Homenagem a quem Faleceu
Grande dor a uma criança morta
(em homenagem à prima Kátia)
I
Chegaste e eu fiquei triste.
Chorei... Não podia crer
Que isso fosse a pura verdade.
És muito mau meu amigo.
Por que dar uma notícia assim?
II
Fiquei chocada, gritei...
Mas tudo inútil,
Pois só tu me ouvias!
III
Tristeza, sempre estás
Aqui junto a mim.
Nem sei se aguento...
Mas a ilusão de tudo se acalmar,
E a nossa felicidade voltar,
Ainda existe em meu coração.
IV
Sorrir, sorriso puro?
Era o daquela linda criança
Que conheci há algum tempo...
Seus olhos azuis, quase negros,
Fitavam os meus vivamente
Enquanto eu, pobre pirralha,
Escondia, para não veres,
Uma enorme, grande
Tristeza e dor...
V
Teus cabelos perfumados
Todos os dias eu afagava.
Tu sorrias, pura criança...
Andavas, corrias e choravas...
Mas eu não me importava!
Tu me querias e eu a ti.
Amada, minha querida!
Eras tão boa de alma.
Singela, tão sonhadora e triste!
Será que tu herdastes algo meu?
Não, não quero...
VI
Mas hoje, criança,
Dormes um sono,
Um pesado sonho angelical.
Aquele que permite a nós, homens,
O descanso eterno pela morte...
Não corres, nem choras e nem sorris mais...
Teus cabelos estão ainda perfumados...
Teus olhos, nem posso lembrar-lhes a cor!
Mas lembro que eram puros,
Tão puros quanto a flor!
(junho/ 1967)
A JANELA
.
(ou: Homenagem aos Historiadores)
.
.
Olha pela janela...
Lá vai o primeiro homo habilis
a caminhar, ainda trôpego, sobre a Terra.
E ali está a mulher
– bem mais inteligente que os machos
de sua espécie –
a jogar no solo a gentil semente
pronta a germinar o milagre da revolução agrícola.
Espia! Aquele artesão acaba de mover a pioneira pedra
para fundar a primeira das cidades,
e não está longe o que inventou a roda
– ela... tão surpreendente na sua genial obviedade.
.
Espicha agora o teu olho longo
pela paisagem infinda...
Percebeste César,
à beira de um riacho,
discursando para os leais soldados?
Ele atravessa agora o seu rubicão,
marcha sobre Roma,
proclama-se Ditador,
e recebe as vinte e três facadas.
E logo ali vem Cleópatra,
tão perto no espaço-tempo
– com seu olhar anacrônico
e seu sorriso à Liz Taylor.
Ela o seduz, mesmo num saco de estopa,
enquanto, no mesmo gesto, já concebe seu filho
– egípcio e romano –,
e morre... ao chacoalhar das serpentes.
.
Quanto a ti, a tudo contemplas,
em um único relance,
bem ali: sob a janela.
.
Não... não chores, Historiador...
Tu vês a peste negra?
Sentes seu odor da morte se elevar aos ares?
Ouves o som surpreendente dos cacos de vidros
a quebrar o silêncio na noite dos cristais?
Sofreste agora aquela profunda fisgada
da bala que encontrou Guevara?
Pranteias pelos primeiros desmatamentos,
e és fustigado por cada açoite lancinante
nos ombros de todo escravo?
.
Mas tu podes ver o florescer de um movimento verde
que salvará as baleias e micos-dourados
ao som de canções medievais
entoadas pelos trovadores árabes e cristãos.
Tu – mais do que todos – podes ver os homens e mulheres de pela preta
em sua luta diária pela liberdade,
a fundar quilombos e universidades,
a vencer o preconceito insano!
És tu que podes ver, em Luís Gama, um tanto de Zumbi
– e, para além do herói, o homem humano!
.
Tu viveste, há dois segundos do nosso próprio tempo,
todos os sonhos de igualdade, de uma só vez!
E, se tu viste as ditaduras de todos os tempos se erguerem
em um único e cruel movimento,
também assististe à derrocada de todas elas.
Tu és privilegiado, Historiador...
Somente tu, junto aos artistas, viajas tão à vontade pelo tempo
antes da invenção das máquinas de viajar no tempo.
És tu aquele que olha atento
e intrigado pela janela
onde tudo se estende à espera de novos olhares.
.
Lá estão as fontes históricas
– estes passados tão presentes –
todas tão ansiosas pelas perguntas que farás
às suas páginas por vezes bolorentas,
aos tratados de guerra e paz,
aos diários anônimos e secretos,
à sua matéria mais despretensiosa...
.
Ali estão as fontes, ao pé da tua janela
– as mesmas que aguardam, com solenidade ou displicência,
as perguntas que farás aos decretos e receitas de bolo,
aos jornais oficiais e clandestinos,
às cidades acima e abaixo da terra,
aos sulcos deixados na terra pelos camponeses;
ou, por fim, à lança de pedra que foi lascada
pelo primeiro homo habilis
a caminhar por sobre a Terra.
.
Vai, Historiador...
Olha pela janela
e age na história
de tua própria época.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Revista Cronos, vol.23, nº2, 2023]
Nesse dia especial, minha singela homenagem a todos aqueles que tentam expressar sentimentos, ideias, arte e conhecimento com palavras. Que dão a cara à tapa, sem medo de errar, de ousar, de serem ridicularizados, esnobados ou ignorados. Autores, compositores, editores, produtores, tradutores, todos artistas, todos escritores!
Parafraseio parodiando minha prima avó Clarice Lispector e a famosa frase de Samuel Bekcett, esculpida no braço do meu tenista favorito:
"Escreva, como eu escrevi. Mergulhe na escrita, como eu mergulhei. Preocupe-se em entender. Escrever facilita qualquer entendimento"
"Ever written! Ever failed! No matter. Write again! Fail Again! Write better!
Difícil e divino, o canto harmônico tibetano cria um acorde de três notas em homenagem a Amitabha Buddha, unindo vozes em uma prece de luz e paz.
Força Gaúcha: Uma Homenagem ao Povo do Rio Grande do Sul
Nas terras do sul, onde os campos se encontram com o céu, um povo guerreiro enfrenta tempos de prova e dor. O Rio Grande do Sul, conhecido por sua bravura e labor, hoje sofre com as marcas de um desastre sem igual.
Frente a chuvas implacáveis, casas, pontes e barragens se desfizeram, mas o espírito gaúcho permanece indomável. Este povo, unido por objetivos comuns, não conhece a palavra desistência. Trabalhadores incansáveis, estarão juntos na resistência.
As vidas marcadas pela tragédia, os desaparecidos entre escombros, as famílias desabrigadas clamam por nossa solidariedade. Enquanto choramos os que se foram, também celebramos a força daqueles que permanecem, reconstruindo, dia após dia, o solo que tanto amam.
Ao povo do Rio Grande do Sul, oferecemos nosso apoio incondicional e nossa admiração. Que a prosperidade retorne aos vossos lares e que a união continue a ser a vossa maior força. Estamos convosco, hoje e sempre, na reconstrução de cada pedra, cada ponte, cada casa e, em cada oração e em cada gesto de apoio.
Com respeito e esperança,
Neste dia de luz e alegria, uma homenagem com amor e poesia, A mãe que nos guia, com doçura e valentia, És a estrela que brilha, nossa eterna melodia.
No teu colo, encontramos abrigo, Nas tuas palavras, sabedoria e abrigo, Mãe, és o sol que aquece nosso abrigo, Com ternura e força, enfrentas cada perigo.
Teu amor é um laço que nunca se desfaz, És a razão de nosso sorriso e paz, Mãe, és a flor que desabrocha na primavera, Feliz Dia das Mães
Homenagem à Santarém
Santarém, ó Santarém
Cidade de mil belezas,
Pérola de secreto encanto
Como iara que atrai com seu canto.
Tem curupira caipora e saci
Tem até boto que vira gente
Mas joia rara dessa terra
É a primeira que vem em mente
Suas praias ó Santarém
De açúcar tempero e cor
O marrom e o verde sempre em guerra
Fenomenal esplendor.
No pé da santarena
Vive o tal do carimbó
Saia rodada de beleza
Cultura tanta pra dar nó.
Em cada pedaço da minha terra
O que não falta é alegria
De morar em um paraíso
Que beira a fantasia.
“A coerência é indefectivelmente a homenagem que a honra presta à verdade. Esta, por sua vez, é o antídoto infalível contra os medíocres.”
ACRÓSTICO EM MINHA HOMENAGEM
V i uma luz, incandescente, a clarear,
Iluminando em seu fulgor a barra inteira
Luz na no forte, em São Marcelo, Amaralina,
Muito mais brilho no Farol, no Forte, Ondina,
Abaeté era só luz de beira a beira.
D e tanto espanto, eu me indaguei, como que louco!
E a luz, intensa, indiferente a minha queixa,
Forte e brilhante muito mais do que há bem pouco...
A brisa, o vento sussurra: segue, deixa
Tamanho brilho, dessa forma, nunca visto,
Igual a tanto deve ser sinal do tempo,
Mas tempo a vir, como nos foi longe previsto,
Alteração, sim, dessa coisa espaço-tempo.
O que escutei, da cena em mim, de todo o espanto
Lívido, em transe, comportei-me estupefato;
Indiferente quis ficar com o como e o quanto,
Vi nesse quadro, embevecido, estranho fato.
E m que a força veio a nós, Sua Presença
Indicativa do poder que lhe foi dado,
Reino de paz em fúria santa, que a descrença,
Alienada, tem de ver por seu pecado.
Lenta, depois, amanheceu e veio a calma,
Era manhã, de sol, bonita e claro dia,
Interessante como após que o susto passa
Todos se voltam a sua rotina, e foi uma graça:
Era só Vilma trabalhando em poesia.
Minha Nina
minha pessoa
minha vida
e não é atoa
que daria a minha
por você.
Em homenagem à minha irmã.
Uma grande homenagem que se pode fazer para uma pessoa é quando ela está viva.
Também se esta pessoa não usa rede social enquanto esta viva, imagina depois de morta.
Hoje é uma dia muito especial,alem de vc ser mulher és mãe,quero presta minha homenagem a vc,mulher mãe,mulhe forte,aquela que ama,
que cuida,
que passa horas acordada
só pra ver, se seu filho ja dormiu,so para depois ir tomar um banho descansar e relaxar; é senti um amor sem fronteiras,
pelo instinto aflorado
e viver intensamente,
pelo filho tão amado.Nao esqueca...a vida é bela e vc estar nela, seja feliz todo tempo.
Ladainha- Renascimento 18/08/2018 (homenagem aos meus alunos: Paulo Cesar (PC), Joadson, Michelle e Beatriz (Bia).
Vou contar mais uma história/ eu vou contar mais uma história colega "véi"/ falo do meu renascer/ com destino a Carinhanha/ Deus mostrou o seu poder.
Quebra-molas perigoso, da vida quis me afastar/ na aflição daquela hora/ só o senhor pra me ajudar.
Chamei por Deus o nosso pai/ chamei por Deus o nosso pai colega "véi". pra me livrar dessa agonia/ salve a vida dos meus alunos,/ salve a minha vida nesse dia/.
E Deus ouviu a minha prece/ Deus ouviu a minha prece colega "véi"/, me deu a vida outra vez/ hoje eu conto o testemunho/ cantando para vocês.
Deus do céu lhe agradeço/ pra sempre vou lhe agradecer, dia 18 de agosto/ Nunca vou me esquecer, meu segundo aniversário dia do meu renascer.
Viva Deus somente Deus/ viva Deus somente Deus colega "véi"/ pai nosso de compaixão/ que nos guarde e nos proteja/ Eu lhe peço em oração/ nos caminhos da minha vida/nunca solto a sua mão.
Agradeço a capoeira/ trago forças em meu cantar/ peço a Deus paz e saúde/ e condições pra ensinar.
Aos inimigos peço paz/ aos inimigos peço paz colega “vei”/ deixo recado em pra alertar/ enquanto Deus estiver por mim/ ninguém vai me derrubar/ camará.... Iêee Maior é Deus.
Autoria Sandro Capoeira composição 24/08/18 adaptação 31/05/2020
"Minha homenagem a todos que sabem que antes de expor pecados dos outros em público esteja ciente que do mesmo modo Deus fará justiça. A EXORTAÇÃO é para CORREÇÃO não para EXPOR VERGONHA alheia."
—By Coelhinha
Receber o título de patrono não é apenas uma homenagem ao professor, mas uma verdadeira admiração e reconhecimento pela sua grandeza profissional a qual injeta doses de inspiração durante toda a formação acadêmica.
O Dia das Mentiras é uma homenagem que o calendário presta a todas as pessoas que não tiram a máscara depois do carnaval.
Hoje a minha homenagem vai a todas as mulheres, especialmente aquelas que:
batalham pelo seu lugar no mundo;
vencem pela sua garra...
têm coragem;
Que suportam as mais terríveis dores e ainda são capazes de sorrir, de acolher, de acalentar;
Que têm forças para encarar os desafios múltiplos que a vida oferece, ser mãe, mulher, trabalhadora e tantos outros papéis.
Àquelas cuja dedicação é incomparável, oferecendo os cuidados a um amigo ou familiar adoecido...
Àquelas trabalhadoras que suportam muitos sacrifícios, humilhações, assédios ao longo do dia, simplesmente pela condição de ser mulher, de sua cor; mas que persistem e percebem que a fraqueza não é sua, mas daqueles que as agridem.
Parabéns, mulheres: duronas, céticas, "mal compreendidas", "mal amadas", oprimidas, que "silenciam", que se reconheçam como vencedoras neste mundo tão injusto e que percebam o seu poder de transformar através dos seus.
Que possam ressignificar o sentido da sua dignidade, que vai muito além do reconhecimento do outro, mas de si mesma.
A todas nós:
Tenhamos coragem.
Tenhamos voz.
Tenhamos vez.
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