Cartas de Despedida de Clarice Lispector
Soneto da Arte Divina
Música e poesia são cartas celestiais,
Psicografadas da energia ao redor,
Em cada nota, em cada verso, a dor ou amor,
Tradução sublime de contos imortais.
A arte é o canal, o elo consagrado,
Que conecta o divino ao ser encarnado,
No sopro do vento, nas ondas do mar,
Vozes ocultas começam a ditar.
É o eco do universo, o grito velado,
Que ressoa na mente, como um doce amparo.
Assim, o invisível toma forma e cor,
Unindo o céu e a terra em puro esplendor
Quero um amor de cartas
De papel manchado...
Quero o cheiro de teu suor
Seus erros de grafia
Na fria noite que expia
O quê era sombria
Nunca dia
Quero tua nudez a luz do dia
Tua pele magia
Que guia a minha
Fraqueza guia
Entre amor e agonia
Quero a sala vazia
Monotonia
As vezes noite
As vezes dia
Quando ela partia
Ficava a poesia
Ela era vaca e joaninha
Era verso que entendia
Era minha, Era via
Só era sala vazia
Ela era toda minha
O que passou a ser o “amor”?
Quando me apaixonei pela primeira vez, o amor era escrever cartas, dedicar músicas, fazer serenatas, declarar-se em frente a todos, com direito a flores, ursos e chocolates. Agora o amor virou piada, e nessa história quem são os palhaços?
Sinto saudades dos amores exagerados como cantava Cazuza. Sinto saudades de amar na varanda, olhando as estrelas no olhar de um verdadeiro amor, sinto falta de sentir o amor.
Como pode morrer assim toda uma nação de apaixonados, exagerados, loucamente românticos, estupidamente intensos e emocionados. Luto para aqueles soldados que morreram na guerra da paixão, com balas de olhares direto no peito, sem a cura do tão desejado beijo.
Os palhaços dessa história somos nós, amantes de um único amor, os verdadeiramente apaixonados, soldados feridos de uma eterna luta entre mente e coração. Somos nós que amamos amar, e somos nós que morreremos tentando.
Cartas a São Luís
Parabéns, São Luís...
Ah, São Luís, como é difícil encontrar palavras que capturem o que sinto por ti, pois és mais do que uma cidade: és o meu primeiro amor, aquele que me enfeitiça e me faz sonhar acordado. És a musa dos meus versos, o perfume que impregna minha pele e o som que ecoa em minha alma. Cada vez que caminho pelas tuas ruas, sinto como se estivesse de mãos dadas com o tempo, como se dançasse contigo numa valsa eterna sob o brilho de tuas estrelas.
[...]
Cartas a São Luís
Ah, São Luís, minha eterna amada, ilha de encantos mil, é com o coração cheio de emoção que te escrevo esta carta de amor. Tu és mais do que uma cidade; és um poema que respiro, uma melodia que embala meus dias. Cada rua tua é um verso, cada esquina é um refrão de histórias que nunca se repetem, mas que sempre tocam fundo na alma.
Hoje, eu te celebro, minha São Luís, como se celebra o mais puro dos amores. Teus casarões são como velhos amigos que me recebem de braços abertos, com suas janelas largas que me contam histórias de outrora, suas paredes azulejadas que refletem o brilho do sol e guardam os sussurros dos tempos antigos. Teus becos são labirintos de lembranças, onde me perco de propósito, apenas para me encontrar novamente em teus braços.
E que beleza é ver o sol se deitar sobre tuas águas, como um amante que se despede apenas para se reencontrar na próxima manhã. Tuas praias, com suas areias douradas, são como leitos onde descanso meu corpo cansado, ouvindo o murmúrio do mar que me conta segredos do horizonte. As palmeiras que balançam ao vento são como dançarinas que movem suas saias verdes ao ritmo de uma música que só o teu vento sabe tocar.
Tu, São Luís, és a dona dos meus sonhos mais bonitos, o palco das minhas memórias mais queridas. Teu povo, com seus sorrisos acolhedores, é o coro que celebra a vida, que canta a esperança em cada nota. E teus festivais, oh, teus festivais! São como promessas de eternidade, onde o sagrado e o profano se encontram em uma dança de amor e devoção, e onde o tempo parece parar, só para que possamos viver cada momento intensamente.
Hoje, nesta data tão especial, quero te agradecer por ser essa musa que inspira poesia, por ser o abrigo onde encontro paz e por ser a chama que aquece meu coração. Quero te agradecer, São Luís, por cada pôr do sol visto da Ponta d’Areia, por cada noite estrelada no Reviver, por cada riso solto no meio das ruas de pedra, por cada abraço apertado nas noites de festa.
Parabéns, São Luís! Que teus dias sejam sempre ensolarados, que tuas noites sejam sempre estreladas. Que tuas águas continuem a refletir a luz da lua e que teus ventos soprem sempre suavemente, levando embora qualquer tristeza. Que tu continues a ser essa cidade mágica, onde o tempo tem outro ritmo e onde o amor, como tu, nunca envelhece.
Hoje e sempre, declaro meu amor eterno por ti, São Luís. Que teu “coração” continue a bater forte, no compasso de nossas alegrias, nossas lutas, nossas vitórias. E que este amor, que é só meu e só teu, continue a nos guiar, em todos os caminhos que ainda temos a trilhar.
Com todo meu carinho e admiração,
Teu eterno apaixonado.
Ao som de "Cartas pra Você - NxZero"
Hoje eu favoritei o seu primeiro "oi" em nossa conversa.
Reler nossas mensagens antigas virou um hábito inafastável, um local perfeito para fugir da misantropia.
Me pergunto como tem sido seus dias, se está se alimentando bem, se morango ainda é a sua fruta preferida ou se achou alguém tão compatível quanto eu.
Eu não consigo tirar da cabeça a ideia de que pertencemos um ao outro, e a sensação de estar deixando você passar pela minha vida como areia que escapa entre meus dedos perturba-me cada vez mais.
Do lado de cá, eu espero que o amor te visite novamente e faça questão de avisar que amar é viver o agora, é se atirar do precipício e sentir toda a adrenalina que precede o impacto com o solo, mas sentindo-se segura, pois lá embaixo haverá alguém que amortecerá a sua queda e te poupará de todos os danos.
Tento combinar com o destino o nosso reencontro, mas ele, teimoso, insiste em dizer que o teu lugar em minha vida ficará restrito às conversas antigas e a um sem-número de cenários imaginários criados pela minha esperança infinita de encontrar o amor.
Desta vez, acho que cederei à teimosia do destino.
Eu fiz
Eu coloquei meu sangue em um pedaço de papel, escrevi cartas e palavras de amor para você
Eu implorei, eu rezei, eu fiz coisas loucas por um pouquinho do seu amor
Eu diria que eu era mais louca do que qualquer um seria por você
Eu pensei que você me acumulasse assim
mas eu vi e percebi que eu não me amo o suficiente
e eu vi que ninguém me ama assim também
o amor não é implorado, não é rezado e não é amarrado
CASTELO DE CARTAS
Passei boa parte da vida tentando montar uma estrutura que funcionasse. Algo que fosse estável, coerente, socialmente aceitável. Fiz o que se espera. Escolhi com base em lógica, planejamento, segurança. Fui eficiente. Fui funcional. E, claro, fui elogiado por isso.
Por muito tempo, achei que isso bastava. Cumprir papéis. Evitar riscos. Fazer o certo. Como se viver fosse um conjunto de fórmulas a seguir. Como se o controle total fosse sinônimo de paz.
Só que o que funciona no papel nem sempre sustenta o peso da realidade. Eu seguia um roteiro invisível: manter o tom, dizer o que esperam, esconder o que pesa, apagar o que incomoda. Quando algo ameaçava essa ordem, minha reação era aumentar o controle. Mais rigidez. Mais contenção.
Mas chegou uma hora em que isso parou de fazer sentido. Eu acordava com a sensação de estar no lugar certo, mas sendo a pessoa errada. Era como viver minha própria vida com distanciamento. Eu estava ali, mas desconectado de mim.
E aí tudo começou a ceder. Não foi um desastre repentino. Foi um desgaste lento, uma sequência de pequenas rachaduras que revelaram o que eu fingia não ver: aquela vida não era minha. Era um personagem que eu sustentava com disciplina. E medo.
Medo de falhar, de ser visto demais, de não saber lidar com o que viria depois. Eu me escondia atrás de bons argumentos e decisões corretas. Me protegia até daquilo que poderia me fazer bem, porque me fazer bem também significava perder o controle.
Até que começou a quebrar.
Foram experiências simples, uma conversa honesta, um gesto sincero, um olhar que atravessa. Coisas pequenas que, por algum motivo, me desarmaram. E pela primeira vez em muito tempo, eu me senti visto. Não pelo que eu mostrava, mas pelo que eu escondia.
Foi aí que percebi: eu não era estável, era contido. Não era equilibrado, era reprimido. Eu não era forte, só estava o tempo todo fingindo que não sentia.
Isso não é força. Isso adoece.
Então comecei a fazer diferente. Dizer o que penso. Sentir sem censura. Parar de justificar tanto. Me permitir errar. Me permitir ser afetado. Aceitar o incômodo como parte do processo.
Não foi bonito. Nem heroico. Foi dolorido, confuso, por vezes vergonhoso. Mas real. E isso, por si só, já foi libertador.
Hoje, olho pra tudo que eu montei antes e vejo a fragilidade por trás da aparência de solidez. Tudo aquilo que eu chamava de estrutura era medo bem empilhado. Um castelo de cartas, meticulosamente erguido, que cai com um simples sopro de verdade.
E agora que desmoronou, não quero reconstruir nos mesmos moldes. Não quero de volta aquele velho conforto que anestesia. Não quero mais me encaixar em lugares apertados só pra parecer certo.
Quero espaço. Quero sinceridade. Quero o direito de não estar bem. De não saber. De mudar de ideia. De ser inteiro, mesmo sem controle algum.
E se esse caminho me afastar de onde estive antes, tudo bem. Talvez seja mesmo hora de ir. De deixar pra trás o que não sustenta mais quem eu sou agora.
Porque às vezes, crescer é isso: parar de segurar o que já caiu.
E se alguém perguntar quem eu sou depois disso tudo, talvez essa seja a última coisa que eu tenha a dizer:
Eu sou só um homem de medos bobos…
e coragens absurdas.
Transfiguração -
A morte chegou!
Bateu à porta - entrou -,
e como baralho de cartas
a Vida desmoronou ...
E mil vozes aladas
soaram pelos Céus,
ressoaram pela Vida ...
E abismos se alevantaram
ante os olhos meus!
Minh'Alma sofreu,
tão contida, tão contida! ...
Que o silêncio que páira
sobre a cinza da Infância,
intimo, veloz, me castiga,
me castiga!
Feito de ganância, Ele,
transfigura a minha Voz ...
E eu fico, tão só,
tão só ...
Em outra época, eu te escreveria cartas e deixaria bilhetes dentro das suas bolsas te mostrando o quanto eu te amo.
Mas como eu não tenho acesso a essas coisas no momento, tem pedaços de você espalhados em cada poesia que eu escrevo desde que te conheci e eu vivo observando qual a direção do vento pra poder te enviar mil beijinhos ao longo do dia, sem contar nos sonhos acordadas com você de mãos dadas comigo em todo lugar que eu vou. Até no supermercado, quando eu vejo aquela pastilha halls de morango eu penso em ti, e nos teus cachinhos meios que sem definição, nos pores do sol das 17h30 na primavera.
Você já tá tão presente que o seu perfume fica impregnado em mim mesmo quando você não está e que o cheirinho de Bubbaloo na sua boca me deixa completamente entorpecida.
Não sabia de onde você vinha.
Esperava sua chegada.
A cigana viu nas cartas.
Eu senti que você existia.
Mas onde?
Como procurar sem saber o nome?
Nem foto eu tinha para fazer um cartaz e colar nos postes.
Enquanto eu vivia, preparei o jardim.
Quando sua mãe disse: você vai encontrar quem te amará de verdade, ela já sabia que em algum lugar eu estava.
Mesmo sem saber meu nome, sem saber que eu existia, mãe sempre sabe.
Ela sabia que eu ia chegar.
E eu sabia que você viria.
Não sabia de onde e muito menos o dia.
Tinha que ser e o destino se cumpriu.
E meu Santo bateu com o seu e o seu bateu com o meu.
E os astros combinaram nossos signos.
E o frio do inverno pareceu primavera.
E as estradas floridas nos esperaram passar.
A vida sorriu nova.
Você deveria ter me escrito cartas, quando eu ainda estava aqui para lê-las.
Você deveria ter me composto uma música, para eu ouvir enquanto leio meu livro preferido.
Você deveria ter me entregado ursos com seu perfume, para eu dormir abraçado perto do meu coração.
Você deveria ter me mostrado que valia a pena continuar por você, mas principalmente por mim.
Agora que você me procura, já não estou mais aqui.
Caída no chão mais uma vez...
Chorando mais uma vez...
Sagrando mais uma vez...
Orando desesperadamente, mais uma vez...
Mais uma vez...
Mais uma vez...
Mas pela primeira vez, sem batimentos.
Livro: Superlativo
Das cartas que vc nunca vai ler.
6 de janeiro de 2021
o jeito que vc me olha
a maneira que me toca,
que sorri como se o mundo
fosse perfeito enquanto estamos juntos...
a forma que segura o meu braço
com mais força na rua,
só por proteção.
o jeito que me faz sentir livre
e eufórica simplesmente por estar viva,
a forma como vc fala e
ressoa perfeitamente confortável
em meus ouvidos...
tudo isso
eu amo cada detalhe,
cada respiração.
-eu te amo
A definição romântica do amor, está fora de moda.
O homem que traz flores, escreve cartas, fala bonito e faz juras de amor eterno, não basta.
Isso pode até existir também, mas amor nasce das atitudes muito mais reais e palpáveis.Amar é ajudar a lavar louça, ajudar a arrumar a casa, é caminhar à noite de mãos dadas, é dar risada. É ficar ao lado do outro nas situações simples da vida.
Amar é respeitar o espaço do outro, é se respeitar. Éentender que essa história de metade de laranja não existe, graças a Deus!
Sou inteira, e se alguém quiser andar ao lado será bem-vindo, se quiser me cortar, me podar, estará retirando de mim parte de minha essência.
A definição romântica do amor, está fora de moda...
Temos menos cartas de amor
Poucas tardes na Urca e quase nenhum vinho
alguma poesia resta em nossos corpos
mais etilicas e menos coração
mas tenho a lembrança de teu olhar
amoroso e vivo
olhar de tanta devoção que, se lhe visse olhando um homem assim, esse seria mais que Deus...
e como segurava as pequenas mãos dela ...
vocês duas não são do mundo ou do universo
vocês são o universo e muito além
oniricidade do tempo
São o verdadeiro relicário da criação
Ela mais mãe
você mais menina ...
tão menina que sorrir só pelo sorriso
e que sorriso de perfeição
como seria feliz se aquele sorriso fosse para mim ...
mas não o quero ...
não por despeito ou por falta de ganância...
pois eu sou o defeito é a cobiça por inteiro ...
sou o homem inveja e voraz.
mesmo sendo esse desfigurado monstro de pecados capitais na pergunto :
quem pode desejar algo imortal e perfeito para si se só a beleza do instante vale uma vida
quero sim... a memória inteira do momento de vocês duas ...
e a ousadia de desejar que me vejas apenas e, discretamente, por um instante sem nunca tirar o olhar dela
aquela época em que pensamos em escrever cartas à alguém
Já chegastes a ver alguma vez esses pequenos seres brilhosos que fazem do mar um grande céu estrelado?
S- p-i-r-o g-i-r-o
Eu virei o ano mergulhando nua na água cósmica da costa verde
pensava que podia ser a onda do sintético
porque eles colam no corpo da gente e viram parte
é psicodélico
Ver a festa de fora também
sombras que dançam e comemoram que o amanhã vai chegar
e tudo pode mudar mais uma vez
ufa
respiro fundo nessa esperança
Lembranças passam como os spiro giros
Estou muito presente na companhia da Malu
Mas inevitavelmente eu penso
nas ondas que me acertaram
como mergulhei muito fundo
esperei a espuma passar
boiei depois da ressaca
Quantas vezes você morreu esse ano?
Eu parei de acompanhar depois que enterramos nós duas
Peão de rodeio e seu carteado.
Nesse carteado, algumas cartas são especiais,
uso apenas uma, que chamo de mestre.
Com minha chave, rompo os segredos,
e com ela, abro o cadeado travado.
O poeta que rima é endoidecido e varrido,
e não foge do tablado, pássaro doidinho.
Eita peão arrumado, sou rimador furioso,
e verseio no improvisado.
Nós aqui comemos abelha viva,
e o mel uso para fritar marimbondos.
Eu monto cavalo chucro, e no lajeado de pedras,
ele comigo sapateia, sem esporas.
Comigo ele pula e depois ajoelha,
minhas cartas de baralho sopro,
e fixo uma a uma em cada mente.
Sou envaidecido, mas meu jogo eu embaralho bonito.
Não adianta alguém fugir, que nele verei resultado,
se caso duvides de mim, afirmo e não me sinto cansado.
Nesse jogo de cartas, eu sou o coringa que não foge da arena,
e não aceito ser derrotado.
MODELOS DE CARTAS DE AMOR
Marcial Salaverry
Relembrando o "Correio Sentimental" d'antanho, vamos dar uma idéia de epístolas amorosas, do tipo daquelas que "alguem oferece para um alguem especial..." que eram muito usadas em priscas eras, mas que ainda podem surtir efeito, pois ainda existem alguns espíritos romanticos sobrevivendo aos "Tempos Modernos" do smartphone...
E havendo um amor sincero de ambas as partes, os resultados podem ser bem positivos...Garanto...
Ósculos e amplexos,
Marcial
CARTAS DE AMOR - Mod. 1
Marcial Salaverry
O amor começa com o toque de mãos, e atinge os corações, aquecendo os sentidos...
Para dizer "Eu te Amo", é necessário sentir que o amor só é completo, quando pode ser falado com a alma, com o coração, pois, quando o coração comanda, chega-se à plenitude do amor...
Acima do enevoado das nuvens carregadas, está a luz que nos ilumina a alma, e minh'alma está te falando que te quer e deseja com total intensidade.
Um lindo dia minha querida, com muito amor. Escute o que meu coração cheio de amor te diz, e diga se ainda me queres...
****************
CARTAS DE AMOR - Mod. 2
Marcial Salaverry
Ao começar o romance, fica sempre a dúvida, "Será que vamos nos entender?"
Essa a eterna dúvida neste início de relacionamento, e precisamos entender que, para que ele sobreviva, e seja duradouro, é importante que a amizade esteja sempre viva, pois a vida do relacionamento sempre se baseia em respeito, amizade e carinho.
Assim sendo, havendo diálogo franco e aberto, e com um carinho sincero, o amor poderá ser perfeito e duradouro...
Se seremos ou não felizes, não será exatamente o problema, que na verdade, é se saberemos nos sentir felizes, e para que esse ponto seja alcançado, é preciso que sejamos sinceros um com o outro, para que possamos nos conhecer bem.
Na verdade, quando se ama de verdade, quando o amor é sincero e reciproco, tudo é possível, todo o entendimento será facilitado.
Seja acabar com o silêncio, seja liberar os desejos, seja entregar-se ao carinho...
Assim deveremos saber nos amar, se quisermos ser felizes e se realmente quisermos que nosso amor seja terno e eterno...
Com um beijo, espero a sua resposta,
*****************
CARTA DE AMOR - Mod. 3
Marcial Salaverry
Por não estar sabendo entender o que se passa em seu coração, voce me pede para explicar o que é amor, para encontrar explicação para o turbilhão em que sua alma se encontra. Tarefa nada fácil, pois como explicar um sentimento, que na verdade é algo que chega a ser quase um lamento da alma, que se sente tocada por emoções incompreensiveis... Na verdade, é um sentimento apenas entendido por um coração sensível, que saiba senti-lo em sua essencia... É complicado tentar explicar sua existência, uma vez que o amor não tem aparência, não se parece com nada que se possa descrever, para que se possa citar um exemplo, alguma referencia... O certo é ele nasce no mais fundo interior de nossa alma, e que quando estamos amando, sentimos as mais estranhas emoções, e se é assim que nos sentimos, é porque estamos amando...
Com o amor, sente-se a presença de quem está ausente... Sente-se a chegada, sente-se o cheiro da pessoa amada, antes que sua presença seja anunciada... Sente-se o carinho que desejamos receber, mesmo quando estamos sozinhos... Sente-se a emoção vindo devagarinho, assim como se sente o bater do coração...
Amando, somos capazes de voar com nossa imaginação, usando para voar, as asas de nossa emoção... Assim podemos tentar explicar o inexplicável sentir do amor...
Se o que voce sente, é o mesmo que sinto, quer dizer que poderemos nos amar e sermos felizes...
Havendo comunicação entre quem escreve e quem recebe uma carta romantica, certamente o amor será bem vivido, podendo mesmo durar por 60 e mais anos de união, fazendo de cada dia, sempre UM LINDO DIA...
Pardal
Enxergo a tudo, menos a mim
Faço cartas perdidas ao retalho
Amasso, rasuro, agoniando aqui
Jurando parar — sou delas tão fácil
Rasguei minhas palavras ridículas
Em pedaços caros de cetim e cedro
Valha, meu Deus, como viver assim?
Qual o sentido da vida estando cego?
Foi apenas o que me resta partir
— restando ver a quem prometeu
E jurou viver por mim, se esvaindo
Em meus palcos, lamento abraços
Chorei tempestuoso a foto
Não sou pobre, ao engano, agia
De olhar os olhos seus, poéticos
Mudam a história de minha vida
A vida é como um jogo
Não permita que o medo te impeça de jogar. Escolha suas cartas e dedique-se aos estudos para que, além de aprender, você também se divirta.
Existe uma carta coringa chamada INTEGRIDADE que facilita a lição. Ela remove a maldade presente em nosso ser ainda primitivo. Esse é o OBJETIVO.
Uma dica: tome a iniciativa de começar o jogo, caso contrário, a vida fará a escolha por você!
A direção é mais importante que a velocidade. Não há necessidade de apressar-se, pois para a luz, não existe pressa.
Não estamos aqui para competir, mas sim para evoluir... Já estive onde você está, e ainda há muitos à minha frente que desejam prosseguir...
A lei da vida é clara: eu ajudo você nos caminhos que já trilhei, e quem está à frente desimpede a passagem para o meu avançar.
Com compreensão e delicadeza, a espiritualidade nos conduzirá ao lugar onde precisamos e merecemos estar.
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