Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Perto de você fico vulnerável, seus olhos fazem minha emoção calar os gritos da razão. Saber que posso te tocar faz meu corpo levantar, sem eu nem mesma permitir. Você toca dentro de mim como o ritmo daquela musica que me faz delirar. A saudade me faz o ver sorrindo ao meu lado, comentando a cada palavra daquele jeito lindo que só você pode fazer. Meu corpo precisa de você aqui agora pra ontem, pra hoje. Não há tempos para revisões, lembranças, se achegue a mim. Só você me faz tentar minha esperança, esgotar meu estoque de arrependimentos, mas posso gastar ele todo com você. É só você vir até mim. Te ver é fazer sentido.
Por escrito
Um anjo vem me ver, por escrito.
Sem gritos.
Grifo-te em negrito.
Adiciono-te aos favoritos.
Sem faniquitos.
Subscrito, vão meus versos.
Acolher-te sem atritos.
Alcançar-te sem conflitos.
ALMAS PLANGENTES...
Dão gritos de dor e só que ouve são corações anestesiados em almas plangentes em corpos doentes, sombras extraídas em delírio, pois nem a morte seria um martírio e vão tropeçando e tateando por entre escombros procurando amores que imploram pelo perdão, mas já estão fragmentados pelo chão… E entre um gole de absinto eu vejo e sinto que uma anjo vem ao meu encontro na total escuridão…
Os gritos do Natal!
“Há um rumor por toda parte: Jesus nasceu”!
Os sinos estão ressoando no interior das capelas da vida!
É preciso afinar as cordas do instrumento auditivo para se escutar os gritos.
Nos hospitais não há vaga e nem hospitais, em muitos e muitos lugares! O grito do abandono está adormecendo os “herodes” da era atual, agora travestidos e preocupados em comemorar o Natal! Nas ruas, o grito desesperançado na porta das instituições enfeitadas de sinos e bolas fluorescentes, ofuscando a visão das políticas “sociais” !
Crianças, jovens, adultos e idosos desassistidos de carinho, da presença, do afeto, modulam a voz em uníssono para cantar com a boca cheia de esperança: tudo é paz!
Ouça o grito solitário do internauta conectado nas redes, falando sozinho, “acompanhado” da multidão carente do aconchego humano e muito mais! Contabilize milhares de presidiários da caverna artificial, escravizados pelo plim plim de pacotes encomendados para aquecer a venda de absolutamente tudo o que interessa, de alimentos que matam aos vendavais!
Faça um pouco de silêncio e ouça o grito de milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos que estão fora da escola no Brasil. Ouça mais, o grito daqueles que estão dentro da Escola, com agenda e compromissos na geladeira de uma pedagogia sem pelo menos o espaço dos recreios, dos quintais!
Ouça o grito de mais de meio milhão de presos nas cadeias do Brasil, doentes, com fome e sede. Há um déficit de 66% de vagas e os presídios se transformaram num depósito de lixo humano. É a 4ª. população carcerária do mundo que se estampa nas manchetes num atentado aos direitos humanos. Como eles vão desejar Feliz Natal?
Que tal escutar o grito do adolescente e do jovem surdo pelo som metaleiro, imposto como última moda atual nas festas e desencontros religiosos ou não? Talvez estes nem percebam ou até rejeitem os sons tão suaves do Natal.
Tocam os sinos da solidariedade, os acordes da esperança começaram a vibrar!
O aroma da promessa de Deus está exalando no caminho dos homens de boa vontade, o amor pediu licença pra chegar.
Estende sua mão, alcance os aflitos, veja quantos sofrem com súplicas no olhar, dobra os joelhos, tempo de fé, não esqueça de se levantar para atender os gritos.
Não importa quantos gritos você dê,
Quantas ameaças você faça.
Não importa quantos problemas você tem,
Quantas contas você paga.
Não ligo pra todas as suas palavras
Quando tenta me fazer pena,
Você sempre será pra mim
O mais inútil dos humanos,
Se é que posso classificá-lo como um.
Certos dias, acordamos com muita vontade de gritar.
Mas não gritos de desespero.
Gritos de alegria,paz,felicidade ajudar alguem fazer uma pessoa feliz com sua felicidade.
Isso nos ajuda a ser melhor para humanidade para o proximo ter Deus em nossas vidas.
O que o mundo fez com a gente? Onde estão os gritos? Onde está a rebeldia? Cadê a fúria que se consumia nas ruas? Cadê os grandes sonhos da gente?
Ambos os Lados
Há que uma voz ecoe de longe.
Nem palavras, nem sentimentos.
Gritos sem força.
Os braços estão longe, o coração distante.
Nem voz, nem vigor.
Sobra eco, da distancia, num túnel longo e escuro.
Brigas tolas, representações momentâneas.
Barulho em vão e cicatrizes que não curam.
Ficam abertas num traço ferido, de inimizade.
Cavalheiros lutam energicamente pra juntar suas ideias.
Marionetes apenas representam.
Na bagunça de fúria e confusão.
De vários lados, ambos lados, muitos lados.
Que nada realmente representa coisa alguma.
Começos sem fins.
Lutas sem ideais.
Brigas sem intenções.
Idas e vindas sem sentidos.
Gritos que perdem, e pedem a potencia.
Muitos ecos, esparsando-se na distancia.
De inteiros, aos cacos espalhados.
Talvez haja uma cola no meio do eco,
Esquecida no meio do barulho.
Perdida diante o tumulto.
Não enxergada perante a cegues.
Porém essencial para o juízo.
Para o sentido.
Para a união.
O amor.
Presa ...
sentimentos presos sufocados por dentro, até que seus gritos não possam mais ser ouvidos nem mesmo por si, uma mordaça colocada capaz de machucar bem mais do que a dor da cicatriz mais profunda, o necessário para nenhuma dor atingir a quem a rodeia, a imagem no espelho já não reflete uma alma, uma alma já não pode mostrar o que é capaz, na importância da complicação tudo se fez distante de onde surgem tais sentimentos incapazes de serem compreendidos, ouvi-los, saída difícil que não se quer seguir, o sorriso convincente apaga a realidade e desfaz a possibilidade, que tais loucuras insanas é capaz de se esconder ou simplesmente esquecer !
Ninguém nasce ensinado
É preciso paciência
Não é com gritos
Que se ensina
Nem todos somos iguais
Tanto na escola como no trabalho
E os dias se tornaram frios, mas flores ainda estão belas mesmo sendo enclausuradas, os gritos ecoaram silêncio, peço aos Deuses e Orixás que o tempo siga seu percurso natural.
Resistência!
Gritos no espelho
Já sentiu como se você estivesse gritando para um monte de nada?
É silencioso,doloroso.
O eco apenas ecoa na sua mente.
Você sente ódio de tudo ao seu redor.
De vocês mesmo.
Das coisas ruins.
E até das coisas boas,pois elas te fazem querer viver,e você não quer mais viver.
Dói muito olhar para cada um dos seus amigos,que apesar de terem vários problemas,são mais fortes que você,mais lutadores que você,tem um futuro promissor,e podem facilmente te esquecer.
Você está cansado demais para lutar,para sorrir,para fazer qualquer coisa que não seja pensar em como morrer seria pacífico.
As pessoas querem que você melhore,mas já é tarde demais.
Você está quebrado demais para estar vivo outra vez.
Quem não dá atenção aos que lhe cercam de atenção acabam ouvindo, deles, gritos constantes, ou, pior, o silêncio absoluto e eterno.
