Dor Corpo
Entre a alma e o coração toda dor e sentimento é sincera, se o corpo arrepia e o coração bate mais forte é sinais de que o amor estar para chegar.
FADOS E BECOS
O corpo adivinha as sensações já vividas
Experimenta as dores profundas e velozes
A carne tem um fraco pelas orgias da noite
Sou levada pela saudade cravada em mim
Sente-se dor nos ossos, tudo que não vivi
Vislumbrei-me em fado nos becos noturnos
De tramas, de mentiras, de olhares já tóxicos
Lua de desejos sob a penumbras madrugadas
Saudade da solidão, noturnas noites diluídas
Gelo esgotado nas gandaias dos sonhadores
Raiadas nos olhos, sono pelo avesso espelho
Luzes frias, som em fúria, de um sino tocado.
a metamorfose soterrante, rasteja sobre o corpo sem dor
na sensação de permanecer, apenas permanecer
sentado afogado com a prata de uma velha senhora
cuspindo sobre livros e inconscientemente improprio
Toda essa dor me cansa. O meu corpo tão frio, o lençol quente. É como o leito de um rio que congela e não sente.
O ombro é o “órgão” mais importante do corpo humano, onde a dor da decepção é processada e pode descansar em paz.
Fato!
Um sorriso nada iria mudar, apenas meu corpo feliz ficar.
Esta noite não dormi direito,
Perdi sono, ela veio ao meu pensamento,
Fiquei assustado, imaginava ela ao meu lado.
Este susto não foi acaso,
Um aviso de seu desprezo,
Um ato que, não vem do interior,
Entendo que, não tenho valor.
O dia clareou,
Pensei !, caminhar vou,
Manhã linda muito inspirou.
Percebi, a irradiação desta manhã meu corpo iluminou.
Caminhar exercitar sentido corpo pede seu bem estar,
Mas, neste caminho começou a mudar,
Vi pessoas correndo sem parar,
Imaginei ela, iriam encontrar,
Pois sua luz todas ( os) sentem no ar,
Então entendi, sou pequeno no seu altar,
Fato qual motivo penso me afogar.
# adoro sua amizade
Epilepsia
Cabeça doendo
Corpo tremendo
Lágrimas descendo
Entre gritos de dor
Ser debatendo
Dentes rangendo
Saliva escorrendo
Apavorador
Pessoas correndo
Mundo encolhendo
Vida escurecendo
Angustiador
Mea culpa
Na madrugada silenciosa
Teus gemidos sobressaem
Tuas dores se agigantam
Teu corpo reclama
Ah velha senhora
Dona de tanta força
Doi mais em mim as Tuas dores
Pode acreditar
Minha impotência neste instante
Faz de mim covarde
Finjo não acreditar
Nas dores que te consome
Choras silenciosa
Contendo as lágrimas teimosas
Sedo-te com analgésicos
Correndo todos os riscos
A sapiência do tempo
O torna frio e cruel
Sufoca-me a culpa por me flagrar
Desejando o teu descanso
Teu Deus tão soberano
Sabe o que tá fazendo
Eu, na minha ignorância
Perco a paciência
Vamos velha senhora
Encarar mais uma noite
Onde todos os gatos são pardos
E nós duas...companheiras
Ainda que meu corpo padeça em dores mil, ainda que meu coração se torne amargo, e se ainda minha mente se transformar em um ninho de pensamentos confusos, ainda assim minha alma estará viva e bem guardada em Deus, nenhuma dor será grande o suficiente pra me abalar pra sempre pois Deus é meu refúgio e vida para minha alma.
Torturas
Nada mudou.
O corpo sente dor,
necessita comer, respirar e dormir,
tem a pele tenra e logo abaixo sangue,
tem uma boa reserva de unhas e dentes,
ossos frágeis, juntas alongáveis.
Nas torturas leva-se tudo isso em conta.
Nada mudou.
Treme o corpo como tremia
antes de se fundar Roma e depois de fundada,
no século XX antes e depois de Cristo,
as torturas são como eram, só a terra encolheu
e o que quer que se passe parecer ser na porta ao lado .
Nada mudou.
Só chegou mais gente,
e às velhas culpas se juntaram novas,
reais, impostas, momentâneas, inexistentes,
mas o grito com que o corpo responde por elas
foi, é e será o grito da inocência
segundo a escala e registro sempiternos
- Dor de cabeça (sintoma de algum tipo de inflamação no corpo)
- Dor de barriga (sintoma de alguma ação bacteriana no intestino)
- Olhos vermelhos (Sintoma de conjuntivite, ou irritação na pálpebra/pupila)
INFIDELIDADE - Sintoma de relação deteriorada!
Aprenda: Infidelidade não é o problema da sua relação, é apenas o sintoma do problema!
Poema ateu
Escondido no breu
Da madrugada
No fundo do meu eu
O corpo cala
Dormente acende o seu
Espírito, na lembrança que fala
Que um dia sofreu
Sofre, e ainda a nostalgia embala
Na noite, de um poema ateu
Que disfarça, clandestino
A saudade que um dia valeu
E hoje apenas brado peregrino
Da relação
Meu amor, não pense errado
tudo que viu está tarde
foi esse corpo quebrado
sem dor,desejo ou arte.
Você debaixo dos lençois
eu aqui desalinhando
tudo que fica de nós
é tanto pano!
Esse quarteirão que nos isola
é um quarto tão surdo,turvo.
quanto mais você fala,
mais eu mudo,mudo.
Pode o presente virar lembrança?
pode você virar saudade?
pode nós virar? nos virar?
Ah,felicidade!Há felicidade?
Percebo muitas vezes que a dor que eu sinto nada mais é do que um breve sinal de que o meu corpo e a minha mente não estão satisfeitos com os resultados obtidos dos últimos acontecimentos. Tento me distanciar da realidade para que desta forma eu consiga refletir melhor sobre minha vida e sobre a minha pessoa, e desta maneira, invado a minha essência e tomo ciência de que ali não é meu lugar, tomo ciência de que eu não estou mais cabendo ali e é isso que me atormenta. Me atormenta não caber em um lugar mesmo após diversas adaptações e tentativas. Mas tudo bem, vamos recomeçar.
