Escrever uma carta a uma Criança
Escrever é compartilhar ideais.
É falar sobre as memórias vividas, as lembradas e as esquecidas. É falar sobre o que não vivemos, do que sonhamos e sobrevivemos. Escrever não necessariamente é falar de si mesmo; escrevemos sobre outras vidas, até mesmo as que são imaginadas e criadas. Escrever também pode ser um discurso para o outro, sobre saber amar, viver, lembrar e inventar. É descrever as emoções em versos, que muitas vezes não é entendida, apenas compreendida e compartilhada. Escrever é permanecer dentro de si, e sobretudo, fugir para não mais pertencer a si mesmo.
E quando a caneta não escrever mais? Quando o lápis não tiver mais grafite? Quando a borracha ja estiver ressecada?
Os olhos se esforçam para enxergar, a fala mal se pode ouvir, o corpo luta para manter-se em pé. A cada dia uma batalha diferente, bem diferente das travadas no passado.
A contagem agora é regressiva, o tempo já não tem mais valor pois dele não se espera mais nada.
A mente ainda que pensante ja não se importa mais em fazer sentido, ela apenas é e ali esta. Nada mais é criado a partir da longa experiência que foi vivida.
Os sons, os textos, as músicas, as letras, organizações sistemáticas do que se aprende a sentir e que hoje ja não as expressam.
O sentimento é o que resta, a percepção mesmo que falha é o que move este antigo ser. O caminho foi longo, não tão longo que eu pudesse crer que mais 100 anos de sentimentos eu pudesse viver.
O escrever desde livro aconteceu de uma forma muito leve, mágica e doce, apenas me permiti dar asas às palavras que queriam voar, como se tudo já estivesse pronto dentro de mim em alguma pasta guardada.
Palavras que tinham o voo como meio de chegar ao destino, palavras cheias de personalidade, que desejavam fazer o processo de provocar mentes, diminuir certezas, mover e gerar resultados.
Ao começar escrever, pensei no destino.
Para quem seria servido tal iguaria, a ideia logo como que assustada, fugia da minha cabeça como alguém que leva um grande susto e parte em disparada. Mas que jeito mais torto e tosco de pensar... Como tentar selecionar a quem oferecer alimento pra alma?
Como delimitar grupos específicos, para ressaltar a vontade, o desejo, como substância capaz de proporcionar força para mover e viver de forma mais plena?
A resposta brotou como um galho de orquídea, mágico, forte e com flores de beleza única em suas extremidades, A TODOS... Todos que perceberem a necessidade de tal façanha... façanha esta de desconstruir...
modificar, trocar vestimentas do pensar, matar um pouco de si e reinventar- se. Brincar de nascer, se reprogramar a cada novo dia, se tornar metamorfose, e deliciar com a oportunidade de ser diferente a cada pôr do sol.
E tempo de despertar...
É meu bem tem dias que eu não quero escrever, mas tem dias que eu escrevo porque sei que devo,
E sei que alguém precisa de algum modo daquela poesia que eu vou escrever, as vezes nos sabemos descrever o que as pessoas sentem só não sabemos como é sentir a dor uma coisa é escrever outra é viver a dor do outro.
Tenho sentido necessidade de cantar
Necessidade de andar
Necessidade de falar e escrever
Quando a palavra vem quero falar
Quando o pensamento brota
Tenho a necessidade lhe dar
Um caminho, uma saída
o sentir, o falar o cantar e contar
correr andar ir e vir
sair voltar e seguir
O caminho está la e eu cá
a união inevitável da vontade
A saudade que se aprimora com a idade
danada de criar dura de matar
guerreira incansável e imutável
"Sentimentos "
Escrever sobre sentimentos
Ultimamente tem sido difícil
Principalmente falar sobre sentimentos bons
Sinto-me tão forte e tão frágil
Quanto mais são os sentimentos
Ruins, me persuadem , mas eu perco o meu perfil
Tentando suportar esses sentimentos, de maneira hostil
Sentir como se tivesse a cair no abismo,novamente
É como se a pessoa tivesse perdendo o controle de sua mente
Querer motivar
Mesmo precisando de motivação
É como se estivesse, entrando na escuridão
As vezes exprimir o que sinto
Fica difícil,por isso por vezes minto
Minto,para esconder a dor que sinto por dentro
Entro num estado de melancolia
Eu acho que a única coisa que me mantém viva
É a minha fé
Pois eu ainda acredito em Deus
E quando eu deixar de acreditar?
Os demonios da minha mente me comerão viva
Pois mesmo estando triste
Meu Deus é a única coisa que me motiva
Queria poder chorar
Queria poder gritar
Exprimir o que sinto
Mas só posso fazer isso nos meus textos e poemas
Pois na verdade minto
Para a pessoas não entrarem em temas
E falarem dos meus problemas
Para os meus pais não se preocuparem
Para que os acreditam em mim,continuarem a sonhar
Para que eu mesma continue a me motivar
E para que a minha alma acredite no que digo
E comece a caminhar
Para a luz,ou para escuridão
Já nem sei mais onde ir
Minha mente esta dividida só me apetece partir
Oi, minha xará!
Precisava escrever um pouco
Sabe, já faz um bom tempo que penso em você
É como se fosse um “gatilho”, tudo me lembra seu olhar me olhando
O que será que você está fazendo agora?!
Ficando com alguém?
Fazendo seu bebe dormir?
Não sei!
Só sei que continuo pensando em você
Sabe, já faz algum tempo que não paro de imaginar
Nós dois em nosso cantinho com nossa família
Vivendo nossa vida tranquila numa casinha confortável
Acordar pela manhã com o choro do nosso filho
Você me olhando e sorrindo
Ahhhh, que sorriso lindo você têm
Um beijo e um café
Um sorriso e um beijo
Um abraço e um “Volto Logo”
Pois é, minha xará, eu penso muito em você
Pois sei cada detalhe da tua face
Cada detalhe do teu sorriso
Do seu queixo, da sua boca
Será, minha xará, que um dia nossos caminhos vão se encontrar?
Espero que sim!
Esses dias ta sendo puxado, não consigo dormir direito
Talvez seja o café,
Talvez seja os pensamentos que não querem parar de lembrar os dias que já estivemos juntos,
Talvez seja esse sentimento de amor e tristeza,
Uma mistura que me faz perder o sono
Sabe, já faz um bom tempo que penso em você
Eu precisava escrever um pouco
Escrever e guardar num cofre
Engolir a chave como se fosse o antídoto contra o pior veneno que alguém poderia imaginar
Areia
Quero adormecer numa rosa,
abraçada numa abelha.
Quero escrever poesia, cansei de prosa.
Já desfiz a viscosa teia.
Meu corpo é minúsculo.
Tenho mãos preenchidas por grãos
de pólen e vazias de pulso,
por isso o busco nessa composição.
Meu corpo é grão de areia,
sou aquele farelo numa praia cheia
que compõe a vista feia
onde as ondas do mar se baseiam.
Adentro a onda sonora,
este é o Agora dum Outrora
que se faz eterno na caminhada
amarela ácida e docemente azulada.
Escrever é como me encontro sobre os turbilhões que vivo dentro das mais fantásticas contradições.
Tenho notado que de alguma forma preciso viver o presente e encontrar a razão pelo qual vive-lo.
Confuso tudo isso, mais estou convicto em acreditar que nada seja mais contraditório que nos seres que nós dizemos humanos!
No deparamos com conflitos constantes e nem se quer percebemos ou cogitamos possibilidades para mudar isso ou o adequar que seja.
Me observo cobrando posturas que se não me atendar sou mais para bases estáticas de sensos comuns e retóricos sendo mais um homicida do sistema.
Vejo pessoas se emponderando de vivências dos demais e automaticamente se tornando a verdadeira consciência em pessoas com o poder de decisão sobre melhores contundas, posturas ou o que seja lá. Que pode em fração de segundos destruir o mundo do outro, seguindo da total autoridade em depositar no outro a sua responsabilidade de fala e pensamento como se outro tivesse culpa do que você falou. Isso tudo e tão revelador e agressivo no processo de busca de amadurecimento da vida, que nem sempre sei como posso tentar me sobre sair disso! E tão difícil sair da zona de conforto, assumir lugares dentro de nós, construir uma blindagem ao que não e necessário que por várias vezes se perdemos nesse caminho que se torna tênue e assustador nos dias corridos.
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas verdades
Ao som de Intouchables | Una Mattina - Ludovico Einaudi me permito escrever depois de tempos e como se me alma pulsa-se de maneira tão branda que chega ser indescritível, sinto um conforme imenso e um aconchego tão seguro e recíproco quando estou em meio a escrita e como se a minha alma estivesse por um alguns minutos em verdadeira paz, o refugio que não alucina, não destrói ou se quer corrói, apenas me liberta e me leva ao estado mais afundo que existe na minha alma.
Escrevo por que preciso, escrevo por que gosto, escrevo por me construo, escrevo por que me contradigo e enxergo em meios caminhos desconhecidos. Não precisa ter sentindo apenas sentir.
Nada será como amanhã, e ainda sim que possa se repetir não será como o futuro, e então percebo que o que nos resta e o presente de maneira vital, e grandiosa.
Me coloco a pensar porque queremos tanto sentindo se nem nós o fazemos, por que queremos tantas coisas precipitadamente, por que e mais porque e chegamos ao verdadeiro lugar algum.
O presente tem sido uma possibilidade possível aonde tenho tentado me aproximar dele, quero de alguma forma me torna amigo dele e quem sabe seu confidente, aonde estaremos sempre juntos e ligados um vivendo o outro e não um para o outro.
Me reinvento, erro, me arrependo, me precipito e ainda sim não me encontro e nessas idas e vindas como citei acima, notei que o presente me queria e eu não o enxergava hoje tenho tentado assim como uma amigo que por muitos erros e muitas vezes sem se enxergar ou ao menos se ouvir que estar próximo dele de forma integral e única, quero poder aprender como ele, não cobrar o passado ou que seja sonhar com o futuro.
Fatores são tão implicantes, quero ser feliz de forma que as vezes esteja triste, estendo angustiado de modo que esteja em paz conectado com o meu corpo e espirito que precisam assim como um templo ser cuidado e zelado para no presente render a energia que preciso para o dia a dia. Porque assim como disse Lya Luft “Se de um lado a morte me espera de outro a vida me chama”
Os dias tem sido difíceis mais e como uma venda que estava me cegar se quer me deixava lembrar que escrever me trás ao presente, me ajuda pensar ou deixar de pensar a me contradizer e me entender dentro disso. Que caminhos só são criados mediante a sua estadia no presente, por que ele de modo sábio sendo o presente hoje amanhã será passado e ontem foi o futuro.
RESOLVI ESCREVER
Eu escrevi um texto de novo, mas dessa vez é para você
Eu sei, eu sei quais são todas vezes que te encontrei, quantas vezes eu me importei, quantas eu não me importei, eu sei
Eu sei de todos os momentos que estava contigo, todas vezes que você chamou e disse “vem comigo amigo”; só vem comigo
Eu fui, eu fui algumas vezes, além do tempo era a ocasião, passado, presente e futuro na nossa mão, um brinde, olha para o céu e não esqueça da gratidão, da paz, do amor, da vida e da forte união, nossa amizade colorida é uma diversão
Me diz ai aonde você quer ir, eu? Eu quero ir ali, então tá bom vamos lá, além do tempo era a ocasião só para consta, só para relaxar vamos curti a brisa do mar, logo mais a noite vamos jantar de frente para o mar, um pouco mais a noite a gente sai para andar na beira do mar
Me diz ai aonde você quer ir, eu? Eu quero ir ali, então tá bom vamos lá, além do tempo, só relaxar olha para o céu, se perde e se encontra na multidão de estrelas no espaço, aprisionadas em um espaço de tempo, mas ao mesmo tempo livres como o vento
Eu sei, é eu sei, além do tempo é a nossa mensagem então vamos fazer mais algumas viagens; pode não? Pode sim! Quem disse que não? Eu nem sei, nem está aqui
Além de tempo eu viajei de novo, pousei e me disseram que aqui era a terra, me apaixonei, resolvi ficar, fiquei; mas não consigo me lembrar do porque eu vim parar aqui, mas deixa para lá eu vou me diverti e só para contrariar todo o sistema eu vou criar meu próprio lema, criei, me aposentei; mas voltei de novo para dentro do sistema, talvez seja para criar um novo lema, derrubar outro sistema, eu não sei. Eu nem posso dizer que sei, prefiro fazer das minhas palavras as palavras do terráqueo Sócrates “Só sei que nada sei” e certamente essa é a minha vantagem; voltei no passado resgatei a frase porque Sócrates além de filosofia é arte, cultura também faz parte é a verdadeira poesia com classe.
Metáforas? Talvez, talvez não. Infelizmente não é uma das minhas psicoses, mas dissertei e dediquei a você
Resende, 11 de Outubro de 2019
O Poeta e a Inspiração
Se o Poeta sente
quer então escrever
fala do que sente
e por quem sente.
Poeta que faz do silêncio
uma inspiração!
E com a caneta no papel
descreve seu coração.
Poeta que faz da dor
uma experiência
que rima com persistência,
que faz da desilusão
um dueto com a superação.
Poeta que ama amar
que gosta de sentir,
e que tudo faz rimar e inspirar!
SÓ TEU
Difícil, ou quase impossível é
escrever, tendo você à minha
frente.
Ver teus olhos amendoados que
olhando para dentro de nós
encontram coisas que nem sabíamos
existir.
Usas a tua arma maior , o doce
encanto do teu corpo, e com que
sutileza o fazes.
Quando te determinas a dominar
de vez, colocas esses cabelos soltos
sobre mim, e com esses lábios quentes
e lindos, me questionas, e só paras
quando sorrio e fico pronto para te
amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
REENCONTRO
Quis escrever sobre mim. Não me achei.
Fui me procurar. Não me encontrei.
Eu estava perdida entre as minhas ilusões.
Entre os sonhos e devaneios deixei minhas sensações.
E, na ausência de quem fui, fui, de mim, um divã.
Meu afã.
Eu fui minha própria vilã.
Não!
Não foi possível ser eu!
Tão longe de mim eu estava,
Que aos poucos eu não me encontrava.
Alucinei. Gritei. Esbravejei.
Fiz baderna, algazarra.
Eu chorei.
Ganhei forças, reagi, resisti.
Voltei à tona.
A mim reencontrei.
E eu me amei.
E no amor entre mim e quem sou,
Descobri que só sabe de si
Quem verdadeiramente amou.
Nara Minervino
UM POEMA DE AMOR (soneto)
Onde escrever um poema de amor
Se branco está o papel sem pauta
E é preciso senti-lo sem sugar dor
Falando das partes sem sentir falta
Quero escrever um poema de amor
Rima-lo tal a poesia da luz da ribalta
Com acordes tão suaves de uma flor
E o perfume da cor duma doce flauta
Quero torná-lo cada vez mais viçoso
No silêncio de estar eterno amoroso
Sereno, para a longa noite do mundo
Onde escrever este poema carinhoso
Sentindo circular num verso desejoso
Expressando este tal amor profundo
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
Hoje sem saber do futuro eu começo a escrever o hoje para que eu posso ver que o futuro mesmo estando longe foi escrito por mim.
Em cada frase escrita e em cada linha rabiscadas vejo seu nome, onde posso ver nosso passado nosso presente e ver nosso futuro sendo escrito .
Queria eu poder parar de escrever para que tudo parece e nós pudesse a desfrutar de cada segundo juntos,pois a hora junto com você parece ser apenas milésimo de segundos .
Mas escrevo nosso futuro em cima de uma pedra pois nela saberei que tudo que passou se encontra em baixo dela, onde o passado que não nos fez bem ficou para trás.
Hoje vejo nosso futuro se tornando realidade e vejo o nosso presente sendo concretizado .
A te escrever!
Estou a escrever
Um poema a você
Sem rimas e versos
Apenas sentimentos
Te mostrar o valor
Ao longo dos trechos
Como o mundo é lindo
Apenas ao seu contexto
As linhas longas
O meu amor escrevo
No melhor papel
Os meus desejos
Você está a ler
Apenas um texto
"Literalmente, não sei mais o que escrever,
tudo o que queria no momento era morrer,
mas sei que ainda tenho o que viver,
sei que a algo no mundo esperando pra me ter,
seja um bem material, ou sentimental,
isso não é algo que vem ao caso afinal,
só sei que tenho um objetivo em comum com o universo,
e correrei atrás dele mesmo que seja por total incorreto..."
Por que escrever?
Eu estou me perguntando
Como escrevo e como as palavras
Surgem de meu ser.
Estou me perguntando se isso é dom
Ou sei lá o que.
Eu não sei como comecei
Nem bem como vou terminar.
Eu sei que amo escrever,
Amo tanto declamar.
Amo as letras que me acolhem...
Mas de onde vem tanta inspiração?
Acho que das inúmeras histórias que ouso...
De tristeza, amor e traição.
Não sei bem o que faço,
Faço apenas por diversão.
Amo as palavras rimando,
Amo de coração.
Sou esse poeta simples,
Que escreve sobre o amor.
Mas na vida nem tudo é flores...
Também escrevo sobre a dor.
Me perguntando eu continuo
E acredito que por anos vou perguntar.
Eu não sei o porquê escrever,
Eu só sei que é por amar.
Acho que talvez essa seja a resposta.
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