Absurdo
Tenho preferido ficar sozinho, eu consigo lidar com as minhas próprias cobranças, com as minhas próprias exigências, mesmo que sejam absurdas.
Métodos e termos estatísticos são necessários para relatar os dados das tendências sociais e econômicas, das condições dos negócios, da “opinião”, das pesquisas, dos censos. Mas sem redatores que utilizem as palavras com honestidade e compreensão, e sem leitores que saibam o que significam, o resultado só poderá ser o absurdo semântico.
HOMENS RAROS (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Quantos fincaram uma cruz
Nos túmulos dos seus destinos
Antes de sentarem à mesa
Do banquete das ideologias?
Quantos amargaram o sofrimento
Do próprio suor
Cheio de dores e revoltas
E que choraram pelos poros de seus corpos?
Quantos fizeram de suas vidas
De seus ideais e lutas
Insanidades transitórias
E gestos de grandezas eternas?
Quantos lamberam os próprios corações
Sangrantes nas lutas diárias
Enfrentando o chumbo e a solidão
Para construir um mundo melhor ou pior?
Quantos palmilharam estradas tortas
Que ligam a tênue fronteira
Entre a morte e a vida
Para entender o absurdo da existência?
Quantos choraram seus mortos
E depois Guardaram as bandeiras
Cessaram as batalhas e ressentimentos
E mergulharam no grande mar do perdão?
Quantos caminharam descalços
Pelos desertos interiores e exteriores
Em busca de tórridas e quentes
Verdades filosóficas e religiosas?
Quantos não fraudaram as leis e normas
Em rasteiras surdinas e trapaças
Em busca do enriquecimento ilícito
Esses são homens raros ou bandidos épicos?
Por fim, gritei o mais alto essas questões
Para as montanhas, planícies, colinas
E mundo afora... E o eco me disse:
Só os raros...
ISBN: 978-85-4160-632-5
Regras de português.
Pra que pontuações?
Se posso falar pessoalmente
Que lhe amo.
Pra que tudo isso? Só pra dizer que não vivo sem você.
O absurdo não é os impostos e sim as regras,
Que existem no português.
Tudo isso só pra dizer
Que amo você.
Não sei se é de conhecimento de todos,
mas cavalos-marinhos por um mero erro semântico ao morrerem tem acesso a dois paraísos distintos, o paraíso dos habitantes do fundo do mar e o paraíso dos equinos.
Por esse aceite linguísticos eles conseguem reencarnar como Pégasos mas não curtem os paradoxos envolvendo as Mulas sem cabeça.
Ideologias encontram sentido em coisas absurdas, pois na realidade são meras ignorâncias de uma má interpretação da vida real.
As teorias do apocalipse climático são sempre superadas pelos gráficos dos investimentos dos bancos.
Uma guerra eviscera o pior dos dois lados, os desnuda, até mesmo dos que a comentam, na ilusão e pretensão de conhecer todos os detalhes e reais motivos sórdidos.
O devaneio do meu perdido olhar
Encontra um 'nada' repleto de 'tudo'
Pensamentos reclusos, obtusos na solitude do estar
Meu mundo gira em elipse, num eterno eclipse do absurdo.
Esta noite eu durmo de tristeza...
Um balão apagado...
Um caixão à cova...
A dor conhecida e não tão nova...
Vil despojo da triste alma...
De uma estrela morta...
Ainda terei alento diante o pranto?
Teu nada em um jardim de pedras...
A pá de cal como promessa...
Por dentro do que pensamos...
Sou espírito sonâmbulo...
Ser que passa no mundo, sem o ver...
Ainda correm lágrimas pelos olhos...
Doem mais as do coração...
É tão tarde para dizer as palavras necessárias...
É dia...
Mas no peito a noite já é bem escura...
Despertam-me um desejo absurdo de sofrer...
Partistes...
Não haverá retorno...
Vestiu-se para um baile que não há...
Só existem saudades e fotografias...
A vida tornar-se-a agora tão fria...
Resta-me apenas crer...
Em um dia te encontrar se eu puder...
E fazer de nossa eternidade...
Outra história a contar...
In memoriam...
Sandro Paschoal Nogueira
A existência humana é absurda, mas, na visão de Sartre, isso abre espaço para a criação de um mundo novo.
A arte e a loucura estão intimamente ligadas, onde termina uma começa a outra, que se alternam o tempo todo, pela imaginação criativa do absurdo.
Existe uma balança,
ela só suporta 10 quilos,
mas foram colocadas 100 toneladas
em cima dela.
Não adianta nada,
e não se pode evitar
que as 100 toneladas sejam colocadas
nesta balança.
Não consigo entender isso,
não consigo acreditar nisso,
não consigo aceitar.
E o sentimento que tenho
é de toda a infelicidade,
toda a tristeza,
toda a frustração,
todo o desespero.
Todos somos frágeis,
todos vamos sofrer isso.
Conheço a história de
um Deus muito poderoso,
e Ele também sofreu isso.
não existe nada que conforte
nesse mundo.
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