Cartas de Morte
Para se descobrir os segredos entre a morte e a vida, é necessário compreender o motivo pelo qual as pessoas morrem.
E claro, alguém que descobrisse a eternidade, descobriria para si próprio, pelas razões descritas a cima.
As pessoas simplesmente aceitam a morte e elas precisam morrer mesmo, não estão preparadas para viver eternamente.
Não aceitar a morte é passar a vida estudando genética. Mas isso não seria perda de tempo?
Não...
a morte é apenas uma passagem do qual necessito,
do qual o inferno sinto vários sentimentos,
relatos passados par um momento,
tudo pode ser começado em uma ressaca,
então qual verbal que nunca foi dita,
entre essas a madrugada que passou,
dia que foi bem já foi no entanto,
passou um belo dia,
senti tudo que podia sentir,
em copo cheio de veneno,
vejo seus delírios em devaneios,
passageiros pois sois assim,
bem como foi ser um delírio,
poderia ser diferente,
mas, então não ser como deveria ser.
entretanto ainda seria forma mais pura...
no conteúdo ideal seria primordial,
a centelha do qual fogo ardente...
consome a vida, meramente cálida,
envolto em centeio de puro veneno,
bem qual martilho pois foi...
um encanto diferente da ressaca...
de outro dia...
bem sensatez do qual nunca foi dita,
uma bebida um momento de felicidade,
o veneno seja cálida teus temores,
senis ate que beijo da morte,
seja vidente e floresça teu coração,
breve momento que assim seja,
o vento matutino em um puro silencio...
assim lhe diga puro engano,
ate morte...
o separe do teu corpo...
bem com sensatez de um copo de veneno.
por celso roberto nadilo
"Yogananda ensinou a seus discípulos que a morte do corpo não precisa ser temida.
Se há algo a temer, é a morte de cada momento, quando a vida, como um trem, está percorrendo o trilho diante das mais lindas paisagens, mas você nem percebe, pois está olhando para o outro lado."
( Ian Mecler, Aqui, Agora)
NO EXPRESSO DA MORTE
No expresso da morte vianda uma multidão
de seres alucinados, adormecidos e drogados,
são eles escravizados, presos e acorrentados
aos tóxicos, vícios infames para a destruição.
Impotentes e submissos, eles vão ao suplício,
como animais de corte para serem retalhados
e moídos na roda implacável dos degradados;
dores e ranger de dentes se ouvirão de início.
No término da excursão acabam as miragens,
a morte será o único consolo nessa metáfrase,
tudo é sombrio, lúgubres oceanos de mágoas.
No cenário que se descortina estas paisagens
um turbilhão de lágrimas rolará sem tréguas,
descerão ao inferno e contemplarão o êxtase.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
QUANDO ACABAR O JOGO
No jogo da vida contra a morte não há vencedor,
é uma batalha grandiosa no tempo da existência,
nem sempre vencem aqueles que por excelência
jogam muito bem e nem sempre há um perdedor.
Mas no jogo da grandeza e decadência há o azar,
mesmo que alguém possua uma favorável sorte,
numa jogada poderá lucrar a vida ou ver a morte,
e alguém quase à morte, até a vida poderá ganhar.
Contudo, quando acabar o jogo, nada mais resta
para se arriscar. Isso também ocorre em sua vida:
ao apostar nas drogas quem se dana é o viciado.
Se o jogador num lance de sorte abdicar da festa,
ganha a chance de viver; mas quando o azarado
aposta na morte para ganhar, ele perde a partida.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
Não importa ser lembrada ou esquecida.....
Porque afinal.....a morte não existe....
Talvez eu seja eterna como os Deuses....
Senti as tuas mãos vazias....
Frias, macias num cumprimento....
Eram as mesmas mãos que eu já conhecia....
Vi a tua boca.....num sorriso estampado na face.....
Onde o sorriso de outrora estava esculpido de granito.....
Era e é um anjo doce...perdido.....
Esquecido.....num jardim...de camélias...
Os gestos e o eco de tua voz....que voz é essa.....
Dos recantos da minha memória.....
Onde vasculho em vão.......das saudades que sinto.....
Fazem parte da nossa história....
Estou feliz.....sou feliz...
Porque sou livre......sem amarras...sem correntes....
Tendo como por cenário as estrelas.....do infinito.....
Vou cavalgar pelo céu..... e dormir nas tuas nuvens....
E descobrir que a minha vida...... só a mim....
A mim pertence...
Não importa ser lembrada ou esquecida.!
NASCIMENTO E A MORTE, E SUAS COINCIDÊNCIAS
No dia do nascimento, a face do bebê é que define quem ele é e como ele é.
No dia da nossa morte, é o nosso rosto que nos define também. Inerte, somente o nosso rosto fica à mostra, pálido ou com certa cor, triste ou com ar de tranquilidade... É tudo que se busca em nós, no dia da nossa morte, o nosso rosto.
Flores são bem-vindas no dia do nascimento, flores adornam o dia do fim.
Pessoas nos visitam, na chegada. Pessoas nos visitam no dia do adeus.
Nossos olhos estão fechados quando chegamos ao mundo, não é diferente quando vamos embora dele.
Os que nos amam choram no primeiro dia. Os que nos amam choram na partida.
E se dói, ao respirarmos pela primeira vez, dói mais no dia final. Quando percebemos o ar faltando nos pulmões, dói no corpo e dói na alma.
Começamos e terminamos a vida sendo carregados.
Quantas coincidências ainda poderíamos elencar aqui? Muitas, se insistirmos em relacioná-las. No entanto, duas destacam-se por serem assombrosamente interessantes. Então, vejamos a primeira: do pó viemos e ao pó retornaremos, trazendo à tona um conceito de insignificância no início e no fim.
Agora, analisemos com minúcia: o pó nos constrói e nos desconstrói. Fora de qualquer convenção, o pó nos deixa desconfortáveis pela sensação de temporariedade, de finitude, de prazo de validade.
Que impacto insuportável e destrutivo seria essa coincidência em nós, não fosse existir outra, ainda mais surpreendente, que a neutralizasse. Falo da alma. Se somos corpo perecível, também somos alma vivente. A existência da alma é segunda coincidência de que falava. A mais bela de todas, ouso dizer.
Se o corpo frágil está no começo e no fim, a alma vivente está no começo, no fim e ultrapassa o fim. A grandeza da alma está em ser transcendente, seguir livre eternidade adentro. Enquanto o corpo nos aprisiona, a alma nos desencarcera.
Curiosamente, o nosso corpo começa sem forma no ventre materno, e disforme se revolve no ventre da terra, até desaparecer plenamente. Quando pensamos no corpo nos vemos um verme destituído de graça. Mas se olhamos para a alma, pelo contrário, elevamo-nos à compreensão do amor incondicional de Deus. Se o corpo é um pó desprezível, a nossa alma é o artigo de luxo, de valor inestimável, cuja essência está no hálito do próprio Deus que a soprou em nós e a fez existir. Braços e pernas e órgãos e todo resto que se diz corpo vieram do barro e ao barro retornam. Já a alma habita no corpo e dele se vai carregada no colo de Deus. O corpo é um ponto final e alma são as reticências.
Quando criança, quem já adormeceu no sofá da sala, e acordou na cama do seu quarto, compreende bem o corpo e a alma; o início e o fim; e todas as suas coincidências. Porque é assim o dia do nascimento e o dia da morte: no sofá, dormimos desajeitadamente, com o corpo torto e encolhido, descoberto e com frio, mas nos parece bom estarmos ali. Até que nosso pai nos pega no colo e nos leva à cama. Ele nos apoia na cama macia, nos cobre e sussurra palavras de carinho. Fecha as cortinas da janela, cuidadosamente, e o quarto fica à meia luz. O sono tranquilo toma conta de nós e os bons sonhos o adornam. O fato é que nos apegamos ao sofá. Deixar o corpo é como deixar o sofá da sala, aparentemente penoso. Não sairíamos dele se dependesse de nós mesmos. Então, Deus o fez perecível, como uma casa que vai ruindo até os escombros estarem todos no chão. Só então há liberdade para alma seguir o caminho de volta, feliz como a borboleta que acha o vão da janela e voa em direção ao sol.
E as coincidências? Arrisco-me a pensar que elas foram minuciosamente arrumadas aqui e ali, para que o homem se desapegasse do sofá e percebesse o conforto aprazível da cama. Mas a percepção é uma porta que podemos fechar dentro de nós, infelizmente. E é por negligenciarmos as evidências, que seguimos sofrendo com a iminência do ponto final, como se não houvesse alma, como se não houvesse reticências.
nos passos da morte
sinto peço de viver,
mas ainda sinto te amor,
nessa vida nada tem tua virtude,
então morte me abraça,
bem como te amo,
nessa vida que deixei,
em templo da solitude,
marquei teu coração,
que esta em chamas,
tudo já abandonei nessa vida,
foi preludio assim abandonado,
gravados na textura da tua alma,
os vestigos são transformados...
no terror na minha alma perdida,
pois teu amor foi mu pecado,
nessa mundo de vaidades,
a solitude base virtual de um mundo,
morto emposto na minha alma,
tão morta e perdida que nada nessa vida,
seria uma busca infinita em desejos.
por celso roberto nadilo
a morte da minha alma foi tão desolado e cruel,
quando percebi que não tinha mais uma alma,
vi tudo foi prologo do teu coração,
sem nada nem sei que sou nem imagino
quem sou apenas vago por caminhos sem destino,
atravesso o tempo com mesma vontade que tenho de viver,
mesmo assim ainda procuro teu amor,
num sentido mais profundo,
vejo que a esperança para meu coração perdido em lagrimas,
acedentes ao curso dessa vida vazia,
o sentimento pode ser fim de tudo,
mais a vida nem espírito o sentimento virtual,
foi deixado para atras de ilusões,
deixadas na simplicidade da vida magoada
pelo amor infinito nem coração
que não sabe amar.
por celso roberto nadilo
A PIOR MORTE
A pior morte é aquela que morre dentro de nós,quando deixamos de sonhar...quando deixamos de acreditar que tudo ainda tem solução...quando deixamos de lutar por algo que queremos...se entregando as derrotas,isso sim é a pior morte..é uma porta que se fecha..é uma luz que se apaga...fazendo com que mergulhemos em uma escuridão...que só nós mesmos podemos evitar acendendo uma unica luz....chamada de FÉ...
A MORTE DO AMOR
A morte do amor
deixou
a alma triste e
desprovida de
sentimentos,
deixou-a fria,
seca
e vazia
como o deserto.
O amor morreu, nada mais
existe de concrecto, agora
sou um monólogo perco-me
com os pensamentos.
A vida é o amor, o amor
é a vida, ambos estão
ligados,
quando um termina
tudo terminou e mim
nada mais restou.
NEM cinzas,
NEM pedaços de
ventos despedaçados,
NEM acção
NEM reacção
NEM versos versificados.
Você matou sim!
Matou com a sua
ignorância,
prepotência,
orgulho,
teimosia,
e falta de atenção.
O amor morreu
revestido
de dor está o
meu coração,
as minhas
palavras
não têm mais
sentido nem
direcção.
Estão perdidas
o amor foi morto
sem piedade
com uma
metralhadora por
uma bandida.
Emanuel da gama. Pensamentos
Pensados.
As fantasias criadas mostram o desejo do ser humano.
Criamos os Vampiros porque tememos a morte.
As bruxas porque queremos uma poção para todos nossos problemas.
Criamos os Lobisomem pois queremos ser fortes.
Papai noel pois queremos alguém que se importe.
As fadas porque ansiamos por proteção.
Criamos a "Terra do nunca de Peter Pan" pois não desejamos perder jamais nossa parte criança.
Criamos os príncipes e as Princesas porque queremos ser amados, e aceitos, e ser felizes, e viver plenamente.
Nós criamos a fantasia porque sem ela nós não podemos viver na realidade.
Pedro: Antigamente as verdadeiras histórias de amor terminavam em morte.
Ana: Eu preferia que Tristão e Isolda se casassem e fossem felizes para sempre.
Pedro: Se eles se amassem se casariam.
Ana: Tristão e Isolda não se amam?
Pedro: Eles amam o amor, eles gostam de se sentir apaixonados, é como uma droga.
Ana: O vinho do amor. A paixão é uma espécie de embriaguez.
Pedro: E vira um vício. Tristão e Isolda morrem de overdose de paixão.
Ana: Ai... "O ministério da saúde adverte: Amor faz mal à saúde"
E de repente, assim como às vezes um sonho nos ajuda a acordar, a morte no ajuda a renascer. Tudo é muito real, até que acordamos. Aí percebemos que estávamos sonhando. Da mesma forma que compreendemos o acordar depois que estávamos sonhando, compreendemos que estávamos mortos quando renascemos. O amor faz isso, o amor real. nos sacode da morte em vida.
O problema da morte ... é um problema dos vivos. Porque com essa morte, algo deles também tem que morrer. Renascer é como a verdade. Junto a ela, a mentira é uma falsa ridícula. Renascer não é mais que uma nova chance, a possibilidade de uma nova vida. Renascer é um despertar dos sentidos a outra dimensão. Não se percebe nada novo, mas sim o que sempre esteve aí, e não se via.
Na arte, se chamou de Renascimento o resgate da cultura clássica Grega. O novo foi o olhar. E isso... foi um acordar.
O despertar não é para a vida. É na vida.
Há uma diferença entre reviver e renascer. Alguém que morreu, pode reviver. Alguém que se sentiu morrendo com esse que morreu, pode renascer.
Não me surpreende que seres tão paradoxais, muitas vezes, quando estão mais acordados é quando sonham. Não é necessário morrer para renascer. Mas sim perder o medo da morte ! Você nasce chorando, e renasce chorando. O despertar arrasa o amor platônico. É outra maneira de renascer. Desperta não é cômodo, e nem prazeroso. É só real. Então, quando alguém acordou, já não existe mais morte, nem medo, nem deseperação. Não existem mais dualidades, nem enganos, nem ilusões. Só existe amor e vida. Ou melhor, imortalidade.
A morte afaga todos os meus sentidos.
Neste meu corpo frágil e gelado.
Voa a minha alma num papagaio de papel.
Por este céu brilhante, onde queima o sol.
Areia branca ou talvez vulcânica.
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés.
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos.
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado!
acordo depois de tanto beber
tuas vaidades me dou conta,
que estamos mortos.
santa morte somos escravos
desse vida passageira,
me conte uma novidade,
alem dessa ilusão,
tento ter bons sonhos
alem desses pesadelos,
não como acordar
somos escravos dessa morte,
como um belo assassinato
bebemos nossas vaidades,
bem poucas verdades
são atos de pura bondade,
entre cada vitima conta
com próprio destino,
mesquinho em um pesadelo,
belos sonho sempre terá
como vitima desse destino,
compreenda todas mentiras
foram para te proteger,
acordando depois de tanto beber,
imagine todas coisas são possíveis
mesmo sendo escravos do destino.
sinto muito por não acordar,
anjos são mais gole dentro do teu céu,
de tanto magoar, parei de sonhar
tantas mentiras, tantas vaidades,
além desse pesadelo.
por celso roberto nadilo
flores de um morte sem teu amor,
paraíso de um luar sem afio,
o frio desejo embora seja o desespero,
deste mármore frio...
selado no coração minha cripta,
esta o ar amargo destino do teu olhar,
porque tenho que viver,
solitude abrange afio de temores,
demais nessa madrugada, que o gelo...
sem amor sendo vasto abraço,
bem pouco um beijo apenas um desejo...
no fundo da alma acorrentada...
nesse mármore gelado.
por celso roberto nadilo
Eu não sei o sentido da vida, nem o significado da morte, aliais, isso deixou de ser interesse meu quase que por completo.
Descobri que Isso é ansiedade,
e sobre esse assunto sou phd, não como profissional, seria muita pretensão achar que "estudei" tão bem o inimigo.
Mas, como "gente", aprendi e me pós graduei na compreensão de que a ansiedade, rouba o passado e mata o futuro, consequentemente te faz anestesiado do presente.
Antes de adormecer, me concentro no que é possível transformar em sonhos, abandono todas as lembranças e encerro meu eterno delírio de futuro.
toco a morte com meus lábios frios,
sentimentos de prostitutas,
na inodora face do prazer,
monstros da solidão,
as cicatrizes estão exposta na pele,
tantos desejos meramente mortos,
por um beijo imaginário...
todos fatos são apenas a dor,
sempre eternos,naqueles momentos,
contudo o frio da alma puro como a morte,
um sonho que não se cala em poucas palavras,
um profundo sono tudo se da por um momento eterno.
por celso roberto nadilo
Estou doente,
muito doente de amor,
estou morrendo,
morrendo por você,
me entreguei à morte,
fugi das pessoas,
pois sem você não tenho motivos para viver,
quero não trabalhar mais,
quero não sair de casa,
quero beber sangue da minha vida
e me apagar sumindo...
Quero desejar as cinzas e sê-las,
quero um vento forte para que as leve para longe,
dissipar-me no caminho,
quero apenas desaparecer!
E me afogar no choro de minhas lágrimas infinitas,
quero morrer de sede sim,
tomar ácido, envenenar-me de dor,
sentir o fime apagar você de mim!
(Marcinha Babinsk)
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