Artista
Pelo menos sempre tive uma boa memória, igual a daquele artista, daquela novela, daquela emissora? Hum...
Recompensa
Um artista precisa ser meio louco para ter coragem de se expor o tempo todo. Vai ser criticado por muitos, mas a recompensa sempre vem. Quem o criticou no início, será seu admirador no final!
O que seria do talento promissor sem a essência do passado inabalado? O que seria da vida do artista sem a carisma? O que seria do sábio sem a partilha do conhecimento? A partir de cada uma dessas indagações, presume-se que nada seria. Portanto, na vida de um vencedor sempre haverá ligações indispensáveis entre os dons pessoais e a nobreza comportamental, quando não há, corre-se o risco de se tornar um prepotente, eis a mera tradução do que antigamente costumávamos chamar de “arrogância”.
O Preto e o Branco do cinema antigo...
De cor só vc e teu brilho que significam o jovem artista.
Corpo e Alma de artista, que mesmo velhos e enrrugados aos olhos do mundo se renovam e se enchem de vida a cada personagem.
Como uma fonte da juventude, viciosa e insaciavel com a necessidade pela pocessão da vida de novos personagens tornando um ciclo sem fim onde o único objetivo é mais e mais...
Artista de circo
Ela era artista de circo
E não foi o palhaço quem disse
Pois a galhinha cantava
Apesar de ovos não botar
Os galos machões
Com ela não podiam disputar
Mas só uma pobre criança
Reparou nos dotes da galhinha
Mas não adiantou
Sopa um dia ela virou!
Ora moço!
Quantas galinhas cantoras
O senhor já não desperdiçou?
E o circo lá da vila piedade
Por falta de talento
Se fechou!
É como se o amor fosse arte, um quadro pintado com emoção e sentimentos, onde o artista fosse o único que conseguisse entender seu real significado, onde outro qualquer pode julgar um rabisco sem nada compreender.
Nem todos são preparados para entender a arte, como nem todos estão preparados para entender o que é o amor, por que não classificar o sentimento como uma cultura?
Saber identificar amor pode ser uma questão de inteligência emocional, um coração inteligente, com olhos que conseguem sentir, enxergar com a sensibilidade da arte de amar, e apreciar, não apenas o que seja belo, que seja certo, ou o que seja, o quadro pode ser um simples quadro, o amor pode ser um simples sentimento, de uma visão de quem é simples demais para sentir o que é esse sentimento.
Esse quadro sempre vai ser o mesmo quadro, hoje ele pode não representar nada a alguém, amanhã ele pode dizer tudo, assim como o amor, que hoje pode não ser sentido por alguém e mais além pode ser tudo, a diferença é que a beleza do quadro pode ser apreciado por muitos mas esse amor pode ser sentido por apenas uma única pessoa.
Uma obra de arte é intocável, assim como um sentimento.
O amor de um artista morre junto com ele, alguns tem tempo de apreciar essa obra por muito mais tempo, mas o amor que se foi com ele, isso não, um único alguém perdeu um grande amor, outros ganhar uma obra para apreciar.
Assim como Pollok expressava sua arte sem tocá-la, alguém pode amar o que não toca, como Van Gogh foi por muitos considerado um louco, o amor não é necessariamente o sentimento mais racional que alguém possa ter, e assim como Monet via cores vivas onde muitos mal viam cores, o amor pode ser visto da forma com que os olhos se adaptam a enxergar, impressionante da mesma forma que alguém pode ver cores nos tons de cinza, como alguém pode enxergar alguém que não consegue ao menos se ver.
Infelizmente as pessoas tem o péssimo costume de dar valor ao artista depois que ele não mais existe, assim como muitos que só reconhecem um grande amor depois que ele já se foi, assim como muitos artista tem o péssimo costume de esconder uma grande obra de arte por não acreditar na sua beleza, ou que esse seja o tempo certo em que vá ter o merecido valor, esconder o amor é uma cruel forma de preservar tal arte, privando sentimentos.
Quantos ainda tem a oportunidade de se viver numa grandiosa obra de arte?
Artista rico e generoso, que dignifica sua assinatura, é aquele que dá autógrafo em talão de cheque.
Quer-nos parecer que começa a ser tempo de o intelectual ou o artista irem perguntando a si próprios por que motivo o público que lhes falta esgota lotações dos estádios, num país subdesenvolvido do Ocidente ou numa república popular, pelo maduro prazer de assistir, durante noventa minutos, às aparentemente loucas correrias de um punhado de homens atrás de uma caprichosa bola de couro.
Sobre a arte e o artista
A arte só acontece quando o artista se arrisca, não tem jeito.
Artistas não podem "trair" porque não são políticos.
Não podem ser fiéis a um porque tem de ser fiéis a todos, sem obedecer a ninguém.
Impossível ao artista agradar a todos, mas o que ele procura não é agradar é ser lembrado.
0 único compromisso de um artista é não ter compromisso.
A partir do momento em que o artista adere a um conjunto de regras de como fazer algo, ele não é mais nada.
Ele passa a ser só um como os outros.
Um artista é um ser criativo.É o seu compromisso quebrar as regras. Ou pelo menos ter umas só suas.
E se alguém as imitar? Para o verdadeiro artista, isso não é problema, porque quando isso lhe acontece,
ele já está cansado de imitar a si mesmo e aí vai arriscar-se a ser outro.
Ser artista é nada ser exatamente, para que sua arte o seja pela eternidade.
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Heva Freitas. Recanto das Letras. Fortaleza: 2008. Texto T1108320
Na minha concepção de artista, a palavra vida e a palavra morte simbolizam apenas uma linha reta, ou na menor das hipóteses, uma linha totalmente curva, onde muitos se perdem, ao possuírem visão delimitada do que há a sua frente.
O artista movesse no circulo do seu próprio tempo e lentamente absorve respostas vindas de um acaso que esta para alem de suas idéias ou ideais. A loucura das palavras aparece deste modo, quando na tentativa de descrever uma nova era, ela é nada mais que a força de um acaso predefinido.
Eis a nossa chance de nos tornamos imortais,
Mas eu sou um homem esquecido
Um bruto, um artista que perdera o rumo
E viajara para tão longe e nunca mais ninguém
Ouvira falar de mim. Enfim!...
Telas e palavras que se perdem
Entre o pó de um século para outro século.
Nós artista do século 21 temos esta obrigação independente do ramo ou do dom que nos foi dado por direito a nascença, para agir em conformidade do meio e do espaço que estamos inseridos.
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