Estante
"Como a agua q vai e vem do mar
Eu fico sonhado qereno te encontra
Quereno a todo estante estar com você
Qerendo olhar em seus olhos e dizer que amo você
Fazer juras de amor
Que acenda o nosso calor
Calor que vem do coração
Calor que aquece nossa paixão..."
Sou um livro esquecido, perdido....
Numa estante de pó com cheiro a mofo...
Sou a última página de um livro...
Que ninguém lê.....
Porque a história é triste...
Para acreditar que não ficarei numa estante...
Com cheiro inebriante dos livros...
Pedirei para abrir o livro...
Esquecido numa estante..
Sou a última página de um livro...
Ninguém lê....um livro perdido....
Velho e gasto que ninguém quer ler...!!!!
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
uma moça um pouco pedante
parada em frente a estante
devorou 12 autores para abrir o apetite.
depois Bach, da Vinci, Stravinsky e Magritte
era mesmo uma antropófaga, a mocinha pedante.
Gotas
No alto da estante o livro desequilibrou-se vindo de encontro ao chão.
Espatifou-se na sala cheia de crianças.
Foi letra pra todo lado.
Uma cena que até hoje permanece viva na minha memória.
Emocionei-me ao ver o brilho nos olhos dos pequenos leitores
Que puderam tocar e provar a doçura de cada grafema que alegremente iam recolhendo.
Que espetáculo ver gotas culturais invadindo o universo de cada uma delas.
as virtudes da nossa mente que nos percege a todo estante, sem bareira nos faz escravos.
Chego a todo lugar sem presisar pagar os direitos alfandigar, não ensistem policia muito menos bombeiros. Namoro com toda mulher que me apetese. to be cont...
♫
Uma vela, um livro,
Um pedaço de chão.
Uma folha marcada,
Mil histórias na mão.
Uma estante vazia,
Na sala, no porão
É um sonho perdido
Na escuridão.
♫
Em cada estante um livro, em cada livro um porque, em cada porque uma resposta, em cada resposta você
Te Quero ao meu lado
Te Quero por um estante
Te quero por 1 segundo
Te quero por alguns segundos
Te quero por 1 minuto
Te quero por alguns minutos
Te quero por 1 hora
Te quero por algumas Horas
Te quero por 1 noite
Te quero por alguns Noites
Te quero por 1 dia
Te quero por alguns dias
Te quero por 1 ano
Te quero por alguns anos
Te quero por perto
Te quero em minha vida
Te quero para minha vida toda
Simplesmente te quero
Ainda que eu morra, existira alguma estante, em algum lugar do mundo, com um livro meu. E isso vai provar que não estou morto.
No estante pensei que séria uma coisa de minutos, que tudo ia passar como qualquer coisa passou, porém a dor foi mais forte, foi algo que nunca tinha sentindo antes.
Um dia seremos apenas fotos sobre a estante
Não estaremos mais presente naquele instante
A saudade os farão chorar
As boas lembranças os farão sorrir
Mesmo que não queiramos também iremos partir.
seus olhos estão mortos...
no estante que abandonou a esperança...
entenda que os dias se passam num ar cronico...
angel of mercy
sonhos abandonados
terror por um estante vagueio por lugares obscuros
de repente desdenho o mar
de decepções vejo os céus,
eis que um anjo no vagante da morte.
lhe diz te amo como nos céus
venha a mim... abandone a dor do viver,
meramente por existir, sua voz lhe digo,
por que amar se vou morrer,
entre tantos que beijei
somente te esperei,
por entre tanto deixei viver,
pois das te o pingo em minha solidão e
desvairo entre as noite
em profunda compaixão...
desabo em tua forma meu semblante
quando então sou o amor sua morte
como diz não para céus que olhei atônito,
em ambas vozes que nunca se dão no silencio...
fardo tardio no ador do coração...
sonhos,
despejados um mar de infinito desejo,
de corpos ardentes...
num mundo de solidão.