Carta de São Paulo a Coríntios

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⁠Belezas de São Paulo

São Paulo vibra em seu ritmo voraz,
A Paulista pulsa, um coração de neon,
Onde o concreto se ergue, mas jamais
Apaga o calor do humano som.

Nos parques, o verde rompe o cinza urbano,
Ibirapuera, um oásis em meio à pressa,
Um refúgio onde o tempo é soberano,
E a alma, em paz, encontra sua promessa.

Nos museus, histórias em quadros e gestos,
Do MASP ao MAM, um mundo a explorar,
Cores, culturas, em infinitos contextos,
Um convite ao olhar que quer se encantar.

Diversidade, tua marca, teu lema,
São Paulo é amor, em cada poema.

SimoneCruvinel

Inserida por simone_cruvinel

⁠São Paulo | A capital que nunca dorme.

Terra de arranha-céus, a selva de concreto,
Terra de belos parques, gigantes a céu aberto.
De cultura gratuita e seus tesouros secretos,
Do conhecimento ao seu alcance, sempre tão perto.

Terra da chuvinha, a famosa garoa,
Terro do frio aquecido por tanta gente boa.
Da Liberdade, seja o bairro ou para o povo,
Da diversidade, do sushi ao cuscuz com ovo.

Terra da correria, nunca para, não descansa,
Do trampo, do corre, de muita força e esperança.
Terra que acorda o sol com pingado na padoca,
Dos vendedores de sonhos, do iPhone à paçoca.

Do sanduíche de mortadela,
Das cores vivas do Mercadão,
Dos rolês que incluem a todos,
Da Paulista ao Minhocão.
Do doce sabor da gastronomia,
Da Trufa, brownie, brigadeiro,
Das milhões de pizzas na Mooca,
Do pastel de feira o dia inteiro,
Do brigadeiro Luís, que vai do Ibirapuera até a Sé
Do pai de família que vai trabalhar a pé
Da coletividade que fortalece na luta,
União dos manos, “tamojunto’, é 'nóis', meu truta!

Leste, Oeste, Sul ou Norte,
Mistura de sotaques, é nosso ponto forte
Grafitti nos muros, jazz na calçada,
São Paulo é arte bem compartilhada,

Aqui em SP até os heróis vêm passear,
No Beco do Batman, vão pra relaxar.
Coração do Brasil, do caos e da paz,
Quem pisa aqui não quer ir embora jamais!

Inserida por LeonardoBrelaz

⁠Quando Dialoguei Com José Saramago

Quando dialoguei com José Saramago, em São Paulo, numa de suas últimas visitas, encontrei não apenas um escritor, mas um mestre do sentimento, alguém que transformava palavras em pontes para o infinito. Tive a ousadia de perguntar-lhe como escrever algo que tocasse a alma do leitor, que fosse autêntico e não corrompido pela visão mercadológica do capitalismo.

Ele me olhou com aquele olhar sábio, profundo e sereno, e disse:
“Escrevo, Sr. Joemar Rios, porque amo, goste quem quiser.”

Aquelas palavras foram como uma chave que abriu as portas do meu coração. Desde aquele dia, libertei-me das amarras do formalismo, das grades invisíveis da estética imposta. Passei a escrever com a essência pulsante da minha alma, deixando cada frase carregar uma verdade íntima e, às vezes, rebelde.

Escrevo como quem respira. Escrevo para sentir. Escrevo para viver.

E mesmo que minhas palavras não agradem a todos, elas permanecerão sinceras e autênticas, assim como os conselhos de Saramago que ecoam em mim até hoje.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠São Paulo, cidade que nunca dorme

Aqui tudo acontece num piscar de olho,
O tempo corre, a pressa é lei,
No metrô lotado, no farol fechado,
Cada passo é um “não posso, mas vou”.

O trânsito trava, a cidade pulsa,
Gente apressada, café na mão,
Um sonho dobrando a esquina cinza,
Em meio ao caos, nasce a visão.

É selva de pedra, mas cheia de vida,
Oportunidade em cada olhar,
Na pressa, no fôlego, na correria,
Aqui, quem insiste aprende a voar.

E quando a noite acende as luzes,
O skyline brilha como um farol,
São Paulo, imensa, intensa, infinita,
Meu lar, meu caos, meu sol.

Inserida por corretoramanu

⁠O Encanto de São Paulo

Oh, majestosa urbe de pedra e de sonho,
Que em teus braços de asfalto e luz me acolhes!
Hoje, ao despontar do astro-rei risonho,
Caminhei entre cores, amores e escolhos.

Na Avenida Paulista, pulsante e viva,
Onde o tempo dança em brisa e fulgor,
Ecoam os passos em rima altiva,
Num épico hino de fé e vigor.

Oh, Parque Ibirapuera, santuário florido,
Onde a natureza se veste em poesia!
Sob tua sombra, sou pássaro ungido,
Bebendo o néctar da paz e alegria.

História e arte em lajedo e mural,
No aço dos prédios, nos versos ao vento,
Diversa, ardente, São Paulo imortal,
Coração que pulsa em cada momento!

Aqui, a opressão se faz esquecida,
A melodia embala os passos do andarilho.
Há no humano um sopro de vida,
Um sonho que brilha além do exílio.

E em dezembro, na senda altaneira,
Hei de correr como brisa ligeira!
São Silvestre me aguarda, vibrante,
Na estrada infinita, no fogo radiante!

Ó São Paulo, cidade querida,
Que a paz floresça em teu peito febril!
Que o amor prospere, que vença a vida,
E que o mundo celebre o teu perfil!

Inserida por JBP2023

⁠Cidade de São Paulo
Do Pátio do Colégio para a Lapa
Do Trem das Onze para a Luz
Adoniran passeia pelo Centro
Sinto o calor do povo acolhedor
Passando pelo Teatro Municipal até o Anhangabaú
No Mercadão, a tradicional Mortadela que eu levo na mochila.
Na Avenida Paulista, aprecio as obras do MASP
Do outro lado da pista, vejo o parque Trianon
Paulistanos correndo e passeando na natureza escondida dos prédios
SP é da Consolação ao Paraíso
Peguei um táxi com meus amigos
Da Ponte Octavio Frias até o Minhocão
Carros, motos e ônibus estão numa boa
A noite, muito happy hour, shows, cinemas e lazer
Não posso me descontrolar mas
Simplesmente me perdi na noite paulistana
São Paulo de todos nós
Cidade cheia de histórias
Que inspirarão você.
São Paulo de todos nós
Que encantará seus sentidos
Bem vindo a São Paulo
Na bola, somos grandes,
Rio de Janeiro tem o Maracanã, mas São Paulo tem o trio de ferro,
F1 de Ayrton Senna, São Silvestre de Marílson Gomes
Depois do jogo, um bauru no Ponto Chic ou uma lasanha no Bixiga
No dia seguinte, uma missa na Catedral da Sé ou um culto no Templo
de Salomão. Meu amigo vai na mesquita do Brás e minha irmã vai
meditar com a Monja Coen. A Torá passeia por Higienópolis e o
velhinho abençoa seu orixá.
Muito trabalho dos prédios da Berrini e Faria Lima ao comércio do
Brás.
Sampa nunca descansará,
Da galeria do rock ao sertanejo da Água Branca, do samba do Anhembi
à Beethoven na Sala São Paulo.
Se você vai no Shopping West Plaza, eu vou no Shopping Morumbi.
Desfile na SP Fashion Week, Desfile na Parada LGBT+
Eu sou um paulistano feliz.
São Paulo de todos nós
Cidade cheia de histórias
Que inspirarão você.
São Paulo de todos nós
Que encantará seus sentidos
Bem vindo a São Paulo.
O planeta Terra dentro de Sampa
Kpop no Bom Retiro, animes na Liberdade, São Vito no Brás, chopp
alemão em Santo Amaro, esfiha na 25 de Março.
Os turistas se sentem em casa, curtindo a vida adoidado.
Calma prefeito, se divirta no coração financeiro do Brasil,
No verão, no inverno, tem estilo para todos.
O mundo vem apreciar o melhor de Sampa
Italianos, libaneses e japoneses se encontram aqui
Todos os demais, vem pra Capital fazer sua história
Paulo de Tarso, proteja esta cidade que honra o 13º apóstolo do
mestre Jesus, com a sua espada.
São Paulo de todos nós
Cidade cheia de histórias
Que inspirarão você.
São Paulo de todos nós
Que encantará seus sentidos
Bem vindo a São Paulo

Inserida por gubarabba

⁠(Intro – falado)
Com JayPee
São Paulo, fundada em mil quinhentos e cinquenta e quatro...

Style: Old School 90s Hip Hop

[Intro – falado]
Yeah...
JayPe na city...
Sampa...

[Verso 1]
Cidade gigante, pulsa sem parar
Corre na brisa, te cobra sem frear
Passo apressado, e o trato é ingrato
No cinza do caos, cê aprende no ato

Não pede licença, já chega no grito
Silêncio é luxo — ou puro desaviso
Crua, direta, sem massagem
Os mano pa, e as mina pow

[Verso 2]
A rua me ensinou, mas também o professor
Com amor duro e sem pudor
Ensinando até malfeitor
Sorte a minha que o professor acreditou
Que até eu poderia virar...
Doutor

[Pré-Refrão]
Fiz amigo, fiz inimigo (yeah)
Mas a arte sempre foi abrigo (sempre)
Concreto virou natureza (virou)
Dúvida virou minha mesa

Fiz amigo, fiz inimigo (huh)
São Paulo é meu livro vivo
Mas se tem algo que eu fiz de verdade...
Cê sabe, mano — fiz arte

[Refrão]
A vida é dura, mano, eu sei
Mas eu escolhi seguir e acreditei
Que até EU poderia virar...
Doutor

[Verso 3]
No busão lotado ou no trem
Rotina de um monte de Zé
Querendo ser alguém

Agradeço a São Paulo,
Terra da garoa...
Mas como dizia minha coroa —

Certo poeta trouxe à tona:
"São Paulo: quando eu morrer, quero ficar,
Não contem aos meus inimigos."

Inserida por jot4pe

SÃO PAULO 27 GRAUS

CBN informa: hoje é dia 04 de agosto, uma quarta feira, são 16:00 horas e faz 27 graus;

essa onda de calor deve perdurar até sexta-feira.

Aqui quem vos fala é o comandante do voo 8432, Geraldo Azevedo:

mais uns dez minutos e estaremos chegando a Teresina, são 23:10, o tempo é bom,

noite amena de 27 graus.

Sensações, hábitos e costumes formam referências capazes de modificar comportamentos e a

capacidade de assimilar essas diferenças é que nos faz pessoas melhores e tolerantes.

Inserida por fabio_nery

Carlos Donizeti de Oliveira nascido Tanabi, São Paulo 16/12/1957 realizo vários trabalhos de reportagens publicou seus textos literários em revistas, blogs e sites.
Formou-se em Bacharel em Sistemas de Informação (Faculdade de Hortolândia, SP) e estudante de Pós- Graduando na Faculdade FACINTER - Faculdade Internacional de Curitiba Brasil.
Sou brasileiro apaixonado pela literatura, artes e música.
Tenho algumas atividade literária com contos, poesias e poemas na internet (http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=4303 ).
Filho de José machado de Oliveira e Maria de Lourdes de Oliveira natural de Tanabi, SP, casado com Malvina Soares de Oliveira natural Bahia.
Sou filho de lavrador, José Machado de Oliveira in memória e do lar Maria de Lourdes de Oliveira todos do interior de SP.
Quando criança meu pai ao arar a terra usando um animal, algumas vezes eu ia montado no animal, na minha casa feita de sapé o adoçante (açúcar) era feito em casa também sabão, só comprávamos o sal. Eu extensão de meu pai o contador de historias por isso escrevo e faço isso porque gosto de ler e escrever, mas sinto que preciso aprender muito, pois a cada dia descubro coisas novas sobre como escrever bem. Sinto dificuldade para escrever quando não tenho pleno conhecimento do assunto, ou quando acho que o leitor não se beneficiara da leitura. O meu maior sonho era fazer um curso de nível superior, consegui, graças a Deus, Sistemas de informática na Faculdade de Hortolândia. Não faz muito tempo que escrevo poesias aproximadamente uns oito anos.
Acredito que tudo que se passou com os grandes Poetas e Escritores também se passa comigo.
Quando minha alma desabafa as palavras vão surgindo de repente.
Não tenho gosto musical, pois gosto de tudo que não ofende as pessoas.
Gosto de passear em lugares turísticos e se comunicar sobre artes literárias.
Gosto de comentar sobre vários assuntos, mas reservo sempre uma ideia atualizada.
Para mim é motivo de satisfação quando posto um trabalho em um fórum.
Tenho também vários fóruns na Web, com vários poetas postando seus trabalhos.







Nome: Carlos Donizeti de Oliveira
Sou funcionário publico concursado na função de eletricista na Prefeitura municipal de Hortolândia SP
Formação acadêmica: Sou formado em bacharel em Sistemas de Informação com ênfase em redes de computadores.
Formação em Finanças Pessoais, Como Investir em Ações pela BM&ovespa.
Pós graduando em MBA Administração e Finanças pela Facinter.
Estudante de Gestão Administrativa.
Administro a página https://www.facebook.com/pages/Bons-meios-de-ganhar-dinheiro-/141935525995578?sk=page_insights_talking.
Site que participo e escrevo: http://www.paralerepensar.com.br/carlosdonizeti.htm
http://www.poetasdelmundo.com/detalle-poetas.php?id=1900
http://sitedepoesias.com/poetas/CarlosDonizeti
http://carlodonizeti.blogs.sapo.pt/261.html

Inserida por CarlosDonizeti

Carnaval.

Não lembro, a não ser pelas fotos, como foram meus carnavais na infância em São Paulo na Rua Pamplona, nem no Clube Palmeiras onde me levaram e tinha também o corso pela Avenida Atlântica em Santos onde meu pai tirava as portas traseiras do Chevrolet 1.956 para que pudéssemos entrar e sair rapidamente quando o cordão andava.
Lembro pelas fotos, mas vejo que não adiantou ter sido fantasiado de Zorro, Arlequim ou de Superman porque meus heróis sempre foram e são mais reais, mais pé no chão, mais gente de verdade.
Na juventude, época dos dezoito aos vinte e poucos anos, ensaiei tímidos passos carnavalescos nos salões, do Tênis Clube de Vera Cruz e mais tarde no de Marília, Sempre empurrado pela molecada para ficar o mais perto possível das garotas de shorts e bustiê, pegar na mão de alguma ou colocar o braço nos seus ombros. Isso era o máximo da ousadia.
Tudo isso era feito meio entorpecido pelo rum com Coca-Cola ou pelo wisky Old Eight que o barman despejava sobre pedras de gelo sujas, arrancadas de barras depositadas no chão de qualquer maneira, como era usual na época. Não raro havia séria revolta estomacal na molecada, até mais de uma vez por noite.
Quando eu tinha meus trinta anos meu espírito carnavalesco esteve ainda mais recolhido na época da festa do povo e houve um tempo que eu justificava dizendo que a minha vida era um verdadeiro Carnaval o ano inteiro.
Nesses dias de Carnaval eu montava na minha Honda Setegalo e depois na Honda Gold Wing 1.000cc e fosse no Itararé em São Vicente ou no Castelinho em Ipanema, meu Carnaval e de muitos motoqueiros era paquerar, colocar uma garota na garupa da moto e “arrastar” para o apê...
Não me lembro de ter ido uma única noite num salão mas há uma lembrança generalizada de grandes noitadas.
Em toda e qualquer época para mim os desfiles das escolas de samba poderiam ser mudos e eu surdo, porque a maioria das letras não passam de um amontoado de palavras que algum inculto recolhe nuns livros e tentam, num arremedo nem sempre harmonioso, contar com suor e purpurina a história feita de com sangue, suor e lágrimas.
Mais ainda, no Carnaval pobres de todo o gênero, gastam boa parte do orçamento numa fantasia tosca, para viver numas poucas horas de euforia e um ano inteiro, como diz a letra do Chico, desengano...

Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta-feira sempre desce o pano
Carnaval, desengano
Essa morena me deixou sonhando
Mão na mão, pé no chão
E hoje nem lembra não
Quarta-feira sempre desce o pano

Esse ano meu Carnaval não vai ser muito diferente dos últimos. Ler um pouco, escrever um pouco e refletir muito porque logo chegará a quarta-feira... e qualquer hora, desce o pano!

Inserida por marinhoguzman

A bola

Eu sou Márcio Filho
Prazer em conhece-lo
Eu vim de São Paulo
Sou um segundo Ronaldo

Que bate com categoria
Para a nossa alegria
Infelizmente empatamos com o oponente
Mas agora vou fazer um gol nesta hora

Agora eu digo:
Felizmente estamos ganhando do oponente
O oponente não é pário para agente
Mereço um presente

Vou ficar contente.

(Márcio Filho)

Inserida por marcio1000

Mãe
É o terceiro dia em São Paulo
Gente bonita e feia pra todo lado
Gente seria, gente sorrindo
Tem um mendigo na calçada
Sujo, fedido e chorando
Ontem tinha um cara na balada
Lindo e rico cheirando
É diferente do jeito que eu pensava
Achava que isso era coisa de gente desocupada
Isso é coisa de gente não importa o degrau da escada
Mudando de assunto, ontem fui na faculdade
Um lugar gigante parecia uma cidade
Tinha até o famoso starbucks
Falando em starbucks
Outro dia comi um lanche de carne integral
Horrível, parecia carne estragada
Prefiro seu arroz e feijão, isso sim me da emoção
Meu celular está tocando
Calma mãe eu não posso atender
Vai que alguém leva
E como eu aviso você?
Coloquei o dinheiro na bota
Mas separei o dinheiro do ladrão
Logo volto pra casa
Quero de volta o meu chão

Inserida por JessicaNataly

⁠mais dois amigos para a arquibancada

madrugada serena e escura na cidade de São Paulo, onde o silêncio normalmente reinava, dois amigos irromperam a quietude das ruas. são 05h45, quase manhã de quinta-feira, seus passos ressoam na calçada oposta, onde um segue do lado par e o outro do lado ímpar da rua larga, talvez uns 9mts de distância um do outro. seguiam na mesma direção, enquanto discutiam acaloradamente sobre o futebol do dia anterior.

do lado par da rua, Vinícius, um fervoroso torcedor do " Atlético Mineiro", exultava com a vitória esmagadora de seu time. do outro lado, João, apaixonado pelo "Flamengo", lamentava a derrota sofrida por sua equipe. seus argumentos ecoavam no vazio noturno, misturando-se ao ruído da cidade ainda adormecida.

Vinícius, trajando a camisa preta e branca do ‘Galo’, exultava com a vitória retumbante de seu time. João, ao contrário, com o manto rubro-negro o ‘Mengão’, lamentava a derrota sofrida pela sua equipe. seus argumentos fervorosos ecoavam na rua deserta, como se as palavras carregassem consigo a energia do jogo.

decidi aproximar-me ~curioso que sou~, para entender a profundidade da paixão que permeava aquela discussão. apertei o passo, ficando no meio fio da rua, me aproximei, pude perceber a intensidade nos olhares dos amigos, suas expressões carregadas de emoção, enquanto debatiam cada lance do jogo como se estivessem revivendo-o ali naquela madrugada.

os argumentos se intensificavam, e eu me perguntava se aquele confronto verbal terminaria ali mesmo na próxima esquina, ou se se estenderia até o amanhecer.

caminhando, agora, ao lado deles, testemunhei a troca de argumentos, a defesa apaixonada de cada lance controverso e a exaltação diante dos gols marcados. suas vozes vibrantes e exaltadas, ocasionalmente, despertavam a curiosidade de alguns moradores, que abriam as janelas para ver a fonte daquele alvoroço noturno.

aquela discussão fervorosa não se limitava apenas ao futebol; era um reflexo das amizades construídas em torno do esporte, da rivalidade saudável que unia e, ao mesmo tempo, separava os torcedores. enquanto caminhávamos, o ruído das vozes continuava a perturbar a serenidade da noite, como se o jogo ainda estivesse acontecendo ali, entre os três.

com o passar do tempo, a discussão diminuiu gradativamente, e as vozes dos amigos se tornaram sussurros. o entusiasmo inicial foi substituído por um silêncio confortável, e a energia que os impulsionava foi se dissipando na brisa ainda noturna.

continuei minha caminhada ao lado deles por mais um tempo, observando a amizade prevalecer sobre a rivalidade do futebol. mesmo discordando fervorosamente sobre o resultado da partida, o respeito e a cumplicidade entre Vinícius e João eram evidentes.

por fim, cada um seguiu seu caminho. atravessaram a rua, encontrando-se no meio-fio, e nos despedimos com um aperto de mãos e um sorriso. enquanto eu retomava, com um peso no coração pela derrota do meu amado Peixe, à minha jornada solitária pelas ruas desertas, não pude deixar de refletir sobre como o futebol, para além de ser um esporte, é capaz de unir e dividir sentimentos. mais do que tudo, mantém a chama da amizade acesa, e minha esperança fervente era de que o meu Santos não venha a cair este ano para a segunda divisão.

Inserida por LuzeAzevedo

⁠Rodeio em Dia de São Pedro e São Paulo

Rodeio em Dia de São Pedro
e São Paulo aproveito
para rezar, agradecer e pedir
proteção em tudo o quê eu fizer.

Cai a garoa poética e mansa
sobre o Médio Vale do Itajaí,
e penso em nós o tempo
inteiro e o porquê de você
ainda não estar por aqui.

Rodeio em Dia de São Pedro
e São Paulo não me esqueço
que esta data santa também
faz parte da cultura nacional.

A minha cidade de Rodeio
se encontra em silêncio,
o meu coração poético
escuta as músicas juninas
deste nosso Brasil imenso.

Rodeio em Dia de São Pedro
e São Paulo eu agradeço
pela paz e pelo sossego
que para muitos é raridade:
eis o privilégio desta cidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Samba / Canção

São Paulo

Como te amo São Paulo
Em teus braços fraquejei
Entre seus prédios e asfalto, sozinho chorei
Nenhum rosto conhecido
Ninguém fingindo se interessar, ainda bem.

Pelo seu centro antigo, caminhando sonhei
Com um futuro bonito para mim e pra você
Vi seu povo sorrindo,
Mesmo sofrido, trabalhando e estudando: ainda bem!

Como te amo São Paulo!
Seus sonhos, sua pressa
Pouca força pra mole conversa
Sua loucura!

És dos lugares o meu favorito
Desconfortável, mas acho bonito
Como em você a vida pulsa!

És dos lugares o meu predileto
Grandioso e modesto
Ser só mais um em você me cura...

Inserida por nanavedo

⁠São Paulo, cidade da paixão
É onde vive uma gostosa, a tentação
Seus olhos são negros como a noite
E seu sorriso é tão brilhante
Ela caminha pelas ruas com graça
E todos os homens a olham com a cara
Ela é linda e sensual, um sonho
E todos querem fazer dela o seu bem
Ela é divertida, mas também é inteligente
E seu jeito de ser é tão cativante
Ela é uma mulher forte e independente
E nunca deixa ninguém a desrespeitar
São Paulo é uma cidade grande e agitada
Mas ela é a estrela mais brilhante
E todos que a conhecem são abençoados
Por ter essa gostosa como amante

Inserida por zaluski

Quero conehcer o restante.. daqui de São paulo, quero andar entre os pontos que as pessoas colhem ouro, quero andar na terra seca do nordeste... caminhar com as gurias do sul...rs Ir num baile do Rio de Janeiro, ouvir eletronica em Minas Gerais... cantar musicas caipiras com os interioranos.Quero correr pelas dunas do Ceara,
Passear por Aparecida do Norte e ver nossa Santa Padroeira. Brincar com as pobres crianças do Espirito Santo. Pular nas chachoeiras de Foz do Iguaçu e sentir o gelado das aguas tomando meu corpo.
Chorar, olhando a Lua do na madrugada de PIAUI, e sorrir olhando o sol das praias litoranes do meu maior amor. São Paulo.

Inserida por Brunoh

Escritor de Itararé Lança Livro em São Paulo



Silas Corrêa Leite, Poeta e Ficcionista premiado, nosso conterrâneo e colaborador mais antigo do jornal, lança nesse sábado, 6 de Outubro, às 18 horas da tarde, na Biblioteca Viriato Corrêa, Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana, São Paulo, Capital, o seu novo livro CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos, 144 Páginas, Editora-Design-SC. O livro de contos na maioria premiados (todos falando de pessoas, causos, expressões, ambientes folclóricos e boêmios de Itararé) já foi lançado em nossa cidade no inicio de agosto em bela noite de autógrafos, e agora está sendo lançado na capital paulista. O nosso premiado Coral Santo Antonio, do brilhante Regente Elcir Mello, estará presente representando Itararé artisticamente no importante evento lítero-cultural, juntando em Sampa conterrâneos que lá trabalham e estudam, entre amigos do Poetinha Silas, mais jornalistas, educadores, advogados, escritores, alunos e mesmo seu público fiel de leitores denominado “Grupo Leia Silas”. A Jovem Pan, por intermédio do Jornalista e Crítico Literário Álvaro Alves de Faria agendou entrevista com o nosso escritor, que longe de casa, depois de ser um vencedor em tudo o que faz, promove Itararé na arte literário seu maior dom, cantando nossa terra em versos, prosas, causos e acontecências, motivo de orgulho para a imprensa local, e, claro, ainda para o maior jornal da Região, “O Guarani”, onde tudo começou, tendo o nosso semanário a partir de 1968 servido de palco para as precoces e diferenciadas criações do Silas, de sua sensibilidade, de sua visão, de seus amplos aprendizados e mesmo o seu grande amor por Itararé, porque ele cada vez mais leva o nome de Itararé por onde faz palestras, ganha prêmios, e ainda mostra suas invencionices em publicações em mais de 300 sites do mundo da web. Site do Silas: www.itarare.com.br/silas.htm - E-mail: poesilas@terra.com.br (Jornal O Guarani)

Inserida por poesilas

Um Sequestro em São Paulo

No ano passado um grande fato se ocorreu
Alguem sequestrado... oh meu Deus
O povo todo frustado
Pensando no que aconteceu

Quem sera pensavamos todos...
Sera alguem conhecido?!?
Parente ou amigo?!?!
E para nossa infelicidade foi Maria Aparecida
Quanta crueldade
Dela nao tiveram piedade

E nesse alvoroço todo muitas pessoas sofreram
Fora a familia e amigos
Foram seus dois filhos queridos
Ana Paula e Rodrigo que nao se esqueceram

Maria Aparecida confinada 45 dias
Sob a mao de muitas pessoas desconhecidas
Onde sua morte era temida
Durante todo o tempo vigiada
E para tudo o que queria fazer era controlada

De maos e pes atados
Sua boca tapada
Seus olhos vendados
E seu corpo preso ao chao
A judiavam sem perdao
E só de 8 em 8 dias seu banho era tomado
De 2 minutos na agua fria nao se passavam
Ela nao mais sorria

E em todos esses dias nos aqui fora sofrendo
Sem ter noticias..
E com um futuro proximo a vir
Todos o temendo

Sem saber como estava
Sem saber o que estava acontecendo
Sem saber como era tratada
Sera que estava sofrendo???
Mas é claro que estava...

Tudo era uma conjectura
De nada sabiamos
De tudo e todos temiamos
Oh... oq fariamos se algo de grave acontecesse???

A unica coisa que podiamos fazer era sentar e esperar
E com nossas lagrimas a derramar
E com os olhos inchados
Só podiamos rezar
Ter calma paciencia e esperança
Que um dia tudo se alcança

Choravamos muito sem pudor
Suportando toda a dor
De ter uma tia sequestrada
Sendo judiada
Nesse mundo de horror

E em todos os dias uma reza jamais faltou
Pediamos a Deus todos os dias dizendo:
Maria Aparecida Jesus te cure
Jesus te salve
Jesus te liberte

E voce se curou...
se salvou...
E se libertou...
Desse trauma tao horrivel
Que em sua vida passou

Mas Nao era só isso
Rezavamos tambem
Maria Apareciada se Jesus te Libertar...
tu seras eternamente livre

E faziamos tudo isso com fe e esperança
Tendo a certeza de que Deus é mais forte que tudo e todos
E conosco a sua lembrança

E no dia 31 de dezembro
Faltando 20 minutos para meia noite
Eis que vem a boa noticia
Aparecida sorria
Voce esta livre novamente
Junto a sua familia
De volta a sua vida
Mas nao mais como era antes

Esses dias deixaram muitas marcas
Não só a voce mas a todos tambem
Que sofremos muito com sua ausencia
E garanto que voce tambem

Mas agora vamos recuperar o tempo perdido
Aproveitar o nao vivido
E deixar que o tempo cure as cicatrizes
De horror, agunia e medo ocorrido

Hoje te dou parabens
Por ter sido forte em tudo que passou
Agora esta tudo bem
A sua fe nao fraquejou
Agora gritemos Amem
Voce se salvou

O seu renascimento foi consagrado
Por Jesus aclamado
E a chance de viver novamente
Foi-lhe abençoado...

E hoje agradeço
A todos que por ti rezaram
Toda sua familia e amigos
Que suas rezas jamais faltaram!!!

Inserida por Misslonely

Quem é
Robson Silva Rocha

Nascido em São Paulo, Carapicuiba no dia 12 de maio de 1986, começou a escrever poesia a
partir da adolescência,
Quando comecei a perceber que tinha capacidade de escrever, E decidir a escrever um livro de poesia a partir do dia 17 de novembro de 2006.
Eu estou escrevendo poesia todos os dias.
eu quero publicar o livro em 2007 e 2008 do ano letivo ou
do ano que vem, depois do livro de poesia eu quero publicar outro livro sobre os amigos de Robson,
para ficar de recordação.
O primeiro livro se chama: O perfil do sentimento de Robson.
E o outro livro se chama: Perfil da vida de Robson e seus melhores amigos.

Inserida por hanter

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