Assusta Amor
Por que não conseguimos deixá-los livres? O que há na liberdade que tanto nos assusta?
Nosso egoísmo e nosso ciúmes são instintos tão primitivos! Queremos proteger o nosso território. Mas é claro, não é? É nosso, certo? Logo, a proteção se faz mais do que justa. Mas é aqui que se encontra o erro irracional presente em todos os instintos: não, não é nosso. Não é seu, não é meu, não é de ninguém se não de si mesmo.
A única coisa que temos é nós mesmos, de resto, nada é nosso. Isto se torna especialmente verdadeiro com pessoas. Não, não importa o quanto ele te diz o quanto é seu, ou o quanto ela jura que pertence a você e a mais ninguém. A verdade é que cada um se tem. E só. E isso deveria bastar. Por que nos ferimos tanto? Só par
a crer que possuímos o impossível?
À espera
De você
Dizer que sim
Ou mesmo, não.
A espera
Me machuca
E ate a Lua me assusta.
Pois é mais um dia que se acaba.
E mais um dia que não valeu a pena.
Aquele vazio que te assusta... Só Deus preenche. Aquela tristeza que aperta seu coração e às vezes escorre dos seus olhos, só Deus pode transformar... As feridas da alma e as cicatrizes do tempo, só Deus cura e restaura... E a vida? Somente Ele, nosso Pai, nosso Mestre, e nosso Criador, faz valer a pena! (Priscilla Rodighiero)
Sinto falta da época em que me assustava com pesadelos. Hoje em dia o que me assusta é a própria realidade.
"Não são os cálculos matemáticos que assustam, que assusta é a preguiça que o ser humano tem de raciocinar, por isso o mundo anda assim, tão ignorante."
A veracidade de como tudo acontece as vezes me assusta
A vida, o percorrer sobre ela e a Morte
É tudo tão rápido e tão demorado
As vezes o melhor a ser feito é não fazer Nada
Simplesmente caminhar e deixar com que a vida se encarregue do resto.
Prelúdio
A sincronia dos meus sonetos é perturbadora
Sonolenta
Me assusta em sua ânsia de afligir-se pelo inusitado
Na busca incansável pelo NOVO?!
O Neo é mero suplício ao engano
Redundância nata ao insucesso
Alívio efervescente ao tempo, intempestivo.
Talento para dissipar-se no intervalo lúcido de um desabafo
Ainda que se desloque
Enlouquece no passado estático, impávido de retrocesso.
A empáfia da mesmice forja novos (?!) dilemas
Ainda que teatral, a realidade emerge
Nos mesmos vultos de insanidade
Outrora decrépitos, que transformam-se em re-formas
Ainda que deformadas pelo conforto de suas escolhas
Estas são obrigações.
Dicotomia pré-estabelecida pela neura de não sucumbir ao conveniente .
Não há o que surgir
Nada além de prefixos fixados sob a farsa da diferenciação.
A exceção é o caos humano.
Nada sou além de funestos repetecos,
Com variantes aqui e acolá,
Temperados pelo equívoco do ser eu
O NEO EU
NEM EU,
NEM NINGUÉM,
É capaz de remover as sombras de tantos outros,
Hora envoltos em mantos de passividade e demência.
A genética previne-nos do engano
“Quem sai aos seus não degenera”
Nem gera
Apenas abriga uma nova seqüência de desejos esgoelados
Por velhos hábitos de festa.
Deformado pelas frestas da hereditariedade
Ergue-se um país, um conceito, uma fábula.
É bem verdade
Não há novidade, nem mesmo na idade
A bula da vaidade, diz “validade”, na invalidez.
Ainda que se desloquem
Repetem-se de três em três... Segundos?!
Enlouquecem os números
Seqüenciados, seqüelados pelo previsível
Quem inventará o inventável?
Eis o inevitável ideograma de coexistir,
À imagem, semelhança e discrepância de sobreviver à rotina
À rotina de ser o que se é,
Em si.
Nuvens paradas me assusta,
faz-me ver quanto a vida
é tão densa.
Existe dois tipos de nuvens
as que desejam uma brisa
preferem ser prisioneiras
do tempo.
Existe as que querem uma ventania,
anseiam conhecer o mundo.
Serão breves,
leves como o vento,
depois serão o vento.
Não, nunca ame pouco
o amor foi feito pra muito.
Tem dia...
Tem dia que não deveríamos te-lo vivido...
Tem dia que assusta por tudo que não aconteceu...
Tem dia que chateia pela falta do que não fiz...
Tem dia que vira noite sem sequer te-lo visto nascer..
Ou sem ter contemplado seu esplendor...
Errado foi o dia ...
Errado ainda foi quem não o viveu...
Repetindo erros e desacertos...
Que entorpecem a vida...
Quero outro dia...
Prometo a Vida...
Jamais deixa-lá passar de novo..
Sob pena de perder..
Mais um dia desta abençoada ...
Vida!!!
alidade explodiu
quase toda
a minha confiança
acontece
da gente se surpreender
e até se assustar
feito criança
entretanto, depois do choro
dancei
não que ache tudo uma festa
mas é que quando a vida bate
sorrir é o que me resta
e eu não me importo
com os olhares
os dizeres
e eu acho estranho
trocar sonhos
por prazeres
eu ainda acredito no amor
Não sou de metades, não sou de resumos. Sou inteira, sou pura doação. A solidão não me assusta o que me aterroriza é presença com sinônimo de ausência, quem esta como se não estivesse. Melhor que não fique.
Alessandra Gonçalves
Muitos espíritos que a luta assusta parecem dispostos cada vez mais a deixar o socialismo se desenvolver. Não podendo ver além do horizonte que os rodeia, não se dão conta do que está do outro lado. Porém, o que está além é ameaçador e terrível. Se querem ainda sobreviver, os povos latinos não devem mais arriscar experiências, nem revoluções. Novas necessidades econômicas estão em vias de tumultuar as condições de existência das nações e logo não haverá mais lugar para os povos muito fracos. Porém a fraqueza da maior parte dos povos latinos irá proximamente atingir o limite extremo, abaixo do qual não há mais recuperação possível. Não é se embriagando com frases brilhantes, que se impedirá as coisas de serem o que são. A era da cavalaria, dos sentimentos heróicos e soberbos, da dialética engenhosa, está morta há muito tempo. Realidades implacáveis nos cercam cada vez mais e sobre essas realidades os discursos mais sutis, os ditirambos mais sonoros sobre o direito e a justiça têm tanto efeito quanto tinham as varas de Xerxes sobre o mar, que ele mandou espancar, em punição por ter destruído seus navios.
Tudo nos assusta e imobiliza, o insondável nos habita, o inominável nos cerca, o inexorável nos governa, então que tal inventarmos uma teoria que dê a ilusão de manter o caos afastado, que desvie nosso olhar? Se a teoria puder ser chamada de "ciência", ótimo. Se a teoria puder ser chamada de "religião", "astrologia" ou "terapia holística", tanto melhor.
Às vezes me assusta as coisas que consigo enxergar através de outros olhares e situações.
É como se meus olhos mirassem pessoas e contextos feitos de vidro. Do mais transparente.
Causa medo. e não raro, constrangimento. Chega a incomodar.
Antes fosse isso o pior.
É que enxergar de forma tão apurada modifica drasticamente as minhas reações quando num encontro, para exemplificar.
Quase que prever o que se passa do outro lado, me faz poupar esforços para - por exemplo - acreditar no que está sendo dito.
Também dá pra detectar aquela tristeza que não se quer demonstrar, provocada por um problema qualquer.
Seria um dom, o discernimento? Sensibilidade extrema?
Ou um talento especial para ver pelo lado de dentro as coisas que normalmente só se vêem por fora?
Seja lá o que for, não posso descartar que isso me protege.
Como um dispositivo que, uma vez acionado, faz livrar de ciladas.
É. Deus é bom.
(Fabi Braga, 17.01.2015)
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