Flor
Essa menina tem alma de mulher maliciosa.. tem desejo nos olhos e paixão a flor da pele... meiga, super carinhosa mas armadilha pura... êxtase em cada detalhe...
Flor de Sonho -
Procurei recondidos olhares num amor ideal,
no regaço, mil esperanças, tanta flor,
o ideal foi sonho, a realidade, porém, punhal,
e tão só, naveguei em Mar de dor.
Afoguei nas águas meu destino
esqueci os olhos de minha mãe
fui tão só no meu caminho
e em meus sonhos também ...
E o que fiz daquele brilho no olhar?!
O que fiz da esperança e da ternura,
dos poemas, e de ti, a quem tanto quis amar?!...
Tudo ao largo do meu corpo,
que tormento, que destino, que ventura,
solidão ardente, boiando no Mar Morto!
A Senhora de Vale-Flôr -
De pele trigueira e olhar firme
porte de gazela, pelos campos ao calor,
- ó Poeta -, fala, escreve, diz-me,
alguém há que se assemelhe à Senhora de Valle-Flor?!
Alta, esguia, perturbante,
passa por entre os nobres sem temor,
deixa a um canto a Senhora Duquesa de Brabante
a Senhora Marquesa de Valle-Flor.
Vestida de brocados e cetins,
pedras, pérolas, jades incolor,
desliza p'los salões ao toque dos clarins
a muy nobre dama Senhora de Valle-Flor.
Mas um dia, algo terrivel ocorreu,
chega-lhe a noticia que a deixa sem fulgor,
Jenny, sua filha, tão jovem, morreu!
Pobre e contristada Senhora de Valle-Flor.
O Marquês, deixara-a antes tão nova,
esse, a quem dera tanto amor,
agora, sua filha, 20 anos, vai à cova,
triste, no Palácio, a Senhora Marquesa de Valle-Flor.
A Rainha, Dona Amélia de Bragança,
vem ao Paço dar a mão à sua dor,
traz-lhe flores e um abraço de esperança:
"- Aceitai estas Rosas Senhora de Valle-Flor!"
De negro vestida, véu cobrindo o rosto,
tão ressentida, pálida, sem cor,
cai aos pés da rainha - tal o desgosto
da muy nobre Dama - a Senhora de Valle-Flor.
" - Alevantai-vos!" Diz a Rainha. "- Pobre mãe,
alembrai de Maria a sua dor,
sabeis agora o que é ser mãe - tão bem,
Senhora Marquesa de Valle- Flor."
"- É tão funda, Senhora de Bragança,
a dor que me assola o coração,
que não há Rosas nem esperança
que me tirem deste valle de solidão!"
Ainda hoje, à porta do jazigo da defunta,
se vê passar um vulto que liberta um odor
das Rosas que leva no regaço! Quem é? Alguém pergunta!
E há um suspiro que se escuta. É a Senhora de Valle-Flor!
(Poema à Senhora D. Maria do Carmo Dias Constantino Ferreira Pinto Valle-Flor (1872-1952) Primeira Marquesa de Valle-Flor, e à sua filha, Jenny Valle-Flor, falecida muito jovem, ainda adolescente ...)
Eu sou tão a flor da pele .. tão intensa, que nascem flores da minha alma , mora um jardim dentro de mim....
Pétala de Solidão -
Trago ao peito, ainda, uma pétala de solidão,
única que resta da flor airosa que já fomos,
agora, murcha, seca e morta pelo chão,
entregue ao pó da vida de onde somos!
Eu fui pó e nunca vida,
o que resta e nunca flor ...
O que sobra de uma esperança perdida
pois a vida nunca teve por mim amor!
E não há como salvar aquela flor,
jaz morta, apodrecida, pisada pelo chão,
que aos olhos da loucura, enlouquece a própria dor.
E que triste dor ardente
que consome de amargura
o olhar de toda a gente ....
Mulher és bela, formosa
Rainha própria
Diva de si mesma
Flor que desabrocha onde queres
E com apenas um sorriso no rosto
Cativa a alegria e gratidão nos dias tristes e felizes da vida
Por mais que a abelha explique à mosca que o néctar da flor produz algo melhor que o chorume, ela nunca vai compreender, pois cada
um compra a verdade que
lhepreenche a alma.
A flor resplandece sua beleza em silêncio sem alardear o seu adorno e seu perfume, e, aquele pomar faz com que a paisagem inteira fique a mais bonita da natureza, igual a flor, vou te amar em silêncio,chorar calado minhas dores para que a extensão do meu amor seja maior do que esta desilusão que dedico a você...
FLOR DE SÃO-CRISTÓVÃO
Flor de São-Cristóvão,
"Teci nos teus inversos minhas proezas,
E escravizei meu chão tentando não me envaidecer
Nos teus carrilhões de pesos cruéis,
Enquanto sonhava pingar meus suores
Nas tuas rivalidades.
Se sonhasses como sou híbrida diante de ti,
Não secarias meus ritos
E não zombarias de minhas disparidades,
Pois sou tua gota mais seca,
Tua imprópria isca,
Teu poço vagaroso
Sem pôr em meu viço
Sinais de pensamentos impressionantes demais
Para serem notados por arbitrários instintos
Que requerem de nós a pista impossível de tocar
A viga que nos entortou na mesma forcadura."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Nos momentos da felicidade plantamos uma flor indiretamente que não murcha, e o nome da flor é saudades.
E é num belo jardim que esta uma flor com medo do vento, mas lutou e percebeu que ele nunca a irá derrotar
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