Crônicas de Violência
Olimpíadas da decadência
Na modalidade da violência
O Brasil conquistou o ouro
Com famílias desesperadas
Acerca do tempo vindouro
Se tratando de desigualdade
No pódio também tem lugar
Uns têm muito, outros nada
E pouco adianta se queixar
Pro preconceito há medalha
De cor que dá para escolher
É mais fácil apontar defeito
Que outro humano acolher
Mas a solução é o jeitinho
Popular na nossa cultura
Mascarando o que ocorre
Dentro da realidade dura
Que comecem os Jogos
É época de comemoração
Palmas para a decadência
Que assola a nossa nação.
Sobre a crise e violência no Espírito Santo:
A polícia não é nem de longe Jesus Cristo, mas é extremamente doloroso ver a população sempre tão perto, do lado e ao lado, optando, desde milhares de anos atrás, pelo ladrão.
O que a população pode fazer?
Tudo, inclusive defender quem é capaz de garantir segurança (e acho que agora está muito claro quem é), e exigir do governo que esses profissionais sejam realmente valorizados.
Só que é muito mais cômodo se contentar com as migalhas de pão que caem da mesa dos Senhores Políticos a interrompê-los enquanto eles comem caviar roubado, não é mesmo? (e é roubado mesmo, não furtado. É roubado às custas de muita violência, exatamente esta que nós, reles mortais, sentimos na pele todos os dias e noites).
AÇÃO E REAÇÃO - A PIADA E O TAPA
Demétrio Sena - Magé
Sempre vou deplorar a violência física, mesmo como forma de reação. Agressões não justificam agressões, sejam elas quais forem. Mas não posso, ao abrir mão de minha hipocrisia, deixar de imaginar e compreender o estado emocional de uma pessoa que, estando ao lado de alguém a quem ama, vê um engraçadinho fazer uma piada pública sobre a sua fragilidade, a tristeza, o infortúnio, a tragédia pessoal, a aparência física, medida estética, etnia, gênero declarado etc. Se a pessoa é pública, mas o assunto é de foro íntimo, a outra pessoa pública não tem o direito de fazer humor com isso. Ela não sabe a dimensão do drama que o seu alvo e família enfrentam. Nem tudo é justificado na arte ou na literatura. Ainda que seja humor. Portanto, se é que posso "condenar", ainda que entre aspas, condeno a reação violenta do Smith, no caso da festa norte-americana do OSCAR, mas o entendo, ao imaginar o estado emocional que o moveu.
O que não entendo é o agressor moral ou psicológico se safar de uma punição também oficial, sob o argumento minimalista e clichê, de que o agressor perdeu a razão, pela reação que teve. Se foi reação, houve uma ação; logo, ação e reação devem ser punidas igualmente. E na próxima festa, o apresentador da vez deverá ser orientado a controlar seu instinto humorístico e dar o melhor do seu talento parta fazer graça com o que é engraçado e não demanda qualquer apelação. Sacanear uma pessoa porque ela enfrenta uma doença grave ou é gorda, baixa, negra, tem vitiligo, tem fome, é homossexual, foi ou é vítima de uma tragédia não é humor. É oportunismo da falta de criatividade. Em todo o mundo, a arte do humor precisa urgentemente rever os seus cenários, conceitos e alvos humanos, para se desconstruir por completo e se reconstruir, com vistas a um novo tempo em que as desventuras e os dramas pessoais alheios não virem piadas.
DE BANDIDO E BANDIDO
Demétrio Sena - Magé
O bizarro é bizarro, mesmo recorrente;
violências diárias não sejam comuns
nem no dente por dente que a polícia impõe
em ações tão selvagens como as combatidas...
Não vejamos heróis em quem derrama sangue
do culpado, inocente, por livre sorteio;
os que acham que o meio justifica o fim
e cometem barbáries pra conter barbáries...
Serão crimes os crimes de todos os lados;
caçadores, caçados e quem os provê
da vingança que a raiva já tornou letal...
De bandido e bandido; guerra sem mocinho
é caminho sem volta quanto sem saída,
quando a vida não conta nesse vale tudo...
... ... ...
#respeiteautorias É lei
A melhor forma de frear a violência doméstica é ensinar as pessoas a dialogarem usando a seguinte fórmula:
1- Um fala e o outro escuta até o final.
2- O primeiro terminou de falar escuta o outro.
3- Não berrar em hipótese alguma. Quando houver grito não conversem.
4- Quando um dos lados ou os dois estiverem exaltados não conversem. Cada um vai para um lado.
5- Quando o assunto for complexo troquem cartas. Não berrem e não se agridam de maneira nenhuma.
6- Aprendam a se divertir com pouco dinheiro e cultivem o romantismo.
Não sou a favor da violência,
eu sou a favor a tapas poéticos
que alcançam direto a consciência.
Se você não viu o míssil que explodiu
o Shopping em Kremenchuk,
a câmera da fábrica e muita gente viu.
Não foi um gesto de boa vontade
abandonar a Ilha da Cobra,
afinal a Ilha não te pertence.
Se o teu entendimento a cada
recuo é encarado como gesto
de boa vontade volte para a sua casa.
Não é da arte da política querer
se impôr por meio da guerra,
e sim buscar sempre convencer.
Você usou mal a arte da política
e o teu tempo será encurtado
e colocado numa situação crítica.
Não é da arte da guerra invadir
outra terra: quem convenceu
o contrário não passa de besta fera.
Nunca será da arte de qualquer
religião não fazer um exame
de consciência e para gente como
você não haverá na vida clemência.
Nunca será de todas estas artes
agir sem estado de ampla consciência,
retire as tropas de uma vez não prolongue a sua vergonha,
e pare de gastar toda a paciência.
Quando um
líder de forma
gradativa te
acostuma com
a violência é
sinal que
argumentar
não faz parte
da estratégia,
Porque ele só
quer mesmo é
que você não
ouse, não crie,
não produza
e somente
o obedeça;
Quando você
se der conta
da retirada
de direitos
e aumentos,
de ti ele não
terá sequer
uma porção
de clemência.
A via da ironia
do discurso
mesmo por
intermédio dos
mais cínicos
demonstra isso
que estou
relatando,
porque a
agressividade
maquiada
de bondade
é demonstrada
como diz o
ditado: 'gato
escondido
com o rabo
de fora';
e a vida
sempre nos
dá uma
chance de evitar
e se afastar
de gente assim
mesmo que
seja na
última hora.
Mesmo pela
via do humor
a agressão
como saída:
Com certeza
é uma maneira
de demonstrar
que ele não
anseia trabalhar
pelo melhor na
sua vida,
E te induz
à violência
como alternativa
para que você
não encontre
a luz no final
do túnel para
que ganhe força
para conquistar a
sonhada autonomia.
Esse excesso de campanha sobre a violência contra a mulher não tirou o Brasil da 5a posição dos países mais violentos para as mulheres viverem.
É preciso de uma revolução cultural para fazer com que homens e mulheres fiquem mais calmos e mais engajados para superar pontos de vista diferentes para não chegarem ao extremo que nos afasta um dos outros.
A violência contra a mulher ela é mais ampla do que uma simples convivência afetiva ou social, ela também é praticada todas as vezes que o Poder Público (mesmo de maneira legal) priva uma mulher de ter o acesso a tudo o quê é essencial para a inclusão social.
AUSÊNCIA!
AUSÊNCIA!..........................Puxo-te para os meus braços com a violência do meu desejo. E sofro pela irrealidade de isto nunca acontecer. Desejo-te por seres irreal.. dor de um coração,não entendo as razões desses abandono,meu coração sera eternamente seu! .
Licia madeira
Há uma poeira no horizonte, eu não posso ver.
Enfrentamos esse tempo de violência e dor.
E não existe uma forma fácil de lidar com isso.
Me pergunto se posso seguir em frente.
Não sei o que te faz pensar que está tudo bem e que estou em paz com o mundo.
Acho que leva se muito tempo para descobrir o caminho que se deve seguir.
E o sentido da vida está muito mais próximos do que se imagina.
Eu sinto muito. É de verdade, já deu pra mim.
Não posso voltar ser quem eu era.
Fragmento VI - Violência simbólica
Peço-te, mostra-me como ter-te em liberdade.
Dou-te a boca, e não me chamas pelo nome.
Tiro-te o chão, logo começas a gritar.
E se teu grito é liberdade, por quem clamais?
Cala o teu brado, pois não há quem desperte.
Já não adianta reconhecer tais desequilíbrios.
De ato para si e ficção para o outro.
Tal a tirania do teu beijo e a ironia da tua face.
Fragmento VIII - Violência simbólica II
É em tal precipício de pulsões que o fortuito cumpre o hábito.
A brisa torturante varre o antídoto da inópia, assim,
não pode experimentá-lo nem morte, muito menos vida.
Não há armas nessa peleja; nem tampouco ato que livre.
Parcas águas não podem saciar o homem sem domínio de si,
obstinado a beber daquilo que lhe é comum.
Ao professor se deve ao mínimo o superestimo.
O radicalismo é insano, egoísta? A violência endurece a racionalidade, pula etapa, cerceia a razão, corrompe valores morais e fere a dignidade. Houve época que o professor(a) era mais respeitado, mais digno e honrado, todos tinham como referência o Professor(a).
As forças palacianas deveriam servir com a finalidade de garantir os frutos desses sacrifícios e benefícios para a classe. O Professor(a) já tido como referência, padrão de estética da sociedade, tem sido visto como vilão, de demérito feito, representado pelo radicalismo sindical. São lutas travadas que provocam conquistas e deturpações da mais digna e respeitosa imagem social.
Salvem-se! Salve o professor(a) daquilo que possa parecer radical, insano, esquizofrênico! Almeja-se uma representação educativa para a classe, tão mediadora de conflito assim como o professor mediador de conhecimentos. A luta diária torna-se um conflito de interesses entre representante, representado e poder. Perdem-se diariamente os valores humanistas das conquistas.
“Ao professor se deve ao mínimo o superestimo”, como reconhecimento parcial da batalha cotidiana. Não esquecendo de que lutam contra os efeitos causados pela incompreensão de um ou outro dirigente. Aos professores se devem a empatia, carisma pela contribuição mediadora do conhecimento.
Amauri Valim.
Força Bruta
Flagelado na concepção,
Criado em meio à violência,
Instituíram a transgressão,
Formas de governo em decadência.
Costuraram sua deformação,
Nutriram sua imprudência,
Sem alusão, sem referência.
Força Bruta !
Abruptamente me conduz.
Sigo a conduta,
Clones sangrentos é o que se produz.
Traduz a luta, combate a parte, Declarada a guerra civil;
Centenas de bonecos marchando,
Algo que nunca se viu.
Ordens são covardes
E não se discute,
Os seguidores são zumbis
Ascendendo o pavio.
Robôs são neutros.
Humanóides a poucos metros do Gran Finale.
Dos males o maior, e o que é pior ?
É que é pior !
Força Bruta !
Abruptamente me conduz.
Sigo a conduta,
Clones sangrentos é o que se produz.
Tenho a impressão de que o homem das cavernas, os tempos das trevas, o submundo e a violência nunca saíram de cena.
A diferença é que nos tempos atuais são transmitidos online pelos celulares.
Crimes com armas químicas, biológicas, decapitações, esquartejamento e pessoas queimadas em praças públicas...
Tudo isso comprova que o homem selvagem continua vivo em nossa sociedade.
Penso que, para diminuir a violência contra a mulher, é preciso, antes de tudo, educar o ser humano desde a infância até a idade adulta de forma permanente e contínua, visando formar verdadeiros cidadãos.
Criar leis e dar voz às mulheres sem atacar a "causa maior" não é o suficiente para reduzir o feminicídio.
Precisamos falar a mesma língua em todas as esferas da sociedade, visando dar um basta nessa situação.
Existe uma percepção generalizada de que o Brasil é um país marcado pela violência.
Em virtude da predominância da população negra, algumas correntes de pensamento sugerem que a incidência de violência é proporcional à demografia, insinuando que a elevada taxa de mortalidade entre os negros é resultado de sua maioria populacional.
Este discurso comumente difundido postula que a violência é um fenômeno neutro em relação à raça, afetando igualmente todos os estratos sociais.
No entanto, uma análise mais minuciosa das estatísticas revela disparidades significativas, evidenciando que a população negra é desproporcionalmente afetada pela violência e sujeita à desumanização.
A problemática da violência dirigida às mulheres transcende as manifestações do machismo e do patriarcado, apresentando raízes profundas na história da civilização ocidental, datando de pelo menos três milênios atrás.
A misoginia, como vetor dessa violência, foi refinada ao longo dos séculos, tornando-se um elemento central na configuração das relações de gênero.
Nesse sentido, a não reversão desse paradigma cultural pode resultar na persistência e até mesmo no agravamento do fenômeno do feminicídio em nossas comunidades contemporâneas.
O bullying não deve ser visto como um simples conflito, pois se caracteriza por uma violência sistemática, marcada pela repetição, frequência e intensidade.
É uma forma de violência que ocorre entre pares, ou seja, entre indivíduos em posição de igualdade.
Já quando a violência é exercida por uma figura de autoridade, ela é conhecida como assédio moral.
Impor uma única forma de agir ou pensar a todos pode ser considerado uma forma de violência, pois ignora as individualidades das pessoas, suas necessidades e experiências únicas.
Valorizar a diversidade de pensamento é essencial para criar sociedades inclusivas e respeitosas, onde a coexistência pacífica e a verdadeira diversidade possam prosperar.
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