Abandonado
Abandonado pelo sono
Sufocado pelo silêncio
No vazio da madrugada
Vagando pelos pensamentos
De mãos dadas com a solidão
Estar sozinho não quer dizer estar abandonado chorar nem sempre é sinonimo de tristeza rir nem sempre é sinonimo de alegria estar isolado não significa ser solitário… A vida é um misto de sentimentos e emoções, e para entendermos todos eles só precisamos de olhar para o além do que se vê !
Por mais que você se sinta abandonado, desiludido, não se desespere!
Olhe para o lado, sempre vai ter alguém para lhe dar uma palavra de apoio e conforto!
E se não aparecer, fique tranquilo, Deus está te acompanhado e lhe intuindo!
Trilhas da Paz.
Todo aquele que se sente abandonado,
certamente não se encontrou nos
caminhos do senhor. O homem é
temporal, só ele transcende a tudo e a todos.
O pecado abandonado é uma das melhores provas do pecado perdoado.
J. C. Ryle - Bispo Anglicano
Teologia Arminiana
Eu já fui abandonado, usado, desprezado, odiado, zoado, humilhado mas sempre segui em frente sem olhar pro passado pro odio tristeza dor e amor q se foram sempre estou seguindo para criar um futuro melhor do q meu passado Já foi um dia 🙏
Moisés... um homem que foi rejeitado, depressivo, medroso, inseguro, apático e abandonado - mesmo assim disposto a acreditar que Deus podia erguê-lo... bem do outro lado do Mar Vermelho!
um guarda chuva no armário, pouco usado abandonado e somente lembrado, nas tempestades, cheio de mofo poeiras, teias de aranha e mesmo assim quando a tempestade e grande se vai ao velho armário, buscar o velho guarda chuva! Mas só naquele momento é lembrado, o velho armário escuro e frio, tornou se seu habitar natural, onde a solidão e a tristeza se instalaram por todos estes anos.
Esqueço da Solitude
Apenas para viver o Oblívio
O coração abandonado...
Aprendendo a está só, de novo.
Verdadeiramente me enchi de mim
Mas se quer me achei por aqui.
Logo imploro por ti..
Solitude companheira, espero eu
Ainda te ver novamente.
Me guarde em ti.
Minha mente é como um diário velho
abandonado, que foi escrito por Shakespeare
se julgá-lo pela capa, vai achar horrível
mas, se abri-lo, verá que coisa extraordinária.
Fantasmas assombram o coração abandonado
O medo paralisa todos os sentidos
Pesadelos habitam nas sombras
Esconder-se em silêncio
Não vai mais te proteger
- The Way Back Home
INTENÇÃO
Naquele sentido pensativo e abandonado
Onde trago devaneios tão cheios de sede
instantes de tédio, enquanto se despede
o pôr do sol, só tenho, saudades ao lado
Com o pensamento num canto da parede
Crio ilusões, entrançadas tal um bordado
No silêncio do anoitecer por cá no cerrado
Ó tormento lavrado, que emoções impede
Dá-me um soneto cheio de cor e quimera
Junto, entre flores, arrebatado sentimento
Em um cenário de sentimental primavera
E, ainda carregado, não sensação pouca
Se o suspiro leva, que seja um momento
Quero poética que rime com beijo na boca
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 julho de 2023, 19’31” - cerrado goiano
Quando você é abandonado largado rejeitado ao esquecimento, você não tem que justificar nada a ninguém, só você e o criador conhecem a luta que o levou a vitória.
Maior Abandonado
Ele, agora crescido, caminha pelas ruas da vida com uma sensação estranha de vazio. As ruas, como ele, são lugares onde tudo se perde, a começar pela inocência. Quando era pequeno, falavam do "menor abandonado", aquele que, por falta de cuidados e afeto, era deixado à margem da vida. Mas, e o maior? O maior abandonado? Pensando na canção Maior Abandonado, de Cazuza, ele se vê refletido em suas palavras.
Este adulto, invisível em sua dor, carrega o peso da ausência e do silêncio. Não há mais mãos estendidas com a frequência de outrora para aquele que, supostamente, aprendeu a caminhar sozinho. O mundo acredita que ele já esteja forte, que o coração, endurecido pelo tempo, saiba resistir aos ventos gélidos da solidão. Mas quem cuida de quem já não sabe pedir? Quem estende os braços àquele que, por costume, esconde as lágrimas sob sorrisos apagados? Ele caminha, solitário, nas ruas largas, onde ninguém se enxerga. Tal como na canção, busca restos e fragmentos de ilusões. E o que passou, talvez, só ele saiba.
O maior abandonado não grita por socorro. Não em voz alta. Ele anseia por mentiras sinceras, por gestos que, mesmo que breves, o façam esquecer a solidão. Sentado à mesa dos encontros, ele ri das piadas, compartilha olhares, mas, quando as luzes se apagam, sente o eco de uma ausência profunda. Não há mais braços que o envolvam com o calor de antes. Não há olhos que vejam além das máscaras que ele se habituou a usar. E, por vezes, aceita a presença de um corpo, com ou sem amor, apenas para não ficar só. Como migalhas dormidas do pão de outrora. Sua alma clama em silêncio, mas o mundo parece ocupado demais para ouvir.
E assim, ele segue sua caminhada solitária. Pergunta-se, sem respostas, quando foi que deixou de ser digno de cuidado. Em que instante a vida lhe impôs o fardo de carregar sozinho dores que nunca cederam ao tempo? Ele percorre os próprios desertos e, a cada passo, seus ecos se apagam, deixando apenas o silêncio como companhia.
Talvez, no entanto, o maior abandonado não seja ignorado pelos outros. Talvez tenha sido ele quem, ao crescer, aprendeu a se esconder. Talvez a maior solidão não seja a imposta pelo mundo, mas a que ele mesmo construiu, ao deixar de acreditar que também merece colo, afeto e mãos estendidas. E talvez, no fundo, ele reze para que o sagrado o proteja de si mesmo — desse vazio que, por medo ou acomodação, continua a alimentar.
Leonardo R. Pessoa
"Aquele que mais se sente abandonado não clama por socorro de forma ostensiva. Em seu coração, ele deseja mentiras sinceras e gestos que, mesmo que momentâneos, o ajudem a escapar da solidão"
JURAMENTO AINDA O PRIMEIRO ( 1 )
Que me interessa ter abandonado
A vida ágria, corrosiva, pustulenta,
Se na verdade a minha fiel tormenta
O dó ré mi dum fá sem sol, é meu fado.
Eu, velho decrépito, desventurado,
Firmo na pena da água benta escrito,
O juramento deste ser proscrito,
Em nome do pai e do filho castrado.
Juro, Castro, a quem pediram pró morto
Infeliz pequenino recém-nascido,
Fruto de um amor que já nasceu torto,
Uns versinhos na lápide do ser já ido.
Angustiado, sem inspiração, fiquei retido
Se havia de escrevinhar ao casto ou doloso,
Mas eis que uma voz me gritou ao ouvido:
Escreve a verdade pura, dura e sem gozo.
E eu então, amante da pureza, escrevi:
"Aqui jaz um recém-nascido
Que jamais a luz do dia viu,
Filho de pai desconhecido
E da dama que o pariu."
..................................................................
(Já passaram quarenta e mais anos e na lápide fria da campa do infeliz inocente, encoberta, por silvas, sem a luz do sol, continua gravada, teimosamente, esta dolorosa quadra minha, que já mal se lê... mas que eu sei de cor e salteado até ao fim da minha existência...)
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 16-10-2024)
O amigo que fala a verdade, às vezes é abandonado, e o que falou pode ser o melhor que ouviu, mas você rejeitou. Volte! Quem fala a verdade é o que melhor perdoa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp