Coleção pessoal de MARCELOVICO

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“Não foram as orações que minha mãe me ensinava,
Que me fizeram te a fé que hoje tenho,
Mas sim perceber que, apesar das dores,
Das infelicidades, das decepções,
Toda noite aquelas orações eram ditas na mesma voz.
Voz de mãe, que soava mais como uma canção de gratidão.”

“Mas se hoje,
Na tua juventude, prefere o” ter “que o “ser”,
É aconselhável que guarde teus bens,
Afinal, no futuro, na velhice,
Gastará muito, pra comprar quem irá te acompanhar.”

“Quem sabe o fruto dessa solidão,
Que agora engole a seco,
Não seja a arvore que plantou,
No jardim da tua indiferença.”

“O preto e branco amarelado de minha fotografia,
Não traduz o colorido que minha saudade conserva.”

“Espera,
Mas não pare.
Logo adiante,
Dobrando a esquina,
Tem o que te merece,
E você nem sabe ainda.”

“Se te faz feliz agora,
Prepara,
Pois mesmo q amanha não seja presente,
Vai virar pra sempre.”

“Não, não foi a decepção quem mais me doeu.
Foram sim, as desistências.
As desistências do que não teimam em viver,
As desistências dos que teimam e não se levantar,
As desistências dos que não aprendem ser.
Já desisti, e doeu, pois nem toda desistência me dá chances de voltar .
Já desisti, hoje, não mais.
Prefiro a decepção , se for pra desistir que seja o outro. Eu não.
Quero morrer com a paz ao meu lado, me dizendo que embora não deu,
valeu a pena insistir.”

“Se não pode aumentar o salário de um professor,
Diminua então seu serviço,
Eduque em casa teus filhos.
Não coloque nas costas de quem oferece conhecimento,
A tua falta de responsabilidade.”

“E deitado,
No fundo o mar,
As ondas,
A inocência morta, sem saber porque,
Uma esperança,
Afogada, inundando o mundo,
Com a certeza da impotência,
Símbolo de toda maldade que pode sair do ser,
Que não deveria ser chamado, humano.”

“E foram dos sonhos,
peneirados pela realidade,
que saíram minhas mais puras ,
cristalinas e duradouras esperanças.”

“Se quiser ficar..fique, mas deixe claro que é só isso.
Se for paixão, viva, mas não esqueça de deixar claro que é apenas isso.
Se quiser amar, ame, mas de uma jeito, que não seja preciso dizer.”

Decidiu não mais se sentir só.
Jogou ao vento as cinzas do passado,
Tirou o pó dos sentimentos mortos,
Tirou da bolsa a maquiagem em forma de sorrisos,
Alimentou-se de amor próprio,
Caminhou sem deixar de perceber belezas em volta,
Cabeça erguida,
Olhos atentos.
Resolveu não se deixar jogada,
Resolveu ser mais atenta a ela mesma,
Se criticou menos,
Se elogiou mais,
Descobriu que o q diziam,
Não era por obrigação o que ela deveria ser.
Caminhou, e, apesar das pedras,
Carregava não mais o peso dos outros,
Mas sim, a esperança ,
de um dia enfim,
poder voar

Medo não das cortinas se fecharem.
Meu medo amigo,
neste palco que é a vida,
é depois de tanta luta,
tanto sacrifício,
eu não deixar uma herança,
e não ouvir da plateia o pedido de “bis.”