Espaço
Suspendi todas as evidências. Chega de hipóteses. Não há mais espaço para tentativas. Preciso aprender a confiar em algo.
Todas as coisas que existem ocupam um lugar no espaço. As que não existem não ocupam lugar nenhum, a não ser na mente de quem as criou.
Olhos da amada
Às vezes ao te olhar
Minha alma se desespera.
Entro em órbita do espaço de mim mesmo.
Sim... Você é linda por que é!
Esse seu olhar hipnotizante,
É como uma flecha sorrateira.
Com seu poder dominante,
Atinge-me com precisão certeira.
Dê-me a luz desses olhos,
Que a mim nunca iluminou.
Dê-me também o brilho deles,
Que pra outros sempre brilhou.
Nunca me olhares como se eu fosse seu,
De fato, nunca te olhara como se tu fosses minha.
Na verdade, nunca nem me olhares.
E eu que sempre com os mesmos olhos a venerava.
Vejo-te quieta, muito quieta.
E de longe fico a te olhar.
Não quero que percebas meus olhos,
Quero apenas que fique assim,
Para continuar, com os olhos a te venerar.
Veja até o fim as minha lagrimas de dor,
Que meus olhos já não conseguem conter.
Seus olhos se curvam pra outros olhos,
Já os meus ficam sozinhos, sem ter você.
E a vida é todo o espaço de tempo que temos para pensar no momento em que estamos conscientes do que fazemos em beneficios do amanhã.
Quando estou sozinho,em silencio, e no espaço vc so sente a batida do coração,Não é o silencio da tristeza e nem da solidão, e o silencio do coração passando pra mente a informação que vc ta vivo pra ter sua própria imaginação.
A imaginação é o que nos expira a criar,moldar e invertar,inventar uma forma linda de se querer ter um dia feliz,e a capacidade de escrever num papel as palavras que hoje eu fiz.pensando em mim.
Na poesia de minha vida cabe tudo, e outro tanto.
Encontro até um espaço pra falar de um não amor,
Avanço precavida. Vou descalça...meio temerosa,
Com receio em minutar, apenas enceto...e pronto!
A caneta segue, escorrega,...rabiscando esse papel,
Registrando meu legado, onde todo o fado se revela.
Não é caneta...é teclado, e o telhado ...invés de céu
E nem papel - desencarcero minha agonia nesta tela.
A vida te pega no laço,e quando vês já nos cercou.
Sempre há dor e punição a quem vacila nas escolhas!
E eis que os laços...em barras de aço se convertem,
(E ao forçar saída, logo os calos vertem em bolhas).
O não-amor não compreende...vê sem ver... e segue
Aperta o laço, junta as barras, me mantendo reclusa.
Até esse meu grito, esse desespero aflito, não escuta
Espera minha recíproca, inda que mil vezes lhe negue.
Em punição de quem comete erro, numa gélida masmorra,
Erro, há mesmo quem o diga? Se inalar um querer é viver!
Presa de alguém insensível, que inda julga-me sua posse.
Traz cativa quem não mais é tua, pertencente a outro ser!
Neste momento de trégua atendo meus dedos em pressa,
Em um pranto onde escorre, não lágrimas... mas sangue.
Escrevo em lamúria, expondo minha sorte, minha injúria...
Pois meu carcereiro, pra este frio cativeiro, logo regressa.
E ao tempo que o faço, ...sinto o aperto das barras de aço,
Em eterna resignação, recolhendo-me, a pensar em Wilde
Em seus lindos versos , (leia-os na “Balada do Cárcere”):
Assim como eu, ele apenas viveu sua história, ... humilde.
E agora, escravizada noutra história, faço tal seu prisioneiro
Que matou o ser amado, e sendo erro, e até mesmo pecado,
Submergindo-me aos poucos, nesse meu mar de desgosto
Também visto a máscara no rosto, e nos lábios, o cadeado!
Vivo em um tempo/espaço que não me pertence.
Todavia ouço nítida a canção das águas frescas
De uma fonte cristalina que um dia mostrou-nos,
Tal espelho mágico que leva a ulterior dimensão,
Que meu ser e minha essência pertence a outrem,
Alguém que, sem pedir licença, sem aquiescência
Aproximou-se, fez minha leitura e interpretou-me,
Acertadamente, ora...como jamais cri ser cabível!
E me fez provar da vida e amá-la de tal maneira
Que é como se eu jamais antes houvesse existido.
Eis meu portal:
Entendam... quase me basta saber, e inebrio-me
Só em pensar que em algum lugar, em sintonia...
Existe um sol que brilha muito, que amo e que é
MEU
À Estrelinha...
Estrelinha D’alva, NalvaSol:
É desse espaço o arrebol.
Tanto melindre nos versos
Tanta destreza e fascínio-
Versar é mesmo seu destino
(E também nossa inspiração-
candura que levas no coração)
Ò Ministra do “en[cantar]”
Não há como ser diferente,
Tente poetar sem emocionar,
Tente! Sem nos fazer cantar...
Cada teu verso e cada tema
É um castelo de emoções...
(Jamais apenas poema).
Teatro
As cortinas abrem (...)
Meus olhos!
Bem vindo ao espaço
do choro e do riso: Teatro!
O palco.
Sinto a força que sai
de dentro de mim:
O encontro com a multidão
de um só!
As luzes, as cores, os sons.
Minha voz!
Aqui eu morro, vivo e revivo.
Eu sou, depois não sou:
O teatro me invade.
Só quando as luzes se apagam,
depois do som do aplauso,
eu desperto: foi um sonho!
Sonhos, quero tê-los, e tê-los,
sempre!
Estou precisando sair de "Órbita", Vejam bem, não é subir em uma espaço-nave e sair do planeta não, estou precisando de umas férias, respirar novos ares, sair da rotina, esquecer os problemas por 1 ou 2 dias, preciso relaxar, renovar-me, e assim então voltar com mais forças para encarar os problemas com mais ânimo... Alguém por favor me tire deste planeta?
Nessa noite de lua cheia
olho em volta:
solidão
meu espaço é uma cadeia
o silêncio me rodeia
quer calar meu coração
Sinto-me metade feliz, metade vazia.
É como se nada do que possuo pudesse preencher este espaço.
É como se nada que pudesse preenchê-lo me convencesse disto.
Algo novo só acontece quando literalmente damos espaço, fechamos ciclos antigos e aprendemos a pôr um ponto final no que não nos tem benefício algum - a grosso modo - e cortamos as arestas que permitimos crescer sem grande valia.
Quando não iluminadas pelo sol, estrelas são apenas pedras errantes no espaço. Assim sendo, seja o sol da pedra de alguém. Permita que sua pedra seja iluminada por outro sol. O importante é manter o céu estrelado.
A felicidade é um espaço que a dor não consegue ocupar. Mas isso não significa que não devemos ter contato com a dor. Só conhecemos a dimensão de cada coisa quando mergulhamos efetivamente no seu contrário…