Crônica sobre Política
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
O jornalista expressa sua opinião e a sua convicção política quando não é pago por um político.
Quando isso acontece ele é empregado, subordinado, subalterno e muitas vezes traidor dos seus próprios ideais.
Não há como ser pago por alguém e discordar de suas atitudes.
O jornalista pago tem que deixar bem claro quando escreve e recebe qualquer provento de um político ou grupo político.
A política do pão e circo
Quem de nós já não ouviu falar da politica do pão e circo, muito famosa na Roma antiga por ter sido criada e usada por seus governantes para conseguir manter seu poder e autoridade em relação à população de época.
Para quem não sabe o que era isso vamos detalhar bem rápido o que significa essa politica.
Quando se tinha problemas, seus governantes faziam uso de diversas artimanhas para aplacar a revolta do povo, sendo usado para isso, show de circo, duelo de gladiadores, feras, espetáculos de teatro e por ai vai, sem esquecer, da distribuição de alimentos, sendo que com estas atitudes a população se acalmava e seus governantes mantinha o controle da situação.
Passando para os dias atuais, percebemos que a situação vivida na antiga Roma é muito idêntica ao que vivemos em nosso dia a dia em nossos pais.
Percebemos no cotidiano de várias cidades que existem diversos problemas que geram grandes problemas sociais, Podemos incluir como problemas, a falta de condições mínimas de sobrevivência, falta de assistência médica, a falta de moradia, a falta de empregos, falta até do que comer mesmo, entre outros mais.
Podendo definir que a condição da grande maioria da população é de uma vida de dificuldades, lutas e sofrimentos para sobreviver.
Podemos em algumas situações ver e presenciar que muitos governantes procuram adotar medidas de uma maneira em geral, para manter a população calma submissa e sempre a seu favor, principalmente, quando esta mesma população nota que nem tudo vai bem, que ela tem e quer reivindicar seus direitos, quando esta abandonada e por ai vai.
Para evitar que essa mesma população crie problemas como reclamações, cobranças, divergências, que seja mais fiscalizadora e atuante, esses governantes criam mecanismos para acalmar e controlar essa população. Uma destas maneiras é a politica do pão e circo.
São criados eventos, shows, festas para que a população se divirta e esqueça pelo menos naquele momento a real situação por que passa.
São criados programas para distribuição de diversos itens, tais como cestas básicas, remédio, inclusive dinheiro mesmo, quantos programas tipo “Bolsa Família” existem por ai. Que na verdade ilude e engana os que são economicamente desfavorecidos e que na opinião destes que recebem este agrado deixa-os muito felizes e agradecidos.
O motivo de dar dinheiro, alimentos, entretenimento ao povo é muito das vezes uma forma de se manter no poder e ao mesmo tempo fazer valer seu poder.
Nada mais é que o mesmo que os imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias, armações e manipulam a situação a seu favor, desviando assim o foco das coisas mais importante, principalmente, quando a situação não esta boa para estes governantes.
Podemos ver isso acontecendo em todas as esferas do poder, seja, no federal, estadual e principalmente no municipal, hoje em dia na politica, isso é muito usado de várias maneiras, sendo que, nada mais é do que distrair a população com mimos e agrados gratuitos visando sempre alguma coisa.
Podemos notar também que em muitos casos, este tais programas sociais poderiam até fazer seu papel verdadeiro se fossem aplicados os recursos necessários para a manutenção e aperfeiçoamento da educação, da saúde, do bem estar social e principalmente da erradicação da pobreza em que vivem muitas pessoas.
Poderiam também desenvolver programas de apoio aos jovens que chegam ao mercado de trabalho, não que não existam, mas que poderia ser melhores, trabalhar mais a questão da qualificação profissional e mão-de-obra qualificada, fornecendo cursos e uma ajuda concreta para seu desenvolvimento profissional.
Você não acha que é preciso repensar este modo de agir de nossos governantes?
Notamos que hoje se discute mais o resultado de uma partida de futebol, o final de uma novela, um show ou evento do que assuntos que muitas das vezes fazem parte e influenciam em nossas vidas diretamente. Deixamos-nos levar por estas distrações e somos enganados, quanto à resolução de alguns problemas e situações que nos afetam diretamente.
Através destas artimanhas, consegue-se por estes governantes um efeito politico importante sobre a população, o efeito de letargia, ou seja, um efeito de entorpecimento, uma indiferença, os problema são deixados de lado e esquecidos e só lembramos-nos dos resultados do futebol, da novela, do show.
É necessário e urgente que todos nós tenhamos a consciência de que esta situação precisa e deve ser mudada, não que isso seja uma coisa fácil de conseguir, mas precisamos e devemos passar a ver e compreender algumas destas armações destes governantes.
Temos que ter em mente que se queremos mudar, somente mudaremos com mais educação, inteligência e principalmente vontade de resolver esta situação. Temos e devemos compreender que esta maneira de agir com esta politica do assistencialismo barato nada trás de benefício verdadeiro para as pessoas, muito pelo contrário, estimula a safadeza e cria mais problemas ainda, muitos se aproveitam disto parar levar vantagem sobre os que realmente trabalham e produzem.
Necessitamos de governantes que realmente sejam transparentes em suas atitudes, e que não tirem proveito da deficiência de seu povo em detrimento de seu bem pessoal.
Tarefa difícil hoje em dia, mas não impossível basta querermos e ficar atentos.
Teremos uma política menos corrupta quando tivemos uma sociedade menos corrupta também e uma sociedade que se interesse por política e que saiba votar isso é notável. Porque a política é um reflexo da sociedade onde mais da metade da população não se interessa pela a política ou não quer se interessar então serão sempre governado por quem gosta ou por pessoas mal intencionadas. Como pode reclamar de improbidade administrativa se tu vendeu teu voto, por uma carrada de piçarra ou R$50,00 reais, tem direito nenhum de reclamar e reivindicar direito algum. Rsrsrsr
"Gerson Silva"
Como diz a Profª Drª Deuzimar Costa Serra. Jovem que não gosta de política é analfabeto.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
"Drª Deuzimar Costa Serra."
O povo brasileiro precisa despertar e assumir uma postura crítica e independente.
A política, outrora instrumento de transformação, tornou-se um jogo sujo de interesses pessoais e vantagens obscuras.
Os políticos, que deveriam servir à população, comportam-se como donos do poder — gananciosos, arrogantes e alheios ao bem comum.
Esquecem que são servidores públicos e que o verdadeiro patrão é o cidadão.
Vivem à sombra de impostos abusivos, criados para sustentar o luxo e a ostentação de poucos, enquanto muitos trabalham até a exaustão.
IPTU, IPVA, pedágios — tudo parece desenhado para punir o trabalhador honesto.
O Estado virou uma máquina de exploração; o povo, um escravo condicionado a pagar para existir.
Cobrar imposto sobre o que já é do cidadão é roubo.
Cobrar imposto sobre imposto é crime.
Os verdadeiros parasitas da nação são aqueles que se autoproclamam representantes do povo, mas pertencem a facções políticas que drenam a riqueza do Brasil.
No Brasil tem tantos bandidos se dizendo empresários
Bandidos na política
Na justiça
Na polícia
Bandidos em todos os poderes...bandidos de chinelo e bandidos de gravata...bandidos com armas nas mãos e outros com as suas canetas assassinas.
Todos se aproveitando da constituição que defende bandidos
Essa mesmice cansa.
É uma eterna guerra pelo poder...poder se beneficiar do poder
Não é uma preocupação pelo povo e sim pelos seus interesses.
No meio dessa guerra de muitas mentiras...oportunismo e desrespeito por quem de direito está lá.
Ai tu vem me falar em democracia...se toca..deixa de hipocrisia.
Eu acho que a única intervenção que iria resolver toda essa bagunça generalizada..seria a intervenção Divina..o resto são conversas para boi dormir
Eu em?
Que Deus abençoe o Brasil..aqui os assaltos começaram na descoberta.
Não é de se espantar que o ídolo de muitos é um ladrão chamado Lampião.
Só falta alguém aprovar o dia Internacional do bandido.
Cansado de ver tantos lados..e todos defendedo o seus guetos.
Brasil que nada.
Agora canta boi da cara preta pra ver se eu durmo.
2020
Dois e mil vinte um ano de tragédias,
de muitas perdas, muitas dores.
E na política somente de discórdias
Sim, não há como negar, muitos dissabores
Não podemos ignorar todo esse sofrimento
Por isso que tenhamos empatia
Mas não podemos cair em lamento
E busquemos com todos harmonia
Vamos nós, sobreviventes,
focar em fazer o bem e agradecer,
afinal somos todos remanescentes
E com tudo que se passou temos de aprender
Aprender a amar o que possuímos
Saúde, familia, alimento um teto,
E como ser humano, nos reconstruirmos,
Aprender a valorizar o afeto
O beijo o abraço a união
Que comecemos uma evolução!
O homem é uma contradição...
Ser humano é uma viajante...
A política transforma o mundo inteiro num hospício...
A guerra te faz ser poderoso...
Olhe para suas ideias...!
Copie e cole...
Tudo que sabe fazer ditador..!
Tem orgulho de ser assim mais não mate as pessoas...
Por uma ideologia falida... ( a guerra te faz melhor) ou mais um genocida da história...
Palavras apenas na guerra fria...
Ditadores sanguinários...
Se acha na obrigações de serem absorvidos pelo momento que se acham melhor que qualquer um...
Filhos da coisificacao ainda assim pessoas o seguem como líder mundial...
Mas quando o assunto é política
Houve uma época em que tudo
Ou era oito ou era oitenta
Ou era sim ou era não
Hoje já existe o talvez
O talvez sim o talvez não
Hoje já existe o meio termo
O depende, o quase isso, o mais ou menos
Mas quando o assunto é política
Ninguém pode ficar em cima do muro.
A política no Brasil está contaminada por falsos moralistas disfarçados de representantes do povo.
Vestem discursos de virtude, mas agem em benefício próprio.
Falam em nome da justiça, mas legislam em causa própria.
A moral que defendem é seletiva, conveniente e, muitas vezes, usada apenas como escudo para esconder a corrupção disfarçada de retórica.
No imenso território do Brasil,
Onde a política desafia o sentir,
A pátria vive tempos de tormenta,
Injustiças e dificuldades sociais a enfrentar.
Desde os tempos da colônia,
Traumas se arrastam com desgosto,
A opressão e exploração do passado,
Ainda marcam o presente e o futuro.
Na política, o poder se mistura,
Interesses obscuros em jogo,
Enquanto o povo sofre e luta,
Por direitos justos e mais diálogo.
Mas a esperança não pode morrer,
Brilha em cada brasileiro batalhador,
Unidos, somos capazes de vencer,
Essa luta pela igualdade e pelo amor.
Nosso Brasil é feito de lutas e força,
Epicamente escreveremos nossa história,
Solidários e determinados,
Transformaremos a situação com vitória.
Bilhões de necessitados em comida, social, política, segurança,
discriminação, necessário se ter uma Cortina de Ilusões religiosas,
para conseguir um pouco de paz para envelhecer e morrer, sem
promover o mal, a conquista a força, por quase tudo, nada haver
se muitos aproveitam essa Cortina de Ilusões religiosas , com suas
retóricas oportunistas para enriquecimento pessoal.
Poema Jurídico - A Perseguição Política à Direita Brasileira
Douto STF, que em toga impõe,
O Autor, que na política se expõe,
Pede vênia para expor
A perseguição que em seu peito arde e dor.
Homens de bem, que amam a pátria,
São alvos de uma cruel insídia,
Onde o Tribunal, em seu fervor,
Decide com viés, sem rigor.
Bolsonaro, figura de luta e crença,
É tratado com intolerância, sem clemência,
Enquanto os juízes, em sua parcialidade,
Tentam silenciar a liberdade.
Sigilo em atos, sem transparência,
É arma que destroça a democracia em silencia.
Onde está a justiça, onde o direito?
Quando a Constituição se torna um defeito?
A acusação se fragiliza, sem sustentação,
Denúncias vazias, sem fundação.
Mas o povo sabe, a verdade clama,
Que a democracia nunca se inflama.
Em nome de um Estado justo e soberano,
Não se pode usar o poder de forma insana.
Os homens de bem, de direita e fé,
Não são criminosos, mas vítimas dessa maré.
Os tribunais devem ser guias da razão,
E não instrumentos de uma visão,
Que persegue, cala e condena sem provas,
Em nome de um jogo que só desova.
E o Autor, sem medo, ergue sua voz,
Exige que a lei seja feita para todos nós,
Que a justiça não se curve a um interesse,
Mas se erga, como a luz que jamais se esquece.
Que o povo, unido, clame por transparência,
E que o STF, em sua vigília de consciência,
Retorne à sua missão de ser justo e imparcial,
Porque a justiça só é justa quando é universal.
Uma pequena reflexão sobre POLÍTICA
Apôs ler e ver vários artigos sobre essas eleições e principalmente sobre como esta sendo todo esse processo desta eleição. A cada dia dá mais repulsa, e por que não dizer, nojo mesmo.
Vivemos mais uma eleição cheia de coisas ruins e por que não dizer sem qualquer duvida que isso na verdade não é fazer politica.
Hoje vejo que na maioria das vezes os pretensos candidatos (muitos sem qualquer condição de representar os eleitores) são muito ruins, sem qualquer qualidade ou por que não dizer, sem conhecimento do que realmente é o trabalho que esta pleiteando.
Vejo uma disputa de poder, uma verdadeira corrida por ser o melhor, o mais querido, o mais honesto, mas no fundo, para muitos não passa de uma ótima oportunidade de se dar bem.
Vejo muito despreparo, muita arrogância, muita falta de verdade naquilo que dizem e principalmente, prometem coisas que nem sequer tem condições de realizar em seu mandato.
Por que na verdade, para essas pessoas, o que importa é ser eleito, é o status do cargo.
Os que estão dentro não querem sair, os que estão de fora, querem entrar de qualquer maneira.
Alguns desses candidatos querem passar uma imagem de um politico preocupado com os problemas que afligem as pessoas. Mas, em alguns casos, fingem que o cargo a que aspiram é para beneficio da comunidade, da coletividade, mas deixam transparecer que é para seu benefício próprio.
Nesta época de eleição vale-se de tudo para conseguir seu intento, são tantas falcatruas, mesquinharias, mentira, promessas, falta de caráter e de respeito às pessoas. Há diversas maneiras absurdas de se conseguir ser eleito. E não poupam ninguém.
Quanta mentira e hipocrisia, quanta falta de caráter e honestidade, e depois de terem conseguido seu intento, simplesmente esquecem tudo que foi feito para chegar lá.
Acabam as promessas, acabam as ajudas, acaba a preocupação com o próximo. (isso só será importante na próxima eleição).
Quando vamos tomar vergonha na cara e acabar com essa maneira de fazer politica, com essa sujeira, com tanta demagogia, e falsos valores?
Quem não sabe escolher o bom candidato, quem não se importa com quem vai estar nesses cargos, quem só procura levar vantagem com esses candidatos, quem se deixa corromper com essa maneira de fazer politica. Quem vende seu voto por qualquer coisa, não merece cobrar nada. Não deve ter o direito de querer alguma coisa, quando aceitou uma situação dessas, se igualou a quem o corrompeu.
Por isso, penso eu que é por esses motivos que todos nós já estamos cheios dessa situação, com essa falta de honestidade, falta de respeito, falta de caráter, falta da verdade. Situação esta, que faz a gente ficar cada vez mais descrente e insatisfeito com tudo o que vemos a respeito de politica.
Para mim, isso não é politica, Isto é, politicagem.
Politica é necessária em todas as situações de nossa vida. É uma coisa boa, desde que seja feita com respeito ao próximo e com verdadeiros objetivos.
Vamos pedir ao maior politico que existiu neste mundo “JESUS CRISTO”, por que, JESUS usou de politica para atingir as pessoas, mas foi a politica da verdade, das palavras claras e objetivas, das palavras de amor e interesse do bem comum de todos, nada quis para Ele, que abra a cabeça de todos os eleitores, para que tenham a capacidade e vontade de colocar um basta nesta situação.
Mas também lembrando que mesmo pedindo a Deus, temos de fazer nossa parte para que esta situação seja consertada.
E também lembrando a esses candidatos, que mais cedo ou mais tarde a prestação de conta será com alguém que não vai conseguir corromper, e nem subornar.
Sou totalmente ligada em Política. A morte da Lei de Gerson, aquela que você deve tirar vantagem em tudo e pensar apenas em benefício próprio. Por muito tempo achei o comunismo à solução dos problemas da humanidade, hoje penso diferente. O que me chateia na gestão pública de educação, saúde, infraestrutura é que não é falta de recurso, por mais que existam roubos e desvios impactuáveis o problema é má gestão, falta vontade de fazer, de melhorar, outra coisa que me revolta é que as pessoas associam política a algo tão ruim que muitos potenciais candidatos fogem de projetos que visam à política. Eu conheço um montão de amigos que dariam ótimos candidatos, eu conheço gente ética, trabalhadora, especialistas e técnicos da melhor qualidade e que visam o bem coletivo, mas porque essas pessoas não se envolvem em política?
Não venda seu voto, não troque seu voto por nada, ele é precioso, não pense em si atropelando o coletivo, não ajude a retardar a ética na política, o nosso dever não é apenas votar, o nosso dever é participar, colaborar, fiscalizar. Os buracos que quebrem o carro, os doentes que fiquem em corredores, o aluno que passe de ano sem estudar, o professor que falte sempre, a escola que continua com goteira, a comida que venceu a validade, a maca que quebrou e não foi reposta, o remédio que faltou, a luva que acabou os bueiros que entupiram com lixo jogado nas ruas, o vereador que só defende um grupo pequeno que o elegeu, os deputados sem projetos de lei. Esse ciclo vicioso que causa o disparate de recorde em arrecadação e a falta de estrutura mínima digna de sobrevivência ao cidadão.
Politica, religião, ética e moral não se discutem.
Grande resultado: Uma sociedade ignorante, fraca, sem liberdade de expressão, atrasada, oprimida, incapaz de pensar por conta própria, sem compaixão, fanática, sem decência, pervertida, fútil, materialista, dogmática, supersticiosa, com governadores corruptos e gananciosos, que vivem as custas do dinheiro do povo, e absurdamente incapaz de fazer valer os seus direitos. Presa em uma cadeia sistêmica de uma realidade moldada onde te empregam o que você deve crer e seguir e você aceita. Com uma mente acostumada a ser alienada, manipulada e impotente, sem forças para mudar isso, onde tudo acaba ficando como sempre esta.
SOBRE ÉTICA,CULTURA E POLÍTICA
Guimarães Rosa, em entrevista ao crítico Günter Lorenz, disse que "a política é desumana porque dá ao homem o mesmo valor que uma vírgula em uma conta". A desumanidade da política extrapola a esfera dos governantes e governados e navega nas várias esferas da vida na pólis, na sociedade. A desumanidade, lembrada pelo escritor Guimarães Rosa, refere-se à falta de compromisso com a verdade, com o conhecimento. Há por aí filósofos de pára-choque de caminhão. Pessoas que julgam pessoas sem o menor conhecimento de sua obra. Vários pensadores foram vítimas desses semicultos. Colocaram frases jamais proferidas na boca de Maquiavel. Deturparam Marx ou Sartre. Ridicularizaram ideologias. Sobre os semicultos, escreveu Mário de Andrade nos idos de 1927: "A gente pode lutar com a ignorância e vencê-la. Pode lutar com a cultura e ser ao menos compreendido, explicado por ela. Com os preconceitos dos semicultos, não há esperança de vitória ou de compreensão". Os semicultos estão por aí, escondidos atrás de um pequeno poder. Dizem superficialidades, deixam-se levar por um olhar tacanho do que não conhecem e fingem conhecer. Os semicultos não têm a humildade necessária para a dialética. Não há antítese. Apenas tese. Tosca tese de quem nunca nada defendeu. Apenas destruiu ou tentou destruir. Há de se discutir a ética na política, nas organizações e na mídia. Falta com a ética o político demagogo ou o corrupto, ou o que semeia inverdades em redações de jornais e revistas, ou o que mente à sociedade. Falta com a ética o jornalista que se deixa deslumbrar com o poder de destruir e não investiga, não vai a fundo no que escreve. Falta com a ética quem destrói a gestão do outro, a obra construída solidamente na política ou na empresa. O trabalho sagrado de servir. É tempo de ética. Da ética aristotélica do meio-termo. Da ética do valor, da axiologia preconizada por Miguel Reale. Do conceito correto de política que constrói Estados e pessoas, como sonhava Bobbio. Da ética da linguagem. A palavra a serviço da verdade e do conhecimento. A semiótica de Umberto Eco, que, relembrando Cícero, fala em razão e emoção. Em fragilidade e consistência. Da ética da humildade. Os arrogantes ou semicultos se distanciam muito da verdade, pois só enxergam a si mesmos. Humildade no respeito à diversidade. A intransigência leva ao radicalismo, e este, à tragédia. Franco Montoro dizia que há coisas em que não podemos ceder -valores, ética. Quantos às outras, é preciso ter olhos de ver. Humildade em reconhecer o valor do outro. Não podem interesses levianos de períodos eleitorais jogarem lama em carreiras construídas com afinco. Adélia Prado, poeta da leveza, disse: "Só pessoas equivocadas quanto à natureza do fato literário repudiam um livro por sua casuística religiosa. O enredo ou tema de um livro não é o que o torna bom ou mau. Seu valor e desvalor têm a ver com forma, apenas". A maturidade literária ou a maturidade crítica exige conhecimento, profundidade. "Não li e não gostei" é coisa de semiculto. Enfim, que neste ano eleitoral haja muito debate, muita investigação e, acima de tudo, compromisso com a verdade. Que a ética permeie o calor do debate, que será mais rico e belo se deixar fluir o passado e o amanhã sem desmerecer a pessoa. Um debate ético lança luzes sobre idéias, não sobre perfumaria. Um debate ético ajuda a consolidar a cultura democrática e respeitosa. O Brasil tem mulheres e homens com essa postura em todos os ambientes profissionais. Que esses sirvam de exemplo aos demais. São profissionais que construíram uma obra. Aliás, o que é muito mais edificante do que destruir obras alheias.
Publicado no Jornal Folha de São Paulo
O PRÉ-SAL É NOSSO! Royalties do Pré-sal
Não entendo muito de política e nem gosto de escrever sobre o tema que, já disse pouco conheço. Mas conheço sentimento de posse ou "olho gordo". Sei o que é meu, o que é seu, e o que não é nem meu nem seu. O pré-sal que foi descoberto aqui no Espírito Santo, bem debaixo da minha fuça, é do Espírito Santo Como poderei eu querer riquezas da Amazônia? Como poderei eu querer, ouros de Minas, como os portugueses?Como posso querer direito do frio que cobre o sul?Poderei querer peixes do nordeste?Como posso querer eu as areias de Copacabana? O que eu quero com o Escudo dos Guianas, com minerais metálicos?Como posso eu querer o ferro de Carajás Que que eu faço com algo que não é meu como a bauxita da Serra de Oriximiná, no vale do rio Trombetas?O que eu quero com o minério de cromo do Amapá?Como poderei eu dormir tranqüilo se roubo todo dia o quintal do primo pobre do sudeste?Quais os valores que aprendi e que o congresso quer que eu esqueça?
Que quero eu com a bauxita de Para, Goiás, Piauí e Minas?Como posso ensinar dignidade aos meus filhos pra votar na próxima eleição se quem está lá está roubando o quintal alheio, é quem pleiteia meu voto? O que eu quero acerca do açaí e da piaçava da Amazônia?
Se quisermos dignidade, temos quer agir dignamente. Acho que você entendeu. Se eles, os congressistas, ainda não entenderam é porque tem que voltar pra escola, uma escola de moral, na qual hoje sairiam reprovados. O petróleo do espírito santo é do espírito santo!Ainda podemos agir com ombreiras de dignidade, acordar pra uma coerência de atitudes, bradar, ir ás ruas, pleitear, e gritar. Senão, amanhã acordaremos sem as camas debaixo de nossos lombos, onde dormimos, em eterno berço esplêndido.
Acorda gente!
A filosofia política praticada pela imensa maioria dos políticos que conhecemos é baseada na soberba pessoal, na perversidade omissiva que fomenta a desgraça das comunidades e no egoísmo de homens e mulheres escolhidos democraticamente para trair a confiança do povo.
Na imensa maioria dos políticos brasileiros jamais conseguiremos enxergar grandeza do espírito humano, e os poucos que ainda carregam a honra em seus atos, tendem a ser aniquilados.
De repente
De repente um dia as pessoas param de reclamar de política e passam a fazer política de verdade...
De repente um dia as pessoas param de dizer que o Brasil é um país desigual e começam a praticar a igualdade...
De repente um dia as pessoas param de usar termos como "preconceito" e "racismo" e passam a se valorizar como diversidade e cultura...
De repente um dia as pessoas passam a se interessar mais pela educação de seus filhos do que pelo campeonato brasileiro...
De repente um dia as pessoas param de criticar o estilo de vida de outras e passam a cuidar do seu...
De repente um dia as pessoas percebem que todo esse sistema capitalista e consumista não substitui a importância do ser e não ter...
De repente um dia as pessoas percebem que tecnologia nenhuma nesse mundo substitui a presença de uma pessoa querida ao nosso lado...
De repente, de repente as coisas acontecem... As coisas mudam...
De repente esse comentário nem é pra você e muito menos pra mim, aliás o "de repente" na língua das pessoas é o mesmo que "os outros, não tenho nada a ver com isso"...
Vai que de repente alguém lê isso e faz alguma coisa...
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