Crepúsculo
Pálida estrela, casto olhar da noite,
diamante luminoso na fronte azul do crepúsculo,
o que vês na planície?
Crepúsculo...
Cores
Cores
Cores...
Sombras
Sombras
Sombras...
Marcha insana,
Desumana
Sobre ti, menino
Paira o véu da noite...
Grita, criança!
Rasga o silêncio
Implora mudança
Acorda a Humanidade!
Palavras duras o amor anula, crepúsculo de um sentimento em breve razão de existência.
Minhas dores mortificadas por uma paixão se dão na saudade de você, porem com sua presença ao meu lado acalenta meu coração.
As lagrimas se secam e minha fala ecoa ao vento e em um momento transborda-me a alegria em meu ser por sua imagem próximo de mim.
Sabe quando dá aquela vontade de assistir toda a saga Crepúsculo e depois correr pro cinema mais próximo e assistir ao último filme??? Então, nem eu.
A inteligência é a luz do crepúsculo, que mesmo aprisionada na escuridão, remete-se a claridade do pensamento.
Das coisas boas da vida
O inesperado crepúsculo
Divertido e peralta
Aos olhos salta
Ao paladar diverte
E o lúdico de viver
Brincando, brindando
Voando e beijando
Que bom que acontece...
Uma Noite na Roça
Contemplando o crepúsculo
que precede as noites na roça,
ao longe, no vasto horizonte
de pasto;
entre grilos e sapos
regendo a canção natural
da maestra natureza.
Uma bica d'água
verte os sons
de suas notas correntes,
límpidas e cristalinas.
E vejo a estrada de chão
quase ofuscada pela noite nascente
na orquestra da noite na roça.
Mas talvez seja tarde, entrarei no espaço da alvorada ao crepúsculo de um dia, para voltar ao meu sonho, e jurar que serás minha.
Meu crepúsculo ofusca minhas boas intenções que me direciona à ti;
porém o meu foco desembaraça quais querem as dúvidas que me fazem me perder de você;
Desatina meu querer, transpassando um pouco o otimismo e a negatividade;
Você
Esse cheiro, esse sabor
Ilustrado no crepúsculo desse amor
E o vento que me traz seu perfume
Bendito seja o vento
E maldito esse tormento
Que me faz devanear
Com saudade e um pouco do seu cheiro
Fico louco, me perco
Nos desejos de te amar
E quando te vejo,
Quando o vento me traz o seu cheiro
Sei lá.
Que vontade de ter você
Que vontade de ter de ti o que eu não tive
O que eu pedi
O que eu perdi
Eu quero te abraçar
Eu quero te beijar
Eu quero seu suor
Correndo pelo corpo meu
Ouvir sua respiração ofegante
A ofegar meu coração
O tiro que saiu pela culatra
A armadilha que eu armei pra ti
Nela eu mesmo caí
E minhas mãos agora se atam
Nada sei do seu corpo e cabeça
Mas por incrível que pareça
Sei tudo de ti
Porém há um único problema
É que em vinte anos aqui na terra
Eu ainda não sei de mim
OUTONO... Como avivar tuas marcas impressas em cada página que escrevo? Em cada crepúsculo que desenha o teu, o meu adormecer?
Aqui o velho piano já não quebra mais o silêncio das horas, nem a tosca lareira abriga chamas de outrora... Restam-me apenas alguns poucos momentos congelados na memória - quadros mudos que não fazem história - e as cinzas...
Ali calçada molhada, transeuntes sem manto, folhas ao vento, natureza em pranto... Até quando? Não sei...
Tristeza? Não! Melancolia, talvez...
É... Mais um ciclo se fecha, adormecem as sementes de um novo amanhã...
Maria Aparecida Giacomini Dóro
Um Lugar ao Sol
Vem o crepúsculo do dia, final para si mesmo
e único aos viventes.
Lembranças tornam-se passados, tantas esquecidas
no correr do dia.
E procuro um lugar ao Sol,
onde possa me aquecer o coração das vagas lembranças;
porque se foi o tempo e amigos partiram.
Partiram também meus sonhos juvenis.
E cá estou n’um lugar ao Sol,
Aguardando que o crepúsculo leve de mim
O dia que nasceu e logo finda;
não há mais Sol, nem lembranças
nem lugar para mim.
Foi-se o dia guardado
eternamente no tempo.
Koete!
O que realmeente eu perdi aquele dia?
Eu a esqueci a muito tempo.
No crepúsculo, nos trocamos posco a posco invisiveis.
E ainda assim, somos incapazes de retornar
para algum lugar, com os corações fragilizados.
escandeando-se atrás de palavras que me tornam parte.
escandeando-se atrás de...
Adeus, mesmo que não possamos nós encontrar novamente.
Nós ainda teremos futuro.
Posso contar com você, me conte.
Imparado a dor.
imparado!
Se não sabes por onde andas, continues a caminhar, talvez, o crepúsculo do desconhecido transformar-se-á em um percurso repleto de luz e esperanças.
Nas trilhas da lua percorre-se o caminho do sol. É exatamente no período do crepúsculo que os dois solitários podem aproximar-se um do outro por um breve momento, é quase um encontro; um toque. Talvez com um só sentimento, a saudade e a certeza fria da noite que vem e do dia que parte. Não há acalento que o vento possa proporcionar que desperte a lucidez dos dois seres, que em raros momentos buscam intimidade após tanto sofrimento... A dor da ruptura, sim, pois o sol e a lua demasiadamente sem rumo, rumam para um novo destino, cada um para seu lado; desperdício, pois na cumplicidade de seus momentos, a brisa suave avisa sua chegada, deixando o céu azulado, enquanto o astro sol despede-se do tempo com seus raios alaranjados esbanjando saudade sem poder usufruir da companhia da amada, pois está condenado para o resto de seus dias, viverem poucos momentos, escondendo-se dos olhares e dividindo entre si, a dor da saudade. Tamanha dor da lua que sofre, por nunca encontrar seu sol e seguirem juntos para casa depois de um dia que termina.
O orvalho e eu
A tarde cai lents sobre os meus caminhos
e o meu crepúsculo denuncia.
Os pássaros se recolhem aos ninhos
com medo da noite que se anuncia.
As petálas das rosas
preparam-se para a festa do sereno
a espera do orvalho em gotas preciosas!
E eu, em mim, recolho esse fugás momento
E desfruto desse doce encantamento.
E o orvalho ao cair, de leve sobre as flores
entre os canteiros do meu jardim assisto
o brilho inconfundível de um amor antigo
a pairar,timidamente,sobre as minhas dores!