Bahia

Cerca de 420 frases e pensamentos: Bahia

Meu bem,
com você que queria estar,
na Bahia ou em BH,
na balada ou beira mar,
com meus braços a te abraçar,
brisa leve, forte o mar,
sempre faz acalmar,
trás a paz e o bem estar.
Mas quero te respeitar,
quer espaço? - Então tá !
Sinta toda liberdade,
se perca, pra se encontrar.

Inserida por Scutasu

Bahia.

Salve, salve a capoeira
salve o som do candomblé
salve a pimenta caseira
no sabor do acarajé
salve a negra guerreira
salve as águas da ladeira
com as bençãos do axé.

Inserida por GVM

Clama Bahia ? hum o que é isso ? eles se reúnem e “Clamam” a Deus ao nosso Deus é isso ?? por vidas ? “Clamam” ao Senhor pelos aflitos de espírito ? “Clamam” pelos enfermos, por todas autoridades constituídas na terra, por arrependimento de nossas falhas, pela conversão diária dos maus caminhos ? “clamam” pelo perdão de nosso pecados, e de nossa terra, cidade ? clama com lágrimas nos olhos e choram por que percebem que o mundo vai de mal a pior ? “Clamam” pela misericórdia de Deus, contra o alto índice de jovens envolvidos nas drogas ? Clama pela presença de pessoas descrentes neste evento com intuito de gerar neles comunhão e amor ? de tal forma que eles desejam também “CLAMAR” a este Deus ? pela harmonia em seu lar ? Nossa!!! que raro ver nos dias de hoje um evento assim não é mesmo ???

Inserida por FernandoMacedo

Rio Jucuruçu

Do leste de minas Gerais
Ao extremo sul da Bahia
Percorre em águas correntes
Banhando nossa alegria
Berço de 51 especies
De seres naturais
Robalos e carapebas
Caranguejos e outros mais
Bacia que gera vidas
Grande Rio que pequenas vidas se mantem
Na luta pela sobrevivência
O Rio jucuruçu...
Precisa da consciência do bem
Rio que desde menino me banhei
Nossas mães lavaram
Nossos pais pescaram
Foi lá que até brinquei
Sustento de várias famílias
Ainda saem de lá
Pois a Natureza o fez
Para que vidas possam continuar
Rio Jucuruçu, caminho ao grande mar
Riquezas da mãe natureza
Que o homem não pode acabar.

Inserida por ClebioCarvalho

Saudades da minha Bahia


Como se eu fosse um louco
Ainda me lembro daquele dia
Que sem pensar partiria
Deixando tudo pra trás
Um querer que eu não queria.
De malas e nada mais
Dessa terra linda eu partiria
Achando que tudo em são paulo
Fosse belo como a Bahia.
Chegando naquela terra
Diferença eu percebia
Logo me bateu a saudade
Do povo aconchegante
Das amizades de verdade
Que lá eu sempre vivia.
Trabalhei e não foi pouco
Mas a cada dia eu descobria
Que por mais que dinheiro eu ganhasse
Não compraria a minha alegria.
Mas voltar ainda eu não pudia
Pois o dinheiro era pouco
Assim também como era pouco
A minha tão desejada alegria.
É, a gente nasce e cresce
E como se não soubesse
Quer sair de onde se cria
Procura sempre o que não perde
Deixando pra trás o pouco que tinha.
Aqui até achei coco
De vez enquanto eu bebia
Mas o prazer de beber era pouco
Pois não era doce...
Nem tão bom como o da Bahia.
Ah! se eu soubesse...
Daquela terra eu não sairia
Mas é isso que acontece
Quando a gente esquece
Que bom é viver a cada dia.
Dinheiro é bom mas não enriquece
Quem da valor a uma vida simples
Porém a vida gostosa que merece
Ai que saudade da minha Bahia
Eu era feliz e não sabia
Pois gostoso é ser feliz
E puder sorrir todos os dias.

Inserida por ClebioCarvalho

Biografia

Nascido em 07/05/1960 no interior da Bahia (Local ainda desconhecido), conhecido na sua terra natal como Raposa, pelo seu costume de andar no mato quando criança caçando pequenas aves e por roubar galinhas no quintal dos vizinhos, costume o qual perdeu quando foi morar com sua tia na capital Salvador – BA.
Eberaldo Martins nasceu e cresceu num ambiente hostil, duro para se viver. Sua mãe Augusta Martins morreu quando Eberaldo tinha 19 anos, forçando-o a ir morar com sua tia, terminando os estudos na capital aos 23.
Sem nenhum curso de graduação Eberaldo começa a escrever seus pensamentos, tenta ser colunista em um jornal, mas com o seu baixo nível acadêmico não consegue.
No auge dos seus 51 anos, Eberaldo descobre a internet, então passa a ter como seus leitores os internautas.

Inserida por IgorImprotta

Jesus não tem nada haver com as "casas bahia, porém, tudo o que ele fez, foi em "dedicação total a você." Saía do débito e viva no crédito. Viva a realidade da graça de Deus!

Inserida por andersonsilva_guga

Oxe você saiu da Bahia ? Então esse texto é pra você , se ligue , pare de dizer que saiu da Bahia e deixou tudo para trás , Você pode até ter saído da Bahia , mas você levou com você os conselhos que você aprendeu com a sua Mainha , o seu sotaque forte e único , a sua garra , a sua força de vontade e determinação, e a única certeza que mesmo indo , sabe que vai voltar , você não deixou tudo para trás , você levou tudo dentro de você , e essa Bahia linda que não sai do seu pensamento , assim como a mancha de dendê não sai , você não é menos Baiano por estar longe , você não é menos Baiano por esta a tanto tempo sem comer acarajé , cuscuz , pocazoi, moqueca e muito mais , se você queria alguém que lhe entendesse e imaginasse o tamanho da sua saudade , eu to aqui eu entendo , e sei que você não é menos Baiano por esta tão longe de casa , quero que saiba que você é um grande Baiano por ter saído e mostrado pro mundo o quanto somos felizes , divertidos , criativos , e únicos , você não é menos Baiano por ter saído da Bahia , a gente que não sabe lidar com a saudades e ficamos de calundu esperando a sua chegada , então volte assim que poder , mas enquanto não volta lembre-se que mesmo você estando tão longe você não é menos Baiano por isso , você é um grande Baiano e lhe devemos parabenizar por nos representar mundo a fora , e por fazer as pessoas notarem quanto somos outro nível .
Texto de @bellogarcia ✅

Inserida por BelloGarcia

Barroqueira do Agreste – Bahia
(Fevereiro de 1934)

A grande distância da realidade dos centros urbanos, longe de qualquer vestígio de progresso e imensamente afastada de tudo aquilo que poderia ser compreendido como civilização, Lea Leopoldina era mais uma pobre cambembe emprenhada, prestes a parir mais um predestinado sertanejo azarento. À sua volta, pouquíssima história para ser contada e nenhum tipo de adornos para enfeitar o seu xexelento pardieiro de barro batido: três cuias de água salobra, brotos de palmas estorricadas e um saco de farinha de mandioca dividiam o apertado espaço na mesa de madeira crua com sabão de sapomina, folhas de macambira e um desusado pilão emborcado numa arredondada bacineta de pedra, guardando ainda as raspas das rapaduras trazidas pelos mascates dos canaviais das circunvizinhanças.

Acima dos caibros e das varas que faziam a parede engradada de taipa, o maljeitoso telhado de ripas, com uma tira grossa de embira amarrada ao centro da cumeeira, segurava num só laço de nó um leocádio apagado bem na direção do velho fogão de lenha. E presa na memória dos seus parcos pertences espalhados naqueles quatro cantos de extrema vileza, a triste lembrança de seu companheiro: Nestor a tivera abandonado, inexplicavelmente, após tomar conhecimento da sua inesperada gravidez.

Do lado de fora, onde fumaça manava em vez de flores e onde nada germinava pelas estreitas fendas cravadas na superfície do chão estéril, pouca coisa sobrevivia da crueldade de uma duradoura estiagem. Rodeados por xiquexiques, quipás, seixos, pederneiras, juazeiros e mandacarus, formigas, besouros, calangos e lagartos escondiam-se num devastado matagal pálido e amortecido. Ao redor deles, pedregosas areias de rios secos, cisternas vazias, lavouras abolidas e ossos de animais mortos eram sobrevoados por outros tantos insetos invictos e descorados.

Caia mais um fim de tarde e o céu avermelhava-se por inteiro, levando consigo as minguadas sombras dos resistentes pés de umbu, jataí e jericó. Parecia mais um entardecer inexpressivo – como todos os outros marasmados e silentes daquele lugarejo fosco – não fossem aquelas repentinas vozes cantarolando mais alto que os cadenciados apitos das cigarras entocadas nos calhaus dos roçados e trauteando mais modestas que os finos gorjeios dos cinzentos pássaros que voavam rumo ao infindo horizonte de mato desbotado: "Nós somos as parteiras tradicionais que em grupo vamos trabalhar! Todas juntas sempre unidas, muitas vidas vamos salvar..." (Helen Palmer - Uma Sombra de Clarice Lispector (Capítulo 3).

Inserida por marcusdeminco

⁠BEM-VINDO A URANDI

Urandi é o anfitrião
De quem vem à Bahia.
Recebe os visitantes
Desejando boa estadia.

A ponte do rio Verde
É o portal da alegria.
Bem-vindo a Urandi,
Ao Nordeste e à Bahia.

Nessa terra acolhedora,
De água doce que sacia,
Tem paisagem que encanta
Urandiense e quem aprecia.

Quando parte do Nordeste
Ou mesmo da Bahia,
A despedida é em Urandi:
Obrigado e volte outro dia.

⁠INCELENÇAS NA SENTINELA

Muita cultura nordestina
A Bahia está incluída.
Urandi também faz parte,
Pois sua terra está inserida.

Todo povo tem a cultura
De como enterrar defunto.
Urandi também tinha a sua,
Veja como era o assunto.

Velório antigamente
Era muito traumático,
Porque ficava angustiante
Com o ritual dramático.

Bebia muita cachaça
E cantava o tempo inteiro.
Batucava fazendo caixão
E o povo era um desespero.

Na hora que morria
Colocava vela na mão;
Abria porta e janela,
Ainda fazia muita oração.

Dava banho dentro de casa,
Enchia boca e nariz de algodão,
Estendia o corpo no banco
E atava a cara e pés com cordão.

Cobria o corpo com lençol,
Acendia do lado um candeeiro.
Até a mortalha ser costurada,
Saia a procura de um coveiro.

Só enterrava com 24 horas,
Não preocupava se ia feder.
Se o caixão ficasse pesado,
Caçava uma vara pra bater.

Muitas vezes transportava na rede,
Atava cordão de São Francisco,
Carregava também em escada
Embrulhado com pano de risco.

Só enterrava com sete palmos
E a família toda vestia luto;
Chamava quem morreu de finado
E hoje esse nome nem mais escuto.

⁠Resido numa cidade em progresso, a querida Fátima na Bahia, município de quase 19 mil habitantes, que evidencia ascensão social e econômica e que faz definhar políticos ruins de um passado que os munícipes não esquecerão e não decidirão novamente ao egoísmo, à ganância, à captação da coisa pública para o bem particular individual.
Avante minha querida! ✊

Um dia de satisfação!
03/06/2024.

Inserida por vicente_culino

⁠Na Bahia descobriu a beleza
entre matas e rios a pureza
De uma terra linda e encatadora
Na Bahia de Salvador de todos os santos e orixas
Da reza a macumba da roda de capoeira
Do Carnaval em todas as épocas
Da música popular brasileira
Ah, Bahia dos apaixonados do cacau
Da vida de quem sabe apreciar uma boa culinária de tantos sabores e cores tanto quanto a sua diversidade
Bahia da igualdade de muitos povos que se fizeram um Bahia brasileira
Bahia de praias exuberantes de um povo alegre e feliz
Do tamanho do Brasil
Do descobrimento a um povo varonil...

Bahia

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Capitão de Areia

Garoto abandonado na Bahia é capitão de areia. Capitão de areia, capitão na areia.
Por tanto ter sido deixado pra trás, aprendeu a dizer adeus antes de ser abandonado outra vez. O homem tem mãos para alcançar as estrelas, e não consegue alcançar o menino abandonado do outro lado da rua.

Inserida por samuelfortes

Na Bahia, os movimentos sociais recrudescem até o meio-dia, quando, então, amainam, até encontrar uma rede, um ensaio do Olodum, ou a lavagem da escadaria da Igreja do Bonfim.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

Aportado na Bahia dos meus pensamentos, que por sinal estão bloqueados, presos em uma cela escura e sem vida.
Daria tudo para libertá-los, pois minha vida depende deles.
Será que alguém no Universo me houve? Será que existe vida após a desilusão? Não sei, só sei que vivo morto às margens dos meus pensamentos, e quase não ouço meu coração.

Inserida por danieldesouza23

⁠🌾 Bahia em Mim

Na Bahia, onde o tempo dançava devagar,
Eu corria descalça no terreiro, sem pressa de voltar.
O cheiro do mato era doce e forte,
E eu me achava dona do mundo, sem saber da sorte.

Minha avó me ninava com canto e café,
Meu avô contava causos sentado no pé do jatobá.
E lá vinha bisavó com seu riso cansado,
E bisavô Caxias, firme e encantado.

A saudade bate forte, feito vento em tarde quente,
De quando a gente brincava de pique atrás da gente.
Os primos riam alto, correndo entre os animais,
Um subia na árvore, o outro caía demais!

Tinha guerra de mamão, banho de bacia no quintal,
Galinha fugindo da gente — era sempre carnaval!
Eu tropeçava no terreiro, ria até do tombo,
Com a cara suja de barro, era feliz do meu modo.

E quando a festa chegava — ô trem bão de lembrar!
A cidade virava dança, na Terra das Vaquejadas a vibrar.
Tinha cavalo, forró, bandeirola no céu,
Cheiro de carne assada e alegria a granel.

À noite, o céu virava palco de estrela,
E eu deitada na rede, sentindo a vida tão bela.
Com riso nos olhos e o coração que se expande,
Levo comigo a Bahia, mesmo estando distante.

Porque crescer é isso: guardar no peito a raiz,
Ser livre, mas lembrar do que um dia me fez feliz.
E quando a saudade me visita, sem avisar,
Fecho os olhos... e volto pra lá.

Inserida por maria_julia_lima_2

⁠Voltar ao meu estado (Vulgo Bahia) é:

Procurar o melhor acarajé da cidade; e tem que ser quente porque baiano que se preze come pimenta.
Visitar as melhores praias e cachoeiras pra se refrescar.
Ir atrás de siriguela, umbú, cacau, graviola e cajá.
Reclamar do calor de matar:
- Ventilador ou ar condicionado por favor kkk.
Matar a saudade de quem a gente ama.
Tomar banho de água fria no quintal.
Comer pitú, caranguejo e siri.
Matar a saudade daquele famoso pastelzinho de bacalhau e do suco de cacau com leite de Ipiaú.
É procurar uma pedra na rua para "pocar" os "licuris" na calçada, comer cocada de cacau, biscoitinho de nata, sonho de goiabada.
Visitar a Bahia é voltar pelo menos uns 5 quilos mais gordo, kkkk porque a comida tem sabor, cheiro e tempero de verdade.
É ter o sotaque automaticamente renovado.
É aprender novas palavras de um dialeto que é próprio de lá. (Barril Dobrado, Lá ele, gaiato, massa, oxe, ó paí ó). Kkkk
É ter momentos inesquecíveis para recordar, partir de coração partido, morrendo de saudades de Morro de São Paulo e planejando o próximo retorno.

Te amo Bahia.

Inserida por cleciasantos

⁠A Bahia é um estado tão engraçado que promove até festival de inverno.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

⁠Uma senhora, da Bahia, disse, hj, 28/12/2021, no JN, que nunca existiu esse tipo de enchente na vila onde ela mora, que ela nunca viu tal coisa lá, que ela só via esse tipo de coisa na tevê.
Mas se essa vila nunca foi afetada por enchentes, então o que aconteceu pra encher daquele jeito?
Não duvido nada que isso não tenha sido obra da política.

Inserida por reconceituando