou uma cena inesperada: o lobo estava entre o rebanho e uma enorme serpente, que se preparava para atacar. O lobo rosnava e enfrentava a ameaça com coragem. Em poucos instantes, lutou contra a serpente e a expulsou, salvando as ovelhas.
As ovelhas não fugiram do lobo; pelo contrário, se aproximaram dele com tranquilidade, como se reconhecessem seu protetor. O pastor, confuso, abaixou a arma e olhou nos olhos do lobo. Não viu ali o olhar de um predador, mas o de um guardião.
A partir daquele dia, o lobo e o pastor tornaram-se aliados. O lobo passou a vigiar o rebanho ao lado do homem, e juntos garantiam a segurança das ovelhas.
Moral da história: Nem todo lobo é um inimigo. Às vezes, os maiores aliados vêm de onde menos se espera.
A Confidente
O Lobo achava que a Doce era só amiga da sua namorada, a Sereia. Sempre juntas, sempre sorrindo. Até o dia em que encontrou as mensagens. Segredos dele, confidências distorcidas, planos expostos. A Doce não era apenas uma amiga — era a ponte por onde a Sereia escapava, mentindo com facilidade. Naquela noite, ele percebeu que às vezes a traição não vem de quem se ama, mas de quem finge apoiar.
Na alcateia, você quer ser apenas mais um lobo ou o alfa que lidera com coragem e faz a diferença?
O alfa não espera: ele luta, protege, enfrenta desafios, busca alimento e mantém sua matilha unida, mesmo nos piores momentos. Alguns lobos apenas seguem, sem ambição. Outros se tornam lobos solitários, preferindo andar sozinhos, mas acabam enfrentando a fome, os perigos e a solidão.
Não aceite ser só mais um. Seja o alfa da sua vida! Enfrente os obstáculos, busque seus sonhos com força e dedicação. Estude, evolua, levante-se todas as vezes que cair.
Acredite em você, confie na sua capacidade e jamais esqueça:
Você nasceu para voar alto, porque o céu é o limite para quem não desiste!
Dizem que em alguma floresta esquecida pelo tempo, vive um lobo que não caça por fome mas por saudade.
A cada noite, ele ergue o focinho aos céus e uiva. Não de dor... mas de desejo. A lua, suspensa no abismo escuro, é sua amante silente. Ele não quer possuí-la quer pertencer a ela. Queria ser constelação, estrela cadente, poeira cósmica... só para que sua pele selvagem brilhasse ao menor toque da luz dela.
Dizem também que esse lobo já foi homem. Ou mulher. Ou ambos. Que em outra vida dançou com a lua sob o véu de uma paixão tão antiga quanto o universo. Mas algo os separou. Talvez o tempo, talvez um erro, talvez só o destino brincando de desencontro.
Desde então, ele reencarna em pelos e ossos, uivando sua lembrança para o céu. Não pela resposta, mas pelo ritual. Porque amar, para ele, é lembrar.
E enquanto houver luar, haverá um lobo que não desiste de ser tocado por ela.
Quando seus olhos cruzarem com o olhar do lobo é importante que estejas pronto.
Um lobo não molda sua natureza para caber em medo.
Lobo: "Essa é a sensação do fim?"
(sensação da morte)
Ovelha: "Eu não sei, pois esse não é nosso fim."
Lobo: "Existem outros que voltam?
(Voltam a vida após a morte)
Ovelha: "Só aqueles, que, prefeririam não voltar..."
Ovelha: "O que todas histórias tem em comum, caro Lobo? "
Lobo: "Elas acabam... "
(Seria uma referencia:
"O que a vida tem em comum?".
"Ela sempre encontra a morte".)
Lobo: Eu vejo água.
Ovelha: Chamam-se lágrimas...
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