Grandes Pensadores do Mundo
Estou ouvindo Sócrates, atento a cada relampejo de luz. Se eu fosse Platão, também registraria os sinais.
Platão era um estudioso de Buda, como Buda dizia que quando mudas, tudo muda
Deixou mestria, na história da filosofia
Imensa sabedoria na 'Alegoria da Caverna'
De costas para a luz nunca terás alforria
A tua mente será sempre sombria e subalterna.
"Quando li 'A Caverna' de José Saramago, onde ele reconta o mito de Platão, resolvi que não iria me prender às ficções da vida. A virtualidade é uma dessas ficções. A virtualidade é uma caverna."
(Do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser")
Quando Platão reconheceu a corrupção das leis na cidade foi obrigado a projetá-la para fora do mundo, realizando a sua demonstração no vazio.
Parábola da Caverna - Platão
"Ainda que se tente salvar alguém, alguns ou todos, com conhecimento à liberdade, a luz arde nos olhos de quem acostumou-se com a escuridão, e poucos, ou por vezes, nenhum assim no costume aceitará sair da rotina que lhe é suficiente causa de prazer, conforto e estilo de vida. Porém, todavia, problema mesmo seria sair desta prisão, voltar à ela e deixar-se convencer que ali, assim é realmente melhor. Certeza o fardo da morte seria mais leve."
*Valores filosóficos*:
Autoconhecimento (Sócrates)🤯
Virtude (Platão)🤗
Viver o presente (Heráclito)😂
Equilíbrio (Aristóteles)😬
Sabedoria (Pitágoras)🧐
Paciência (Epicuro)😴
Amar(Jesus Cristo)🙏
Compreensão( Abioye)😁
Religiosidade
Percebo que na religião há muita semelhança com mito da caverna de Platão, onde tentar mostrar a verdade pode custar a própria vida.
Quanto mais aprendemos de Deus, mais cremos em Jesus Cristo, e menos na bíblia.
A Jesus, seja a honra, a glória e louvor, nosso Salvador a quem devemos seguir.
Jesus é o mestre e o modelo, é o autor da nossa fé, é a regra e a conduta a ser seguida, completo e suficiente.
Religiosidade
Percebo que na religião, há muita semelhança com mito da caverna de Platão, onde tentar mostrar a verdade pode custar a própria vida.
Quanto mais aprendemos de Deus, mais cremos em Jesus e menos na bíblia.
É mais provável um cristão se tornar ateu, do que conquistar um prosélito, estudando bibliologia.
Infelizmente, nem todos suportam a verdade, e apedrejar é mais fácil que quebrar paradigmas.
Fomos libertos para vivermos livres, mas nem todos conseguem viver com liberdade, necessitam de rédeas, e pessoas para guiá-los, e muitos se aproveitam disso.
Masoquistas emocionais,
Com uma dificuldade imensa de passar amores de Platão para Neruda, sofredores, criadores de histórias da própria cabeça, sim, essa é a vida de um poeta, é uma dor, é um dom, mas, também vem com a angústia de ser um sofredor, de amores platônicos, distonicos, fora de curso, fora da curva, impossíveis e incríveis, somente dentro da nossa mente.
Qual era a religião de Platão? Jesus era formado em quê? Essas perguntas retóricas destacam que acumulação nunca foi sinônimo de liberdade. A acumulação, seja material ou espiritual, acaba se tornando um fardo ou uma prisão. Quando o demais se torna de menos, isso é o cúmulo da ignorância.
Se o amor impulsiona a alma para a verdade como diz "Platão"
Se o amor é o que mais aproxima o homem das essências divinas,
Então eu quero morrer amando
Desejo que minha alma ame.
Quero exageradamente me jogar aos pés do amor, Entregar-me como se não houvesse o amanhã
E que o amor direcione a minha alma pelos caminhos das verdades."
O mito de Platão numa praia ensolarada do Brasil, à sombra de um coqueiro ou de um guarda-sol colorido, é uma imagem muito mais poética.
Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior
O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.
Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.
É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.
Outro ponto a se considerar é a completa ausência de vozes femininas reais. Diotima é mencionada, mas não está presente e, ao que tudo indica, pode até ser uma criação retórica de Sócrates. A filosofia, nesse contexto, é apresentada como um clube masculino, fechado, elitista e orgulhoso. A experiência amorosa feminina, assim como outras perspectivas não contempladas (como as do povo comum, os marginalizados ou os mais jovens), são ignoradas. Isso empobrece o debate, que poderia ser mais contagiante e mais conectado com a realidade da sociedade.
João Moura, ao ler O Banquete, compreendeu os fundamentos filosóficos do diálogo, especialmente no que tange à elevação do amor como impulso para o conhecimento e a verdade. No entanto, ficou com a sensação de que a obra é mais celebrada pela forma do que pelo conteúdo. A retórica, o estilo literário e o carisma dos personagens encobrem uma fragilidade conceitual: o discurso filosófico sério cede lugar a um jogo de vaidades, elogios mútuos e declarações etílicas.
A filosofia, para ser útil e transformadora, precisa estar enraizada na experiência concreta das pessoas. Deve surgir não em jantares refinados ou apenas em academias fechadas, mas nos becos, nas praças, nos ônibus lotados, nos corredores das escolas, nas conversas com quem vive à margem do pensamento acadêmico. Deve ser questionadora, mas também acolhedora. Deve incomodar, mas também inspirar. E acima de tudo, deve respeitar a lucidez, não se deve discutir o Amor (ou qualquer outro tema essencial da existência) sob o efeito do vinho, nem com o ego mais inflado que a razão. Com isso, cito quatro frases com o mesmo sentido, para que complemente o entendimento:
“A embriaguez enfraquece o compromisso com a razão e abre espaço para discursos sem clareza ou profundidade.”
“Sob o efeito da embriaguez, a razão perde o protagonismo, e o discurso se torna refém da emoção e do impulso.”
“A embriaguez desfoca o olhar racional, permitindo que a vaidade e o desatino ocupem o lugar da reflexão lúcida.”
“Quando a mente se turva pelo vinho, a razão é deixada de lado, e o pensamento se embriaga junto com o corpo.”
Assim, O Banquete se torna mais um retrato de sua época do que um convite atemporal à reflexão. Seu valor histórico é inegável, mas seu conteúdo deve ser lido com criticidade e contextualização. Afinal, como disse João Moura: “A Filosofia precisa se levantar da mesa do banquete e caminhar até onde a vida realmente acontece.”
Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior
O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.
Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.
É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.
PLATÃO ESTAVA CERTO
Gritam as mães, clamam os filhos,
E a esperança cai sem respirar.
Nos céus, corvos traçam seus trilhos
e a terra aprende a só enterrar
E no fim
Platão estava certo
Só os mortos verão o fim da
Guerra
Quando você está lendo aquele trecho de A República de Platão e lembra que ele viveu 400 anos antes de Jesus você toma um choque de realidade.
Platão diz: “Se um homem moralmente PERFEITO viesse ao nosso mundo, o povo o humilharia e, por fim, depois de todo tipo de SOFRIMENTO, o CRUCIFICARIAM.” Platão, A Republica, livro II, 361e-362ª.
Dito isto, você ainda acha que é preciso ser ateu para ser intelectual ou inteligente?
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