Poemas sobre o vento

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ARPOAR

O meu barquinho de papel
sem rumo, se foi ao vento
nas nuvens do mar e do céu
remando pelos sentimentos.

Plainou pela imensidão
no fluxo com pétalas de flor
barquinho, esse meu coração...
navega no pulsar do amor.

Sem vento, parou no tempo
e no cais d'essa tempestade
ancorou meus sentimentos
na proa da densa saudade.

Então, joguei a tarrafa no ar
para afagar o peito meu
peguei, paixão com amor
nos beijos que você me deu.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

DE VEXAME

Ame e de vexame...
Escreva nas nuvens
pinte seu amor no arco-íris
ao vento...
Se molhena chuva
sem guarda-chuva,
viagem o tempo todo
em sentimento
sorri, sorria ao momento
grite alto ao palco da vida
sonhe pelos pensamentos.

Faça versos à janela
sinta não estar sozinho,
desencante aos braços d’ela
cante como passarinho,
encante com seu voar
no jardim todo orvalhado
semeie flor em seu amar
e desabroche de amor
e tenho o mundo
em seu sonhar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Despi-me da velha criatura,
O vento soprou,
Não sobrou nada...
Nem as carcaças,
As peças perdidas,
As histórias mal contadas.
Os golpes da tristeza,
Os copos da embriaguez,
A fuga do eu mesmo,
A vontade de me excluir.
Sou hoje a imagem do que me Criou,
Não busco algo em mim,
Cheguei à compreensão que não a nada em que eu não possa melhorar,
Vontade de conhecê-lo e crescer na Tua vontade.
Conheci a plenitude do mundo,
Nada ganhei,
Quase por completo me dei,
Perdi-me,
Ele me achou aos cacos, e juntando os pedaços,
Deu-me vida.
RESPIREI.

Inserida por LeticiaDelRio1987

...Ao vento nada mais contei contente...

Inserida por LucianoSpagnol

sim,
o mar, o céu, o infinito
confundindo a terra que jaz num paraíso que já não habita
o vento, a brisa, a chuva
confundindo a pele que arpeja
a força, a vontade, o desejo
confundindo a vida
o caminho, a trilha, o curso
de um rio inerte que se esvazia...
contemplo o inalcançável do teu corpo
a centelhas de milhas de mim
e me recolho a tocar-te em pensamento
num tempo altruístico
e de deleite de um sonho
tão intensamente sonhado
e nunca vivido

Inserida por MargaridaDI

O vento sopra medos aos sem convicção,
e vira ferramenta de impulso aos ousados
na superação...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Para onde se vai, como saber?
O vento toca e não dá sinal
Na esquina dobrou o viver
O horizonte é além do final
No fado sempre tem um haver
E no amor é que se tem ideal

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO ATORMENTADO

Fere o silêncio da áspera madrugada
no cerrado, um árido vento plangente
que golpeia minha alma ali presente
com saudade em mácula mal curada

Busco iludir-me que o zunido em toada
nada mais seja que ilusão descontente
daquela que põe angústias na gente
para deixar solitário e a ventura calada

E o vento insiste, persiste e não desiste
cortando a paz da noite com ruído triste
avivando a dor em suspiro redundante

Se soubesse quanta nostalgia desgarra
o vento teria dó e não seria tão fanfarra
e muito menos nesta solidão tão falante

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONHOS (soneto)

Vou hastear meus sonhos lá no alto
onde o céu desabotoa o caminho
o vento sopra a brisa de mansinho
e as estrelas poetam como arauto

Quero sair deste meu desalinho
dum fado de dano sem incauto
tal qual ao por do sol do planalto
que matiza o olhar com carinho

Quero ter simplicidade, e afeto
deixar as quimeras sem parede
e a ilusão livre, fluindo pelo teto

E assim, a boa nova que venha
seja recebida com afago e sede
e no meu eu, o amor convenha...

Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SOM DO CERRADO (soneto)

Escuto o cerrado a cantar, em atroada
Canção do vento, da sequidão, escuto
Numa trovoada, e a emoção em fruto
De silêncio, no coração em disparada

Cada uma melodia deste chão tão bruto
Rasga o planalto numa voz empoeirada
De cantigas pela caliandra emoldurada
De bela cena e de árido hino em tributo

As flores do ipê, caem em fúnebre toada
No ritmo do por do sol se pondo soluto
Orquestrando a vida diversa e iluminada

E pela estrada os sons no olhar arguto
Cantam e encantam, minuto a minuto
Os ruídos sonoros numa alma calada...

Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Aves de rapina devoraram meu coração;
Que encontrava-se destroçado pela desilusão.

O vento é como navalha afiada.
As lágrimas são como a água do mar e,
Fluem sem parar.

O sangue jorra incessantemente.
Do norte ao sul, de leste a oeste.
Segue a prece sem pressa enquanto o tempo se dissipa e,
Bem longe no horizonte se estingue a vida.

Inserida por UmSimplesAutor

NOTURNO (soneto)

O silêncio sobrou-me como alento
E o vento ressoa a última vindima
De ilusão... Desagregada da estima
No tempo noturno bem mais lento

O sino da matriz soa em pantomima
Chamando a esperança do relento
Para que se funda ao sentimento
E derrame em fé e não só lágrima

O sono evoca vinho como fomento
A solidão adentra na noite a cima
O relógio no pensamento, tormento

Me busco, e não encontro a rima
Me olho, o passado vira lamento
E o aninar na vigia não aproxima

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Último dia do mês

Inserida por LucianoSpagnol

CATÁSTROFE

Uh... Que vento!
Desabou, pétalas e roupas
... Abriu cratera no matagal.

Tsunami?! Ai de mim...
passou por aqui assoviando, arame
e fez danuras no Haiti.

Derrubou casas, derribou famílias
semeou tristeza n'aquela ilha.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

FLECHA DO VENTO
O vento que por aqui passou
... Flechou saudades de ti
no alvo do meu amor.
Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

A PÁLIDA CANOA

Com vento em popa
lá vai à canoa
maré na calmaria
ondas sobre a proa.

O bico, vai às águas
sem sede pra encher
canoa, alguém paga...
Pra andar com você?

Quando criança; andei
com medo no ar
de não cair nas águas
para não se afogar.

A canoa esta pálida
de tanto navegar
já levou saudades
para o lado de lá.

Inserida por Amontesfnunes

VENTO SOLTO

Aquele vento solto no chapadão
alargou-se pelos campos e na larga,
não alisou nada!
Balançou poste, derrubou placa
acalentou caminhões...
Tanta força, tanta força!
que até os olhos do motoqueiro
arrancou da cara.

Sabe aquele poço que estava,
sobre a margem direita da estrada...
Mudou-se para, margem esquerda
e transformou em chuva...
Toda a sua água.

Aquele vento solto no chapadão
causou danos, desconcertou coração...
A tudo que foi feito com as mãos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

REFLEXO

É o cachorro perseguindo osso
é o pássaro pulando atrás da fruta
é o vento doido no mês de agosto
é o bruto testando a força bruta.

É a espuma do mar sempre persistindo
é o lobisomem namorando a lua cheia
é a saudade tirando o todo o sossego
é o desespero da mulher feia.

é a morte amável e amiga de adeus
ao mesmo tempo inimiga da vida
pensamentos dos outros não seu teus
são todos tortos em causas perdidas.

Os pensamentos sim, são mesmo torto
irmãos de todos os infelizes aleijados
em vida têm enjoou, vômito e aborto
orgulho, vontades e desconfiados.

O galho da rosa não tem somente flor
tem caule com casacas e também espinho
o mundo é uma precisão de paz e amor
para encontrar-se com meiguice e carinho.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Há quanto tempo você não olha o horizonte, não sente o frescor do vento, não percebe a luz do sol?
Há quanto tempo você esta andando de cabeça baixa,mergulhado em pensamentos cíclicos e viciosos que prejudicam a sua saúde?
Há quanto tempo você não se permite levantar os olhos e ver a beleza da vida? Há quanto tempo você não sorri?
Há quanto tempo você não quer deixar de ser a vítima ou o algoz de si mesmo para ser pleno,alegre e confiante?
Você quer ser feliz?
Então levante-se! Faça, haja, lute por você!
Você é forte o suficiente para caminhar rumo ao seu bem-estar!
Você não está sozinho!
Quando você se ajuda consegue sentir a doce presença dos anjos e a paz vibrante do amor de Deus.

Inserida por MonicaDiaszen

O SONHO

Posso ouvir o sonho passar
Veloz e ao vento a bater
Deixando lembrança no ar
E saudade no curto viver

Eu pensei que ao acordar
O tempo deixaria de mover
Pois, ele não se põe a parar
Nem depois de se morrer

Um passo pra frente, a girar
Outro pra trás, sem se mover
Muita coisa pra se lembrar
É impossível de tudo saber

Então deixe a quimera levar
Pra que se possa esquecer
Quem sabe outro possa achar
O que você não soube ver...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Mesmo quando o tempo é rude,
não há vento que não mude!...

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📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes

Inserida por Pedro_Abreu_Simoes