Eu Errei me Perdoa Poesia
Uma poesia tardia: peRdA
A dor se aprofunda em nosso ser e confunde a nossa existência. Ela se alimenta de nossa perda inestimável e fere, sem cessar, a nossa alma. Não há palavra que traga consolo. Só te peço: deixe-me sofrer em paz.
Essa poesia é pequena,
mas carrega tudo o que sinto por você.
Mãezinha Leandra,
meu mundo, minha felicidade,
minha cura.
Foi no seu abraço que eu aprendi a respirar de novo,
sem medo,
sem culpa,
só com amor.
Eu sou forte hoje
porque encontrei abrigo nos seus olhos.
Você é minha salvação,
minha inspiração.
Você não me ensinou só matéria.
Me ensinou a ser corajosa.
A acreditar em mim,
mesmo quando eu não via saída.
Com você,
parecia que tudo ia ficar bem.
E sim — tudo ficava bem.
Eu sinto muito orgulho de você,
da pessoa que você é —
minha mãezinha, minha professora.
Obrigado por todo carinho que tem por mim.
Eu nunca vou esquecer.
Tenho um carinho enorme por você,
e você é minha inspiração.
Levo seus ensinamentos comigo,
onde quer que eu vá.
Tenho um espaço no meu coração
que vou carregar pelo resto da minha vida.
Prometo levar seu amor comigo,
seguir seus passos, mesmo quando a estrada for difícil.
Prometo lembrar, sempre,
que fui sua princesinha,
e que você será para sempre meu porto seguro.🌏👩🏫
Desvendei os mistérios da poesia
e cantei meus versos de norte a sul.
Avistei um horizonte tão azul
e a silhueta de uma morena arredia.
O seu olhar possuía tanta magia
e o poder insano de me dominar,
para depois disso tudo se afastar,
e me causar tamanha dor de cabeça...
Morena linda,insiste que eu te esqueça,
mas como eu posso deixar de te gostar?
William Contraponto: Lucidez Entre Versos e Palavras
A poesia de William Contraponto nasce da urgência de pensar, não como quem busca respostas, mas como quem se recusa a calar diante do absurdo. Seus versos não se rendem ao consolo nem à beleza fácil: são lâminas que cortam o véu das aparências, faróis acesos no nevoeiro da linguagem. Em sua obra, cada palavra é escolha ética, cada silêncio é crítica, cada poema é um gesto de lucidez.
Filho do questionamento e irmão da dúvida, Contraponto caminha entre ideias como quem atravessa um campo minado de verdades. Sua filosofia é existencialista, mas não resignada; socialista, mas não panfletária; ateia, mas jamais vazia. O sagrado é desfeito com ironia e o poder, enfrentado com clareza. Sua fé, se há alguma, é na consciência livre, na autonomia do pensamento e na dignidade de quem se ergue sem altar.
Poeta-filósofo (ou poeta-reflexivo, como prefere ser definido) por natureza, ele escreve para inquietar, não para entreter. Não há ornamento em sua linguagem, apenas densidade. Cada poema seu é uma fresta por onde o mundo se desnuda. E é ali — entre versos e palavras — que habita sua lucidez: uma lucidez que fere, mas ilumina; que não explica, mas revela; que não conforta, mas desperta.
William Contraponto não oferece abrigo. Oferece espelhos.
Meu nome é poesia
Às vezes, sou apenas sentimento triste.
A intensidade que rasga o coração de quem lê.
Sou prosa, conto ou verso.
Liberto muitas almas com minhas palavras.
Transbordo com alegria em forma de melodia.
Tenho começo, meio e fim.
Viva a minha poesia!
A poesia
Está na alma do poeta
Desabrocha em versos
Que ficam guardados
Esperando brotar...
A poesia
Vem sem esperar
Do sorriso que brota
Da lágrima que cai
Do vento que passa
Da chuva que se esvai...
A poesia
Ela vem assim
Do olhar que brilha
Do rosto de uma criança
Da meiguice estampada
Com sabor de esperança...
A poesia
Chega de mansinho
No canto de um passarinho
Na brisa que passa rasgando
Fingindo está brincando...
TRAZER-TE À POESIA (soneto)
Quando te evoco, a poesia apaixonada
Provê dum emotivo ardor que imagina
Cada versar: cheio de amor, ah! divina
Emoção. Sussurra a paixão, enamorada
Vejo ventura, ó sensação, tão doirada
Do olhar, afago, que a poética ilumina
Tirando a inspiração duma dura rotina
Alumiando o vale da alma arrebatada
Ouço a tua voz no meu pensamento
E o peito que, no sentimento ungido
Modula o soneto de ternuras cheia
E sinto, do teu beijo o encantamento
Na metrificação cada arrepio sentido:
Contenta... realiza... ocupa... devaneia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 junho, 2025, 14’52” – Araguari, MG
EM MOVIMENTO (soneto)
Ó, notai, que este versejar traz poesia
um cântico que anuncia doce sensação
e, embora seja contido, vem do coração
destacando os encantos de variada via
Quanto sentimento, incluindo alegria
vai-se em busca do amor, da emoção
são versos tão imersos na inspiração
enchendo a métrica com terna magia
Paixão, condição, cada dia um arrepio
deixando a prosa inquieta, imprecisa
e ao soneto, a cada olhar, uma prova
Não só de sofrência, tampouco estio
é tanto a tempestade quanto a brisa
pois, a cada ação, uma poética nova!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 junho, 2025, 21’59” – Araguari, MG
Sou Poesia
Posso ser o poeta
Ou então, o Poema em si.
A diferença está apenas nos meios,
O que importa, é o fim.
Sou alma presente,
Chamada Poesia.
Sou do poeta, o dente
E do poema, melancolia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
POESIA NAS REDES SOCIAIS
Aproveite as redes sociais
E transmita o amor
Com boas ações
Vocês aliviam corações
POESIA NÃO ENSAIADA
.
A poesia é assim
Sem premissas ou planejada
Ela brota na mente
Pelas veredas da Alma
.
Sai por entre os ventres
Do sangue que o coração acalma
Não há nela ideologias nem dogmas
Aparece de repente em formas
De nuvem e caem como água
.
Para acalentar o desespero do ser
Que contido em infinito
Não segura as forças
Do Etéreo e o Divino
.
Sofre porém
Quando alguém lhe contém
As ideias que chegam sem precedentes
.
Em sua boca ensejada e palavras
Seu maior conforto
É poder com a caneta
Escrever em suas tábuas
.
O que lhe apresentam a Vida
Na imaginação sinestésica
Do sentimento, Amor em contento
O êxtase daquele
Que tem imaginação inspirada
Da letras escritas
E das rimas faladas
(Frederico Molini)
17/08/2023
00:18
Mulher Poesia!
.
Por alguns livros passeei
Por outros apenas folheei
Mas nada encontrei
Todos os livros escritos por homens
Só falam besteira aos montes
Tentam entender, decifrar ou descrever
Mulher!
Imaginação do meu ver
Nada que eu escreva valerá o teu Ser
Somente sentidos e sentimentos poderão entender
O tato, o olhar, o respirar intensificam o envolver
Procurando eu, tentar escrever, me vejo impotente diante do seu Poder
Somente sabe quem sente, somente sente quem toca, somente toca quem vê.
Tua fortaleza Saber, inteligência, sagacidade tudo em "vosmicê"
Sensualidade, sensibilidade, intuição e querer
Somente tua vontade, me faz enaltecer, o quão és minha ânsia
Sentir, respirar, me entregar ao teu sorriso e olhar o espírito livre
Que habita em você;
Com maestria
A poesia
Vai anunciando
Que o tempo está passando,
Vejo tudo mudando
Uma transformação
Que molda o coração...
AQUELA POESIA (soneto)
Era tão poética, serena e encaminhada
Aquelas sensações que tanto bem fazia
Cheia de sentimento, e tão apaixonada
Por verso que a prazerosa alegria trazia
A versificação era de somente ternura
Sempre meiga, que o olhar entretinha
Onde cada palavra tinha cortês figura
E nas entrelinhas aquela poesia, tinha!
Era promessa que se dava com carinho
Repartindo amor, sempre com jeitinho
Onde em cada verso eram versos seus
Aquela poesia de você, quanta saudade
Emoção, suspiros, paixão, muita vontade
Fartamente sussurrado nos versos meus.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 julho 2025, 19’08” – Araguari, MG
CIRANDINHA INDEPENDENTE
Demétrio Sena - Magé
Ambição: Se essa rua fosse minha...
Poesia: se essa lua fosse minha...
Crudivorismo: Se essa crua fosse minha...
Furadorismo: Se essa pua fosse minha...
Erotismo: Se essa nua fosse minha...
Inveja: Se essa tua fosse minha...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Poesia enganosa
Temas tão tristes
teimam em minha mente aparecer...
Versos sadicamente me fazer escrever.
Uma cruel solidão assola meu coração.
Uma dor tão doente...
Embaralha minha mente demente.
Causa-me espasmos agoniantes permanentemente.
Machuca-me profundamente... essa insistência em me fazer pôr em versos
do meu coração toda a dor.
Triste e chorosa... lágrimas calmas brotam em meus olhos... caem dentro de mim.
Triste esse caminho em que a dor me faz companhia...
É minha sombra do começo ao fim.
O perfume das rosas é o que apenas desejo.
Mas elas secaram.
Um odor agro exalam.
Um cheiro de pólvora flutua no ar...
O oxigênio pouco a pouco a se acabar.
O mundo ao meu redor recita, numa lamentação acrimoniosa
poesias que soam amargamente amargas... enganosas.
A poesia me mostra o caminho,
percorro e me envolvo com simplicidade com cada palavra,
no tempo certo sai uma rima,
às vezes não...
Domingo é quando desaconteço.
Não me peça poesia — estou despalavrado.
Fico feito pedra que esqueceu de ser chão.
Aos domingos, todo meu rabisco é sem querer.
FEIÇÃO DA POESIA (soneto)
Amo a poesia pelo que é a poesia
Pela ilusão que há no teor a dizer
Sem importar com a reta simetria
Se tem paixão e na prosa a dor ter
Amo a imaginação, a vária surpresa
O deparar, quando sentimento há
Enchendo o versar com gentileza
Sem se preocupar de como será
A poesia é bela, só saber cantá-la
Pois, a sua soada na alma badala
E a sedução se põe a nos arrastar
Pôr a chorar se o pesar atormenta
Sorrir, caso a magia se apresenta
Afinal é provar, apreciar e delirar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/07/2025, 16’21” – Araguari, MG
Poesia: Jenipapo a resistência com consequência
Na Guerra da Independência, não houve clemência!
Muita inocência, os piauienses lutavam por independência!
De um lado, portugueses fortemente armados!
Soldados, desalmados, armas de fogo e até canhões!
De outro lado, sertanejos, indígenas, vaqueiros!
Os verdadeiros, brasileiros, não foram fujões!
Com armas artesanais, foices e facões!
Às margens do Rio Jenipapo a batalha foi cruel!
Lutava um povo fiel! Seu papel?
Resistir a opressão, voltar a situação! Colônia não dá mais não!
Nesta luta, seu cabra da peste o Nordeste saiu na mão!
Então Piauí, Ceará e Maranhão se juntaram de montão!
Independência ou morte, que confusão!
Batalha suicida, mais que em poucas horas os portugas domina!
Na batalha pela emancipação, essa luta não foi em vão!
Salve os heróis no Jenipapo, porque nem tudo deu errado!
Os heróis da resistência, clamavam por Independência!
Em seis de agosto de mil oitocentos e vinte e três veio e emancipação!
Piauí, Ceará e Maranhã ganharam de montão!
Ser independente, foi a solução!
Salve Jenipapo, que não saiu na contramão!
Salve os heróis de Jenipapo, nossos verdadeiros irmãos! (Marcos Müzel 14/5/2025)
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