Lirismo

Cerca de 94 frases e pensamentos: Lirismo

POEMA

Que o lirismo
não
acabe,
não
se apague
a luz
do canto!

No tacho
dos sonhos
(eu
acho)
não
cabe
o desencanto!...

Inserida por RMCardoso

Amor nó laço…
(Nilo Ribeiro)

Metáfora ou simbolismo,
amor é um abraço,
usando mais lirismo,
amor é um laço

quando há sintonia,
o amor é união,
usando mais a poesia,
o amor é paixão

mas o amor tem problema,
e normalmente não vem só,
devemos encarar este tema,
tentar desatar o nó

parar e refletir,
deixar o coração dizer,
fazer o que ele pedir,
para não se arrepender,

não adianta desespero,
nem aumentar a voz,
todo e qualquer destempero,
aumentará os nós

cartas na mesa,
verdade absoluta,
use de toda franqueza,
diga o que te machuca

colocada toda sinceridade,
meça os contras e os prós,
se o laço for só para sociedade,
prefira ficar com os nós

forçar a barra,
refazer o laço,
às vezes o nó embaraça,
então um abraço…

Inserida por NILOCRIBEIRO

O lirismo representa uma expansão dispersiva da subjetividade, porque ele indica, no indivíduo, uma efervescência incoercível que visa incessantemente expressar-se. Esta necessidade de exteriorização é tanto mais urgente quanto mais é o lirismo interior, profundo e concentrado. Por que o homem se torna lírico em meio ao sofrimento ou ao amor. Porque estes dois estados, ainda que diferentes por sua natureza e orientação, surgem - de alguma forma - do âmago do ser, do próprio centro da subjetividade

Inserida por lucas_nunes

Poeta mora de favor na casa do lirismo.

Inserida por Diegomoraes

Eu por mim.

Amante dos versos,
poeta de mim mesmo,
errante a cada instante.
Recluso no lirismo dos versos vagos.

Inserida por zundler

EXPECTATIVA.
Quando não podemos beijar as estrelas, abraçamos o romantismo e o lirismo da lua.

Inserida por marsouza42

EscreVinhar: Verbo transmissivo de lirismo direto. Grafar com vinho os desejos de sonhar, beber e amar.

Inserida por MoacirLuisAraldi

Talvez...

Amahã...
Quando o lirismo do verso
E a rima já desmaiada,
Partirem em despedida.
Na sua incansável afã,
Sobrevoando o universo
No final desata jornada,
Far-se-á bem nais luzida.

Um dia...
Na leveza de um suspiro,
Deixarei a lapidosa
Sob o clarão de uma vela.
Da estrada rude e sombria
E da masmorra me retiro
para surgir grandiosa,
No esplendor de uma estrela.

Talvez...
Surjam novos poemas
Angelicais, quem sabe alados,
Luzentes de felicidade
Como jamais alguém fez...
serão carícias supremas
Mensageiras da saudade,
a te afagarem outra vez.

Inserida por SoniaRipoll

O lirismo do poeta deve ser doado com toda intensidade de sua alma, a ponto de fazer germinar do chão bruto raras orquídeas.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Quando a Inspiração me convida à pena e ao papel, em volta de mim, tudo se transforma num caos. E, a princípio, isso me incomoda. Mas – afirmam os cientistas – o Universo não nasceu do caos?
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A Inspiração não chega ao poeta com sinalização precisa; ao contrário, desce-lhe em torvelinhos mentais e extenuação motora. O processo artístico de transposição da inspiração em comunicação visual representa-lhe uma verdadeira catarse.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O poeta nada cria: apenas transcreve a Grande Poesia da Vida, do Universo.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A verdade do mundo, o poeta a resume em poucas palavras; a sua, porém, o mundo não a descobre, pois seus atalhos são infindos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Poeta algum jamais escreveu sua obra máxima, porque isso representaria sua própria extinção como tal. Talvez sua obra máxima seja o desenlace físico, pois, assim, na libertação dos grilhões corpóreos, sua obra não se imprimirá em pedaços de papel, mas nas Telas do Universo.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Sou como um ferreiro: forjo versos com minha pena.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O que dizem minhas poesias? Perguntem à natureza: é dela que faço prospecção de ideias e sentimentos.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O pensamento de um poeta começa com uma interrogação... e termina com uma exclamação.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A solidão do poeta é uma solidão repleta de multidões.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Há muitas formas de sentir um momento, mas somente uma de exprimir um sentimento: com o coração!
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


A madrugada representa minha musa inspiradora. As estrelas também. E igualmente as flores. Como se vê, sou um polígamo das letras.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Para o dia, o tempo tem vinte e quatro horas; para a inspiração, uma eternidade. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


Preciso sonhar! Sonhar é alçar sonhos infinitos. É viver, momentaneamente, a realidade tangível de outras dimensões.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)


O poeta canta em versos a grande prosa da vida.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)

Inserida por sergiodinizdacosta

⁠Poema Lirismo
Quando eu era criança,
as plantas me chamavam.
Achavam graça.
Coisa de menino, sem ter muito o que fazer.
Quando eu era jovem,
afirmei que as pedras não acordavam,
porque não sabiam da noite sonhada.
Ficaram preocupados.
Para alguns, indício de alguém transtornado.
Quando me afirmaram, és um homem,
eu contei que te vi, se florescendo de liláceas.
Por fim, sanaram-se as dúvidas.
Decretaram-me ter visão refratária, com sintomas de lirismo.
Só parei de julgar-me dissociado,
quando me disseste que havia noites com sol,
e que o remo acenava para o mar, quando não partia.
Então, assim ficamos, em nós apreendendo tochas,
fisgando lumiares, falando com os olhares.
E quando tudo escurecia se acendendo de um no outro.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

Oscilando entre o lirismo e o pragmatismo, vou buscando o que me convém.
Desorientada pelos meus instintos, me permito todas as divagações, fantasias e obsessões. Minha imaginação me preenche, mas ela também é mestre em me dar rasteiras; mas ainda assim eu me viro de inventos.
Sigo sobrevivendo de paixões e também de anarquia.
Um lado meu é meio de farsas e o outro de aforismos. Gosto do absurdo e dos monstros impossíveis.
O meu mundo é voltado ao encontro daquele que preencha todos os predicados sonhados e enquanto busco em todas as partes, vou me perdendo em devaneios tolos, em fantasias ou em alguma antologia poética do séc XIX.
E entre essa magia que me envolve, bem que eu podia ser aliviada dos meus sintomas.

Inserida por YanaYaYa

No amor. Acredito sim.
Emoção e lirismo
Espera e encantamento
Não enfrentar as adversidades sozinha.
Esse amor safado, esdrúxulo!
Exorbitantemente excitante!
Que nos silêncios das noites sem lua,
Pergunto se realmente mereço.
Dar-te-ei minhas mãos
E que o fogo do amor seja intenso
E não se consuma num ligeiro borrifar de lava.

Inserida por LeticiaOliveira

O lirismo da metrópole.

Coisas paradas
Coisas marcadas
Negócios fechados
Retratos falados
Retratos falantes
Criticas da ética
A ética dos hipócritas...
La fora a poluição
La dentro o descaso
Mentiras alheias
Verdades ocultas
Ainda da pra ser feliz!
Tudo o que dueu em nós
Não tem valor alem dos dos bens.
Fundamental e ser igual
Onde tudo e diferente.
Descobrir longe tudo
No lirismo dos desejos
A felicidade, vamos lá, óh minha gente!

Inserida por msmj

DÁ MEDO

Boiam
nos teus
olhos
vestígios
de lirismo,
mistério,
segredo!...

Deixa-me
sonhar
contigo!

Despir-me
de sonhos -
isso
me dá
medo!...

(R.M. Cardoso)

Inserida por RMCardoso

Quando na madrugada errante me desnudasse o sonho
Compreendi o lirismo do tempo presente
Entreguei-me sem pudores as horas que,
Como companheiras, pararam em harmonia
E quase que abandonadas tilintavam em doce melodia
Da rósea aurora
Num vôo imaginário de ilusões férteis
Caí no vazio e dancei com o vento
Livre de amarras e fios
Em um segundo viajei no tempo
Abriguei meus doces pensamentos
Bem longe da minha realidade
Que, como a vermelha flor
Desabrocha em mais um nascer do dia em verdade.

Inserida por JacquelineBatista

Quando o céu nubla as borboletas se abrigam,
Assim como o lirismo
Abriga-se nas entrelinhas poéticas

Inserida por Cleison-Melo

LIRISMO

Como
se eu
fora
o último
dos românticos,

bebo
um gole
de lirismo
e, inebriado,
desato
ardentes
cânticos!

Inserida por RMCardoso

⁠E viva a sabedoria, a arte, a cultura exponencial, a ciência jurídica e o lirismo poético, instrumentos que suavizam os dias tomados pela dor, pelo ódio e pelo desamor. Rochas que se rompem, ódio que se debela, poesia que afaga os conflitos interpessoais; é preciso unidade de vontade para se alcançar a paz e prosperidade, por um humanismo concreto e real, juncado de essência floral capaz de amenizar os dias de tormentos próprios de uma sociedade cruel e sangrenta.

Inserida por JBP2023

⁠O poeta contemporâneo surge, com requintes de lirismo, para a sociedade do amor fraterno como raio solar que explode de beleza esse universo de múltiplos sentidos, fazendo ecoar o som dos chilreios dos pássaros nas manhãs de inverno.

Inserida por JBP2023

⁠Pensei no lirismo; quis ser poeta. No vale do Mucuri, um menino se inspira e a literatura agradece.