Coleção pessoal de Raileza

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Nós que saímos de casa, ates do previsto por nossos pais, costumamos dizer que "tivemos que amadurecer logo". Sempre me pergunto onde está minha maturidade quando eu ouço Mamonas Assassinas, quando compro um eletro novo, que vejo aquela plástico bolha, quando to precisando de uma luz, que esqueço o quanto gosto da minha solidão e quero minha mãe. Busco minha maturidade quando olho pra você, quando te vejo disputando comigo aquele joguinho que qualquer criança de cinco anos jogar melhor do que eu. Vejo o quanto não sou evoluída pra jogos, prefiro o Donk Kong, zerei todos. Me vejo madura pra você quando estou do outro lado do telefone, mas não sei agir em sua frente. Penso que sou radical demais, mas envelheço dez anos quando acredito no que sinto e no que vivo. Não sou madura, não sou infantil, sou exatamente o que preciso ser, quando tenho que ser. Essas definições não cabem em mim, creio que sou o que a situação pede. Entre madura e infantil eu prefiro apesar ser.

"Tenho sérios problemas em confiar em alguém, e juro, não faço questão que alguém deposite a mesma em mim. Confiança é como expectativa, frustada causa danos irreparáveis. Não confio por não querer, não por mal, aprendi a ser assim, tal como aprendi que o príncipe encantado é o lobo-mal. Digo-lhes isso porque é destruidor você desconfiar, ter duvidas e por a prova a amizade de alguém que você tanto gosta! A sensação da incerteza de uma amizade é mais destruidora do que o fim de uma relação amorosa. Um amor nunca magoará tanto quanto um amigo"

Acho que perde um pouco da intensidade, não o interesse. Quando se há algo ou alguém que eleva seu ego, seu coração ou apenas seu prazer não tem como perder o interesse, acho que a intensidade vai diminuindo, mas que querendo racionalmente ou não, quando você cruzar, uma faísca mínima que seja, vai ativar o modo Eu quero.

E se vai com medo mesmo. Tem dessa não! Sentir medo é comum, faz parte da fragilidade humana, mas ficar parada ou recuar por ele, é para fracos e se cada um soubesse da força que tem dentro de si, jamais, em hipótese alguma recuaria ou não arriscaria, por qualquer outro motivo que ainda sim não justifica, mas por medo, ah por medo não!

E eu ainda continuo achando incrível como de costuma andar nu pela casa sem pudor nenhum, e a forma como me conta de como teve aquela experiência inusitada com uma guria qualquer. Como você morre de medo de velocidade e odeia dirigir. A forma como você cozinha, todo equiparado à um verdadeiro chefe de cozinha e como não deixa ninguém palpitar na receita. Incrível mesmo é a forma de como você cuidava de mim durante a noite, acabava nunca dormindo bem pra me deixar confortável. E nas manhãs de domingo que me achava linda mesmo estando toda descabela e ao natural. Eu continuo achando incrível como você me chama, como me olha, como me reclama das minhas manias e como me diz gostar de coisas que ninguém gostaria em mim. O nossas discussões porque eu acho o time que você torce muito abaixo do meu? Incrível como você ficava irritado com isso e sempre iria ver o jogo sem mim. E o fato de eu amar filmes de terror e você preferir comédias românticas, as bobas comédias românticas! Eu ainda continuo te achando incrível, embora saiba que não é tão incrível assim, e vou continuar achando incrível essa maneira de me convencer sem muito esforço de que, apesar de nunca ter sido o melhor pra mim, sempre será exatamente o que eu quero, sempre será o que me mantém perto, me mantendo livre. Sempre será o errado, mas o errado sendo certo. Vou continuar achando incrível essa ligação ridícula as 4:00hs da madrugada pra dizer que sonhou comigo. Que desculpa boba e incrível!

Não nos perdemos - respondi a pergunta dele.
O tempo passou, as saudades amenizaram, as lembranças já não eram tão vivas. Não nos perdemos, talvez nunca tivéssemos nos achado. Talvez nos pintamos como queríamos, e isso não deu certo. Nunca nos aceitamos, mas perder não, jamais! Se perde o que se tem, se perde o que se tem em vista. Você nunca teve a minha vista. Porém recordo sim do seu sorriso torto, do seu olhar desconfiado e do seu abraço firme como quando me abraçava, pra me tirar a sensação de medo. E tudo isso vai passando, algumas coisas ficam em memórias e flash durante a vida, assim como com todas as outras pessoas que por aqui passaram. O desfile acabou, mas sempre que eu passar por aquela praça no centro, lembrarei de você. E aquela música boba, me trara a mente, sua dancinha estranha que eu gostava. E daqui a uns anos, talvez no encontraremos para assim, nos perder!

"Tudo bem, pode ir! Eu não vou pedir pra ficar, nem vou pedir que me abrace forte, como quando você me via depois de um dia longo de trabalho. Não vou pedir aquele carinho gostoso. Também não sentirei falta do amor pela manhã, nem de dormir entrelaçada em seus braços. Não se preocupa, pode ir. Eu vou ficar bem, sem seus telefonemas em que você me contava inúmeras histórias e me tirava risos e mais risos. Em falar nisso, eu vou me acostumar sem aquele ataque de risos que só você me provocava e eu parecia uma louca me debatendo. Também não vou me importar em não ir pra cozinha a noite preparar um café forte pra você. Deixa tudo assim, vou ficar legal, mesmo sabendo que vou ouvir nossa música e não poderei te ligar pra falar sobre o quanto acho ela parecida com você. E os inúmeros cafunes? Eu vou tentar fazer outra coisa quando sentir vontade de faze-los. Não fica não, pra você me pôr pra dormir. Nem fica pra ensinar sobre o que eu nunca vou entender, nem pra me dizer que tudo sempre fica bem, que tudo depende de como eu vejo as coisas. Se quiser pode ir. Mas se quiser voltar, também volte. Talvez eu precise ainda sentir o teu cheiro bom e acordar com tua barba passeando pelo meu corpo. Só não demora, não quero perder-te em meio a tantos outros que vou conhecer. Prometo que tento não chama-los pelo teu nome. E quando você voltar, me pega daquele jeito, goza em cima de mim, me abraça apertado, me olha nos olhos e me chama de linda, fala do meu sorriso. E depois pode ir novamente, mas deixa a porta aberta, tenho medo de ficar presa dentro de casa.

Tinha saudades dela mesma. Houvera um tempo em que conseguia viver sendo o que exatamente gostaria de ser, mas com o tempo tinha adquirido o maldito hábito de se importar com o que as pessoas que ela gostava diziam. Mudou e fugiu um pouco do seu próprio foco, mas era como se houvessem arrancado um pedaço, como se ficasse incompleta, com devaneios e amores que só existiam em seus caprichos. Portava-se como uma boneca e bebia em copos ao invés da garrafa. Acordou em um domingo ensolarado, e despertou em si, o que tinha de melhor: Sua vontade própria. Voltou a viver, deixou de sobreviver perante eles. S,w.

Nunca me conformei com nada, na real! CONFORMAR, me recorda CONFORMISMO, e este eu não suporto, embora saiba que é preciso fechar ciclos, é preciso ir embora ao fim da festa, que a segunda-feira vem e com ela as responsabilidades dessa vida de adulto, os compromissos devem ser compridos por questões honrosas. Conformar-se é algo que cabe-se a pouco em nossas vidas, aos nossos extremos. Quebrou? Conserte. Predeu a hora? Corra e recupere o tempo. O conformismo cabe-se a mínimas coisas, estas nas quais realmente não nos cabe, não nos fazem bem, ai sim, dá pra se conformar, caso contrário, nada que possa ser reajustado, não deve está associado a esta tal conformação. Enquanto houver possibilidades, haverão lutas e haverão vitórias!

"Na verdade, ela tinha sim um mundo todo dela. Mundo esse que ninguém conhecia. Por trás daquele sorriso largo e espontâneo, havia lágrimas e uma tristeza tamanha. Nunca aprendera a dividir seus problemas como deveria. Seu choro entalado durante o dia, tornava-se rio em sua cama a noite. Acreditava que demonstrar fraqueza a tornava frágil, desprotegida e preferia a aparência de leoa. Até conseguia em raros momentos desabafar com alguém que lhe passava confiança, mas isso ela sentia em poucos. Continua a viver, não permitir que nada a deixe desistir dos seus ideais, continua sorrindo, mas ainda chora por dentro, buscando soluções pra si mesma, mas ciente de que ninguém precisa saber disso"

Essas confusões emocionais a atormentavam, desde os quinze anos. Nunca soube ( até hoje ), distinguir os sentimentos, nunca descobriu se amou de verdade, refiro-me as suas relações conjugais. Apaixonava-se rápido demais, esquecia dessa paixão mais rápido ainda. Como pudera semana passada sentir cada centímetro do seu coração apertado ao pensar naquele cara, que ela via todos os dias, no caminho do trabalho e sem graça o cumprimentava. E aquele namoro de 6 anos que após o término, ela viajou pra Portugal e se casou ao terceiro dia de romance, com um belo portuga, de olhos cor de mel. Não sabia como carregava tantos (des)amores. Colecionava emoções, isso era o que realmente importava, não estava valorizado os corpos, somente as emoções e vivencia-las lhe dava um gás a mais. Soares, w.

Eu nunca gostei daquele apelido supostamente carinhoso que você me deu, nem gostava daquele pudim, após todas as nossas refeições, aquele doce me deixava enjoada, mas te acompanhava porque achava delicado a forma que você se deliciava com aquilo. Nunca quis ser a namorada perfeita, tampouco a esposa querida e exemplar como eu mostrava que seria, eu só queria viver ali com você, do nosso jeito, sem estereotipo de relacionamento "nhe-nhe-nhem". Sabe aquela música, que você nos fazia ouvir trezentas vezes e eu dizia gostar? Achava ela vazia e saturada, mas suportava tranquilamente por curtir as milhares de "dançinhas" que você inventava enquanto dirigia. Por várias vezes, levantei a noite e sentei na cama pra te olhar dormir decidindo como iria te falar, o quanto gostava de você, mas o seu sorriso era irritantemente feio, sua escrita errada me brochava e seu egocentrismo me tirava do sério, porque era algo que eu não gostava nem ninguém, a não ser em mim mesma (Percebeu?). Você não é comportado, mas é disciplinado, eu gosto disso, mas esses excessos de disciplina e organização me deixam louca. Mas eu era organizada por você. Não me importei se você cortaria minha garganta, após uma briga, quando ao segundo dia resolvemos morar juntos. Não é que eu mudei minha personalidade, é que eu me adaptei a viver assim por ti, não era justo um riso tão feio, mas tão sincero de se ver, ser corrompido pelo minha personalidade ácida. Eu nunca quis nenhum romance também, queria apenas me aventurar em cima dessa paixão, mas você muito me encheu, cortou todas as oportunidades que eu tive de te falar tudo isso. E agora, te escrevo essa carta, colocarei ela aqui, ao lado do seu corpo que já frio, não sabe pedir socorro, após eu ter estourado sua cabeça. Com amor, bebê!

E continuo a dizer: A verdade é sempre mais digna. Da mesma forma, que com a mesma coragem que vou, eu volto. Com a mesma força que caio, levanto. Da mesma forma, que dou o tapa e mostro a unha. Tenho em mim, assim como todos os sonhos, quase todos os defeitos, mas de uma coisa sei: Nunca fugi à luta, tampouco me tornei uma covarde, pela insegurança da derrota

Medo de ir à luta é para fracos, mesquinhos, pra gente que vive entrelaçada ao comodismo. Medo é só uma desculpa pra ficar mais tempo no sofá. Quando não há luta, não há recompensa, tampouco vitória. Eu vou a luta todos os dias e agradeço a Deus por ter milhões de batalhas à vencer. Medo tenho de não te-las, de não obter a chance de vencer cada uma delas, mas enquanto eu tiver desafios, irei enfrenta-los. Continuarei a levantar as 6:30 da manhã e irei feliz, ressacada, cansada, chateada, estressada, não importa como, mas eu irei! Disso estou certa!
Um beijo pra quem assim como eu, ama viver e busca alcançar o impossível

Não sei, talvez eu seja difícil demais de conviver. Ou meu gênio seja forte demais, ou minha impulsividade seja demais. Tudo em mim talvez seja demais. E definitivamente, não encontrei ninguém demais, para saber lhe dar com isso! Minha liberdade deve assustar os que acostumaram com as grades que os relacionamentos impõem, ou que eles acham que impõem. Não sei viver em grades, meu espírito é livre. Não to dizendo que eu quero alguém que me deixe sempre livre, to dizendo que eu quero poder acordar e saber que eu estou com alguém, que quer viver comigo e não ter a mim.

Só acho.

Não. Não me vejo morando com alguém. Não suporto a ideia de ter alguém logo cedo na mesma casa que eu. Nem mesmo o fato de saber que alguém me espera pro jantar, me anima. Me dá náuseas ver outra escova de dentes na pia, fora a minha. Não gostaria de ouvir reclamações, a respeito da bagunça que minha cadela faz, tampouco ver alguém gritando com ela. Não sei, mas quando penso em ti, me vejo morando com alguém. Me trás paz, ver-te acordar, com esses lindos olhos e essa carinha de quem quer dormir mais. Até me vejo preparando um café. Me espera pro jantar, aliás faz aquele prato delicioso pra mim. Sua escova de dentes na pia do meu banheiro ficaria linda. E minha cadela pode ganhar uma casinha lá nos fundos e eu a levo pra passear pra ela não latir muito durante a noite. Não me vejo morando com alguém, digo um alguém qualquer e você está longe disso.

Parei de sentir saudade de você! Lembrei que saudade mesmo, eu tinha era mim. Estou a matando, todos os dias, aos poucos, com muitos!

Não que não tenha sido bom, apenas não deu certo. E quando não dá certo, é correto fechar portas, encerrar ciclos. Não, esse seu comportamento não vai durar muito, logo você entenderá que foi melhor pra você, pra mim. E foi bom, eu tenho boas recordações suas também, não se preocupa, eu esqueci as coisas ruins. Recordo do seu sorriso pela manhã cedo, acordando preguiçoso! E quando outra vier dominar seus pensamentos, logo você deixará de implicar comigo, esquecerá da saudade e não irá querer saber notícias minhas. Não queira notícias minhas, você realmente não irá gostar do que vai saber. É, eu ando regando jardins, voltei a ser beija-flor.

Vem, não usa mais a desculpa de que tem trauma, ou que aquela ex, amor de infância te fez sofrer. Não usa mais o convívio anterior como empecilho. Não me conta de novo, a história do fora de você tomou durante o colegial, nem que foi trocado, pelo seu melhor amigo. Esse medo é perda de tempo. Tira esse bloqueio e a ideia de achar que as mulheres são todas iguais. Não lembra de outra ex qualquer quando eu fizer algo parecido, eu sei que você vai lembrar, mas não me fala, não preciso saber que temos manias semelhantes. Toma uma banho, deixa esse marasmo emocional descer pelo ralo. Eu sei que se o amor fosse um banho, seria uma ducha inicialmente quente, e que a água esfria, desce pelo ralo e dói, mas a vida é feita de banhos, vários deles. Então vem!

É que minha cara, se você acha que seu marido não pode ir pro exterior, pra fazer o curso que ele tanto sonha, porque você vai morrer de saudades e não vai aguentar, você é uma egoísta e não o ama. Apenas! Quem ama, suporta, aguenta, espera, torce e mesmo que isso acabe com teu casamento, ainda sim deverias ficar feliz pelo progresso dele. Sentimentos verdadeiros anulam o nosso egoísmo e nos fazem cuidar da nossa vida, e deixar que eles cuidem da deles do modo que melhor achar! Se liga!