Escrevo o que Sinto
"Escrevo para o céu de minha alma
Solicitando às estrelas que brilhem
Nos corações dos meus amigos
Neste novo ano que se inicia."
Escrevo falando de um mundo que nunca pisei,
Falo de pessoas que não conheço,
De momentos não vividos,
De emoções não provocadas,
Mais ainda sim sinto saudade de tudo isso que fica impregnado em mim...
"O que mais me dizem é que tenho que tomar cuidado com o que eu escrevo pois "sou da igreja", ou "sou religioso" e outros blábláblás. Primeiro, a sociedade possui um modelo de religiosidade que não sou obrigado a seguir, e segundo que não sou todo mundo, nem fui feito numa fôrma única, quando colocaram os religiosos na esteira para serem moldados eu cai, bati de cabeça e fugi, então não me meça pelos teus padrões."
Eu escrevo e, escrevo e, escrevo. Eu escrevo até doer os dedos e, queimar minha alma. A sensação de asfixia é grande, é exorbitante. A garganta pigarreia e o corpo desmorona. Eu tento, eu tento, mas eu não consigo libertar minhas dores. De escritora amadora, passei a ser o buda no caminho do nirvana. A minha cabeça pede trégua, meus músculos pedem trégua, meu coração pede trégua. Tudo em mim levanta a bandeira branca, mas só consigo ouvir o sopro do vento lá fora, não tem ninguém para responder. Não tem ninguém com vontade o bastante para fazer com que eu pare com isso. E, eu escrevo e, escrevo e, escrevo, mas o nó continua entalado em mim. Eu escuto músicas reflexivas que me ajudam, naquele dó escravo do piano, eu me sinto um pouco melhor, mas volto a escrever. Não me falta inspiração, me falta dedicação. Me falta ser viva assim fora do papel, fora dos meus textos. Todos os dias a caminho do trabalho, pegando o transporte público, eu me transporto dentro da bolha e, fico lá. Fico lá, observando as pessoas a minha volta, escuto suas conversas, eu rio em silêncio, tiro minhas conclusões e, as vejo partir. E, é assim que me sinto, uma espectadora observando a vida das pessoas, observando o resquício de vida que parte, sem eu me dar conta. A cada dia, um dos meus suspiros leva mais um sopro da minha vida. E, eu continuo a escrever e, escrever, para que assim me sobre alguma coisa. Eu não queria ser lembrada, não queria marcar a vida de ninguém, não queria me tornar passado ou futuro, sempre quis ser presente, quis ser vida, quis ser alegria, quis ser luz, mas acontece que escritores deixam sua marca no mundo. Escritores são lembrados depois de suas mortes, depois de terem vivido suas vidas mesquinhas. E, eles escrevem e, escrevem. E, eu não paro de escrever e; escrever, porque minha vida se tornou um labirinto cheio de caminhos que me carregam de volta para o ponto de partida. De todas as minhas escolhas, nada parecer mudar, nada parece dar certo, nada parece seguir o rumo do mundo. Me arde o peito correr e, perceber que corri em círculos, apenas. Minha cabeça me arrebenta os neurônios. E, eu quero chorar para isso acabar, mas o sofrimento é insistente. Se ao menos alguém lesse meus textos, a dor seria menor, mas não é. E, os meus temores começam a se tornar realidade, porque as coisas nunca mudam. O meu relógio biológico estagnou no tempo e, agora eu me sinto presa. Eu estou presa. E, eu continuo a escrever; eu continuo, porque isso é a única coisa que não acaba, porque é a única coisa em mim que é capaz de mudar o curso natural das coisas.
Metade de tudo que escrevo sou eu
Pelas palavras que descrevo e convém registrar
Mas não sou o extremo imponente da razão
Pois em tudo que escrevo há um pedaço de mim
Completo sem caber no limite da minha emoção
Sem meias palavras, mas sempre em uma direção
Esse é o tempo, mas não registro lembranças
Apenas a esperança de um dia tudo se acertar
“Pode acreditar, quem escreve bem sobre o amor, na prática é um desastre.Por isso eu não escrevo eu deixo que Deus me guie.”
Escrevo
me perco
me reescrevo
te vejo
me esqueço
então anoto
perco o foco
abro a sua foto
Não te sinto
pressinto
e escrevo...
Deitado eu escrevo
Ouvindo uma canção quaisquer
Imaginando e pensando em cousas
Cousas decorrente de meus atos
O amargo do arrependimento
E a imensa dor em meu coração
É pra você
Que eu escrevo,
É pra você
Que eu verso.
Nesses versos bobos,
Deixo tudo bem certo!
Um dia entenderá,
Meu jeito louco de pensar,
Um dia entenderá,
Minha maneira de versar!
E,em cada verso
Eu tento expressar,
Pra que você,
Possa enxergar,
Meu jeito bobo,
De te amar!
Quanto mais ando, mais me aquieto.
Quanto mais leio, menos escrevo.
Quanto mais ouço, menos falo
*os gênios se foram.
Ainda bem que, vez outra,
encontro alguém humilde
para me mostrar que
'lúcifer' jamais será dono do mundo.
CRIANÇA
Enquanto eu não escrevo o verso
eu não me reinvento,
Porque ao contrario do que penso,
Eu sou sistemático e perverso,
Enquanto eu não escrevo
o poema eu não aconteço
Porque o silêncio e uma granada
Assim como a própria terra
espera o seu tempo pra explodir
Por isso antes de mais nada
me da teu seio
Como se eu fosse uma criança
Me da a esperança
De acreditar e prosseguir
Isso completa a minha estrofe
Depois eu ateio fogo em Roma
E ponho a culpa em Nero...
INDECISÃO
Será que sou o que penso
Falo ou escrevo?
Será que sou eu? Mesmo...
Ou não sei se sou o que penso
Que sou.
Se não penso o que falo
E não falo o que escrevo
Às vezes penso que falo
O que penso
E escrevo o que penso
Que sou.
Não sou bom de palavras, mas quando falo, ou escrevo algo sobre você, as palavras fluem naturamente, como os pássaros voam pelo ar.
Leio e escrevo porque investigo, pergunto, quero entender e reaprender. Dessa forma, poder reler, rever, reescrever, predizer...
AnamasLê.
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