Violência
VIOLENTO
A violência é:
A arma dos fracos
Dos covardes e ignorantes...
Será ela inerente à condição humana
ou será um construto cultural...
Inaceitável em qualquer circunstância
Evidencia o caráter, daqueles que a praticam.
Dois Mundos
Sergio vive em um lugar repleto de violência, desigualdade e com muitos criminosos. Mas nem por isso Sergio era um criminoso, pelo contrário, Sergio era trabalhador, todo santo dia acordando as cinco da manhã, dependia do péssimo transporte de sua cidade e pegava pesado nos serviços gerais em sua empresa, chegava em casa exausto. No portão sua mãe, sempre o esperava preocupada, pois chegava sempre tarde, e não era muito bom chegar tarde onde Sergio morava. Assim era a rotina de Sergio, todos os dias, de casa para o trabalho, do trabalho para a casa.
No começo do mês, Sergio ficava feliz, dia de pagamento é sempre o melhor dia pra quem trabalha de verdade. Saía do trampo mais cedo e sempre passava no mercado pra ajudar sua mãe em casa, ainda sobrava um trocado, de trocado em trocado, Sergio juntou um bom dinheiro pra comprar uma boa roupa para ir na festa de 25 anos de seu amigo Daniel, filho do dono da empresa onde trabalhava, um jovem de classe média alta, que vive em um bairro oposto do bairro de Sergio.
Então, Sergio entrou na loja, escolheu as roupas mais caras, levou até a mãe para ver se realmente estava bom a roupa que escolhera, afinal, a festa ia ser num dos lugares mais nobres da cidade. Sergio comprou as melhores roupas, e entrou em uma perfumaria e comprou o perfume mais fino e forte que tinha, gastou todo seu dinheiro que havia juntado, mas estava feliz, pois cumpriu seu objetivo.
No dia da festa, Sergio estava animado, se arrumou e estava pronto para sair, mas quando ia saindo, em sua rua havia uma operação policial, em busca dos criminosos mais violentos da cidade que viviam no bairro de Sergio. Foi um mar de sangue, muitos tiros e mortos, e tudo em frente a casa de Sergio. Realmente foi impossível sair de casa naquela noite. Sergio ficou triste e se sentiu impotente, pois nada podia fazer. As roupas que comprou só pra festa, já não eram tão bonitas assim, o desânimo e o medo tomou conta do pobre trabalhador. Sergio não aceitava ficar preso em casa sem ao menos se divertir, por causa de criminosos que sempre viviam soltos. A indignação, pavor e vergonha tomou conta dele naquela terrível noite.
No dia seguinte no seu trabalho, tentou explicar pra Daniel o motivo de não ter ido a festa. Quando falou tudo, Daniel gargalhou, achou engraçado a cena de Sergio ficar em casa por causa da violência por causa de seu bairro. Falou que nunca tinha visto isso e achou curioso, ainda duvidou de Sergio, pensou que fosse só uma desculpa esfarrapada.
Mas Daniel até tinha uma certa razão, pois nunca passou por isso, não sabia o que era um tiro, e nem tinha noção do que era uma favela. Via só bandidos pela TV, nos seriados americanos que via a tarde depois do trabalho. Vivia em seu mundinho, condomínio fechado e segurança máxima.
Diferente de Sergio, Daniel pegava mais tarde na empresa, afinal, filho do "chefe", ia sempre de carro com seu motorista. Saía cedo, e ia curtir com os amigos pelos bares de alta sociedade que tinha na cidade. Chegava sempre tarde em casa, tinha uma vida de invejar qualquer um. Era um cara até legal, mas o seu principal defeito é que não enxergava nem um palmo a sua frente, pensava que a vida de todos era igual a sua vida.
Curioso é que a favela onde Sérgio mora não fica tão longe de Daniel, a cidade onde moram é belíssima, mas é rica em desigualdades e preconceitos. Daniel ama a cidade e critica quem fala mal dessa belíssima cidade onde vive, Sergio não tem nem tempo de pensar sobre, pois é do trabalho para casa e da casa para o trabalho.
"Abra a mente e os olhos pra poder enxergar, a desigualdade está aí, só é cego quem não quer aceitar." Lucas Amorim
*Apesar de ser uma história bem próxima da realidade, os personagens são fictícios.
Sentimento ouve sentimento, olhar entende olhar, amor corresponde amor, mas violência tem que perder os sentidos.
E assim...Tudo que a razão não consegue responder a violência responde e a resistente indignação vai sobrevivendo aos séculos em uma diáspora da anatomia de uma mãe que silencia, mas que se denomina, amável e acolhedora.
A PAZ COMEÇA EM CASA.
Quantas vezes olhamos para o mundo e nos chocamos tanta dor, tanta violência.
E não só guerras internacionais, rebeliões onde decepam a cabeça dos inimigos sem dó nem piedade. Mas guerras internas, em famílias, entre colegas no trabalho, vizinhos. As vezes são ditas palavras tão duras que mutilam uma criança para o resto da vida, e fazem de seres que nasceram da mesma mãe, ou até pais e filhos inimigos.
Um dia as pessoas aprenderão que existem vários tipos de armas, que uma palavra pode aleijar mais do que uma bala ou uma faca. Tem violências que deixam cicatrizes mais profundas que um corte na carne.
Falta amor? Sim. Mas também falta sabedoria e inteligencia emocional para lidar com os conflitos.
O que eu desejo a todos os que me leem hoje é que parem, para SE olhar e olhar os que NOS cercam com mais tolerância e amor.
A violencia nunca é o melhor caminho em qualquer hipótese! A cena é forte de ser vista, mas sempre temos que olhar os dois lados da situação! O policial em foco errou em sua atitude, mas devemos também analisar o que o levou a essa atitude... Fácil apontar o dedo e acusá-lo de covardia, mas qual seria sua atitude estando na mesma situação...? Acho que todos já esqueceram do episódio anterior na Assembléia Legislativa onde um policial foi agredido por manifestantes! Às vezes no auge do nervosismo e até mesmo no desespero tomam-se atitudes que não tomariamos em outras ocasiões! Encaro que tanto os professores quanto os policiais que ali estão são pessoas dignas que infelismente o Poder coloca em posições antagônicas! Não vamos nos limitar a tecer críticas, vamos buscar criar consciência em ambos os lados! Agir com violência e desrespeito às leis não vão garantir aos manifestantes a tão sonhada democracia. Democracia esta que hoje se esvai em atitudes impensadas, recheada de erros que comprovam que o povo ainda não sabe usar de sua liberdade de expressão! Confundem manifestação com baderna e desrespeito ao direito alheio. Acordem....
Podemos fazer dois tipos de revolução
uma usando a violência e a outra o amor
uma é demasiadamente rápida e eficaz
a outra
demasiadamente lenta e eficiente.
Com isso surge a pergunta:
‘Qual usar?’
e ela não é respondida pela pergunta:
‘Qual é melhor?’
e sim, pelas perguntas:
‘O que eu quero?’
‘Qual é a situação no momento?’
Descubro
então
que não há resposta precisa
e sim
uma resposta adequada.
Homens que querem fazer tudo na base da violência e na arma, perdem tempo, quando podem fazer tudo pela fé.
Se antes, a violência mantinha aceso o instinto de auto-defesa dos oprimidos, ainda que sob risco de extinção dos mesmos, com o surgimento do dinheiro houve a vinculação definitiva entre exploradores e explorados, onde os primeiros passaram a coagir os segundos a servirem de forma leniente e, na maioria das vezes, voluntária. O fim dos sistemas escravagistas não significou, de modo algum, a abolição da servidão, mas seu recrudescimento definitivo.
(Ebrael Shaddai, 09/12/2013, em "O sistema financeiro, a falsa liberdade e a marca da Besta" - http://wp.me/pwUpj-1ku)
A confiança é a base de toda relação pacífica entre seres humanos e cessaria toda a violência existente
Uma criptografia robusta é capaz de resistir a uma aplicação ilimitada de violência. Nenhuma força repressora poderá resolver uma equação matemática.
Acredito que muito da violência que vivemos não vem só da pobreza, mas da dor que não é expressa em palavras, da dor que é sentida profundamente na exclusão e na invisibilidade.
“Quando a vida está prestes a admitir o triunfo definitivo da violência e da injustiça, só a soberania da graça pode intervir e reverter as consequências das desgraças.”
Penso que a humanidade só terá uma redução significante nos índices de violência (autodestruição) quando alguma força inteligente ameaçar a existência da mesma. Nesse momento sofreremos grandes mudanças nos processos sociais e econômicos (uma queda ou profunda alteração do capitalismo). Mudando pra sempre a história e a geografia e principalmente (se sobrevivermos) nos evoluiremos ainda mais como seres racionais.
A base da vida é ser alegre, legal, justo, porém a base da morte é a violência. Contudo vibrar de alegria nos momentos mais tristes de nossas vidas, em alguns casos é um "remédio", entretanto em outros casos não ajuda só atrapalha, então devemos pensar fortemente e fixamente nesta afirmação!
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