Calçada
A lua e as estrelas não me dizem nada
oque me diz, sim, é o pobre na calçada
Só de imaginar, meus olhos se enchem d'gua
de intenso, desejo que em Ti tenham a alma guardada
Escrevendo essas palavras, não me sinto aliviado
mas ao ler com o coração, me vejo consolado
O seu amor é como vulcão que quando é ativado
explode a razão!
Pacifica toda a alma, purifica como a Agua,
ilumina como o sol e como o girassol busca a luz,
Seu Amor me conduz
Queria compartilhar esse pensamento, hoje vir um casal de jovens sentados na calçada e pensei, ela é muito para ele loira cheias de curvas perigosas, cabelos cacheados ele moreno roupas simples magrinho, os dois conversando e tomando sorvetes enfim acabaram ele meio que assustado com as pessoas olhando ela se levantou e pegou na mão dele foram caminhando e sorrindo pra vida, apontando as coisas e fazendo palhaçadas a parte que mais me tocou, foi que ela beijou ele prova que o amor ainda existe,e isso me fez pensar que não é quem você aparenta ser é quem você é o seu valor, é que você se precisa saber, as vezes você pode não agradar o próximo dai chega um alguém e encherga tudo aquilo que ninguém nunca parou para ver e isso me fez pensar as coisas de outra forma.
Seja belo aquilo que for sincero, na calçada da sua casa sento e espero, e remoendo pensamentos eu olho para o horizonte, marcas de momentos marcantes embaça meu olhar, não é difícil de lembrar da pessoa que te deu asas para voar, e vou viver o resto da minha vida com um propósito, fazendo todos os dias superar os limites das escrituras e escritas, para chegar perto possível de descrever como é ter você em minha vida, sinceramente sem palavras para terminar essa declaração posso perde minha razão mais uma coisa sempre vou saber só existe um sentido para minha sobrevivência, que é ver na clareza das minhas ideias que faço e refaço os meus passos para te fazer sorrir, e só assim vou fazer algo parecido que você fez por mim, que foi devolver o meu sorriso e vivendo vivenciando e vivo, o que jamais será comparável, que seus abraços sejam indeterminado e posso falar que é incrível o gosto do sabor do seu sorriso, sua voz baixa no meu ouvido dizendo, " Me seja eternizado aquilo que Deus já havia escrito".
Nenhuma calçada decide algum tipo de fama, fora isso, só guarda histórias fortes de vida passadas por ali.
Parei beirando a calçada
a observar fiquei
ipê rosado
de galhos alados
a mostrar sua beleza
sob um céu anil
e sol primaveril
calor intenso
nada de folhas a bailar
tudo era um convite
a natureza contemplar
lá no alto, bem no alto
Um casal de pássaros
perdidos também
na contemplação
Da natureza maravilhosa
naquele momento
tão silenciosa
Bela e surpreendente .
Não há fala ,
não há palavras
nenhuma voz ,
nenhum canto
sómente dos céus
o testemunho silencioso
a nos dizer
de seu teor poderoso
Momento ímpar
momento único
desde o céu azulado
Plantas sob o brilho do sol
animais terrestres ou marítimos
Todos juntos em uníssono
Cada um a seu modo
dando glórias ao criador
e nós humanos ,
como participamos
com a Natureza
em cantar louvores ao Criador ?
edite lima / Outubro/2019
Estava sentado na beira da calçada, pensando com meus botões: “Qual seria o próximo passo? Se é que existe um próximo passo para ser dado. Será que depois de tantas batalhas e lutas constantes dentro de mim. Depois de ter o coração dilacerado, eu teria chance para ser feliz novamente?”
Me surgem muitos questionamentos durante o dia, tantas perguntas sem respostas, tantas respostas para uma dessas perguntas e por mais que eu tente evitar todas as respostas me levam até você.
A grande questão é que fiquei desolado, sem saber o que fazer, depois que você se foi. Não sei o que aconteceu comigo, mas quando partiu uma parte de mim se foi com você, para nunca mais voltar.
Eu não consigo compreender o porque disso tudo.
“Qual a grande lição que a vida está tentando me dar?”
Isso está acabando comigo de uma maneira inexplicável. Sempre fiz tudo que estava ao meu alcance para você, mas naquele bendito dia, eu não estava presente, não pude lhe salvar. Eu devo ter sido um ser humano horrível, para conseguir perder quem eu mais amava nesse mundo. O que me dói é que você partiu sem ao menos saber dos meus sentimentos por você.
Ás vezes quando eu me distraio, amenizo essa dor por alguns segundos, mas depois ela me vem a tona, surgindo novamente a pergunta sem resposta.
“Qual seria o próximo passo? Se é que existe um próximo passo para ser dado. Será que depois de tantas batalhas e lutas constantes dentro de mim. Depois de ter o coração dilacerado, eu teria chance para ser feliz novamente?”
Um banquinho embaixo da árvore na calçada de casa... amarelinha desenhada na rua com tijolo, jogar vôlei com a turma toda noite, todo final de semana e em todas as férias. Medo da loira do banheiro, banana split na sorveteria e cachorro quente na merenda. Babaloo, Ping Pong e Dipnlik.. Bandeirinhas de festa junina enroscadas no poste, malhar o Judas, cortar a franja do próprio cabelo, brincar de stop com as melhores amigas... carrinho de rolimã e carrinho de boneca, trocar garrafas vazias por pintinhos, passar de bicicleta nas lombadas, usar polaina, ponche e broche do Menudo, andar de Mobilete, perfume Thaty e as gincanas tão esperadas da nossa Jolí...
Quem entendeu alguma coisa disso, também viveu coisas tão simples e tão deliciosas que deixaram muitas histórias, grandes lembranças e eternas saudades!
Havia um cara que não gostava de árvores por causa das folhas que caíam em sua calçada, por isso, cortou todas que viu pela frente de sua casa. E quando precisava de alguma sombra, buscava nas casas dos vizinhos. Até que um dia, veio a falecer e não havia madeira para fazer o seu caixão, tiveram que enterrá-lo enrolado em um lençol. Assim poderá acontecer com nós mesmos se não preservarmos a natureza. Pensemos melhor nisto. Plante uma árvore e prolongue a vida do Planeta!!! Abraços fraternais.
“Não quero me aposentar para acordar cedo e varrer a calçada. Não gosto de acordar cedo, e menos ainda de varrer calçadas.”
Lisboa-me, meu amor. Lisboa-me de Tejo. Lisboa-me de Fado e Mouraria. Lisboa-me na luz e na calçada. Lisboa-me de noite e de dia.
Lisboa-me, amor, Lisboa-me!
Para quer fazer poemas, se você não não vai ler, por que andar no meio da calçada se você não está lá, e por que querer saber se é dia ou noite, para que serve se deitar se deitarei sozinha, por que querer sonhar sabendo que não estará lá quando acordar, Para que comemorar se toda a comemoração acabou e só eu fiquei, por que fazer poesia sem você, se você era o Meu mundo,Meu libido,Minha alma, Minha vontade ele era o Meu mundo, então por que fazer poesia se ele foi embora.
Seguem severas
os escassos verdes da calçada.
Arrancam nos passos
anseios
receios
e fogem de olhares fuzis.
Temem a morte
na rua
temem a sorte
na esquina
à noite
de dia
em casa
na sala
no quarto
no ato.
Hoje, quando ia pro trabalho, achei um celular caído na calçada, um IPhone 5. A tela estava bloqueada com senha. Não dava pra fazer nada. Deixei ligado para ver se alguém ligava, mas o chip estava sem sinal porque a linha já havia sido cancelada. Peguei a chavinha do celular e consegui abrir o chip. Era da Claro. Liguei pra lá e o atendente informou que não tinha como verificar pelo número de série do chip, que isso era coisa de fabricante, apenas colocando o chip em outro aparelho e ligando dele mesmo para o número 1052, do próprio chip. Procurei um iphone de um amigo 4S, coloquei, mas o chip é diferente. Tinha que ser Iphone5. Fui para um barzinho aqui do lado de casa, estava cheio, e dei um berro perguntando quem tinha. Expliquei e alguns disseram: "Deixa comigo que acho o dono rapidinho" e riu. Uma menina se prontificou a ajudar. Mas ela não tinha a chavinha para abrir o aparelho dela. Voltei em casa, peguei a chavinha, e voltei ao bar. Abrimos, colocamos o chip, e ligamos. O recado disse "Este chip está inutilizado para fazer este tipo de chamada". Liguei pra Claro novamente e outra atendente disse que não tinha como, pois o chip estava mesmo cancelado. Desliguei. Olhei para o celular. Ele olhou para mim. Lembrei do meu pai. Liguei mais uma vez para a central. Consegui falar com o coordenador do atendimento, e, para a minha surpresa, ele disse que pelo número de série poderia ver o comprador, mas que não sabia se iria conseguir. Disse depois que conseguiu, mas que a empresa não poderia, por questão de segurança, informar o telefone, que eu deveria entregá-lo a Claro por meio de um protocolo de 30 dias. Resolvi gritar, e disse que não confio que a Claro devolveria com segurança o celular. O cara gritou de volta. Gritei mais alto ainda. Ele me passou o número. Liguei. Escutei uma voz do outro lado da linha dizendo que eu era uma pessoa maravilhosa. Me senti. Me olhei no espelho. Tirei a blusa. Estufei o peito. Dei uma forçada na musculatura do braço. Não deu nenhuma diferença. Fiz então uma cara de super herói. Abri uma cerveja, acendi um cigarro e parei de escrever aqui me sentindo bem.
PLIM ...ERA UMA VEZ A ESTRELA!
Meia-noite, cadê ele?
Nenhum som da calçada.
Estrela perdeu sua memória
Ela está brilhando em sorriso
Mais forte que a luz de um lampião
E o vento começa assobiar
As folhas secas a rolar
Estrela brilha a chamar por ele
Lembrança, brilho forte por ele!
Totalmente sozinha ao céu de tom breu,
A estrela sonha com o antigo luar dele
A vida era linda naquele tempo.
Estrela sabia o que era a felicidade.
Estrela Brilha desesperada
a chamar por ele....
Cada lampião da rua,
não é o lampião dele
Parece palpitar
Um aviso fatalista.
Alguém murmura, será ele?
E o lampião de rua goteja,
E logo será manhã.
Estrela Brilha feito a luz da lua,
a chamar por ele
Luz do dia ...
Estrela lamenta pelo nascer do sol,
A Esperança, é tanta
Estrela se põem a chorar
E seu brilho a irradiar
nem quer ceder.
Ja a pensar sobre uma nova vida
Quando a aurora chegar,
Esta noite será uma lembrança também
E um novo dia começará sem ele chegar
Finais desgastados de dias esfumaçados
O cheiro frio e passado da manhã.
Um lampião da rua se apaga,
Outra noite terminou,
Estrela brilhou e ele não chegou
Mais um dia está amanhecendo...
Toque-me antes que meu Brilho apague...
Totalmente sozinha , não me abandone
Estrela agarrou-se as lembranças
Das noites que seu Brilho atraiu
Um cometa especial
Que penetrava seu brilho para ele
Estrela compreendeu o que é a felicidade.
Tem começo, meio e fim...
Estrela se foi....
Olhe, um novo dia começou!
___________Norma Baker
Mais um corpo de um morto estendido na calçada, atrapalhando a manhã da grande cidade. Quem foi não sabemos enfim, onde foi o começo e este breve fim. Quem sabe sera mais um afortunado de uma vida inteira de enormes buscas e alguns encontrares por diversos lugares, onde foi confundido como filosofo social e permitido ver com profundos olhares e incendiados efusivos sentimentos. Por tudo isto, agora não é mais nada, não tem documento vai como indigente, um corpo perdido que se expõe ao tempo, pelo mau cheiro fétido de carniça que espalha o vento.
Sonhos é meu endereço: onde me encontro, onde me acho.
Moro na rua das ilusões, vivo na calçada da saudade!
Minha vontade é encher a cara, cair na calçada, dar mil gargalhadas sem ao menos saber o porque.
Dançar a noite toda sem reparar quem esta em volta, voltar pra casa encharcada de suor, rir da cara dos caretas, cheiras varias carreiras e ouvir qualquer besteira que me faça sentir bem, me afogar em garrafas de cerveja, deitar na grama e falar sobre a natureza, descançar a alma, bater palmas quando o sol nascer e quebrar as regras do sistema, quero andar distraida sem me preocupar com os olhos alheios, cabelo bagunçado e a alma serena...ahhh quem me dera.