Corpo
Não quero apenas estar em teus braços, quero estar em sua vida. Não quero apenas os teus beijos como bocas sem sentido misturadas uma na outra num desejo louco e incontrolável, nos perder e nos sufocar neste instinto animal louco que nos devora. Não quero saciar apenas o prazer do momento. Quero que você me entenda e leia nos meus lábios as palavras que eu não sei dizer. Quero que conheça o meu intimo, algo que o exterior não revela, algo que o prazer não satisfaz. Quero o teu sentimento. Quero te entender. Tocar no fundo do seu coração. Quero você perto de mim. Quero sentir o que sente. Estar sintonizado em você. Não só pelo corpo que nos aproxima, e sim pelo coração que nos une e nos torna um só. Amo-te minha estrela guia, minha luz, minha amada iluminada e bela como o sol do Recife.
Diferente do que pensamos, o corpo limita o potencial do homem e não potencializa. O que potencializa o homem é o espírito, o corpo só precisa estar preparado para aguentar a carga extra de adrenalina quando isso acontece.
A preguiça é o escudo do miserável, que torna-se em corpo sem alma.
(Antonio Cícero da Silva - Águia)
Eu vou invadir tua alma,
eu vou desvendar o teu ser.
Eu vou tomar o teu corpo,
e depois vou me afastar de você.
Eu te deixarei sozinha,
mas você estará comigo
pra sempre...
Caminhos(in)versos
Desnudam-me a arte, o espelho, o tempo e os trilhos.
Mostram-me quem sou, quem não sou,
quem poderia ter sido...
Quem não deveria ser de jeito nenhum!
Ao reverberar em mim, a arte, faz surgir a poesia.
No espelho, meu corpo adquire forma,
enquanto desconforma a vida em sua imensa sabedoria,
conforma-se meu corpo, na silhueta errante refletida no espelho.
O tempo, dá-me, os limites de que preciso.
Na exatidão de teu agir, molda-me a seu bel-prazer
com a precisão cirúrgica de um bisturi.
Os trilhos são os descaminhos, os segredos guardados, os espinhos.
Neles, sigo em apresentação solo, sem platéia ou aplausos
sigo, errante como sempre, e fazendo um monte de merda.
Indecisão
Já no parto o caminho entortou
O que estava previsto pra ser por via normal
Passou a cesária
E antes que percebesse
Estava sendo subtraído do útero - Fórceps!
O útero - lugar onde permaneci por quase dez meses
- Mais que todos eu sei -
Pareceu-me apequenar quando despontou a luz no fim do túnel
Convidando-me a sair.
Bateu aquela indecisão - Saio ou não saio?
Firmei o corpo, segurei-me ao máximo
Não teve jeito...
- O médico estava decidido -
Sai por volta da meia noite
Mas aguentei firme, não chorei!
Senti-me tímido ao ver tanta gente me olhando
Com a cabeça virada para baixo e as pernas para o ar
Não teve jeito...
Senti apenas o tapa no traseiro
Revoltei-me com tal desrespeito.
Bateu-me aquela indecisão
Não sabia o que fazer.
Mas não chorei... Não chorei.
A vontade era a de no primeiro descuido
Entocar-me novamente no útero e de lá nunca mais sair.
Mas eles não me deixariam voltar.
Pareciam, inclusive, rir da minha desgraça.
E depois... O túnel já estava fechado mesmo!
E a luz de antes já não se via lá!
Quis voltar, mas não teve jeito, bateu aquela indecisão.
Você é a Festa
Renata Lessa, em 15/08/14
Você faz festa em mim.
Acende as luzes, liga o som, toca-me suavemente.
Penetra meu coração, meu corpo, minha alma.
Penetra como o mais ilustre convidado, convite único e restrito, sem qualquer restrição em mim, enfim.
O começo, o meio, e o sempre, pra sempre, pra sempre, em mim.
Simplesmente, tão simples, assim.
A exposição da degradação natural do corpo, mercê da idade, contraria a ideia mais comum de estética.
Amor...tão estranho..Estranho sentimento que não sei de onde vem e muito menos para onde vai me levar...Amor, oh amor...sentimento que invade o meu corpo...mexe comigo! As vezes me pergunto se mereço este castigo.
Não se apegue à terra, pois seu corpo pode se tornar um ímã para o qual só atrairá ferro e sujeira, pesando-lhe a vida e a consciência.
Exibia o melhor de seu corpo atlético perfeito, como um requintado cálice disfarça o seu amargo ou até vazio conteúdo.
Exibia o melhor de seu corpo atlético perfeito, como um requintado cálice disfarça o seu amargo ou até mesmo vazio interior.
No fundo da minha alma
Parece existir uma barca
Pra transportar a solidão para a tristeza
Até parece que não são a mesma coisa
Até parece que vou ficar pior com essa mudança
Nesse vai e vem de sentimentos
Eu não sei o que é sofrimento
Meu corpo, minha mente já se entregou a esse tédio
A fruta? A gente morde.
A sede? A gente mata na saliva ou na palavra do outro.
O convívio? A gente vira artista pra encarar.
O dia a dia? Céu e inferno. Faz parte.
A monotonia? Tem que descobrir o veneno pra combater.
A fonte? No corpo inteiro a gente descobre o seu esconderijo.
E se amar é ser pão e comida de quem se ama, o amor, seja ele qual for, vai sempre alimentar.
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