Ando
Em meu quarto sozinha
ando a esmo
com uma bebida em mãos
e me pego pensando em você...
Seu toque quente que
percorre meu corpo, explorando-me
sem que eu apenas peça!
Como pode ser?
Como um pessoa pode saber tanto
sobre algo que nem eu mesma sei?
E esse calor?
Era a bebida? O clima?
Talvez somente eu...
"Eu tenho medo..." - disse...
"Eu tenho experiência..." - ele respondeu...
Suas mãos serpentearam em meu corpo
tocando-me em lugares que nem eu mesma
sabe que existiam.. me fez ver tudo com outros olhos!
E agora?
O que farei?
Não me deste nem a metade do que prometeste...
Não exigistes nada do que eu te ofereci
e como pode... mesmo assim eu já me sentir tão...
tão... satisfeita?
É isso que é o prazer?
Em um simples toque posso dizer que conheci tal coisa?
E quando finalmente me explorar?
E quando tomar o que eu ofereci?
E quando estiver em meu interior,
me preenchendo,
se movendo...
Será que me darei por satisfeita?
De fato... acho impossível!
Dia 23
Ando por aí,
Passando pelos mesmos lugares
Respirando os mesmos ares, e
Isso me lembra você.
Me destraio a pensar
Passei até do meu ponto
Me lembro que hoje
Não irei a teu encontro.
Você nem deve saber
Mas ja passei horas a te adimirar
Como anjo que fui um dia, pontro a te guardar.
No meio da multidão
Sumo mais uma vez, indo embora
Só peço que chegue logo outro dia 23.
Ando dando tiro no pé!
Sei onde estou errando;
sei porque não consigo acertar.
Fica tudo certo se eu aceitar
que posso errar sem ficar me culpando,
afinal, errar é humano; acertar também é!
Tem coisas que vai cansando. Assim ando. Vê passar o tempo e se repete as mesmas coisas. Coisas que ocultas, mas avulta com o passar do tempo. Final de carreira talvez. Mas fato... Consequências são advertências, avisos, de um abismo talvez. Espero não ser exagero de um camelo.
Eu ando cansada
De as pessoas tentando me enganar
Ando estressada
E não tenho forças para lutar
Eu demonstro minha amizade
E sem querer nada
Só acho que poderia dizer a verdade
E assim, me sinto triste e enganada.
SONETO DE 16 VERSOS – N. 02
E eu ando a andar pelo mar de junho e julho
Por estes mares e marés eu consulto no relógio
A tábua de maré
A bússola no sul aponta pr’outra direção
E olha eu aqui nos livros e nas prateleiras
Vocês que acharam que eu estava na lua
Sempre aqui em olhares por toda a parte
Mas falando em mar, eu estou no ar
Falando em mar, eu vejo pedras
E eu vejo árvores submersas não afogadas mas há quem queira
Fazer isso e há quem não queira ver isso
Cujos sonhos deploram a conduta de pessoas pequenas
Preserve os polvos, preserve os peixes, preserve baleias
PRESERVE AS TARTARUGAS DO MAR, ÁGUA, SOLO
Preserve os macacos, as flores
TODA FLORA-FAUNA (pReSeRvAr). Preserve os poetas românticos verdadeiros
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Amanhã talvez, eu coloque um sorriso no rosto, eu que hoje ando meio sem destino
Esquecendo os desatinos liberto-me dos compromissos e saio levemente como as borboletas a voar, Amanhã talvez, vou traçar meu novo roteiro, caminhar mais um pouquinho, vou ver o tempo passar nessa vida a melhor escolha é sempre aquela que fazemos, pois são os frutos dessa, que nos tornam melhores e mais fortes e o amanhã não significa nada pois quando ele existe, já não é mais amanhã. Boa noite.
Intento
Apenas passo , sem
compromisso qualquer.
Ando por lugares diversos,
uns alegres, outros nem tanto.
Meu propósito é o de ver algo
singular, para gostar e amar.
Mesmo que a busca seja demorada,
o intento é só um, encontrar esse
querer único, esse bocado, que há
de a mim pertencer.
Uma joia diferente e rara,um amor,
uma mulher.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
"Ando numa fase complicada da minha vida, cada dia se torna mais difícil, praticamente impossível conciliar a minha liberdade de expressão com a licença poética, e com a convivência em sociedade. Não raro escrevo o que não devia falar, ou falo o que não devia escrever... O ermitão em mim se revela agora com mais força moral do que antes, diferente de outrora, quando o homem social o ignorava em nome de uma boa reputação.
Então vez por outra me vem, instintivamente o isolamento de ideias, uma vez que não me possível o isolamento pleno e definitivo, desta forma preciso escrever, como que em um livro proibido, aquilo que evito dizer em público, ou escrever de modo corriqueiro, como fazem as pessoas para revelar seu espírito e seu tom de humor diário...."
Sendo muito sincera,
ando bastante cansada do grande "tribunal" em que a internet virou.
Vejo gente sendo julgada e condenada sem defesa e me pergunto: Antes de acreditarmos e emitirmos opiniões sobre pessoas e questões levantadas sem provas, não seria o caso de questionarmos e pesquisarmos um pouco mais a veracidade, ou não, dos comentários?
Eu pessoalmente tenho muito medo de ser injusta, por essa razão
procuro estar muito atenta ao "modus operandis" dos juízes de plantão; dos acusadores e acusados.
O que poderá me dar alguma base para tirar minhas próprias conclusões, embora nem sempre as expresse.
Cika Parolin
Deixaste em mim uma desordem.
Tu ficaste com partes de mim e elas me fazem falta.
Hoje ando devagar pois tenho medo de amar novamente.
Quando ando pela rua, topo com pessoas que me fazem pensar muito. São Seres Humanos extremistas e incoerentes. Me deixam pensativa quanto a sua Sanidade. Ou serei eu a insana por querer o verde brilhando, o ar purificado pelas abençoadas folhas das árvores, e o bem e a Paz da humanidade? Só Deus sabe!
Fico a espera do que possa acontecer nesse futuro, que já é hoje.
Ando ao cair das águas do Céu, Raios me olhando, trovões me chamando, fazem me parar para cair, parar para quê ?, enquanto eu posso ir mais longe, andando mas caindo, com fome, frio, tristeza mas nunca parando, porque um dia essas amarguras irão me ajudar a peceber que tudo tem um sacrificio para seu objetivo.
Ultimamente ando muito triste sem perspectiva de nada,que rasteira que a vida me deu,tudo o que era sonho se perdeu,vivo a triste realidade de apenas viver e mais nada posso fazer.
Sou daqueles caras simples que nos finais de tardes ando de calça e chinelo,camiseta velha e cabelo despentchado.
uns fones de ouvido com aquela música
que me faz lembrar você.
Um sorriso no rosto e uma satisfação enorme em saber que você faz parte da minha história
sinto como o mundo tivesse desabando
como nao houvesse escapatoria
e por isso ando
até ouvir o som da discordia
enquanto ando, ouço um grito de ajuda
de meu pai, lá no fim
que pede "Deus, me acuda"
ao som dos bandolins
ele já se perdeu
nâo tem mais volta
supera menina
o mundo nao vai te dar bola
por algo tão estúpido
merece apanhar
ninguem sabe a sua dor
por isso vamos ignorar
vamos desmerecer sim
vamos pisar sim
pelo menos você é esperta
não fique ai de boca aberta
você é nova
deixe isso de lado
esconda esse teu desgosto
pois aqui todos somos assim
sempre a espera dos outros
para nos redimir
assim é mais confortavel
sempre a custas dos outros
para não ter trabalho
QUINTAL D'ALMA
Minha Paz sempre achei lá quintal de casa .
É lá que ando descalça ,
descabelada e com os pés
no chão.
É lá que respiro a brisa e sinto
o vento in imensidão .
É lá que converso com as palmeiras .
com os girassóis , com as borboletas...
Dou bom dia ao bem te vi ,
bailo com os anjos e
sinto o exalar das flores .
É lá que encontro com a sabedoria
das formigas a trabalhar com inteligência e
a humildade dos pardais in lindas cores .
É lá que sinto o sol batendo luz e
caminho com a leveza das nuvens .
É lá converso com os passarinhos
dos meus pensamentos silente.
Que me sacio no estio do silêncio
e respiro pela fresta do céu in acalento .
É lá que residem meus sonhos e a
plenitude in grandeza .
Trago na cartola d'alma a mesma inocência e
fantasia da minha infância .
Tempo em que a pureza jamais
ficou adormecida ,
mesmo quando o lá fora
me empurra nas vielas da vida .
Nunca me encantei por essa coisa de status ,
de aparências e superficialidade !
Gosto mesmo é de me sentir plena
Feito passarinho livre
sem qualquer tipo de preocupação
ou vaidade .
O meu luxo se encontra na casa
da minha simplicidade.
