Poemas sobre Violência

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Vamos festejar a inveja, a intolerância e a incompreensão.
Vamos festejar a violência e esquecer a nossa gente, que trabalhou honestamente a vida inteira e agora não tem mais
direito a nada.
Vamos celebrar a aberração de toda a nossa falta de bom senso. Nosso descaso por educação.

Sobre A Violência

A corrente impetuosa é chamada de violenta
Mas o leito do rio que a contem
Ninguém chama de violento.

A tempestade que faz dobrar as bétulas
E tida como violenta
E a tempestade que faz dobrar
Os dorsos dos operários na rua?

Ah! Desgraçados!

Um irmão é maltratado e vocês olham para o outro lado?
Grita de dor o ferido e vocês ficam calados?
A violência faz a ronda e escolhe a vítima,
e vocês dizem: "a mim ela está poupando, vamos fingir que não estamos olhando".
Mas que cidade?
Que espécie de gente é essa?
Quando campeia em uma cidade a injustiça,
é necessário que alguem se levante.
Não havendo quem se levante,
é preferível que em um grande incêndio,
toda cidade desapareça,
antes que a noite desça.

Nosso mundo hoje

O mundo está perdido!
Tantas mortes e destruição.
Tantos estragos e poluição.
Tanta gente de fome morrendo.
Tantos animais extinguindo-se e desaparecendo.
Tanta gente rica que não reparte com ninguém.
Tantos problemas que os governos têm.
Tantas guerras arrasando nações.
Tantos acidentes, tantas explosões.
Tantas pessoas analfabetas, tantas sem onde morar.
Tantos adoecendo, sem remédio para se tratar.

O ser humano perdeu a razão.
Se afogou na própria ambição.

O apreço por espetáculos de luta com extrema violência
é apenas mais um lembrete
de que precisamos evoluir bastante
para que possamos nos assemelhar aos macacos.

A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.

Jean-Paul Sartre
SARTRE, J., Situações III

A não violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.

Uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la.

A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.

A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.

Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente.

A velhice é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões se relaxa e o seu ardor arrefece, ficamos libertos de uma multidão de furiosos tiranos.

A não violência absoluta é a ausência absoluta de danos provocados a todo o ser vivo. A não violência, na sua forma ativa, é uma boa disposição para tudo o que vive. É o amor na sua perfeição.

A perseverança é mais eficaz do que a violência, e muitas coisas que, quando reunidas, são invencíveis, cedem a quem as enfrenta um pouco de cada vez.

A violência faz-se passar sempre por uma contra-violência, quer dizer, por uma resposta à violência alheia.

Eloquência positiva é aquele que persuade com doçura, não com violência, ou seja, como um rei, não como um tirano.

A violência é uma questão de poder. As pessoas se tornam violentas quando se sentem impotentes.

Não é justo aquele que julga às pressas, ou usa da violência; o sábio serenamente considera o que é certo e o que é errado.

Buda
Dhammapada, verso 256.

Apenas a violência pode servir onde reina a violência, e / apenas os homens podem servir onde existem homens.

Infelizmente há momentos em que a violência é a única maneira de assegurar a justiça social.