Era
Achava que andar em círculos era coisa de doidivana. Um dia, prestando atenção em sua vida, deu-se conta de que seu maior entrave era a sua própria opinião.
Onde você estava quando cai?
Quando o vazio me preencheu?
Quando ouvir a sua voz era tudo que eu precisava?
Onde você estava quando chorei?
Quando fiquei sem chão?
Quando você era a única pessoa que eu confiava?
Onde você estava quando eu
Mais precisei do seu abraço?
Quando o meu coração estava em pedaços?
Onde você estava quando eu mais precisei do seu abraço?
Ela era simplesmente incrível, uma verdadeira magia... Jamais imaginei que um dia experimentaria essa magia novamente.
Se você conhecesse Bill Gates, Steve Jobs, Elvis ou Michael Jackson
em plena era criativa deles, muito provavelmente falaria que são
loucos, que precisariam de tratamento psiquiátrico, pois as atitudes
ou pensamentos não condiziam com o que se chama normal. E essas
e outras pessoas tornaram-se lendas porque se destacaram, porque
foram os “dementes” na multidão.
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
Nos jardins onde o sol repousa, um olhar inesperado me capturou. Ele era alto, bonito e charmoso, um encanto que me transtornou.
No primeiro momento, senti um suspiro profundo, como se o mundo tivesse mudado de lugar. Seus olhos, vastos e serenos, me levaram a um horizonte desconhecido que jamais sonharia em encontrar.
Aquele sorriso que não podia ignorar iluminou o meu dia. Minha mente, antes tranquila, agora estava em pensamentos se perdia.
Cada movimento seu era um sonho silencioso, um convite para um novo universo. Sua presença envolvia-me, estava presa em seus doces versos.
O Silêncio do Criador
"No início, quando o universo ainda era uma tela em branco, Deus pintou com traços de mistério. Ele sussurrou as leis da física, escondeu os segredos da matéria escura e lançou as estrelas no vasto éter. Mas, à medida que a ciência desvendava esses segredos, o quadro se tornou mais nítido, mais preto e branco.
Deus, se existe, é um artista que se recusa a assinar sua obra. Ele nos deu a inteligência para decifrar o código cósmico, mas também nos deixou com a angústia da incerteza. A fé, para mim, é como uma paleta de cores vazia. Alguns a preenchem com tons vibrantes de crença; outros, como eu, hesitam, misturando cinzas de dúvida e azuis de curiosidade.
O mundo, uma vez repleto de matizes, agora parece um daguerreótipo desbotado. A beleza está nas sutilezas: na curva de uma folha, na harmonia das equações, no sorriso de um estranho. Deus, se Ele está lá, não se manifesta em trovões ou milagres. Ele se esconde nas entrelinhas, nos espaços vazios entre os átomos.
Às vezes, olho para o céu noturno e imagino Deus como um astrônomo solitário, observando a dança das estrelas com olhos tristes. Ele conhece cada partícula, cada história, mas permanece em silêncio. Talvez seja porque, como eu, Ele também sente a melancolia da compreensão.
Então, eu continuo buscando. Não por respostas definitivas, mas por um vislumbre da mente divina. Talvez Deus esteja na pergunta, não na resposta. Talvez Ele seja o eco do Big Bang, o suspiro do infinito, a equação que nunca resolveremos completamente.
E assim, na minha agnosticidade, encontro uma espécie de fé. Não na certeza, mas na busca. Não na cor, mas na textura das perguntas não respondidas."
Adultos infantis
Na era de adultos-meninos, a imaturidade vigora, uma epidemia aflora.
Buscam-se significados divinos num mercado que promete felicidades sem cessar.
Um futuro disperso pairando no ar, na publicidade, anunciam-se sonhos de cetim para deslumbrar.
Marketing de existência vazia, oferece significados efêmeros, para almas ávidas por algo além do ser, parecer e agradar.
Adultos infantis seguem iludidos, buscando significados na existência do papel machê que aprisiona, impede o amadurecer.
Há algum tempo, eu me dava o direito, ou a ousadia de construir sonhos...
Era desgastante, e às vezes, até sofrido.
Mas, percebi a tempo, que não valia a pena empreender compulsivamente na busca de algo extraordinário.
Vi que, à medida que eu conduzia a minha vida, as minhas ações, o fazer as coisas de maneira correta, meus sonhos e desejos realizarem-se automaticamente.
O que quero dizer, com isso:
Fazer os sonhos acontecerem vai depender muito de como se conduz a própria vida.
Planos serão muito bem vindos, sempre. Persistência e sabedoria em cada ato, generosidade, e sobretudo, fé!
Quando se relaxa, tudo flui, o que parece tão difícil e inalcançável, ocorre de maneira natural, e quando se percebe... Deus já realizou!
A satisfação por um sonho realizado é extraordinária!
Uma vez, conheci uma mulher que brilhava mais que lua.
Seu sorriso era a coisa mais linda que já havia visto.
Quando dei por mim, todos meus pensamentos eram sobre ela.
E percebi, que queria protege-lá da maldade do mundo.
Lucius recebeu uma prova na mão, ( e era um teste de Teologia), apenas com as seguintes palavras: "Tolerar e aturar". E, na prova, estava escrito: "vincule esses dois verbos, a Deus, e disserte sobre". E assim começou a escrever, Lucius:
- Eu difiro tolerar de aturar. Embora muito se use tais expressões, como sinônimas! Deus, em relação ao mal comportamento dos Homens, não tolera. Pois tolerar, implica em, de certa forma, conivência. Como se não houvesse o que fazer e a única alternativa, fosse só tolerar a prática do mal. Quando se pensa em ATURAR, penso na ideia de uma misericórdia medida. Penso em não aceitação sobre a prática. Mas um tempo que se dá, sem nenhuma aceitação, para ver se o indivíduo muda sua trajetória e, deixe tal prática! Quando o Professor leu tal dissertação, deu acima de dez para Lucius, o chamou em particular, o elogiou e depois o aplaudiu!
Às 16h33 in 29.05.2024
Já me equivoquei em pensar que era amor
por que o amor que ama com dor não é amor
é decepção de quem achou que amou...
Já me doei por querer
mas por acreditar que era...
Cheguei a conclusão que não era
me frustrei por saber
que não podia ter você!
Já fui por amor, por impulso, fui rejeitado
por muitas vezes pelas juras de amor
me senti muito amado...
Com tudo, me senti vivo... Vivi, experimentei
tudo aquilo que era bonito, sendo bom ou ruim
aqui estou cantando a minha prosa de amor...
Que ao final transformei as dores em saudades
mesmo sendo ou tendo onde quer que eu vou!
"A Ponte" (Franz Kafka)
Eu estava rígido e frio, era uma ponte estendido sobre um abismo. As pontas dos pés cravadas deste lado, do outro as mãos, eu me prendia firme com os dentes na argila quebradiça. As abas do meu casaco flutuavam pelos meus lados. Na profundeza fazia ruído o gelado riacho de trutas. Nenhum turista se perdia naquela altura intransitável, a ponte ainda não estava assinalada nos mapas. - Assim eu estava estendido e esperava; tinha de esperar. Uma vez erguida, nenhuma ponte pode deixar de ser ponte sem desabar.
Certa vez, era pelo anoitecer - o primeiro, o milésimo, não sei -, meus pensamentos se moviam sempre em confusão e sempre em círculo. Pelo anoitecer no verão o riacho sussurra mais escuro - foi então que ouvi o passo de um homem ! Vinha em direção a mim, a mim. - Estenda-se, ponte, fique em posição, viga sem corrimão, segure aquele que lhe foi confiado. Compense, sem deixar vestígio a insegurança do seu passo, mas, se ele oscilar, faça-se conhecer e como um deus da montanha, atire-o à terra firme.
Ele veio; com a ponta de ferro da bengala deu umas batidas em mim, depois levantou com ela as abas do meu casaco e as pôs em ordem em cima de mim. Passou a ponta por meu cabelo cerrado e provavelmente olhando com ferocidade em torno deixou-a ficar ali longo tempo. Mas depois - eu estava justamente seguindo-o em sonho por montanha e vale - ele saltou com os dois pés sobre o meio do meu corpo. Estremeci numa dor atroz sem compreender nada. Quem era? Uma criança? Um sonho? Um salteador de estrada? Um suicida? Um tentador? Um destruidor? E virei-me para vê-lo. -
Uma ponte que dá voltas ! Eu ainda não tinha me virado e já estava caindo, desabei, já estava rasgado e trespassado pelos cascalhos afiados, que sempre me haviam fitado tão pacificamente da água enfurecida.
Na era contemporânea, a efemeridade das relações e a busca incessante por novas experiências parecem ter substituído os valores tradicionais de romantismo e compromisso, fazendo com que a verdadeira cumplicidade se torne uma relíquia dos tempos passados.
Vivemos em uma era de muita flexão e pouca reflexão. Flexão é humilhar-se, curvar-se, submeter-se, não sentir-se capaz. Em contraste, reflexão é humildade, compaixão, oração e fortaleza. Pare de se preocupar e permita-se refletir, encontrando a verdadeira força dentro de você.
te conheci quando tinha 11 anos, desde sempre soube que era você(pelo menos eu achava)… mas depois de tudo que você me fez passar.. porque eu simplesmente não te esqueço e paro de te procurar em todos os cantos daquela escola? Eu ainda me lembro do dia que você mais me fez sofrer na vida… dia 05/07/2023 ás 19:16 você me disse a pior coisa que eu poderia ter escutado em toda minha existência.. ou naquele domingo que te liguei 24/03/2024 ás 17:24 onde você disse tantas mentiras sobre mim que me marcaram profundamente..como uma faca afiada.. onde todas as minhas suspeitas te q você mentia para mim foram confirmadas…. Sinceramente? Eu te odeio, mas lá no fundo sou tão apegada as memórias boas que”esqueço” do quanto você me decepcionou.
Mas acho que é oficial…Eu odeio o Haliski…
Houve um tempo, quem sabe você se recorda, em que a vida era inteiramente sua. Só sua. Mas, como folhas carregadas pelo vento, você se perdeu nas curvas sinuosas do caminho. Deixou-se levar pelos desejos dos outros, pelas expectativas alheias, e sua própria voz, antes tão clara e vibrante, foi ficando em silêncio.
No começo, as concessões eram pequenas, quase invisíveis. "Faça isso por mim", "Você poderia tentar aquilo?". E você, de coração aberto e generoso, aceitou. Cada passo em direção ao que não era seu fez com que deixasse partes de si pelo caminho, pedaços que, quando juntos, formavam a essência do seu ser.
Um dia, ao se olhar no espelho, a imagem refletida era estranha. Onde estava aquele brilho nos olhos? Aquela paixão que iluminava seus dias e aquecia suas noites? Ah, a saudade de si mesmo! Saudade de um tempo em que as risadas eram autênticas, os sonhos eram altos e as esperanças, infinitas.
Você se lembra? Houve uma época em que os risos ecoavam e os sonhos floresciam. Aquela época era sua. Agora, parece coberta por sombras, a alegria murchou, e os risos se tornaram ecos distantes. É triste perceber que, ao viver a vida dos outros, você esqueceu de viver a sua própria.
Mas nem tudo está perdido. A vida é como uma ampulheta, onde cada grão de areia representa um momento, uma escolha, uma lembrança. E se cada grão que caiu não pode ser recuperado, sempre existe o presente, o aqui e agora, para ser vivido com autenticidade.
Comece a juntar os pedaços deixados pelo caminho. Reconheça suas próprias vontades, seus desejos, suas necessidades. Redescubra sua essência e comece a cuidar de si novamente. Remova as ervas daninhas da conformidade, plante novas sementes de esperança, regue com suas lágrimas e adube com suas risadas. Deixe que o sol da sua autenticidade brilhe outra vez.
Lembre-se, viver a vida que é sua não é egoísmo. É um ato de coragem, de amor próprio. É redescobrir aquela criança que sonhava sem limites, que acreditava no impossível, que via beleza em cada canto. É permitir-se ser, plenamente, o que sempre foi destinado a ser: você mesmo.
E ao final dessa jornada de reencontro, quando olhar para trás, verá que a saudade de si mesmo foi o impulso necessário para redescobrir a beleza da sua própria essência. E perceberá que a vida, afinal, é uma poesia escrita com cada batida do seu coração, cada suspiro da sua alma. E essa poesia, é única e incomparável.
