Estante
...Livro na estante é feito mulher casada e honesta na rua: só tem valor social- status para intelectual;
Na mesa, é a mulher em casa: inexiste coerção- produto a ser consumido;
Nas mãos de jmelpensador, é feito mulher na cama – precisa ser degustada
prazerosamente...
inteligentemente...
Aceitei os teus filmes na estante que era minha, tuas canecas na cozinha que era minha, tuas camisetas no guarda-roupa que era só meu.
73. A velhice é a enciclopédia do tempo. É o primeiro livro da estante da biblioteca da vida.
Reflexões Chá da Vida.
A cada estante me convenço mas,, que a felicidade
esta em pequenos momentos, então faça deles grandes momentos
Sinto que a cada estante vou defini ando ,não sei onde vou chegar
Sinto meus passos cansados , meus pés não querem mais caminhar
Deparo-me numa curva srsrsr são tantas curvas ,que não sei qual devo seguir
Na encruzilhada do destino me vejo perdida
Destino que foram traçados ,as vezes chego a me perguntar
Será que foram traçados ,ou apena acontece a cada estante e hora
Como se você muda-se o radio de estação
Acontecimentos e nada mais,não destinos traçados, e muito menos você escolhe seu destino
Apenas você vai para onde a vida te leva
Olhando pela janela, vejo o sol incidindo
Derrama luz na estante, no relógio, na maçaneta
Na ampla sala vazia de cor
A mesa está posta
Toalha branca, límpida, ingênua
Pratos limpos, panos largos, pães, leite
Não há ninguém à mesa
Há o silêncio, o abandono, o não ser
Rastros invisíveis, sombras do vácuo
Tudo passa despercebido e nada é nunca lembrado
É a transmutação do tempo
A natureza sendo absorvida
para que minha sala nunca envelheça
Para que seja embriagada
no meu próprio passado
A pergunta involuntária sem resposta
Provei à cereja ácida
Provei a angústia do momento em que nasci
O início, o vazio, a quitina negra do ferrão
O ponto letárgico onde a alma encontra barreiras tão obscuras...
E não pude seguir adiante
Dissoluto no fundo da morte
encontrei teu viço jovem, infantil, puro
Entendi o que é a paz;
essa alegria distraída de viver
este sopro macio no campo
Um rubor na face macilenta
Um instante estúpido contigo
Eu esperarei por ti
na vida, na morte, na distância
No delírio da febre, na tristeza do pranto
nas noites frias, nas minhas pálpebras fechadas
Nas águas turvas do meu sono
Sufocado no escuro, enlaçado na calada
Sentei-me no chão ouvindo o ruído do nada
Do sangue ascórbico corroendo faminto
Do coração pulsando agudo por instinto
Nega-te o alimento, o sustento diário
[nega-te a vida
Acostuma teu nome ao sinistro obituário
Roga-te a praga, converte-te em semente
E da moléstia, forma-te o carpelo
de um mundo inconsolável e belo,
doses excessivas duma fome demente
E não há mais miséria na aguardente
Nem pudor nas faces coradas
Os braços rasgados de cercas farpadas
O grito à ânsia, o fruto à serpente
Pego logo ali da tão conhecida estante,
Um mundo maravilhoso tão compacto,
Que ainda me causa certo impacto,
Perceber como ele é revelante,
Pois sempre funde meus, divergente:
Coração e mente.
Olho ao redor, a procura marca-texto de mão,
E a percebo ali no meu campo de visão.
Pesco então uma bela flor do vaso,
Enebrio-me com seu suave gosto,
E assim um sorriso surge no meu rosto,
Pois apesar dos costumeiros descasos,
Ainda consigo ser um homem bravo,
Por continuar do amor escravo.
Despenco na velha rede,
E admiro o reflexo na parede,
Desse infinito céu azul celeste,
Que tão bem a tarde veste.
É Naqueles momentos em que resolvo descansar,
Deitado numa rede, deixo palavras me levar,
Para qualquer outro lugar.
Que seja agraciado por uma belo romance,
Um lugar que só um bobo alcance.
E quando eu pauso a minha leitura,
E visualizo na minha mão direita,
Essa flor que não tardará a ser desfeita.
Tento colocar nos meus olhos uma figura:
O seu belo seblante,
Que apesar de tão distante,
No meu coração, tem presença constante.
Afinal, essa distância,
Até que tem sua elegância,
Pois ela gera uma ambigüidade,
A angustiante e romântica saudade.
Uma vida sem emoções, amores e sonhos é como um bom livro guardado na estante onde você nunca saberá se aquela história teria um final feliz.
Antes de dormir, olhei para minha estante, peguei um livro e li esse trecho:
“O fato é que, de qualquer maneira, nunca senti de modo tão intenso que você sou eu.”
Mesmo não sendo simpatizante desse amor livre, de Beauvoir e Sartre, devo dizer que amor é amor seja ele qual for.
Mais na frente ele continua:
”[…]Meu amor, você não é ‘uma coisa em minha vida’ - nem mesmo a mais importante -, porque minha vida já não me pertence, porque(…) você é sempre eu.”
O maravilhoso é que sempre sentimos essa unidade…
…nesse nosso amor.
Amo.
~*Rebeca*~
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A minha vida é como um livro na "estante da vida",cobiçado por muitos,odiado por outros... Mas apenas Tu estás autorizada a desfolhá-lo!
no canto do meu quarto
há livros na estante
contando mil histórias...
no beiral da minha janela
há uma flor
perfumando os meus sonhos...
agora na porta de casa
há uma árvore
fortalecendo sempre as raízes...
Talvez DEUS, esteve ocupado por um estante em sua infinita bondade, e te enviou para me agraciar com o poder do AMOR
Em um belo dia, em um bom estante, no momento certo da vida, aprenderemos a não ser como os outros querem que sejamos, mas seremos apenas um "EU no mundo". E esse "EU no mundo" pode fazer toda a diferença, dentre tantas adversidades existentes.