Fadas
"Toda bruxa é deusa, é fada, é princesa, é rainha...é MULHER!
Mulher que com o coração faz gerar através das energias do Universo
O amor!"
Fada
Quando uma mulher está sempre sozinha, se lamentando por ser mal amada, ou ela não anda na linha... ou é bruxa em pele de fada.
O tempo me ensinou que as pessoas são imperfeitas mesmo, e não vai aparecer nenhuma fada-madrinha pra mudar isso. Ou a gente aceita, ou a gente se afasta.
Decidi não ficar esperando uma fada madrinha pra resolver meus problemas, resolvi dar essa função pra minha auto-estima. Colocar um vestido bafônico e um salto poderoso, e o resto a gente deixa pra resolver depois.
MENINA DOS MEUS OLHOS
Menina de olhos risonhos
de fada, de querubim,
meus olhos são tão tristonhos,
me ensina a sorrir assim.
Menina de olhos tão doces,
tão castanhos, tão profundos,
ah, quem me dera, se eu fosse
seu dono, por um segundo!
Menina de olhos aflitos,
perdoai, pelo amor de Deus,
se encaram-te assim, tão fitos,
meus negros olhos ateus:
já são devotos contritos,
de joelhos, aos pés dos teus.
— Minha mãe disse que a fada do dente não existe. E eu chorei e chorei.
Uma criança? Tinha um criança me ligando na rádio.
— Sua mãe sabe que está usando o telefone? — Perguntei.
— Ela está no banheiro, fazendo o número dois e chorando. Ela briga muito com o papai.
— Porque está me ligando?
— Eu já disse. — ele choramingou.
Fada do dente. Ok. Que merda eu sabia sobre fada do dente?
— Pequeno, acredita em papai noel?
Ele ficou em silêncio.
— E em coelhinho da páscoa?
— Acho que sim. — Ele respondeu.
— E no amor? — Perguntei.
— Amor? Mamãe acho que me ama mas acho que não ama o papai. Esse amor? Eu não sei.
Ele parecia em dúvida.
— Tem tanta certeza sobre coisas que não existem, mas o amor ele existe. Mas não podemos vê-lo e sim sentir.
— Ah não. — ele dava gritinhos. Afastei o fone do ouvido. — Papai noel e coelhinho da páscoa não existem? Não existe amor também. Não acredito.
Nem eu, eu quis dizer. Nem eu.
Admirado estou, és linda, Não é conto de fada Nem de Princesa, És cheia de gracejo,
Sua sensualidade te faz única,
Não sei Se te chamo de anjo ou de deusa da beleza.
A magia de ser mulher.
Toda mulher é uma fada que vive entre a magia e a realidade.
Ela transforma tudo que toca.
Faz um conto de fadas se tornar realidade.
E faz da realidade um conto de fadas.
A fada do dente
Que alegra a gente
Quando estamos doentes
E nos trás presentes
Mesmo quando
Não somos tão inteligentes.
VARANDO A MADRUGADA
Já é madrugada
um vento maroto
dança como fada
ou como um garoto
impressionando
a namorada...
mel
...fui pelo caminho concedendo-lhe desejos, como uma fada
madrinha, e pedindo a Deus que os realizassem.
A Bailarina
Lá esta ela...Linda e bela...
A bailarina...
Que encanta...Ao bailar feito fada...
Que Encanta... Com a sua beleza... Escondida na escuridão...
Encanta pela leveza...Ao brincar na solidão...
Lá está ela...A bailarina bela...
Que linda encanta...
E baila só... Em meio a escuridão...
Lá está ela... A bela bailarina...
Seu olhar de fada me enfeitiçou e me mostrou o infinito dos meus sonhos, fada tão esperada em minha vida, aquela que tive que lutar enfrentar batalhas, você estava naquele campo aquele dia perto daquela arvore que você sempre gostava.
Seus olhos serenos me guiavam para dentro de seu horizonte azul da com do meu céu, suas belas mãos era macia e suave, seu toque parecia brisa, aquela que era que só sentia no fim de um vento vindo do litoral.
Sua voz acalmava meu coração, que batia acelerado para poder te ouvir, a fada encantadora o que você me fez? Transformou meus maiores medos em coragem, transformou meu fraco sorriso em grandes feixes de luz.
Em noite de lua sua presença é a mais bela linda lua, aquela que fico a olhar, para procurar, seus encantos mais profundos, aqueles vão ate meu sol e faze meu brilho ao renascer ser mais intensos e luminosos.
Quando sentir minha falta linda fada, eu renascerei do luminoso sol e com um raio de luz te encontrarei em cada lugar que você for, e estarei em meu por do sol para sou sorriso eu apreciar.
A noite serie aquela estrela que mais brilhara mostrando assim seu nome escrito em uma grande constelação.
E então assim minha fada tentará pertencer em seu coração, e meu nome te farei lembrar.
Nos meus dias de neblina você é a luz que me faz enxergar, só suas mãos eu sei segurar, vou ao lindo campo para te olhar e lá ficar a te admirar.
Linda fada só de te olhar, nem se for de uma grande distancia venço milhões de infinitos.
Se um dia uma lagrima rolar pelo seu lindo rosto, sou eu que estarei a te procurar e através das curvas dessa lagrima um caminho estou querendo te mostrar, para se sentir minha falta pelo lindo bosque florido vou estar. Estarei com uma flor aquela que mostrar o meu amor por você e ela será eterna, nunca morrerá.
A fada às vezes quando você some, entro em desespero e no escuro e volto a ficar, procurando aquela luz que me faz andar, iluminando aquela escuridão em busca de algumas pistas para te encontrar.
Quando não te acho fico a chorar, e então você aparece para me animar.
Às vezes sou fada
ás vezes faísca
Às vezes sou dia
Às vezes sou nada
Hoje lágrima caída
Humana pequena A se arrepender
Existe um Turbilhão de sensações dentro de mim, que me faz ás vezes delicada e frágil e as vezes me torna
forte e independente
Ás vezes eu me derreto, eu evaporo
Eu caio em forma de chuva
Ás vezes eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
E caio em forma de raio
Ás vezes me sinto leve como o vento e desfruto o sabor doce da vida
Sou simples ,delicada , meiga , ingênua , tenho um coração cheio de encanto e alegria
Foi essa magia que me encanta esse JEITO SIMPLES DE SER
Só em conto de fada onde sa´pos viram principes. então não fiques parado a pensar k vai te acontecer um milagre desses!!!
Canto da liberdade
Não sou fada, não sou anjo
Meu sonho é meu mundo
Assim, me sinto valente
Ouço longe uma voz a me chamar
Não olho apenas para frente
Mas em todas as direções
Sendo assim, posso seguir
Encontrarei barreiras,
Quando não puder saltar sobre elas
Sigo pegando por atalhos e trilhas
E no coração uma certeza
O horizonte só está diante dos olhos
Não sou fada, não sou anjo
Sou apenas eu mesma,
Ouvindo a esperança......
RUTH GUIMARÃES,A FADA DA LITERATURA
O Vale do Paraíba celebra insuficientemente os seus representantes da literatura. Com algumas exceções, como a inovadora disciplina de Literatura Valeparaibana, criada pelo professor José Luiz Pasin, em Guaratinguetá, e como as honestas iniciativas da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, os alunos do Vale do Paraíba pouco sabem dos seus escritores.
O justo destaque dado a Monteiro Lobato deixa a impressão injusta de que o taubateano foi o único escritor do Vale do Paraíba. Merecem pouco espaço, até da imprensa regional, o lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos, o joseense Cassiano Ricardo e os cachoeirenses Valdomiro Silveira e Ruth Guimarães.
E é de Ruth que quero falar. A fada da literatura. Quem disse isto foi Guimarães Rosa, em dedicatória que fez a ela, num exemplar de "Corpo de Baile", quando os dois eram mocinhos, ambos escritores iniciantes, e repartiam uma noitada de autógrafos com Lygia Fagundes Telles e Amadeu Amaral. A dedicatória é assim: "A Ruth Guimarães, minha irmã, parenta minha, que escreve como uma fada escreveria."
Por essa época, Ruth era muito moça, muito pobre, muito magra, e muito míope, como ela mesma se definia. Trabalhava em dois empregos para criar quatro irmãos menores: datilógrafa à tarde, revisora da Editora Cultrix à noite. De manhã cursava Letras Clássicas na USP. Hoje, aposentada de 35 anos de aulas de português, grego e latim, não abandonou a máquina de escrever. Produz crônicas semanais para o jornal ValeParaibano, traduz obras do francês e do latim. Escreve duas horas por dia, como mandou o seu mestre Mário de Andrade, com quem aprendeu folclore, e sob cuja orientação escreveu "Filhos do Medo", uma pesquisa sobre o diabo na mitologia valeparaibana.
Ruth nasceu em junho, "junho das noites claras, de céu nítido", na minha Cachoeira Paulista, no Santo Antonio de 1920.
"Eu quisera escrever em tons suaves, em meios tons que sugerissem preces." É trecho de um de seus poemas, ainda inéditos.
Conhecia-a quando eu não passava dos 13 anos, e ia à sua chácara, plantada à beira do Rio Paraíba, buscar inspiração na sua sabedoria. Quantos textos não levei para ela avaliar e criticar. Era e é severa. Rabisca, em nome da velha amizade, textos meus, até hoje. E cada traço só faz melhorar o escrito.
Em um de seus livros ("Contos de cidadezinha"), escreveu: "Viu as mãos ávidas de Teresa desfazerem o embrulho, viu o porta-jóias de porcelana azul surgir à luz com alguma coisa de deliqüescente e maculado. Nunca havia notado aquilo que somente as mãos trementes da mulher acusavam. Ah! As mãos de Teresa." Fala, nesse conto, das mãos de Teresa, mas são as suas que não deixam de produzir páginas e páginas de bela literatura.
Como esta, no romance "Água Funda": "A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez."
Ou, como esta, no conto "Francisco de Angola": "Depois, os dois trabalharam por mais três. E cinco por mais três. E oito por mais cinco, e todos por todos, até que toda a tribo foi alforriada. Livres! Que língua, que pena, que pincel, poderá dar uma idéia de quanto ressoa essa palavra no coração dos escravos?"
Mas também escreve para crianças. Tem um lindo compêndio chamado "Lendas e Fábulas do Brasil", com uma linguagem gostosa e cristalina.
Ruth Guimarães está lançando mais um livro, no final deste mês de setembro. Mais um, que vai somar 52 publicados. Este "Calidoscópio" é um monumental tratado sobre Pedro Malasartes, o pícaro, o malandro, o nosso herói folclórico sem nenhum caráter. Um trabalho de fôlego que qualquer faculdade de antropologia e de sociologia de primeira linha deveria adotar.
Minha recomendação é esta: leiam Ruth Guimarães, conheçam Ruth Guimarães, ouçam Ruth Guimarães. Ela já contou - e ainda tem muito a contar - sobre o Vale do Paraíba, suas cidades e tipicidades. Sua literatura é nítida, como as noites de junho em Cachoeira Paulista. E ela é uma fada. Uma fada que nestas breves linhas eu quero homenagear.
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