Conto Amor de Clarice Lispector

Cerca de 95539 frases e pensamentos: Conto Amor de Clarice Lispector

⁠Filosofia literária da vida.
Poderia ser um conto.
Um caso.
O devaneio pronto.
A viagem de um tonto.
Brincadeira de adulto.
Lírico e prosaico.
Romântico.
Uma figura.
Um mosaico.
Não deixa de ser literatura.
O contexto da leitura.
Que também tem fantasia.
Esboço de quem não conhece.
O que verdade tece.
Além do tempo e do dia.
Filosofia, sim, certeza.
A expressão da natureza.
A identidade do homem e do estado.
O sentir e pensar.
Expressar e construir.
A maneira peculiar de ver, receber e reagir.
Um romance entrelinhas.
Do anseio, do entender, compartilhar e viver.
Não é vão essas linhas.
No peito.
De um isolado sujeito.
Estampada uma tardia identidade.
Mesmo percebendo.
Que o medo tece remendos.
É nessas entranhas de palavras lançadas.
Um sonho íntimo e portátil.
Armazenada na esperança da mente.
Vencer a característica volátil.
Dessa mesma mente.
Que sente.
Porém.
Nem mesmo sei esse repentino tardio.
Talvez se a juventude obedecesse, seria diferente.
Nada, claro que não.
Natureza é uma aptidão moldada.
Aliás a personalidade pode ser forjada.
Criar se uma identidade, ainda que sonhada.
O homem é a imagem do ilimitado.
Auto surpreso de um tempo frustrado.
A vida.
Segmento rico, contrito, uma constelação indecifrável.
No meu cantinho, poderia chamar de jornal, campo, futebol, carnaval.
Política, inteligência, uma bolha, um parque variado de conhecimento.
Um contexto amplo não há quem mede, não há quem ...é meça ou mida, partindo de medida. kk
A filosofia é literatura da vida.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Embora eu passe o dia casado, compromissado com tudo, eu conto nos dedos as horas, os minutos, os segundos até chegar a noite.
Eu sou amante da noite. Linda, misteriosa, perigosa e mágica noite.
Eu quero pular sorridente nesse escuro, quero me jogar e não voltar mais.
Eu posso sentir o calor por dentro do frio, eu me equivco facilmente quando chega a noite. Me torno infaltil e amadereço quando chega o sol.

Inserida por jobsonoliveira

⁠Eu descobri da forma mais dolorosa que conto de fadas não existem!
Aprendi que a dor chega pra todo mundo e que respirar as vezes chega a ser quase impossível.
Aprendi que se relacionar é um infinito bate e apanha e que não tem como não sair machucado desse ring.
Aprendi que vencer nem sempre é sobre ganhar, as vezes é sobre participar.
Aprendi que os dias são ligeiros e que guardar cada momento é indispensável pois do amanhã não temos o mínimo conhecimento.
Aprendi que o amor é uma escolha e que ele não chega até nós enquanto não estamos curados, porque sangrar em cima de quem não te bateu é a pior forma de machucar alguém.
Aprendi que sofrer também é uma escolha, porque restaurar a paz dentro de si é necessário e o caos não é permanente.

Inserida por liednaklindjeybatist

⁠↠Catopês ↞
.
Dança, ritmo, até mesmo um batuque,
Conto um folclore de Minas Gerais, antes que eu caduque.
Há 170 anos, Marujos, Cabloquinhos e Catopês
Os festeiros cantam em frente a minha casa de sapê.
.
Em Montes Claros, no mês de agosto
O povo humilde toma o seu posto,
De reis e rainhas, príncipes e princesas, imperador e imperatrizes
E em uma mesma folia, a origem das suas raízes.
.
Homenageiam o Divino, São Benedito e Nossa Senhora
Os Santos atendem as preces, sem demora,
Cada fiel com sua roupa: bonitos, alegres, porém pobres
Com chinelas ou descalços, porque não tem cobre.
.
Carregam na voz a suas maiores riquezas: a sua tradição,
A crença na religião, o sacrossanto de devoção,
Ser escola e ter a história como convicção,
E manter esta cerimônia sem fim, no coração.
Que seja ad aeternum a cultura deste sertão!

Inserida por clickinview

Assim como a rosa no inverno.
Ela se despedaça. A cada conto não contado
A cada vento frio que a desfaz em milhões de pedacinhos
Como cacos de vidros que tem cortes profundos dolorosos é despertado ao som de uma bela melodia tão pura e sincera, como seus piores segredos não revelados fosse se colocando em pratica em um estalar de dedos , horas e horas de pesadelos não composto por um só verso
Noites mal dormidas por sentimentos que não tem fim.
Isso é caso de loucura em uma outra realidade só minha, onde minha querida rosa consegue amar sem nenhum pudor, onde qualquer não realidade tão impura não consegue entrar,
Sem diferença de amar, minha querida rosa se apaixona por uma bela Julieta sem Romeu para interferir nesse romance proibido , que belo mundo artificial eu criei, para fugir do mundo real, cercados por uma sociedade hipócrita e abusiva por seus direitos de ganancia.
Mas nesse mundo quem não enlouquece leva uma vida de merda. Eu sou louca e sempre serei. Por amar aquela Julieta tão loucamente como nenhuma outra!


Inserida por correios_da_hope

Conto escrito sob inspiração de imagem recebida...
Qualquer semelhança com fatos reais, será apenas mera coincidencia,
fruto da inspiração de algo que pode ter sido vivido por alguém, e pode
estar mandando um recado a quem interessar possa...
Ósculos e amplexos
Marcial

REGRESSO À CASA DO LAGO
Marcial Salaverry

As recordações da infância sempre nos assaltam a memória. Buscamos as origens, procurando explicações para os fatos que nos levaram a tomar determinados rumos em nossa vida. Depois de longos anos afastado de minhas origens, ao saber que meu pai havia falecido, resolvi voltar ao passado, rever os fantasmas que me haviam afastado do convívio familiar.

Ao entrar no trem que me levaria àquela pequena cidade onde vivera na minha infância, as imagens começaram a chegar à minha memória... Aquela casa enorme, imponente, às margens do lago era o ponto marcante de tudo. A obsessão com que meu pai fazia questão de marcar as origens de nossa família, sempre entrava em choque com minha maneira de pensar. A mansão familiar ocupava um amplo terreno, dominando o lago. Considerava o ponto ideal para um hotel de luxo, aproveitando o visual, a topografia do terreno. Seria realmente um grande sucesso. Poderia fazer fortuna com esse empreendimento. Já havia uma incorporadora que desejava executar a obra. Tentei convencer meu pai a fazê-lo. Negou-se peremptoriamente. Disse que jamais macularia as tradições familiares por causa de dinheiro.

Jamais me esquecerei da última discussão, quando trocamos palavras amargas demais. Chamei-o de velho teimoso e retrógrado e coisas mais pesadas. Terminei dizendo que iria viver minha vida, e que não queria mais vê-lo, e mal sabia que não o veria mesmo. Consegui relativo êxito em minhas tentativas, sempre tropeçando no que meu pai sempre me dizia, minha precipitação, minha urgência em querer conseguir tudo.
Muitas vezes me vi tentado a voltar, e reconhecer que ele estava certo. Mas a teimosia era hereditária. Recusava-me a admitir minha incapacidade para o enriquecimento que prometera a ele. Dissera que só voltaria após fazer fortuna. Rira quando ele disse que a fortuna estava ali, nas origens da família.

Ao desembarcar na estação, e pegar o táxi que me levaria à mansão, que agora poderia vender e fazer o hotel de meus sonhos, era só nisso que pensava. Mas agora, sentado onde costumava ficar com meu pai, em um outeiro um pouco afastado da mansão, local que propicia uma visão fantástica da mansão, refletindo-a inteiramente nas mansas águas do lago, fiquei absorto contemplando aquela imagem que me levava à infância, às conversas que sempre tivera com ele, e que tanta falta me fizeram depois, nos tropeços que dei pela vida afora.

O casarão, imponente, lembrava as tradições que meu pai tão ferrenhamente defendera. Acontece que sua imagem, curiosamente refletia-se nas mansas águas do lago, como se estivesse de cabeça para baixo, ou seja, ao contrário. Naquele instante, as águas como que pararam, ficaram totalmente imóveis... Vi então, o que fizera de minha vida, a deixara de pernas para o ar, tentando provar alguma coisa, que agora me parecia totalmente irrelevante. Por causa disso, dessas minhas idéias, tinha perdido anos de convivência com minha família.

Essa imagem da mansão refletida no lago, fez-me ver o que fizera de minha vida, movido por uma ambição sem limites. Tomei então a decisão. Iria voltar àquele vetusto casarão, trazer minha família e ensinar aos meus filhos toda a história familiar, procurando fazer com que eles possam sentir o orgulho que eu sentia quando era criança, e que depois desprezei. Espero que não tenham que sentir sua vida, como senti a minha, vendo a imagem da mansão refletida nas plácidas águas do lago...

Com a inspiração da linda imagem, desejo lembrar que devemos respeitar a história de nossa vida, o que poderá sempre proporcionar que possamos viver UM LINDO DIA, com recordações do que vivemos ao longo de nossa vida, e que muitas vezes desprezamos em nome da ambição, do desejo de fazer fortuna, quando em nosso coração ela está bem enraizada...

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Eu me deito e conto mentira
Me arrependo e minha conta outras
Eu conto ovelhas com sono de canto
e choro em conta gotas

Me conta quanto custa?
Eu pago! pra sorrir fácil
E dormir leve, juro irmão eu pago

Eu bebo, eu trago, rabisco, apago
Se eu precisar eu me estrago
Mas e porque eu preciso adocicar esse amargo

Eu escrevi no papel eu quero mudar
Não quero né, eu preciso
Então já comecei escrevendo errado

Converso com Deus
Igual um amigo do bar
Por que pelo o menos um de nós estava bebendo
Querido céu hoje eu te vi chorar
Por isso eu dormi chovendo.
ASS: Nilson Neto

Inserida por NilsonNeto

⁠Faz de conta


No palco da vida, enceno um sonho,
Onde somos atores de um conto medonho.
Faz de conta que somos felizes,
Numa história sem dor, sem cicatrizes.
Na história inventado, te encontro sorrindo,
Teus olhos, estrelas, meu coração, abrindo.
Cada cena, um beijo, cada ato, um abraço,
Faz de conta que o tempo não passa.
Na fantasia, somos eternos amantes,
Dançamos ao som dos desejos constantes.
Faz de conta que a tristeza não existe,
Que o amor é eterno e sempre persiste.
Se a realidade nos ferir com sua lança,
Faz de conta que o amor é a única herança.
Nos braços do sonho, deixemos viver,
Faz de conta que nunca vou te perder.

Inserida por EderPrioli

⁠⁠E desse encontro só
sobrou um conto sem ponto.
Por isso, escrevo saudade
vazia em uma pequena poesia.

Versos tão tangíveis que posso
senti-los em minhas mãos.

Instantes que se dissolvem
em horas a ponto de não perceber
que o dia já está para amanhecer.

Quando me dou conta do que dizer,
acabo por escrever minha sina:
O tempo não comprou passagem
de volta, hoje sou eu sem você.

Inserida por PQT

⁠Senhor Clomb
Esse conto começa com uma cartinha de uma menina de 6 anos para o seu vizinho......
“Prezado Senhor Clomb, como o senhor está? Não é novidade que o senhor já sabe que a casa da direita é nossa, quer dizer da minha mãe e minha. Mas, o fato é que o senhor continua jogando entulho no quintal aqui da casa. O que tem na cabeça? O que pensa que está fazendo? Não sabe que a nossa casa é o nosso lar e é sagrado? Poderíamos jogar todos os lixos que temos, mais o que o senhor envia pra gente na sua casa. Mas, não vamos fazer isto. Não somos iguais. Toda a terça recolhemos os lixos e mandamos para a reciclagem levar e o resto para o caminhão de limpeza levar. Mas, fico aqui pensando, será que o senhor quer ajuda para descartar seu lixo? Não consegue, e é por isso que fica descartando seu lixo em minha casa. A minha mãe e eu moramos somente nós duas naquela casa e não temos outra pessoa para ajudar na limpeza da casa, por isso, pego todo o lixo e refaço o serviço, que o senhor nos dá extra para que não fique o entulho na nossa porta. Mas, eu pergunto, por que? Porque o senhor não gosta da gente? Precisa de algo? Posso ir na sua casa ajuda-lo com seu lixo uma vez por semana. Mas, ficar jogando lixo na minha casa, é um absurdo. Se quiser minha ajuda, posso ajudar. Posso e não vou cobrar nada do senhor. Minha mãe me ensinou que devemos amar o próximo e ajuda-lo. Embora, eu tenha 6 anos, como bem, brinco, ajudo em casa e ainda posso auxiliá-lo nas suas tarefas de casa”. O senhor Clomb, sem saber que dizer, nunca mais jogou lixo na casa da menininha, que tímida e doce cativou o coração de pedra do senhor Clomb. Depois desta carta, também o senhor Clomb escreveu uma cartinha para a menininha, que por sinal, se chama Olívia e estava escrito assim:
“Cara menininha, não há nenhum problema entre nós, poderia vir até a minha casa com sua mãe tomar um chá?”
Olívia, muito feliz pediu sua mãe para acompanha-la a casa do senhor Clomb e ela foi. Chegando lá, recebeu um belo sorriso, chá e bolachas. Senhor Clomb pediu desculpas por ter feito essas maldades com as duas e a partir daquele dia, ficaram bons amigos, até o dia do falecimento do senhor Clomb, que foi um dia muito triste.
Olivia, hoje está com 18 anos e olha altiva para a casa do lado e pensa como foi feliz com o vizinho. Boas recordações. Olívia não guarda mágoas, seu coração só tem espaço para coisas doces e alegres. Sua mãe a chama da cozinha e ela se vira e fala: --- já vou mamãe. E assim termina esse conto.
Cida Vitório,

Inserida por cidavitorio

⁠o que conto nunca é só aquilo que digo
ouça meu silencio
me enxergue no teu próprio reflexo
em moldura de ouroboros vive o olhar
espelho d’alma

e se for para ir, que vá
para dentro de si e bem longe de mim

volte quando souber cantar a harmonia do meu silencio
para então dançarmos, juntas, nas chamas que crescem do incêndio acometido sobre o véu de seu recalque

Inserida por JulhaL

⁠" CONTO "

Agora é tarde! Todo o mal foi feito
e já não cabe o arrependimento,
qualquer desgosto teu, nenhum lamento
latente, inconformado, no teu peito!

Na história já se põe, o livramento,
depois que o distanciar se fez aceito
e não mais te derramas sobre o leito
em lágrimas ao ter-me em pensamento.

O amor se preservou como lembrança
enquanto o tempo sobre nós se entrança
e se perpetuou como canção…

Assim, ele será nos preservado
apenas como um conto relembrado
que damos tom de afeto e de paixão!

Fiz outra canção pensando em você
de dentro do peito escrevi para te dar.

Conto no relógio, as horas passam e eu só preciso te encontrar.

Quando estás por perto me sinto tão bem, e de coração começo a cantar.


Deito no teu colo, apenas em um segundo já começo a sonhar.

Não sei descrever o que eu sinto aqui,
só te peço não me deixe a sofrer.

pois eu te entreguei a minha vida e sem você eu não quero mais viver.

só sigo se você for com você

Inserida por jhonatas_reis

⁠Sentei na areia, o vento me abraçou
O mar sussurra, conto o tempo que passou
Sinto a Tua paz, Deus, no som desse lugar
Só eu e a brisa, só eu e o mar


Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar


Passos na areia, desenho sem pressa
Sorriso solto, com Tua paz que me aquece
Cada onda que vem traz Teu som pra lembrar
Que a vida é agora, é só aproveitar


Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar


Praia do Guaibim, Pratigi, Ituberá
Barra do Serinhaém, que paz de se encontrar
Ilha do Contrato, Morro de São Paulo, que lugar!
Viva e curta a vibe desses lindos lugares


Lopayo na beira, sorriso aberto e leve
Deixo o mundo lá fora, e minha fé me eleve
Aqui na praia, é onde quero ficar
Sentindo o sol e a paz que Deus vem derramar

Inserida por elinaldo_souza

O menino é aquele que se perde em devaneios, que sonha com a vida como se ela fosse um conto de fadas, sem saber das armadilhas escondidas nas entrelinhas. Ele se agarra a ilusões, espera que o mundo lhe dê o que ele sente que merece, sem ter compreendido ainda que o mundo não deve nada a ninguém. O menino espera pelo resgate, pela mão salvadora que nunca vem. Espera pela aprovação alheia, pela validação externa, como se sua existência dependesse do olhar do outro.
Mas o homem… o homem sabe que a espera é inútil. Ele entende que nada será dado de graça, que cada passo adiante é conquistado com suor, com dor, com quedas que ferem o orgulho e fortalecem a pele. Ele não sonha em ser salvo; ele aprende a salvar a si mesmo. O homem olha nos olhos do mundo com firmeza, encara as incertezas, sem perder o ritmo. Sabe que ninguém irá aplaudir seu esforço no final do dia, mas também não precisa desse aplauso para continuar.
O homem aprende a carregar seus fardos em silêncio, a medir suas palavras, a controlar suas reações. Ele já entendeu que a vida não é feita de vitórias, mas de pequenas derrotas superadas com dignidade. Ele não lamenta mais o que poderia ter sido, não se perde mais em desejos infantis. Mata o menino em si porque percebe que para andar adiante, é preciso abandonar o que já não serve.
É uma escolha difícil, dolorosa, cheia de momentos em que o menino quer gritar e lutar para sobreviver. Mas o homem sabe que essa luta não tem mais espaço, que o caminho é outro, que a jornada exige outra postura. Ele sabe que é hora de calar a voz do menino, para que sua própria voz, madura, finalmente ecoe.

Inserida por RivaAlmeida

⁠Não sei se minha vida é um conto de mistérios
Ou uma grande loucura da minha cabeça
Não sei se me comparo a Alice
Ou se tenho um armário
Uma porta na minha cabeça
Que me leva a um mundo imaginário
Também tenho um ímã
Que atraí pessoas com as mesmas experiências e pensamentos que eu
Isso me fascina
Me faz voar muito fora da caixinha
Cada experiência
Minha mente se expandi
E quanto mais ouço
Mas percebo
O quanto ainda sou leiga

Inserida por MikaeleTavares11

⁠QUESTÃO DE TEMPO

"(...) a nossa vida não é um conto de fadas, a realidade é aqui eu e você. Aquele príncipe que você tanto sonhava, mudou, mudou, loucamente aqui estou. E a princesa por quem sou apaixonado, não largo nunca de você, meu grande amor (...)"

Fragmento da música: QUESTÃO DE TEMPO - AUTOR: DIBARBOSAD.

Inserida por DIBARBOSAD

⁠“Amar de verdade é escolher. Mesmo conhecendo os defeitos. Mesmo sabendo onde dói.”
Não é conto de fadas. Não é flor todo dia. Amar de verdade é saber exatamente o que machuca no outro e, ainda assim, ficar. É ver os traumas, os erros, os dias ruins, o lado feio… e não sair correndo. Porque amor de verdade não é encantamento, é coragem.
Coragem de continuar quando a fase boa passa. Coragem de encarar o real, o cru, o imperfeito.
É escolha diária. É decisão. É compromisso com a alma do outro, mesmo quando ela está em pedaços.
Quem ama de verdade não foge ao primeiro sinal de caos. Não vira as costas quando o brilho some.
Ama com raiva, com medo, com dúvida — mas ama. Fica. Escolhe. Aguenta o tranco. Segure na mão, mesmo quando ela treme.
Porque amar de verdade é isso: não é ter mil motivos para ficar, é ter um só, mas verdadeiro o suficiente para não ir embora.

Inserida por danrattess

⁠Capitulo não publicado- O fim
Um dia conto, o quanto gostei de você.

No dia que acreditei fielmente que ele havia apenas fingido um teatro, que as pequenas coisas que achei serem resquícios de um amor não eram reais e me fez como uma palhaça, naquele salão, com meus medos e sentimentos expostos a todos os meus amigos, aos amigos dele e a pessoas que se tornaram parte da história (que na minha cabeça existia), uma parte minha morreu.
A parte que acreditava no amor.
A parte que fazia ser doce.
A parte que me fazia o amar.
Decidi ir embora sim! Mas não podia morrer engasgada com o que sentia. Escrevi uma carta, pedi que em algum momento minhas amigas o entregassem como sinal de que pra min aquilo havia sido importante.
Ele recebeu.
Ele leu.
Esperei ansiosa por pelo menos uma resposta, ainda que não fosse através de uma carta.
Ele não respondeu.
O maior trauma, nunca foi o acidente, sempre foi ele.
Jurei amores por alguém que não fez o mínimo em me responder.
Só foi difícil processar tudo, ainda é.
Nosso magnetismo , nossa química, nosso amor, ou melhor o MEU amor, o único existente entre nós, parecem estar grudados a uma memória que não saem de mim Posso por vezes ter parecido a louca que apaixonou sozinha,e acredito que seja! De fato, na minha cabeça nossa história parecia como algo que poderia dar certo, eu te o amei, da forma mais absurda, mais catastrófica e intensa! Dessas que a gente não mede esforços, dessas que a gente quer cruzar distâncias, que cuidar loucamente e também tirar a dor do outro pra ser a nossa…
Acordei do coma, isso!
Do coma do acidente.
Ou do coma da situação, não sei…
A recuperação não foi tão fácil!
Fisioterapias, acompanhamentos com a psicóloga, alta dosagem de medicamentos, fonoaudióloga, oftalmologista.
Pareço estar falando apenas de procedimentos médicos, mas não…
Intensas fisioterapias para voltar a andar sem as muletas da dependência emocional que criei dele, das memórias que jurei serem reais por algum momento.
Incontáveis induções de drogas (medicamentos) de tarja preta, para tirar a imensa dor que estava em meu coração.
Acompanhamento psicológico, para explicar a minha mente a tamanha dor do meu coração, que era estancada pelos remédios.
Oftalmologista, pra enxergar a realidade como é: Andrew não me escolheu, nunca me escolheu e nunca irá me escolher.
Fonoaudióloga, para voltar a falar e ouvir o que sinto sem achar que estou cometendo um crime.
Não foram dias fáceis, mas consegui!
Recuperei-me do trauma de anos, em meses. A Catherine estava de volta e a famosa alta veio, acompanhada de uma esperança a todos (inclusive os médicos) de que minha vida voltasse a ser como antes, ou melhor!
Pra mim, uma missão humanamente impossível já que minha realidade tinha sido bruscamente mudada e meu destino perfeito também.
Encontro o Lucca e o escolhi.
O Lucca? Bem, ele é um analgésico pra mim, estanca a dor que ainda dá as caras de vez em quando.
Melhor ter ao lado alguém agressivo, que machuque apenas meu físico do que alguém que sempre me machucou o emocional sem dó nem piedade.
Um dia eu conto, o quanto você me magoou.
Um dia eu conto, o quanto me decepcionou.
Um dia eu conto, o quanto me torturou.
Um dia eu conto, o quanto me humilhou.
Ou talvez,
Eu não conte.
Apenas te mate na minha imaginação, memória e com sorte, na vida, assim como você matou uma parte minha, matou a Catherine, a “sua” Catherine.

Inserida por acamisabreuu

⁠O conto de fadas da sua vida

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo e juntos sermos felizes para sempre?
Ele respondeu de maneira bem objetiva:
- Não!
E mesmo assim a moça viveu feliz para sempre, e o rapaz também!
Ambos saíram de suas torres, e cada um para um lado, foram viajar, conhecer outras pessoas, visitar muitos lugares. Ele foi morar na praia, ela já preferiu a cidade grande. Ele terminou a faculdade, trabalhou muito, comprou um carro, mobiliou sua casa. Ela terminou seus estudos e não quis fazer faculdade, mas conseguiu um bom emprego, financiou um apartamento e comprou uma moto. Como sua audácia e criatividade sempre a fizeram se destacar em tudo que fazia, conquistou muitas outras coisas. E ele também! Sempre estavam sorrindo e de bom humor, nunca lhes faltavam nada, bebiam uns drinks com seus amigos sempre que estavam com vontade e ninguém mandava neles.
Mas a vida não foi esse conto de fadas tão lindo e perfeito. Enfrentaram dragões e florestas escuras pelo caminho. Lobos em pele de cordeiros e bruxas tentando os envenenar. Tiveram algumas perdas, e às vezes não conseguiram acreditar em si. Até pensaram em desistir de seus sonhos. No entanto, perceberam que não haveria um gênio da lâmpada para lhes conceder seus desejos e tudo que quisessem haveria de ser conquistado com o próprio esforço.
E, assim, os dois jovens seguiram em frente, contando suas próprias histórias, escrevendo suas narrativas em primeira pessoa. Descobrindo que o seu amor verdadeiro, são eles mesmos, para todo o sempre!

Inserida por wesleydiniz