Frases de visita
O amor é maravilhoso e absurdo e, de forma incompreensível, visita qualquer tipo de alma. Mas não existem muitas pessoas absurdas e maravilhosas; e, aquelas que o são, são por um curto período de tempo, no início da juventude. Em seguida elas começam a aceitar e se perder.
Uma Visita Ao Amigo João Knaip
Por Nemilson Vieira (*)
Revi o amigo JoãoKnaip—o barbeiro mais antigo da região do Céu Azul. Neste mês de setembro de (2017), completou os seus 90 anos bem vividos.
Há vinte e um anos a nossa amizade começou e não parou mais.
Fora o meu colega nas lides religiosas: atuava como superintendente; eu como professor da Escola Dominical, da classe dos jovens evice-presidenteda mocidade, da Assembleia de Deus, Luar daPampulha.
Já se submeteu a várias intervenções cirúrgicas sérias: próstata, cabeça, coração, óssea…Subiu na casa e pisou numa telha de amianto que não o aquentou e o chão foi o seu limite. Isso resultou-lhe uma fratura exposta num dos pés.
Depois da reabilitação apareceu onde moro com um braço na tipoia. Havia subido num pé de canela e o galho não resistiu.
Outro dia sumiu de casa e o procuraram por todos os lugares; até que um neto o encontrou a conversar comigo e o levou embora.
Ouve e enxerga pouco e tantas outras limitações da idade não lhes dão tréguas. Toca os seus dias como pode…
Gosta dos hinos antigos, da igreja, e as músicassertaneja-raiz, mas evita ouvi-las por mais tempo, para não chorar.
Agora,os seusfamiliares, não permitem mais que ele saia sozinho às ruas do bairro. Pela fragilidade física que apresenta; algo até então compreensível.
Sábado passado, numa reunião o amigoacadêmicoJoão Silvestre com mais de 80 anos, aconselhou a visitarmos mais os idosos, as pessoas que estão a viver em situação de privação de liberdade, um orfanato…
Como Maomé não foi à montanha, esta, foi a ele.
Parecia eu ser muito importante: oTonhinho, genro do amigo JoãoKnaipprocurou-me.
“O meu sogro fala em você constantemente;pediu-meque o fosse ver.”
Ao saber deste fato parei os afazeres, imediatamente; tomei um banho e fui vê-lo.
Levei a alegria ao meu amigo e fiquei muito feliz.
“Os idosos vivenciaram muitas experiências e têm muito a ensinar.”
Interiorizeiumafrase sua:
“Há momentos em que a vida nos cansa e temos vontade de partir”.
Após a minha visita, sem mais demora partiu para a eternidade!
*NemilsonVieira
Acadêmico Literário.
(18:09:17)
Post no Recanto das Letras
Hoje recebi
A visita
Inesperada
De um amigo
Abri a porta
Estava beijando
Minhas flores
Suspirei e admirei
Tão bela presença
Tão rápido como
Chegou
Se foi
Mas cravou meu olhar
A inquietude
A rapidez
A visão apurada
Do belo
Das cores intensas
E o principal
A polinização
Sim além de se alimentar
Do néctar da poesia
Ele é será polinizador
Das flores poéticas
Tão pequeno
Tão forte
Onde chega
Presença marcante
Por si só
É sua característica
Foi embora de ré
Me dizendo
Mantenha as flores
Que eu volto
O cartão de visita da sua casa pode ser a sala bem arrumada. melhor ainda se o seu coração estiver santo e limpo todos os dias para receber a visita de Deus.
Lágrimas de norte a sul
Sim, isso mesmo, onde há coração, há lágrimas, meu pensamento visita o oriente e ocidente, de norte a sul, vejo a diferença, indiferença, intransigência, poder e pouca consciência, um povo que sente, cheia de emoção, trafegando o coração e mente, a dor, a condição, o diferente é o eu de cada um, que por sinal somos subordinados a viabilizar um conjunto, até a maneira globalizada se interfere, cultura se difere, mas os costumes, a natureza vil, febril, fere, um orgulho desgastante, as fraquezas operante, a fome, a tribulação matrimonial, a família desorganizada, o governo, essa parte canalha, que propaga e ata a desordem geral, ou não, seria meu pensar engano, o povo, a identidade cultural não é um ser profano, mas, contudo, enfim, dor sem fim, no que é destruído, ignorando as esferas celestiais, os canais espirituais, a grandeza sobre a terra, a condição, a contradição, a lição, ingratidão, tanto trigo falta pão, e o consolo é o colo da cruz, mas o homem sentimental, esse é a lágrima que o seduz.
Giovane Silva Santos
Fiz mais uma visita ao infinito. Trouxe souvenirs para todos vocês, na bagagem. Alguns dos mimos que no imaginário vocês receberão são a certeza de que lá é o lugar dos sonhadores que administram bem os pés no chão, neste mundão. Lugar onde os bem intencionados de alma são reconhecidos de imediato e não precisam portar um crachá. Onde os amantes são bem vindos e os que declaram amar alguém convencionalmente devem responder um questionário que irá avaliar a extensão da infiltração da carência afetiva, da dependência emocional, do medo da solidão, do egoísmo e do individualismo nos seus sentimentos os quais atuam na relação que encanta e inspira a plateia, acompanhada ou não dos seus amores,hipócrita e/ou infeliz, à volta.
Eu trouxe também um certificado a mim concedido, carinhosamente, no qual eu sou reconhecida como alguém que, apesar de uma vida corpórea, terá livre acesso ao espaço eterno sempre que desejar transcender, simplesmente por eu ser capaz de volitar sem o medo de não ter uma cordinha para ser resgatada ao mundo real do ser humano quando o tempo para vivenciar o desconhecido da imensidão for ampliado, só porque me deixo fluir entre as estrelas com leveza, sem desconfiança, sem insegurança e sem pressa. Me entrego ao universo reluzente e sonho. Por me permitir ser livre para fazer esta viagem sem me preocupar com o que vão pensar os fracos, os sãos insanos e os manipuláveis terráqueos materialistas ao extremo.
Essa Noite eu sonhei com a minha mãe, mas dessa vez foi diferente, parecia uma visita senti sua pele lisa...
Cada onda
que visita a areia.
Leva um segredo
da lua cheia.
#Frase autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 13/11/2021 às 00:01
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Da importância das coisas:
Quando saudade e ausência, forem compensadas por uma visita à manicure, acompanhadas de um "sinto muito"...
Enrole a bandeira e parta,
sem remorso, sem olhar para trás!
Não há mais nada lá!
“O conforto dos pés que visita o abismo é a fé em direcionar os passos aos braços do consolador.”
Giovane Silva Santos
Assim diz o senhor
"Sou dono do tempo, sou o próprio tempo, minha justiça visita gerações, e todos os dias restituo com bondade, recebo os que a buscam me, a que saibam e sintam minha benevolência, contudo minha justiça é rigorosa, severa e verdadeira, ontem, hoje, amanhã e sempre."
Giovane Silva Santos
Às vezes, em instantes de descuido
A felicidade me visita
Repara meus silêncios sem resposta
E eu só reparo depois que ela foi embora.´
TEÚDAS E MANTEÚDAS?!
Do alto do romântico tanque das canelas, aonde eu ia todas as vezes que visitava o meu saudoso “Beneficio”, só para espiar as “caboclinhas” como eram chamadas pelos seus patrões e que ali lavavam suas roupas e da vizinhança. As nossas, porque se usufruíam das benesses da água, por obrigação tinham que lavar também as roupas da patroa, minha avó.
Todas elas de pele negra e poucos sonhos, mas donas de belos corpos, muito embora, visivelmente sofridos. Ainda assim, lindas por natureza. Por trás das moitas que surgiam não se sabe como, entre as gretas dos lajedos dos tanques de pedras, eu que naquele contexto iniciava-se à puberdade, me escondia por trás das mesmas, apenas para cubar a beleza sútil daquelas lavandeiras que vinham quase todos os dias ao tanque das canelas cumprindo o mesmo ritual. Muitas delas, dado à calmaria do lugar, ou quiçá, por espontaneidade, se sentiam à vontade durante a labuta aproveitando o sol que queimava vossa pele.
Ora! Eu apenas um guri se iniciando na puberdade, e filho inocente de uma formação patriarcal, não somente deixava aflorar a inocente curiosidade de me perguntar por que aquelas moças eram tão “diferentes” de mim como ensinava meus avós? Também deixava aflorar um sentimento de paixão infanto/juvenil, ainda que platônico. Assustado, ficava a me perguntar: Por que meu vô as chamava de teúdas e manteúdas, além de caboclinhas. E, ali ficava horas após horas a ouvir suas melodias que se harmonizavam com a batida das roupas sobre as rochas. Tudo aquilo para mim era motivo de alegria e diversão, muitas vezes tentando rabiscar suas caricaturas usando cacos de telhas sobre a rocha ou nas folhas verdes do agave (Sisal) nativo da região.
Já no final da manhã, apresentando os primeiros sintomas de fome, porem ali pregado, não podia sair sem antes assistir ao que se repetia quase que cotidianamente. As lindas lavandeiras num gesto natural exibindo seus belos corpos. Lavando-os como se estivera lavando aquelas malfadadas roupas. Aquele gesto me despertava muita curiosidade. Para meu desatino e frustração, logo se ouvia um grito... Ei moleque! Era meu vô a me procurar, instante em que as donzelas cor de canela mergulhavam nas águas do épico tanque das canelas, não sei se pelo fato de ali está alguém à espeita a lhes observar, ou pela súbita chegada de meu avô o que já era corriqueiramente e para mim estranhamente de praxe.
E o menino inocente e sonhador se embrenhava nos arbusto a procura da casa grande onde acometido de enorme ansiedade ansiava o raiar de um novo dia.
Agora já crescido não há mais dúvidas sobre a beleza anatômica e subjetiva daquelas inspiradoras e belas mulheres.
Todavia, aquele guri agora feito “homem” mutila-se ao indagar-se – O que de verdade existira entre meu vô e aquelas belas magricelas, se não a exploração de corpos e segregação de sonhos. Teúdas e Manteúdas jamais, execradas e torturadas. O bastante para a grande desilusão de meus sonhos pueris.
Quando a morte visita nosso íntimo, além daqueles a quem amamos, leva consigo a cada partida um pouco de brilho e de cor, que víamos neste mundo, atrevo-me dizer que aos poucos o mundo torna-se cinza, pois por dentro de nós.
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