Limpar a Casa
- Sabe, não sei andar pela cidade, mas sei traçar todo o caminho que me leva até a casa dele. Não sei andar pela minha casa, mas sei vagar pela casa dele no escuro. O que eu tenho doutor?
- Um GPS e uma Lanterna. É o que você não tem.
O que ele perdeu de vista foi o caminho para nossa casa. O que ele não está cumprindo é a promessa que fizemos. O que não se apagam são os meus sentimentos.
eu sou angolano! longe da minha casa e longe das pessoas que me amam de verdade,
mas depois de horas na faculdade, na rua no Shopping, respondendo aqueles que me pergunta sobre Angola e sobre a África,ao fim do dia quando volto pra casa sinto me renovado e satisfeito pela aventura que me levou aqui no brasil.
A nossa vida compara-se com a construção de uma casa; primeiro devemos planejar, segundo se preparar, terceiro iniciar a construção e quarto dar o acabamento.
O tempo tráz as respostas de perguntas passadas, a mentira não é o alicerce da casa, é apenas a fachada.
FAXINA NO FIM DO LIVRO
Uma faxina na casa alivia a alma
Que dorme na inconsciência do medo.
Quão suja está esta ideia
Murmurando silogismos tristes
De heróis mortos.
Ainda escuto estórias de um poeta
Lutando na guerra de canudos.
Seus papiros estraçalhados
Comandando as tropas
No cair da noite,
No regar do vinho.
Nenhuma verdade será dita
Na poesia.
Poesia é mentira escatológica
Murmurada na caverna
Da alma.
Onde maravilhosas
Sementes de plágio
Naufragam na contaminação
Vermelha do sangue.
Tem que ter cor!
Letras pálidas
Não trafegam pela multidão.
Afirmem o sim,
Neguem o não,
Poesia boa é a que causa explosão.
A que mata gente,
Sem compromisso com a verdade.
Um turbilhão de insetos
Procura entrar por teus olhos,
A paisagem noturna
Parece a imensidão de águas
No centro do mar.
Deixa sair os bichos da carne!
Um velho aposentado,
Apodrecendo no sofá da sala,
Se prepara para ser poeta.
Poeta é o que já foi
E será,
Como as águas evaporadas
E condensadas em chuva
Do mar.
Tamanha dor do mundo
No coração do vagabundo
Crucificado do lado de cristo.
Sem palavra,
Solto ao horror esferoide
Do grito sempre vivo no seu ouvido.
E o que lhe dizem os anjos?
Seus arranjos têm lógica?
Não é fácil suportar as letras nos olhos
Quando a grama verde
Se comunica com os pés.
Abre-se branco um horizonte esparramado
Onde cavalos coloridos
Estudam lições do marxismo.
Neste miolo de algazarra, meu pai,
Senhor e menino,
Em sua carroça de bois,
Busca areia no riacho
Enquanto pajeio os sapos
Nas margens plácidas.
O que me contam eles
É digno de respeito:
A verdade dos reis
Aberta como conceito.
São descendência da nobreza,
Voltarão como voltou Cleópatra
Postos a mesa.
Não importa,
Meu pai não percebeu a importância
Daqueles seres.
Nem dos poetas,
Notáveis reis do insignificante.
Uma áurea de insônia
Acompanha cada um desde que nasce.
Faz uma faxina,
Lata de goiabada não entra no museu.
Guerra de almofadas e pesadelos,
Faz os melhores textos
Quem não tem zelo.
SIMPLES
Eu não construo poesia
Como quem faz uma casa de praia
Ela se arma onde bem quis.
Na aparência como se vê no espelho.
Esqueci-me das palmeiras de babaçu
Postas na área de entrada
Fazendo um caminho
Que por airoso fica na areia.
Nunca premeditei uma poesia
Como quem virtualisa um amor alado
Desengonçado e trabalhoso.
Como o que sentiu fazer
A primeira maravilha do mundo.
Nunca imaginei a poesia
Como quem idealiza um amor
Não amo as poesias que faço.
Antes, às vezes as odeio e rejeito.
Elas me consomem tudo, o tempo,
Toda afeição de que tenho, traço.
As poesias que têm saído
De meus inventos,
Das rimas que persigo, imerso
Vem do universo.
Vem como chuva
Vem como anjos que voam ao léu.
Já cheguei à porta de sua casa, agora só posso esperar e torcer que você deixe-me entrar deixe-me mostra o que tenho para você.
Tenha sempre em mente que você mal mal conhece quem está dentro da sua casa, quanto ao outros, não duvide da capacidade deles de fazer coisas boas ou ruins a teu respeito!
Meu cão
No filme ouvi um cara dizer
Um cão não precisa de casa grande
De tome bebida importada
De use roupa de marca
Ele só que amor e um pouco de comida e água.
Deus quando quis colocar uma cópia sua na terra
Fez uma raça mesquinha, inútil.
Com arrependimento dedicou seu tempo criando outra raça
Uma perfeita copia sua, com dom de amar, perdoa sem magoas.
Vivendo não pensando só em si mesmo
Fazendo seus sorrisos de língua pra fora, acabar com a maior tristeza que seu dono possa sentir.
Fazendo qualquer pessoa ama-lo pelo simples fato de ele ser simples
Aquecendo um coração frio com amor e compaixão.
O ser humano é igual a uma casa se não tiver uma boa base para se ergue com o passar do tempo, o teto desaba.
Se estiver triste, tente se ocupar, tente se animar. Se sua casa tiver chata, vá para casa dos outros. Se tiver vontade de gritar, grite até perder a voz. Se tiver vontade de rir, ria até sentir dor. Se tiver vontade de chorar, chore até pegar no sono. Costuma funcionar.
Depois de uma viagem de 3 horas, finalmente cheguei em casa. Cansada, sonolenta e ainda machucada por dentro. Parece que quanto mais você tenta fugir dos seus sentimentos mais fortes ele ficam. Mas, de qualquer forma, meu sono me dominava e eu só pensava em duas coisas: banho e cama. E foi exatamente o que eu fiz. Mas não foi tão fácil pegar no sono... Quando eu cai na cama foi como se o mundo tivesse se jogado em minha cabeça. Eu comecei a lembrar do que havia acontecido... Seu rosto veio na minha mente claro e lindo como sempre. Eu não queria mas... chorei. Chorei todas as lágrimas que guardei durante esse fim de semana. Chorei para limpar meu coração. Não sei porque chorei tanto. Eu tinha era que me conformar e me aquietar, mas não consegui. Depois de muito chorar finalmente senti o sono se aproximar. Só que pra minha inquietação retornar foi só me virar pro outro lado e perceber que a secretário eletrônica piscava e gritava por mim. Mas com toda certeza era minha mãe querendo noticias. Ignorei. Cai no sono. Ao acordar já eram 10hrs da manhã. Tinha que ouvir a secretária e dar noticias minhas para minha mãe, viajei sem ela saber e ela deve ter surtado. Peguei o jornal e uma xicara de chá e apertei o botão. Tal foi minha surpresa ao ouvir uma voz conhecida, mas que não era da minha mãe.
- Oi, sou eu. Você não esta mesmo né? - longa pausa- Eu só queria te dizer que... eu sinto muito, eu sou um idiota e não te mereço. Mas eu te amo, tanto que doi em mim a tua dor. Não vou suportar isso nem mais um dia. Adeus, meu amor.
Depois de ouvir a mensagem minha cabeça deu mil voltas e eu só consegui pensar no pior. Peguei a chave do carro e sai correndo em direção da casa dele.
Chegando lá gritei por ele, mas nada ouvi. Subi as escadas com desespero... Olhei os quartos e quando abri a varanda lá estava ele sentado em uma cadeira mas lindo do que nunca cho-ran-do. Isso mesmo chorando. Eu nunca tinha o visto chorar e não acreditei que fosse por mim... mas era.
- Você...
- É tô vivo.
- Mas você...
- Ia me matar?
Balancei a cabeça em sinal positivo.
- Eu ia me matar... mas vi que ia fazer uma burrada enorme.
- É? - perguntei quase sem voz. Minha garganta estava totalmente seca.
- Sabe porque eu não me matei? Por você. Você é parte de mim, se eu me matasse eu estaria te matando também. Eu conseguiria viver sem mim mas não sem você.
Não resisti aquele olhar... O puxei para mim e o abracei com tamanha força que talvez o tenha machucado. Olhamos um nos olhos do outro e ambos pronunciamos as palvras fatais:
- Eu te amo.
Um ladrão pode roubar seu sapato, sua casa e seu conforto, mas nunca o seu conhecimento, sua cultura e sua educação.
E já pensou se ele chegasse em casa e disesse:
- Mãe, eu estou amando, como nunca amei antes e como nunca achei que amaria. Ela é a mulher dos meus sonhos. È com ela que eu quero estar em todos os momentos. È ao lado dela que eu quero envelhecer, é com ela que eu quero viver.
Sinto a tua falta, quando volto pra casa. Quando preciso de alguém pra segurar na minha mão, pra atravessar a rua.
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